sábado, 26 de fevereiro de 2011

Realmente o que ele escreve aplica-se ... tanto lá como cá ...

 
Mia Couto - Poeta Moçambicano
POBRES DOS NOSSOS RICOS

A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos.

Mas ricos sem riqueza.

Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados.
Rico é quem possui meios de produção.
Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.
Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro, ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.
A verdade é esta: são demasiados pobres os nossos "ricos".
Aquilo que têm, não detêm.
Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros.
É produto de roubo e de negociatas.
Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.
Vivem na obsessão de poderem ser roubados.
Necessitavam de forças policiais à altura.
Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia.
Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade.
Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.
 

MIA COUTO

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

versão acordo ortográfico de 2058

 Leiam debagar!!!!! debagarinho....p/ entender!!!!!



Capuchinho Vermelho... Tás a ver uma dama com um gorro vermelho? Yah, essa cena! A pita foi obrigada pela kota dela a ir à toca da velha levar umas cenas, pq a velha tava a bater mal, tázaver?
E então disse-lhe:
- Ouve, nem te passes! Népia dessa cena de ires pelo refundido das
árvores, que salta-te um meco marado dos cornos para a frente e depois tenho a bófia à cola!
Pá, a pita enfia a carapuça e vai na descontra pela estrada, mas a toca da velha era bué longe, e a pita cag??? na cena da kota dela e enfiou-se pelo bosque. Népia de mitra, na boa e tal, curtindo o som do iPod...
É então que, ouve lá, salta um baita dog marado, todo chinado e bué ugly mêmo, que vira-se pa ela e grita:
- Yoo, tá td? Dd tc?
- Tásse... do gueto alí! E tu... tásse? - disse a pita
- Yah! E atão, q se faz?
- Seca, man! Vou levar o pacote à velha que mora ao fundo da track, que tá kuma moka do camano!
- Marado, marado!... Bute ripar uma até lá?
- Epá, má onda, tázaver? A minha cota não curte dessas cenas e põe-me de pildra se me cata...
- Dasse, a cota não tá aqui, dama! Bute ripar até à casa da tua velha, até te dou avanço, só naquela da curtição. Sem guita ao barulho nem nada.
- Yah prontes, na boa. Vais levar um baile katéte passas!!!
E lá riparam. Só que o dog enfiou-se por um short no meio do mato e chegou à toca da velha na maior, com bué avanço, tázaver? Manda um toque na porta, a velha 'quem é e o camano' e ele 'ah e tal, e não sei quê, que eu sou a pita do gorro vermelho, e na na na...'.
A velha abre a porta e PIMBA, o dog papa-a toda... Mas mesmo, abre a bocarra e o camano e até chuchou os dedos...
O mano chega, vai ao móvel da velha, saca uma shirt assim mêmo à velha que a meca tinha lá, mete uns glasses na tromba e enfia-se no VL... o gajo tava bué abichanado mêmo, mas a larica era muita e a pita era à maneira, tásaver?
A pita chega, e tal, e malha na porta da velha.
- Basa aí cá pa dentro! - grita o dog.
- Yo velhita, tásse?
- Tásse e tal, cuma moca do camâno... mas na boa...
- Toma esta cena, pa mamares-te toda aí...
- Bacano, pa ver se trato esta cena.
- Pá, mica uma cena: pa ké esses baita olhos, man?
- Pá, pa micar melhor a cena, tázaver?
- Yah, yah... E os abanos, bué da bigs, pa ke é?
- Pá, pa poder controlar melhor a cena à volta, tázaver?
- Yah, bacano... e essa cremalheira toda janada e bué big? Pa que é a cena?
- É PA CHINAR ESSE CORPO TODO!!! GRRRRRRRR!!!!
E o dog manda-se à pita, naquela mêmo de a engolir, né? Só que a pita dá-lhe à brava na capoeira e saca um back-kick mesmo directo aos tom??? do man e basa porta fora! Vai pela rua aos berros e tal, o dog vem atrás e dá-lhe um ganda-baite, pimba, mêmo nas nalgas, e quando vai pa engolir agaja aparece um meco daqueles que corta as cenas cum serrote, saca de machado e afinfa-lhe mêmo nos cornos. O dog kinou logo alí, o mano china a belly do dog e saca de lá a velha toda cheia da nhanha. Ina man, e a malta a gregoriar-se toda!!!
E prontes, já tá...


As histórias já não são como antigamente!

DEVEM-ME DINHEIRO

E tu ? o que lhes fazias ?

José Sócrates em 2010 prometeu que não ia aumentar os impostos. E aumentou. Deve-me dinheiro. António Mexia da EDP comprou uma sinecura para Manuel Pinho em Nova Iorque. Deve-me o dinheiro da sinecura de Pinho. E dos três milhões de bónus que recebeu. E da taxa da RTP na conta da luz. Deve-me a mim e a Francisco C. que perdeu este mês um dos quatro empregos de uma loja de ferragens na Ajuda onde eu ia e que fechou. E perderam-se quatro empregos. Por causa dos bónus de Mexia. E da sinecura de Pinho. E das taxas da RTP.
Aníbal Cavaco Silva e a família devem-me dinheiro. Pelas acções da SLN que tiveram um lucro pago pelo BPN de 147,5 %. Num ano. Manuel Dias Loureiro deve-me dinheiro. Porque comprou por milhões coisas que desapareceram na SLN e o BPN pagou depois. E eu pago pelo BPN agora. Logo, eu pago as compras de Dias Loureiro. E pago pelos 147,5 das acções dos Silva. Cavaco Silva deve-me muito dinheiro. Por ter acabado com a minha frota pesqueira em Peniche e Sesimbra e Lagos e Tavira e Viana do Castelo.
Antes, à noite, viam-se milhares de luzes de traineiras. Agora, no escuro, eu como a Pescanova que chega de Vigo. Por isso Cavaco deve-me mais robalos do que Godinho alguma vez deu a Vara. Deve-me por ter vendido a ponte que Salazar me deixou e que eu agora pago à Mota Engil.
António Guterres deve-me dinheiro porque vendeu a EDP. E agora a EDP compra cursos em Nova Iorque para Manuel Pinho. E cobra a electricidade mais cara da Europa. Porque inclui a taxa da RTP para os ordenados e bónus da RTP. E para o bónus de Mexia.
A PT deve-me dinheiro. Porque não paga impostos sobre tudo o que ganha. E eu pago. Eu e a D. Isabel que vive na Cova da Moura e limpa três escritórios pelo mínimo dos ordenados. E paga Impostos sobre tudo o que ganha. E ficou sem abonos de família. E a PT não paga os impostos que deve e tenta comprar a estação de TV que diz mal do Primeiro-ministro.
Rui Pedro Soares da PT deve-me o dinheiro que usou para pagar a Figo o ménage com Sócrates nas eleições. E o que gastou a comprar a TVI.
Mário Lino deve-me pelos lixos e robalos de Godinho. E pelo que pagou pelos estudos de aeroportos onde não se vai voar. E de comboios em que não se vai andar. E pelas pontes que projectou e que nunca ligarão nada.
Teixeira dos Santos deve-me dinheiro porque em 2008 me disse que as contas do Estado estavam sãs. E estavam doentes. Muito. E não há cura para as contas deste Estado.
Os jornalistas que têm casas da Câmara devem-me o dinheiro das rendas. E os arquitectos também. E os médicos e todos aqueles que deviam pagar rendas e prestações e vivem em casas da Câmara, devem-me dinheiro. Os que construíram dez estádios de futebol devem-me o custo de dez estádios de futebol. Os que não trabalham porque não querem e recebem subsídios porque querem, devem-me dinheiro. Devem-me tanto como os que não pagam renda de casa e deviam pagar. Jornalistas, médicos, economistas, advogados e arquitectos deviam ter vergonha na cara e pagar rendas de casa. Porque o resto do país paga. E eles não pagam. E não têm vergonha de me dever dinheiro.
Nem eles nem Pedro Silva Pereira que deve dinheiro à natureza pela alteração da Zona de Protecção Especial de Alcochete. Porque o Freeport foi feito à custa de robalos e matou flamingos. E agora para pagar o que devem aos flamingos e ao país vão vendendo Portugal aos chineses. Mas eles não nos dão robalos suficientes apesar de nos termos esquecido de Tien Amen e da Birmânia e do Prémio Nobel e do Google censurado. Apesar de censurarmos, também, a manifestação da Amnistia, não nos dão robalos. Ensinam-nos a pescar dando-nos dinheiro a conta gotas para ir a uma loja chinesa comprar canas de pesca e isco de plástico e tentar a sorte com tainhas. À borda do Tejo. Mas pesca-se pouca tainha porque o Tejo vem sujo. De Alcochete.
Por isso devem-me dinheiro. A mim e aos 600 mil que ficaram desempregados e aos 600 mil que ainda vão ficar sem trabalho. E à D. Isabel que vai a esta hora da noite ou do dia na limpeza de mais um escritório. Normalmente limpa três. E duas vezes por semana vai ao Banco Alimentar. E se está perto vai a um refeitório das Misericórdias. À Sexta come muito. Porque Sábado e Domingo estão fechados. E quando está doente vai para o centro de saúde às 4 da manhã. E limpa menos um escritório. E nessa altura ganha menos que o ordenado mínimo. Por isso devem-nos muito dinheiro.
E não adianta contratar o Cobrador do Fraque. Eles não têm vergonha nenhuma. Vai ser preciso mais para pagarem. Muito mais. Já.
/Penthouse/, Novembro de 2010  Mário Crespo

Not pay em cx Netpay

Atenção a estes símbolos somos roubados de forma autorizada muito cuidado!!! Atenção às caixas Multibanco com estes símbolos
ROUBALHEIRA NetPay! Tenham CUIDADO Atenção – caixas Multibanco NetPay Uma forma dissimulada de sacar os nossos € - No mês passado efectuei um levantamento numa máquina ATM que me parecia perfeitamente normal. Então ao receber o extracto da minha conta verifiquei que me tinham sido cobrados 3,30€ de comissões associadas a um levantamento de 50,00€. Contactei o meu banco e fui informado que tinha utilizado uma máquina ATM de uma nova rede chamada NetPay. Ao que fui informado todos os levantamentos são efectuados a crédito sendo cobrada uma taxa fixa de 1,5€ mais os juros respectivos.
Ao que parece estas máquinas estão identificadas como pertencendo à rede NetPay pelo que antes de efectuarem levantamentos não se esqueçam de verificar a rede em que o vão fazer.

DEPUTADOS NO REINO UNIDO...!

Não é de estranhar, mas é interessante saber...como tudo é diferente..........!
Os deputados do Reino Unido, na "Mãe dos Parlamentos",
1 . não têm lugar certo onde sentar-se, na Câmara dos Comuns;
2 . não têm escritórios, nem secretários, nem automóveis;
3 . não têm residência (pagam pela sua casa em Londres ou nas províncias);
detalhe: e pagam, por todas as suas despesas, normalmente, como todo e qualquer trabalhador;
4 . não têm passagens de avião gratuitas, salvo quando ao serviço do próprio Parlamento.
E o seu salário equipara-se ao de um Chefe de Secção de qualquer repartição pública.

Em suma, são SERVIDORES DO POVO e não PARASITAS do mesmo.
   A propósito, sabiam que, em Portugal, os funcionários não deputados que trabalham na Assembleia têm um subsidio equivalente a 80 % do seu vencimento? Isto é, se cá fora ganhasse 1000,00 EUR lá dentro ganharia 1800,00 EU.
 Porquê? Profissão de desgaste rápido? 
E por que é que os jornais não falam disto?

Porque têm medo?
Ou não podem?
 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

AVALIAÇÃO SUSPENSA!!!

 A cadeia não pode parar...




É URGENTE SUSPENDER ESTA AVALIAÇÃO
Anda tudo a cumprir a fantochada da avaliação entre pares em que todos
> avaliam todos e cada um só pensa em salvar a própria pele que já pouco
> ou nada tem que se salve....
> E os sindicatos? andam a reboque do quê? agora não lhes interessa o assunto?
>
> Somos cada vez mais os operários de uma fábrica a cumprir metas da
> produção e a dizer amem aos patrões....sim, agora a maior parte dos
> diretores viraram
> o seu rosto!!! Já não são colegas, são DIRETORES a ganhar à peça....
>
> É Urgente Suspender em todas as escolas este modelo de Avaliação de
> Desempenho Docente (pior que o anterior), uma vez que as progressões
> nas carreiras e os concursos foram cancelados (e não congelados como
> erradamente se diz).
>
> Assim, enquanto não desbloquearem as progressões, deixemos de fingir
> que nos avaliamos uns aos outros e poupemos energias para trabalhar
> com os nossos alunos, em vez de andarmos em reuniões e entrevistas, de
> preenchermos grelhas  de burocracias intermináveis e de criarmos
> péssimo ambiente nas escolas...
>
> Unidos venceremos, desunidos seremos  escravizados...
>
> Passem, por favor, a todos os docentes que conheçam para terminarmos
> com esta "aventura"!

A unha comprida do dedo mindinho

Domingo, 20 de Fevereiro de 2011
Corria o ano de 2004 (por aí) estava eu a ver o noticiário na televisão e apareceu-me um tipo de blazer e cabelo à pato bravo que quer parecer queque, com a legenda em rodapé: Ministro da Juventude e Desporto. “Deve ter sido futebolista, ou jogador de basquete, ou qualquer coisa assim na área do desporto” pensei eu. Mas aí reparei que o dito senhor tinha a unha do dedo mindinho comprida. E reparei porque ele, ao ser parado por uma repórter, levou a mão à altura do rosto, em ângulo recto, e limpou vigorosamente o ouvido com a unha. “Oh diabo!” pensei, “é mas é pato bravo”.
Porque vou-lhes dizer, nem na altura do PREC, nem quando a classe trabalhadora esteve a uma unha negra do poder, eu tinha visto um ministro limpar o ouvido com a unha comprida do dedo mindinho. Fiquei seriamente preocupado.
Mal sabia eu. O fulano era nem mais nem menos do que Armando Vara, pós-graduado e licenciado (por essa ordem) da nossa praça, subsecretário de secretário, secretário, ministro – um homem com uma carreira política meteórica e um tanto disléxica: afinal de contas, o que é que um funcionário da CGD em Vinhais, Trás-os-Montes, com o 12º ano, sabe de Administração Interna, Juventude, Desporto e Prevenção Rodoviária?
Mas essa escalada de elevador pelas escadas do Poder foi apenas a primeira parte da vida deste fura-vidas. Terminou com um escândalo incómodo, relacionado com uma tal Fundação para a Prevenção da Segurança Rodoviária – mas a simpática e eficiente Justiça portuguesa arquivou o processo por falta de provas.
A segunda parte é a vida Armando António Martins Vara como grande gestor da banca. Pelo menos aí pode dizer-se que estava no seu elemento, pois com certeza que conseguia contar maços de notas com presteza, ajudado por aquela unha do dedo mindinho. Começou na Administração da Caixa Geral de Depósitos, esse poço sem fundo onde caem todos os ex-políticos. E três dias antes de entrar na CGD já era licenciado. Dois anos depois passava a vice-presidente do maior banco português, o Millennium, com pelouros suficientes para meia dúzia de pessoas.
Helás! Salários sumptuosos não lhe tiraram o apetite por dinheiro pequeno. No processo Face Oculta constam de envelopes com 15 mil euros, caixas de robalos e almoços em restaurantes meia leca.
E assim chegamos à terceira parte da vida e obra de Armando António: Presidente do Conselho de Administração da cimenteira Camargo Corrêa África. A ida para Angola podia lembrar um pouco o desterro dos degredados no século XIX, que iam cumprir pena nas colónias com a ideia que as doenças tropicais os matassem. Mas os tempos africanos mudaram, claro. Angola é hoje em dia uma powerhouse de desenvolvimento, a precisar de cimento, muito cimento. No meio da nomenklatura de Luanda, e com os métodos de negócio que lá se praticam, Vara está como um peixe na água.

A última vez que ouvi falar de dele foi há poucos dias. Testemunhas e intervenientes concordam que Vara adentrou pelo Centro de Saúde de Alvalade, passou à frente de vinte velhinhos reformados e exigiu da médica um atestado de saúde, depressa porque tinha de apanhar o avião.
Um dos velhinhos, José Francisco Tavares, pai de seis filhos, apresentou queixa contra ele  - coitado, acha que Vara é um cidadão igual aos outros, processável. Conhecendo os modos da Justiça, não me surpreenderia se num ano ou dois o Tavares não visse a reforma penhorada para pagar um processo por difamação.

Agora, uma coisa eu já tinha reparado, ao ver Vara dois dias antes, à saída do tribunal onde decerto será declarado inocente por falta de provas: o homem já cortou a unha do dedo mindinho.
Aprendeu. Agora é que ele vai arrasar.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Não todos mas muitos!

Extraído de:    http://www.sal.pt/a2_blog/blog_2011-02-17_deualinda.shtml A menina nasceu a 1 de Janeiro de 1986 e esteve quase a chamar-se Europa, mas em homenagem
à avó materna, que se chamava Teodolinda, chamaram-lhe Linda. A mãe professora de sociologia,
o pai arquitecto, ambos licenciados no início dos anos 80. Ela uma jovem ex-revolucionária de Abril
da margem sul, ele um menino bem da classe média alta lisboeta. Viviam num T3 em Moscavide.
A Linda cresceu e os rendimentos da família também, a mãe deixou a escola e no início dos anos 90
era formadora do FSE, ganhava nove contos por hora e o pai abriu um atelier onde ganhou vários
projectos do município da câmara municipal onde trabalhava anteriormente. O atelier ganhou
novos sócios, ligados ao regime, viu aprovado um projecto de modernização a fundo perdido. Tudo
correu bem. Mudaram-se para o centro de Lisboa, subiram o nível de vida, amealharam. E hoje estão
bem na vida, com alguma segurança financeira. E a Linda ? Quando tinha 5 anos não foi para escola
pública, uma grande amiga da mãe “Deu à Linda” a possibilidade de entrar num colégio privado,
subsidiado pelo estado. Aos 7 anos, o pai “Deu à Linda” uma bicicleta com motor eléctrico. Aos 10
anos, “Deu à Linda” um computador pessoal, que trocou dois anos depois por outro, ao qual
acrescentou a play-station, a máquina fotográfica que ela perdeu no primeiro dia e recebeu outra.
Aos 14 anos a família “Deu à Linda” as chaves de casa, e um ano depois “Deu à Linda” uma scooter,
um telemóvel e as chaves do carro. Aos 16 anos, a mãe “Deu à Linda” um equipamento completo de
Karaoke, “Deu à Linda” uma sessão para criar um book-fashion e “Deu à Linda” uma viagem de
finalistas, onde um amigo “Deu à Linda” todo o seu grande amor. Mas ela acabou por chatear-se
com ele, porque lhe ter roubado a scooter e o último telemóvel que o pai “Deu à Linda”. Ela perdoou-lhe
e agora são amigos. Já tinha tido vários computadores, mas era magnífico o portátil que o pai “Deu à Linda”
aos 20 anos. Ela partiu-o numa briga com a sua colega de quarto, por esta lhe ter bisbilhotado o IPhone
que a mãe “Deu à Linda”. Entrou numa faculdade privada e o pai “Deu à Linda” todo o curso, e o mestrado
e a especialização. Sempre que passou a mais uma cadeira, o pai “Deu à Linda” tudo o que ela ansiava.
Os pais da Linda eram muito amigos dela. Nunca lhe criaram dificuldades. Sempre que era preciso algo
“Deram à Linda”. Hoje dão-lhe residência, almoço e jantar. Dão-lhe de vestir e uma mesada para copos.
Ela anda à procura de emprego, mas é muito boa moça e trabalha como voluntária no banco alimentar.
Nunca precisou de lutar por nada. Nunca aprendeu a fazer nada. Não vale nada.
Será esta a geração “DeoLinda” ?

Depois chamamos a este País civilizado e moderno ! ! !

Diferença 1978 / 2010

Situação: O fim das férias.
Ano 1978:Depois de passar 15 dias com a família atrelada numa caravana
puxada por um Fiat 600 pela costa de Portugal, terminam as férias. No dia
seguinte vai-se trabalhar.

Ano 2010:Depois de voltar de Cancún de uma viagem com tudo pago, terminam
as férias. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão, seborreia e
caganeira.


Situação: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno.
Ano 1978:Não se passa nada.
Ano 2010:As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e caganeira.

Situação: O Pedro está a pensar ir até ao monte depois das aulas, assim que entra no colégio mostra uma navalha ao João, com a qual espera poder fazer uma fisga.
Ano 1978:O director da escola vê, pergunta-lhe onde se vendem, mostra-lhe a
sua, que é mais antiga, mas que também é boa.

Ano 2010:A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro
para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta
da escola.


Situação: O Carlos e o Quim trocam uns socos no fim das aulas.
Ano 1978:Os companheiros animam a luta, o Carlos ganha. Dão as mãos e
acabam por ir juntos jogar matrecos.

Ano 2010:A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violência escolar,
O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI insiste
em colocar a Moura Guedes à porta da escola a apresentar o telejornal,
mesmo debaixo de chuva.


Situação: O Jaime não pára quieto nas aulas, interrompe e incomoda os colegas.
Ano 1978:Mandam o Jaime ir falar com o Director, e este dá-lhe uma bronca
de todo o tamanho. O Jaime volta à aula, senta-se em silêncio e não
interrompe mais.

Ano 2010:Administram ao Jaime umas valentes doses de Ritalin. O Jaime
parece um Zombie. A escola recebe um apoio financeiro por terem um aluno
incapacitado.


Situação: O Luis parte o vidro dum carro do bairro dele. O pai caça um cinto e espeta-lhe umas chicotadas com este.
Ano 1978:O Luis tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai à
universidade e converte-se num homem de negócios bem sucedido.

Ano 2010:Prendem o pai do Luís por maus-tratos a menores. Sem a figura
paterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a sua
irmã que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luís
começa a namorar com o psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durante
meses o caso em estudo, bem como o Você na TV do Manuel Luís Goucha.


Situação: O Zézinho cai enquanto praticava atletismo, arranha um joelho. A sua professora Maria encontra-o sentado na berma da pista a chorar. Maria abraça-o para o consolar.
Ano 1978:Passado pouco tempo, o Zézinho sente-se melhor e continua a correr.
Ano 2010:A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego.
Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zézinho passa 5 anos de terapia em
terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a Maria por
trauma emocional, ganhando ambos os processos. Maria, no desemprego e cheia
de dívidas suicida-se atirando-se de um prédio. Ao aterrar, cai em cima de
um carro, mas antes ainda parte com o corpo uma varanda. O dono do carro e
do apartamento processam os familiares da Maria por destruição de
propriedade. Ganham. A SIC e a TVI produzem um filme baseado neste caso.


Situação: Um menino branco e um menino negro andam à batatada por um ter chamado 'chocolate' ao outro.
Ano 1978:Depois de uns socos esquivos, levantam-se e cada um para sua casa.
Amanhã são colegas.

Ano 2010:A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara uma
grande reportagem dessas com investigadores que passaram dias no colégio a
averiguar factos. Emitem-se programas documentários sobre jovens
problemáticos e ódio racial. A juventude Skinhead finge revolucionar-se a
respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.


Situação: Fazias uma asneira na sala de aula.
Ano 1978:O professor espetava duas valentes lostras bem merecidas. Ao
chegar a casa o teu pai dava-te mais duas porque 'alguma deves ter feito'

Ano 2010:Fazes uma asneira. O professor pede-te desculpa. O teu pai pede-te
desculpa e compra-te uma Playstation 3.

todos à manifestação

Eu não sei se vou. Acho que as manifs são o que mais incomoda mas...Sou professor e fui a todas há três anos. Dos 120 mil que lá estiveram, estimou-se que apenas 20 a 30 mil não entregaram objectivos. Eu fui um deles, dois no meu agrupamento Muitos sentiram o oportunismo mais forte e pediram "excelente" porque aproveitaram o momento...oportuno que mesmo sem serem bons tiveram a possibilidade de ser excelentes...etc etc.  
Agora quem se sentir prejudicado que vá lá! E greves não faço porque não dão efeito imediato e eles ficam lá com a massa.
Todos à Avenida da Liberdade....   
12 de Março de 2011 - Um milhão de pessoas na Avenida da Liberdade pela demissão de toda a classe política

Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra a "chulisse", está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso.
Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar.
Nenhum governante fala em:
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados;
2. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode;
3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;
4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros?s e não são verificados como podem ser auditados?
6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821, etc...;
7. Redução drástica das Juntas de Freguesia.. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.
8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades;
9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;
10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...
11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;
12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc;
13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes
14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES....;
15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...
16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;
17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP;
19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.
20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.
21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.
22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).
23. Assim e desta forma Sr. Ministro das Finanças recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado ;
24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privadas), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem"...;
25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;
26. Controlar a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise";
27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;
28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.
29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.
30. Pôr os Bancos a pagar impostos.

Ao "povo", pede-se o reencaminhamento deste e-mail. 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A Grande Evasão

A Grande Evasão


'Quem pode, foge. Muitos sujeitam-se a perder 40% do vencimento. Fogem para a liberdade. Deixam para trás a loucura e o inferno em que se transformaram as escolas. Em algumas escolas, os conselhos executivos ficaram reduzidos a uma pessoa. Há escolas em que se reformaram antecipadamente o PCE e o vice-presidente. Outras em que já não há docentes para leccionar nos CEFs. Nos grupos de recrutamento de Educação Tecnológica, a debandada tem sido geral, havendo já enormes dificuldades em conseguir substitutos nas cíclicas. O mesmo acontece com o grupo de recrutamento de Contabilidade e Economia. Há centenas de professores de Contabilidade e de Economia que optaram por reformas antecipadas, com penalizações de 40% porque preferem ir trabalhar como profissionais liberais ou em empresas de consultadoria. Só não sai quem não pode. Ou porque não consegue suportar os cortes no vencimento ou porque não tem a idade mínima exigida. Conheço pessoalmente dois professores do ensino secundário, com doutoramento, que optaram pela reforma antecipada com penalizações de 30% e 35%. Um deles, com 53 anos de idade e 33 anos de serviço, no 10º escalão, saiu com uma reforma de 1500 euros. O outro, com 58 anos de idade e 35 anos de serviço saiu com 1900 euros. E por que razão saíram? Não aguentam mais a humilhação de serem avaliados por colegas mais novos e com menos habilitações académicas. Não aguentam a quantidade de papelada, reuniões e burocracia. Não conseguem dispor de tempo para ensinar. Fogem porque não aceitam o novo paradigma de escola e professor e não aceitam ser prestadores de cuidados sociais e funcionários administrativos.
'Se não ficasse na história da educação em Portugal como autora do lamentável 'pastiche' de Woody Allen 'Para acabar de vez com o ensino', a actual ministra teria lugar garantido aí e no Guinness por ter causado a maior debandada de que há memória de professores das escolas portuguesas. Segundo o JN de ontem, centenas de professores estão a pedir todos os meses a passagem à reforma, mesmo com enormes penalizações salariais, e esse número tem vindo a mais que duplicar de ano para ano.
Os professores falam de 'desmotivação', de 'frustração', de 'saturação', de 'desconsideração cada vez maior relativamente à profissão', de 'se sentirem a mais' em escolas de cujo léxico desapareceram, como do próprio Estatuto da Carreira Docente, palavras como ensinar e aprender. Algo, convenhamos, um pouco diferente da 'escola de sucesso', do 'passa agora de ano e paga depois', dos milagres estatísticos e dos passarinhos a chilrear sobre que discorrem a ministra e os secretários de Estado sr. Feliz e sr. Contente. Que futuro é possível esperar de uma escola (e de um país) onde os professores se sentem a mais?'

Manuel António Pina

Oferta de guardachuva quando faz Sol!

ESTA VALE A PENA DIVULGAR!!! é uma verdadeira
vergonha...vergonha, não roubo incoberto pela lei!
...batendo as asas pela noite calada... vêm em bandos,
com pés de veludo...» Os Vampiros do Século XXI:
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos
seus clientes mais modestos uma circular que deveria fazer
corar de vergonha os administradores - principescamente
pagos - daquela instituição bancária.
A carta da CGD começa, como mandam as boas regras
de marketing, por reafirmar o empenho do Banco em
oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço
qualidade em toda a gama de prestação de serviços,
incluindo no que respeita a despesas de manutenção nas
contas à ordem.
As palavras de circunstância não chegam sequer a
suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo
parágrafo sobre racionalização e eficiência da gestão de
contas, o estimado/a cliente é confrontado com a
informação de que, para continuar a usufruir da isenção da
comissão de despesas de manutenção, terá de ter em cada
trimestre um saldo médio superior a EUR1000, ter crédito
de vencimento ou ter aplicações financeiras associadas à
respectiva conta.
Ora sucede que muitas contas da CGD,designadamente
de pensionistas e reformados, são abertas por imposição
legal.
É o caso de um reformado por invalidez e quase
septuagenário, que sobrevive com uma pensão de
EUR243,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio diário
de EUR 7,57 (sete euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi
forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da
Segurança Social para receber a reforma.
Como se compreende, casos como este - e muitos são
os portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza -
não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela
CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar despesas de
manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrir
para acolher a sua miséria.
O mais escandaloso é que seja justamente uma
instituição bancária que ano após ano apresenta lucros
fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo
quando efémeros, com «obscenas» pensões (para citar
Bagão Félix), a vir exigir a quem mal consegue sobreviver
que contribua para engordar os seus lautos proventos.
É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa,
como lhe chama o nosso leitor, mas as palavras sabem a
pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade.
Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que nos
servem sob a capa da democracia, em que até a esmola
paga taxa.
Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer
resquício de decência, com o único objectivo de acumular
mais e mais lucros, eis os administradores de sucesso.
Medita e divulga... Mas divulga mesmo por favor...
Cidadania é fazê-lo, é demonstrar esta pouca vergonha que
nos atira para a miserabilidade social.
Este tipo de comentário não aparece nos jornais, tv's e
rádios... Porque será???
Eu já fiz a minha parte. Faz a tua.

"filho" do Primeiro Ministro

Pois é!!! Email enviado ao Primeiro Ministro José Sócrates [07-02-11], por André Moreira
Excelentíssimo Primeiro Ministro,
O meu nome é André Moreira, mas poderia ser João, Maria, Ricardo ou Ana.
Sei que provavelmente nem será o senhor a ler este email, provavelmente até ninguém o lerá, no entanto
sempre me ensinaram a não desistir.
Escrevo-lhe porque nesta tarde de dia sete de Fevereiro deveria estar a estudar matemática (tenho
teste amanhã), mas não estou. Não estou porque o senhor me obrigou. Obrigou-me a questionar a razão
pela qual estudo. Obrigou-me a esta submissão filosófica. Perceberá tudo mais à frente.
Porventura o telefone está a tocar, porventura tem uma grande reunião daqui a cinco minutos,
porventura este email apenas conheceu o lixo da sua caixa de entrada...
Sou estudante como já deve ter percebido, tenho 16 anos e frequento o 11º ano numa escola
pública da localidade de Paredes, uma escola igual a muitas outras. Igual em todos os defeitos que o
senhor permitiu que se estruturassem, dentro de um ensino que deveria ser de todos e para todos. No
entanto a Escola Secundária de Paredes é diferente em alguns aspectos, é principalmente diferente no que
toca às qualidades e virtudes, isto porque existe toda uma comunidade escolar interessada em todos
aqueles assuntos que não lhes dizem respeito.
É este o meu mundo, gosto de ler, de escrever, gosto essencialmente de aprender. Você entrou nele
a partir do momento em que foi eleito Primeiro Ministro. Sou sincero, não lhe dei muita importância, mas
aos poucos fui conhecendo aquele que viria a ser um dos homens mais importantes da minha vida, você.
Foi por sua culpa que descobri algo que realmente me fascina, a política, foi por sua culpa que me
interessei por este novo mundo, que se diz para maiores de 18...
Hoje olho para trás e percebo que viria a ser político de qualquer forma, como acredito que qualquer
pessoa o é, o senhor apenas apressou este processo. Apenas conseguiu que eu fosse politicamente
prematuro, oxalá não o tivesse sido.
Era sinal de que tudo estava diferente. Era sinal, e só por ser sinal já era bom, hoje procuro todos
os sinais e não encontro nada.
Hoje já não sonho, percebi a capacidade ilegítima que você tem de brincar com a minha vida. Hoje
não tenho presente nem futuro, dizem que foi hipotecado. Hoje sobrevivo e não sei muito bem porquê; se
tudo o que eu queria era ser licenciado e entrar no mercado de trabalho, hoje não quero nada. Não quero
nada porque tirar um curso implica ser rico, implica ter aquilo que muitos não têm; e entrar para o
mercado de trabalho, significa entrar para um mundo precário totalmente à parte, onde se desafiam os
direitos humanos, num mundo em que entramos como objectos e simplesmente não saímos.
Sim sou dessa Geração, sem remuneração, do vou queixar-me para que, do casinha dos pais, do já
não posso mais, sim sou dessa geração em que para ser escravo é preciso estudar.
E é esta a minha pergunta, é este o meu enorme ponto de interrogação.
Se hoje não tenho presente, nem futuro garantido, se hoje sou mais uma peça num jogo de grandes
senhores, porque estudo? Para ser escravo? Para ser menos escravo do que seria se não estudasse?
É esse o patamar máximo de "dignidade" que o estado me pode oferecer?
O meu nome é André, mas como já referi podia ser João, Maria, Ricardo ou Ana; tenho 16 anos
mas podia ter 15, 14, 20 ou 25; sou da geração do seu filho, que quando não tiver o pai no poder será um
André como eu. Vivo num país chamado Portugal, que é a terra da instabilidade, da escassez, da
insegurança, da incerteza, da fragilidade, da debilidade... Os meus pais são funcionários públicos e eu sou
filho da precariedade, e para além disso sou também seu "filho", filho do seu sistema, da sua política.
Certamente não terá tempo para ler o texto até ao fim, certamente não me irá responder, certamente
não valerá a pena a nota que infelizmente irei tirar a matemática, certamente nada irá mudar... Mas agora
sei que tentei.
Se leu este email até ao fim, agradeço-lhe pelo tempo perdido.
Com os melhores cumprimentos,
O para sempre seu "filho":
André Moreira.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

ESTADO/CHULO!!!

CONVERSA ENTRE CONTRIBUINTE E ESTADO/CHULO!!! 

Contribuinte: Gostava de comprar um carro.

Estado: Muito bem. Faça o favor de escolher.
Contribuinte: Já escolhi. Tenho que pagar alguma coisa?
Estado: Sim. Imposto sobre Automóveis (ISV) e Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).
Contribuinte: Ah... Só isso.
Estado:... e uma coisinha para o pôr a circular: o selo.
Contribuinte: Ah!..
Estado:... E mais uma coisinha na gasolina necessária para que o carro efectivamente circule. O ISP e IVA.
Contribuinte: Mas... sem gasolina eu não circulo.
Estado: Eu sei.
Contribuinte: ... Mas eu já pago para circular...
Estado: Claro!...
Contribuinte: Então... vai cobrar-me pelo valor da gasolina?
Estado: Também. Mas isso é o IVA. O ISP é uma coisa diferente.
Contribuinte: Diferente?!
Estado: Muito. O ISP é porque a gasolina existe.
Contribuinte: ... Porque existe?!
Estado: Há muitos milhões de anos os dinossauros e o carvão fizeram petróleo. E você paga.
Contribuinte: ... Só isso?
Estado: Só. Mas não julgue que pode deixar o carro assim como quer.
Contribuinte: Como assim?!
Estado: Tem que pagar para o estacionar.
Contribuinte: ... Para o estacionar?
Estado: Exacto.
Contribuinte: Portanto, pago para andar e pago para estar parado?
Estado: Não. Se quiser mesmo andar com o carro precisa de pagar seguro.
Contribuinte: Então, pago para circular, pago para poder circular e pago por estar parado.
Estado: Sim. Nós não estamos aqui para enganar ninguém. O carro é novo?
Contribuinte: Novo?
Estado: É que se não for novo tem que pagar para vermos se ele está em condições de andar por aí.
Contribuinte: Pago para você ver se pode cobrar?
Estado: Claro. Acha que isso é de borla? Só há mais uma coisinha...
Contribuinte: ... Mais uma coisinha?
Estado: Para circular em auto-estradas...
Contribuinte: Mas... mas eu já pago imposto de circulação.
Estado: Pois. Mas esta é uma circulação diferente.
Contribuinte: ... Diferente?
Estado: Sim. Muito diferente. É só para quem quiser.
Contribuinte: Só mais isso?
Estado: Sim. Só mais isso.
Contribuinte: E acabou?
Estado: Sim. Depois de pagar os 25 euros, acabou.
Contribuinte: Quais 25 euros?!
Estado: Os 25 euros que tem de pagar para andar nas auto-estradas.
Contribuinte: Mas não disse que as auto-estradas eram só para quem quisesse?
Estado: Sim. Mas todos pagam os 25 euros.
Contribuinte: Quais 25 euros?
Estado: Os 25 euros é quanto custa o chip.
Contribuinte: ... Custa o quê?
Estado: Pagar o chip. Para poder pagar.
Contribuinte: Não perceb...
Estado: Sim. Pagar custa 25 euros.
Contribuinte: Pagar custa 25 euros?
Estado: Sim. Paga 25 euros para pagar.
Contribuinte: Mas eu não vou circular nas auto-estradas.
Estado: Imagine que um dia quer? Tem que pagar.
Contribuinte: Tenho que pagar para pagar porque um dia posso querer?
Estado: Exactamente. Você paga para pagar o que um dia pode querer.
Contribuinte: E se eu não quiser?
Estado: Paga multa!

 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Meu dever é falar

O, para não ser tomado por cúmplice
Por Santana Castilho
Foi duplamente incoerente o apelo ao respeito e à valorização dos professores que
Cavaco Silva fez em Paredes de Coura "Que patifes, as pessoas honestas" é uma citação atribuída ao escritor francês Émile Zola, que me revisita sempre que vejo os políticos justificarem com o manto diáfano da legalidade comportamentos que a ética e a moral rejeitam. E é ainda Zola que volta
quando a incoerência desperta o meu desejo de falar, para não ser tomado por
cúmplice. Foi duplamente incoerente o apelo ao respeito e à valorização dos professores que Cavaco Silva fez há dias em Paredes de Coura. Incoerente quando confrontado com o
passado recente e incoerente face ao que tem acontecido no decurso da própria
campanha eleitoral. Em 2008 e 2009, os professores foram continuamente vexados
sem que o Presidente da República usasse a decantada magistratura de influência para temperar o destempero. E foi directa e repetidas vezes solicitado a fazê-lo. Por omissãoe acção suportou e promoveu políticas que desvalorizaram e desrespeitaram comonunca os professores e promulgou sem titubear legislação injusta e perniciosa para a educação dos jovens portugueses. Alguma ridícula e imprópria de um país civilizado, como aqui denunciei em artigo de 11.9.06. Já em plena campanha, Cavaco Silva disse
num dia que jamais o viram ou veriam intrometer-se no que só ao Governo competia
para, dias volvidos, aí intervir, com uma contundência surpreendente, a propósito dos
cortes impostos ao ensino privado. Mas voltou a esconder-se atrás do silêncio
conivente, agora que é a escola pública o alvo de acometidas sem critério e os
professores voltam a ser tratados, aos milhares, como simples trastes descartáveis.
Imaginemos que o modelo surreal para avaliar professores se estendia a outras
profissões da esfera pública. Que diria Cavaco Silva? Teríamos, por exemplo, juízes
relatores a assistirem a três julgamentos por ano de juízes não relatores, com
verificação de todos os passos processuais conducentes à sentença e análise
detalhada do acórdão que a suportou. Teríamos médicos relatores a assistirem a três
consultas por ano dos médicos de família não relatores; a verificarem todos os
diagnósticos, todas as estratégias terapêuticas e todas as prescrições feitas a todos os
doentes. Imaginemos que os juízes teriam que estabelecer, ano após ano, objectivos,
tipo: número de arguidos a julgar, percentagem a condenar e contingente a inocentar. Omesmo para os médicos: doentes a ver, a declarar não doentes, a tratar directamente
ou a enviar para outras especialidades, devidamente seriadas e previstas antes do
decurso das observações clínicas. Imaginemos que o retorno ao crime por parte dos
criminosos já julgados penalizaria os juízes; que a morte dos pacientes penalizaria os
médicos, mesmo que a doença não tivesse cura. Imaginemos, ainda, que o modelo se
mantinha o mesmo para os juízes dos tribunais cíveis, criminais, fiscais ou de família e
indistinto para os otorrinolaringologistas, neurologistas ou ortopedistas. Imaginemos,
agora, que um psiquiatra podia ser o relator e observador para fins classificativos do
estomatologista ou do cirurgião cardíaco. Imaginemos, por fim, que os prémios
prometidos para os melhores assim encontrados estavam suspensos por falta de meios
e as progressões nas respectivas carreiras congeladas. Imaginemos que toda esta
loucura kafkiana deixava milhares de doentes por curar (missão dos médicos) e muitos
cidadãos por julgar (missão dos juízes). A sociedade revoltava-se e os profissionais não
cumpririam. Mas este modelo, aplicado aos professores, está a deixá-los sem tempo
para ensinar os alunos (missão dos professores), com a complacência de parte da
sociedade e o aplauso de outra parte. E os professores cumprem. E Cavaco Silva
sempre calou.
Ultrapassámos os limites do tolerável e do suportável. Ontem, o estudo acompanhado e
a área-projecto eram indispensáveis e causa de sucesso. Hoje acabaram. Ontem,
exigiram-se às escolas planos de acção. Hoje ordenam que os atirem ao lixo. Ontem
Sócrates elogiou os directores. Hoje reduz-lhe o salário e esfrangalha-lhes as equipas e os propósitos com que se candidataram e foram eleitos. Ontem puseram dois
professores nas aulas de EVT em nome da segurança e da pedagogia activa. Hoje
dizem que tais conceitos são impróprios. Ontem sacralizava-se a escola a tempo inteiro. Hoje assinam o óbito do desporto escolar e exterminam as actividades
extracurriculares. Ontem criaram a Parque Escolar para banquetear clientelas e
desorçamentar 3 mil milhões de euros de dívidas. Hoje deixaram as escolas sem
dinheiro para manter o luxo pacóvio das construções ou sequer pagar as rendas aos
novos senhores feudais. Ontem pagaram a formação de milhares de professores. Hoje
despedem-nos sem critério, igualmente aos milhares.
Os portugueses politicamente mais esclarecidos poderão divergir na especialidade, mas certamente acordarão na generalidade: os 36 anos da escola democrática são
marcados pela permanente instabilidade e pelo infeliz desconcerto político sobre o que
é verdadeiramente importante num sistema de ensino. Durante estes 36 anos vivemos
em constante cortejo de reformas e mudanças, ao sabor dos improvisos de dezenas de ministros, quando deveríamos ter sido capazes de estabelecer um pacto mínimo
nacional de entendimento acerca do que é estruturante e incontornável para formar
cidadãos livres. Sobre tudo isto, o silêncio de Cavaco Silva é preocupante e obviamente cúmplice. Professor do ensino superior. (s.castilho@netcabo.pt)
Português moderno...cheio de novas oportunidades !!!


 NOVA LÍNGUA PORTUGUESA
Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos pretos 'afro-americanos', com vista a acabar com as raças por via gramatical, isto tem sido um fartote pegado!
As criadas dos anos 70 passaram a 'empregadas domésticas' e preparam-se agora para receber a menção de 'auxiliares de apoio doméstico' .
De igual modo, extinguiram-se nas escolas os 'contínuos' que passaram todos a 'auxiliares da acção educativa'. (técnicos operacionais)
Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia, tratam-se por 'delegados de informação médica'.
E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em 'técnicos de vendas '.
O aborto eufemizou-se em 'interrupção voluntária da gravidez';
Os gangs étnicos são 'grupos de jovens'
Os operários fizeram-se de repente 'colaboradores';
As fábricas, essas, vistas de dentro são 'unidades produtivas'e vistas da estranja são 'centros de decisão nacionais'.
O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à 'iliteracia' galopante.
Desapareceram dos comboios as 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes 'Conforto' e 'Turística'.
A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...» ; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.
Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um 'comportamento disfuncional hiperactivo'
Do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação' , os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, 'crianças de desenvolvimento instável'.
Ainda há cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado 'invisual'. (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o 'politicamente correcto' marimba-se para as regras gramaticais...)
As putas passaram a ser 'senhoras de alterne'.
Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em 'implementações', 'posturas pró-activas', 'políticas fracturantes' e outros barbarismos da linguagem.
E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.
Estamos lixados com este 'novo português'; não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress. Já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma 'politicamente correcta'.


E falta ainda esclarecer que os tradicionais "anões" estão em vias de passar a "cidadãos verticalmente desfavorecidos"...
Os idiotas e imbecis passam a designar-se por "indivíduos com atitude não vinculativa"
Os pretos passaram a ser pessoas de cor.
O mongolismo passou a designar-se síndroma do cromossoma 21.
Os gordos e os magros passaram a ser pessoas com disfunção alimentar.
Os mentirosos passam a ser "pessoas com muita imaginação"
Os que fazem desfalques nas empresas e são descobertos são "pessoas com grande visão empresarial mas que estão rodeados de invejosos"
Para autarcas e políticos, afirmar que "eu tenho impunidade judicial", foi substituído por "estar de consciência tranquila".
O conceito de corrupção organizada foi substituído pela palavra "sistema".
Difícil, dramático, desastroso, congestionado, problemático, etc., passou a ser sinónimo de complicado.
 Afinal o que aprendemos, estava errado?
Ai se a minha professora primária (Dona Sílvia) agora diz-se professora do primeiro ciclo do ensino Básico) fosse viva!!!! Se calhar, regressava como aluna, à primeira classe (agora é primeiro ano de escolaridade do ensino Básico)

Adeus Pátria e Familia

Portugal, desde o séc. XX, tem estado sujeito a dois lemas:
No Estado Novo (1926-1974), o lema era : "Deus, Pátria e Família!"

Nesta democracia pós 25 de Abril, o lema tem sido praticamente igual,
apenas aumentou em uma só letra....
"Adeus Pátria e Família!"*

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Interessante!

É RIDÍCULO, mas é verdade.

 
Quão esperto é seu pé direito?

Isto é cômico. Você tem de tentar. É absolutamente verdade. Acho que há coisas que o cérebro não pode controlar.
QUÃO ESPERTO É SEU PÉ DIREITO?
Tente, só leva 2 segundos. Nem pude acreditar!  Esta informação vem de um cirurgião ortopedista............ Isto confundirá sua mente e vai fazê-lo tentar outra e outra vez para ver se pode ensinar seu pé, mas, você não pode. Isto está pré-programado em seu cérebro!
1. Sentado numa cadeira em frente ao seu computador, erga seu pé direito do chão e gire-o em círculos no sentido horário.
2. Agora, enquanto faz esse movimento, desenhe o número '6' no ar com sua mão direita. Seu pé mudará de direção.
Eu avisei! E não há nada que você possa fazer sobre isso! Você e eu sabemos como isso é louco, mas antes que o dia acabe você tentará outra vez, se ainda não o fez.
Envie isso aos seus amigos. Treinar isso ajuda a desenvolver o lado direito do cérebro que controla o lado esquerdo do corpo. Como no lado esquerdo do corpo está o coração, você melhorará sua emoção.
Isso é científico! Se você duvida, pesquise então!

A CLASSE TRABALHADOA A PAGAR

Esta noticia já é antiga de qualquer forma isto é tal qual como pagar aborto em hospital público quando existem listas de espera para outros tipos de operações urgentes.

O novo estádio da cidade de Al-Kahder, nos arredores de Belém, na Cisjordânia, cuja construção foi financiada por Portugal, através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento, vai ser inaugurado na próxima segunda-feira.
O recinto custou dois milhões de dólares, tem capacidade para seis mil espectadores, é certificado pela FIFA e dispõe de piso sintético e iluminação.
A cerimónia de inauguração abrirá com uma marcha de escuteiros locais, conduzindo as bandeiras de Portugal e da Palestina, e a execução dos respectivos hinos nacionais.

Já fechamos urgências, maternidades, centros de saúde e escolas primárias, mas oferecemos um estádio à Palestina.
Devíamos fechar o Hospital de Santa Maria e oferecer um pavilhão multiusos ao Afeganistão.
A seguir fechávamos a cidade universitária e oferecíamos um complexo olímpico (também com estádio) à Somália e por último fechávamos a Assembleia da República e oferecíamos os nossos políticos aos crocodilos do Nilo.

DIVULGUEM PARA SABEREM O QUE FAZ O GOVERNO COM OS NOSSOS IMPOSTOS

A vossa mãe também recebe isto?A minha, não!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 É o País que temos........... o ditado é bem actual " uns são filhos outros são enteados" !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 O milagre da Dona Adelaide... mãe do nosso PM (VEJAM ESTA VERGONHA) *

OBS: Também somos filhos da Mãe

A Mamã do Primeiro-Ministro - MILAGRE ?????
A mamã  Adelaide e a misteriosa pensão superior  a 3000 euros
Divorciada nos anos 60 de Fernando Pinto de Sousa,  "viveu modestamente em Cascais como empregada doméstica, tricotando botinhas e cachecóis...".(Jornal 24 Horas)
Admitamos que, na sequência do  divórcio ficou com o chalet (r/c e 1º andar) .
Admitamos  ainda, que em 1998, altura em que comprou o apartamento na Rua Braamcamp,  o fez com o produto da venda da vivenda referida, feita nesse mesmo ano.
Neste mesmo ano, declarou às Finanças um  rendimento anual inferior a 250 €.(CM), o que pressupõe não ter qualquer  pensão de valor superior, nem da Segurança Social nem da CGA.
Entretanto  morre o pai (Júlio Araújo Monteiro) que lhe deixa "uma pequena fortuna, de  cujos rendimentos em parte vive hoje" (24H).
Por que neste  momento, aufere do Instituto Financeiro da Segurança Social (organismo  público que faz a gestão do orçamento da Segurança
Social) uma pensão  superior a 3.000 € (CM), seria lícito deduzir - caso não tivesse tido  outro emprego a partir dos 65 anos - que , considerando a idade normal  para a pensão de 65 anos, a mesma lhe teria sido concedida em 1996 (1931+  65). Só que, por que em 1998 a dita pensão não consta dos seus  rendimentos, forçoso será considerar que a partir desse mesmo ano, 1998  desempenhou um lugar que lhe acabou por garantir uma pensão de (vamos por  baixo): 3.000 €.

Abstraindo a aplicação da esdrúxula forma de  cálculo actual, a pensão teria sido calculada sobre os 10 melhores anos de  15 anos de contribuições, com um valor de 2% /ano e uma taxa global de  pensão de 80%.
Por que a "pequena fortuna" não conta para a  pensão; por que o I.F.S.S. não funciona como entidade bancária que, paga  dividendos face a investimentos ali feitos (depósitos); por que em 1998 o  seu rendimento foi de 250 €; para poder usufruir em 2008 uma pensão de 3.000 €, será por que (ainda que considerando que já descontava para a  Segurança Social como empregada doméstica e perfez os 15 anos para poder  ter direito a pensão), durante o período (pós 1998), nos ditos melhores 10  anos, a remuneração mensal foi tal, que deu uma média de 3.750 €/mês para  efeitos do cálculo da pensão final. (3.750 x 80% = 3.000).
Ora, como uma  pensão de 3.000 €, não se identifica com os "rendimentos" provenientes da  pequena fortuna do pai, a senhora tem uma pensão acrescida de outros  rendimentos.
Como em nenhum dos jornais se fala em habilitações  que a senhora tenha adquirido, que lhe permitisse ultrapassar o tal  serviço doméstico remunerado, parece poder depreender-se que as  habilitações que tinha nos anos 60 eram as mesmas que tinha quando ocupou  o tal lugar que lhe rendeu os ditos 3.750 €/mês.
Pode-se saber  qual foram as funções desempenhadas que lhe permitiram poder receber tal  pensão?
E há mais...
A Dona Adelaide comprou um  apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa, a uma sociedade off-shore com  sede nas Ilhas Virgens Britânicas, apurou o Correio da Manhã. Em Novembro  de 1998, nove meses depois de José Sócrates se ter mudado para o terceiro  andar do prédio Heron Castilho, a mãe do primeiro-ministro adquiria o  quarto piso,  letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos -  cerca de 224 mil euros -, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e  auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a  250 euros (50 contos).
Ora vejam lá como a senhora deve ter sido  poupadinha durante toda a vida.
Com um rendimento anual de 50 contos, que nem dá  para comprar um mínimo de alimentação mensal, ainda conseguiu juntar  224.000 euros para comprar um apartamento de luxo, não em Oeiras ou  Almada, na Picheleira ou no Bairro Santos, mas no fabuloso edifício Heron,  no nº40, da rua Braamcamp, a escassos metros do Marquês de Pombal e numa das mais nobres e caras zonas de Lisboa.
Notável exemplo de vida espartana que  permitiu juntar uns dinheiritos largos para comprar casa no inverno da  velhice.
Vocês lembram-se daquela ideia genial do Teixeira  dos Santos, que queria que pagássemos imposto se dessemos 500 euros aos  filhos ?
Quem  terá ajudado, com algum cacau, para que uma cidadã, que declarou às  Finanças um RENDIMENTO ANUAL de 50 contos, pudesse pagar A PRONTO, a  uma sociedade OFFSHORE, os tais 224.000 euros ?


ESTE E-MAIL É  PARA CIRCULAR...
A VERDADE  DEVIA SER APURADA !!!!!
SÓ ESTA GENTE NÃO  É  FISCALIZADA......PORQUÊ???????????????????
 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

PRÉMIOS NOBEL: ÁRABES7; JUDEUS128

TODA A VIDA EUROPEIA MORREU EM AUSCHWITZ
Quando leio isto não posso deixar de pensar quanto tempo levará até que não se ofenda ninguém se
começarem a dizer que a tragédia do US World Trade Centre nunca aconteceu ?
Verifique o seguinte artigo publicado em Espanha, em 2008.
Nunca veremos este género de artigo na nossa imprensa. Ele ofenderia muitas pessoas.
Algo a considerar (ou a ter em consideração).
Segue
jornal espanhol, em 15 de Janeiro de 2008.
Não é preciso muita imaginação para extrapolar a mensagem ao resto da Europa e possivelmente ao
resto do mundo.
Quando estiver a ler lembre
2008, às 14h 30m.
se a cópia de um artigo escrito pelo escritor espanhol Sebastian Vilar Rodriguez , publicado numse que foi num jornal espanhol, datado de terça feira, 15 de Janeiro de
TODA A VIDA EUROPEIA MORREU EM AUSCHWITZ
Por Sebastian Vilar Rodriguez
Desci uma rua em Barcelona, e descobri repentinamente uma verdade terrível. – A Europa morreu em
Auschwitz. Matámos seis milhões de Judeus e substituímo
Em Auschwitz queimámos uma cultura, pensamento, criatividade, e talento.
Destruímos o povo escolhido, verdadeiramente escolhido, porque era um povo grande e maravilhoso
que mudara o mundo.
A contribuição deste povo sente
acima de tudo, como a consciência do mundo. Este é o povo que queimámos.
E debaixo de uma pretensa tolerância, e porque queríamos provar a nós mesmos que estávamos
curados da doença do racismo, abrimos as nossas portas a 20 milhões de muçulmanos que nos
trouxeram estupidez e ignorância, extremismo religioso e falta de tolerância, crime e pobreza, devido
ao pouco desejo de trabalhar e de sustentar as suas famílias com orgulho.
Eles fizeram explodir os nossos comboios, transformaram as nossas lindas cidades espanholas, num
terceiro mundo, afogando
Fechados nos seus apartamentos eles recebem, gratuitamente, do governo, eles planeiam o
assassinato e a destruição dos seus ingénuos hospedeiros.
E assim, na nossa miséria, trocámos a cultura por ódio fanático, a habilidade criativa, por habilidade
destrutiva, a inteligência por subdesenvolvimento e superstição.
los por 20 milhões de muçulmanos.se em todas as áreas da vida: ciência, arte, comercio internacional, eas em sujeira e crime.
Trocámos a procura de paz dos judeus da Europa e o seu talento, para um futuro melhor para os seus
filhos, a sua determinação, o seu apego à vida porque a vida é santa, por aqueles que prosseguem na
morte, um povo consumido pelo desejo de morte para eles e para os outros, para os nossos filhos e
para os deles.
Que terrível erro cometido pela miserável Europa.
O total da população islâmica (ou muçulmana) é de, aproximadamente, 1 200 000 000, isto é mil e
duzentos milhões ou seja 20% da população mundial. Eles receberam os seguintes Prémios Nobel:
Literatura
1988 – Najib Mahfooz
Paz
1978 – Mohamed Anwar El
1990 – Elias James Corey
1994 – Yaser Arafat
1999 – Ahmed Zewai
Sadat
Economia
(ninguém)
Física
(ninguém)
Medicina
1960 – Peter Brian Medawar
1998 – Ferid Mourad
TOTAL
O total da população de Judeus é, aproximadamente, 14 000 000, isto é catorze milhões ou seja cerca
de 0,02% da população mundial. Eles receberam os seguintes Prémios Nobel:
: 7 (sete)
Literatura
1910
1927
1958
1966
1966
1976
1978
1981
1987
Paul HeyseHenri BergsonBoris PasternakShmuel Yosef AgnonNelly SachsSaul BellowIsaac Bashevis SingerElias CanettiJoseph Brodsky
1991
Nadine Gordimer World
Paz
1911
1911
1968
1973
1978
1986
1994
1994
Alfred FriedTobias Michael Carel AsserRene CassinHenry KissingerMenachem BeginElie WieselShimon PeresYitzhak Rabin
Física
1905
1906
1907
1908
1910
1915
1918
1921
1922
1925
1925
1943
1943
1944
1952
1954
1958
1959
1960
1961
1961
1962
1962
1965
1965
1969
1971
1972
1973
1975
1976
Adolph Von BaeyerHenri MoissanAlbert Abraham MichelsonGabriel LippmannOtto WallachRichard WillstaetterFritz HaberAlbert EinsteinNiels BohrJames FranckGustav HertzGustav SternGeorge Charles de HevesyIsidor Issac RabiFelix BlochMax BornIgor TammEmilio SegreDonald A. GlaserRobert HofstadterMelvin CalvinLev Davidovich LandauMax Ferdinand PerutzRichard Phillips FeynmanJulian SchwingerMurray GellMannDennis GaborWilliam Howard SteinBrian David JosephsonBenjamin MottlesonBurton Richter
1977
1978
1978
1979
1979
1979
1980
1980
1981
1982
1985
1985
1986
1988
1988
1988
1988
1989
1990
1992
1995
2000
Ilya PrigogineArno Allan PenziasPeter L KapitzaStephen WeinbergSheldon GlashowHerbert Charles BrownPaul BergWalter GilbertRoald HoffmannAaron KlugAlbert A. HauptmanJerome KarleDudley R. HerschbachRobert HuberLeon LedermanMelvin SchwartzJack SteinbergerSidney AltmanJerome FriedmanRudolph MarcusMartin PerlAlan J.. Heeger
Economia
1970
1971
1972
1975
1976
1978
1980
1985
1987
1990
1990
1992
1993
Paul Anthony SamuelsonSimon KuznetsKenneth Joseph ArrowLeonid KantorovichMilton FriedmanHerbert A. SimonLawrence Robert KleinFranco ModiglianiRobert M. SolowHarry MarkowitzMerton MillerGary BeckerRobert Fogel
Medicina
1908
1908
1914
1922
1930
Elie MetchnikoffPaul ErlichRobert BaranyOtto MeyerhofKarl Landsteiner
1931
1936
1944
1944
1945
1946
1950
1952
1953
1953
1958
1959
1964
1965
1965
1967
1968
1969
1970
1970
1972
1975
1976
1977
1978
1980
1984
1985
1985
1986
1988
1989
1991
1991
1993
1993
1994
1995
1996
Otto WarburgOtto LoewiJoseph ErlangerHerbert Spencer GasserErnst Boris ChainHermann Joseph MullerTadeus ReichsteinSelman Abraham WaksmanHans KrebsFritz Albert LipmannJoshua LederbergArthur KornbergKonrad BlochFrancois JacobAndre LwoffGeorge WaldMarshall W. NirenbergSalvador LuriaJulius AxelrodSir Bernard KatzGerald Maurice EdelmanHoward Martin TeminBaruch S. BlumbergRoselyn Sussman YalowDaniel NathansBaruj BenacerrafCesar MilsteinMichael Stuart BrownJoseph L. GoldsteinStanley Cohen [& Rita LeviMontalcini]Gertrude ElionHarold VarmusErwin NeherBert SakmannRichard J. RobertsPhillip SharpAlfred GilmanEdward B. LewisLu RoseIacovino
TOTAL
: 128 (cento e vinte e oito)
Os judeus não estão a promover lavagens cerebrais a crianças em campos de treino militar, ensinandoos
a fazerem
Os judeus não “tomam” aviões, nem matam atletas nos Jogos Olímpicos, nem se fazem explodir em
restaurantes alemães.
Não há um único judeu que tenha destruído uma igreja. NÃO há um único judeu que proteste
matando pessoas.
Os judeus não traficam escravos, não têm líderes a clamar pela Jihad Islâmica e morte a todos os infiéis.
Talvez os muçulmanos do mundo devessem considerar investir mais numa educação modelo e menos
em queixarem
Os muçulmanos deviam perguntar o que poderiam fazer pela humanidade antes de pedir que a
humanidade os respeite.
Independentemente dos seus sentimentos sobre a crise entre Israel e os seus vizinhos palestinianos e
árabes, mesmo que creiamos que há mais culpas na parte de Israel, as duas frases que se seguem
realmente dizem tudo:
“Se os árabes depusessem hoje as suas armas não haveria mais violência. Se os judeus depusessem
hoje as suas armas não haveria mais Israel” (Benjamin Netanyahu)
Por uma questão histórica, quando o Comandante Supremo das Forças Aliadas, General Dwight
Eisenhower, encontrou todas as vítimas mortas nos campos de concentração nazi, mandou que as
pessoas ao visitarem esses campos de morte, tirassem todas as fotografias possíveis, e para os
alemães das aldeias próximas serem levados através dos campos e que enterrassem os mortos.
Ele fez isto porque disse de viva voz o seguinte:
“Gravem isto tudo hoje. Obtenham os filmes, arranjem as testemunhas, porque poderá haver algum
malandro lá em baixo, na estrada da história, que se levante e diga que isto nunca aconteceu.
Recentemente, no Reino Unido, debateu
suas escolas, porque era uma ofensa para a população muçulmana, a qual diz que isto nunca
aconteceu. Até agora ainda não foi retirado do curriculum. Contudo é uma demonstração do
grande receio que está a preocupar o mundo e a facilidade com que as nações o estão a aceitar.
Já passaram mais de sessenta anos depois da Segunda Guerra Mundial na Europa ter terminado.
O conteúdo deste mail está a ser enviado como uma cadeia em memória dos 6 milhões de judeus, dos
20 milhões de russos, dos 10 milhões de cristãos e dos 1 900 padres Católicos que foram assassinados,
violados, queimados, que morreram de fome, foram espancados, e humilhados enquanto o povo
alemão olhava para o outro lado.
Agora, mais do que nunca, com o Irão entre outros, reclamando que o Holocausto é um mito, é
imperativo assegurar
É intento deste mail que chegue a 400 milhões de pessoas.
se explodir e causar um máximo de mortes a judeus e a outros não muçulmanos.se dos judeus por todos os seus problemas.se a intenção de remover o holocausto do curriculum dasse de que o mundo nunca esquecerá isso.
Que seja um elo na cadeia
Depois do ataque ao World Trade Center, quantos anos passarão antes que se diga . “NUNCA
ACONTECEU”, porque isso pode ofender alguns muçulmanos nos Estados Unidos ???
memorial e ajude a distribuilo pelo mundo.
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
LF/ 15 JAN 2011