quinta-feira, 28 de junho de 2012

Salário mínimo mais desconto máximo (nos impostos) vai dar zero ou -5, -10, -50 etc. Depois espantem-se se...É que os pobres não têm, por baixo da mesa, subsídios de almoço, de transporte ou de férias... mas todos nós sabemos de muitos que os têm...

Vamos Todos pedir esmola para a porta da Assembleia dita da República? Eu alinho.
Talvez nos dêem as migalhas que sobraram do almoço ... uma pernita de perdiz, quem sabe? Ou será que levam os restos para casa ...Não!!! que horror... isso é para os lázaros... que nojo! que mau cheiro... Será,apesar de tudo, que levam um tapperware com o jantarinho para a família?... Pelo preço talvez se justificasse. Levar o jantar?, não, que horror! Isso é para a gentalha que trabalha de sol a sol para pagar os impostos, não tem tempo para cozinhar e tem de comer a comida requentada feita trasantontem... E já não é mau se tiver alguma coisa para cozinhar.... A "sopa da pedra" será uma metáfora ?...


Eu disse Perdiz?!!! Eu até nem gosto de perdiz...digo eu.Nunca me passou pelos gorgomilos...que é como quem diz,pelo gasganete.Sabem do que estou a falar ? Pois é,  da lógica do senhor e do escravo ... "Se soubesses o que custa mandar, obedecerias toda a vida!" Voltámos a isto?!!! Não quero, não quero, não quero... mas querem eles e eles são muitos e vivem contentes e com saúde e benesses ... e nós a babar, a babar... Muitos aguam  ou como diz o povo "auguam" e ficam por isso mesmo: a crescer-lhes a água na boca... enquanto a tiverem, digo eu.
Esta raiva subitânea que me sobe assim dos pés à cabeça, tenho de a suster assim: com ironia!.... Estou a mirrar...de raiva... E não há vacina, senhores. Socorro!

Não sou portugues de telenovela nem portugues de cartão de crédito, até mesmo cartão multibanco uso cada vez menos.





A trapeira do Job
José António Barreiros, advogado


Isto que eu vou dizer vai parecer ridículo a muita gente.

Mas houve um tempo em que as pessoas se lembravam, ainda, da época da infância, da primeira caneta de tinta-permanente, da primeira bicicleta, da idade adulta, das vezes em que se comia fora, do primeiro frigorífico e do primeiro televisor, do primeiro rádio, de quando tinham ido ao estrangeiro.

Houve um tempo em que, nos lares, se aproveitava para a refeição seguinte o sobejante da refeição anterior, em que, com ovos mexidos e a carne ou peixe restante, se fazia "roupa velha". Tempos em que as camisas iam a mudar o colarinho e os punhos do avesso, assim como os casacos, e se tingia a roupa usada, tempos em que se punham meias-solas com protectores. Tempos em que ao mudar-se de sala se apagava a luz, tempos em que se guardava o "fatinho de ver a Deus e à sua Joana".

E não era só no Portugal da mesquinhez salazarista. Na Inglaterra dos Lordes, na França dos Luíses, a regra era esta. Em 1945 passava-se fome na Europa, a guerra matara milhões e arrasara tudo quanto a selvajaria humana pode arrasar.

Houve tempos em que se produzia o que se comia e se exportava. Em que o País tinha uma frota de marinha mercante, fábricas, vinhas, searas.
Veio depois o admirável mundo novo do crédito. Os novos pais tinham como filhos uns pivetes tiranos, exigindo malcriadamente o último modelo de mil e um gadgets e seus consumíveis, porque os filhos dos outros também tinham. Pais que se enforcavam por carrões de brutal cilindrada para os encravarem no lodo do trânsito e mostrarem que tinham aquela extensão motorizada da sua potência genital. Passou a ser tempo de gente em que era questão de pedigree viver no condomínio fechado, e sobretudo dizê-lo, em que luxuosas revistas instigavam em couché os feios a serem bonitos, à conta de spas e de marcas, assim se visse a etiqueta, em que a beautiful people era o símbolo de status, como a língua nos cães para a sua raça.

Foram anos em que o Campo se tornou num imenso ressort de Turismo de Habitação, as cidades uma festa permanente, entre o coktail party e a rave. Houve quem pensasse até que um dia os Serviços seriam o único emprego futuro ou com futuro.

O país que produzia o que comíamos ficou para os labregos dos pais e primos parolos, de quem os citadinos se envergonhavam, salvo quando regressavam à cidade dos fins de semana com a mala do carro atulhada do que não lhes custara a cavar e às vezes nem obrigado.

O país que produzia o que se podia transaccionar, esse, ficou com o operariado da ferrugem, empacotados como gado em dormitórios, e que os víamos chegar mortos de sono logo à hora de acordarem, as casas verdadeiras bombas-relógio de raiva contida, descarregada nos cônjuges, nos filhos, na idiotização que a TV tornou negócio.

Sob o oásis dos edifícios em vidro, miragem de cristal, vivia o mundo subterrâneo de quantos aguentaram isto enquanto puderam, a sub-gente. Os intelectuais burgueses teorizavam, ganzados de alucinação, que o conceito de classes sociais tinha desaparecido. A teoria geral dos sistemas supunha que o real era apenas uma noção, a teoria da informação substituía os cavalos-força da maquinaria pelos megabytes de RAM da computação universal. Um dia os computadores tudo fariam, o Ser-Humano tornava-se um acidente no barro de um oleiro velho e tresloucado que, caído do Céu, morrera pregado a dois paus, e que julgava chamar-se Deus, confundindo-se com o seu filho e mais uma trinitária pomba.

Às tantas, os da cidade começaram a notar que não havia portugueses a servir à mesa, porque estávamos a importar brasileiros, que não havia portugueses nas obras, porque estávamos a importar negros e eslavos.

A chegada das lojas-dos-trezentos já era alarme de que se estava a viver de pexisbeque, mas a folia continuava. A essas sucedeu a vaga das lojas chinesas, porque já só havia para comprar «balato». Mas o festim prosseguia e à sexta-feira as filas de trânsito em Lisboa eram o caos e até ao dia quinze os táxis não tinham mãos a medir.

Fora disto, os ricos, os muito ricos, viram chegar os novos ricos. O ganhão alentejano viu sumir o velho latifundário absentista pelo novo turista absentista com o mesmo monte mais a piscina e seus amigos, intelectuais, claro, e sempre pela reforma agrária, e vai um uísque de malte, sempre ao lado do povo, e já leu o New Yorker?

A agiotagem financeira, essa, ululava. Viviam do tempo, exploravam o tempo, do tempo que só ao tal Deus pertencia, mas, esse, Nietzsche encontrara-o morto em Auschwitz. Veio o crédito ao consumo, a Conta-Ordenado, veio tudo quanto pudesse ser o ter sem pagar. Porque nenhum Banco quer que lhe devolvam o capital mutuado, quer é esticar ao máximo o lucro que esse capital rende.

Aguilhoando pela publicidade enganosa os bois que somos nós todos, os Bancos instigavam à compra, ao leasing, ao renting, ao seja como for desde que tenha e já, ao cartão, ao descoberto-autorizado.

Tudo quanto era vedeta deu a cara, sendo actor, as pernas, sendo futebolista, ou o que vocês sabem, sendo o que vocês adivinham, para aconselhar-nos a ir àquele Balcão bancário buscar dinheiro, vendermo-nos ao dinheiro, enforcarmo-nos na figueira infernal do dinheiro. Satanás ria. O Inferno começava na terra.

Claro que os da política do poder, que vivem no pau de sebo perpétuo do fazer arrear, puxando-os pelos fundilhos, quantos treparam para o poder, querem a canalha contente. E o circo do consumo, a palhaçada do crédito servia-os. Com isso comprávamos os plasmas mamutes onde eles vendiam à noite propaganda governamental e, nos intervalos, imbelicidades e telefofocadas, que entre a oligofrenia e a debilidade mental a diferença é nula. E, contentes, cretinamente contentinhos, os portugueses tinham como tema de conversa a telenovela da noite, o jogo de futebol do dia e da noite e os comentários políticos dos "analistas" que poupavam os nossos miolos de pensarem, pensando por nós.

Estamos nisto.

Este fim-de-semana a Grécia pode cair. Com ela a Europa.

Que interessa? O Império Romano já caiu também e o mundo não acabou. Nessa altura, em Bizâncio, discutia-se o sexo dos anjos. Talvez porque Deus se tivesse distraído com a questão teológica, talvez porque o Diabo tenha ganho aos dados a alma do pobre Job na sua trapeira. O Job que somos grande parte de nós.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Deixem-me trabalhar!

mais uma pelo preço que comprei

http://www.youtube.com/watch_popup?v=CwFajqUQ3Lo&vq=large


Afinal, não são precisos só os 47,6 anos de Subsídios de férias e de Natal....
Afinal, esta parcela é demolidora... e é 50 vezes mais...

...qual "de tanga".... qual "nus e de rastos"... !
(no grosso,  só entram no OGE em 2014... a juros agora "negociados" de 13 para 11%)

É pura e simplesmente impossível de pagar.
 Nem mesmo condenados à miséria!

Olhem para o que esta canalha aprontou e interroguem-se!



 SCUTS (Vejam antes que retirem o vídeo)
  SCUTS - Vejam antes que retirem o vídeo.
   Será verdade? Custa a acreditar em tanto disparate!E NÃO SÓ....
 AQUI SE REVELAM OS "GRANDES PORTUGUESES" da MOTA ENGIL (sim, dessa família de Amarante) e da BRISA (da famíliaMELLO).
 SCUTS- Vejam antes que retirem o vídeo. Para onde vai o nosso dinheiro!
VEJAM ESTA PEÇA DA TVI, QUE TEM APENAS 4,2 MINUTOS.
FICAM A PERCEBER COMO FOMOS ROUBADOS POR TODA ESTA CORJA DE CORRUPTOS E LADRÕES.
 O filho do Cavaco está nesta empresa.
O administrador visto na peça era professor no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras ao tempo do Cavaco.
Uma peça importante para se perceber que a dívida pública, contrariamente ao que procuram fazer crer, é resultado de criminosas transferências do erário público para os bolsos de uns quantos privados!
E é neste quadro que nos impõem sacrifícios (redução de vencimentos, etc., etc.)...Um exemplo bem demonstrativo de como a riqueza pode, em larga escala, ser transferida de muitos, para uns poucos!
Revoltante, simplesmente revoltante!!!
 Vejam, antes que mandem retirar/cancelar o vídeo.
 Para onde vai ou foi o dinheiro?

Na TVI  já não está disponível!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Paga e não bufa!

Uma breve explicação para o financiamento do Estado.
Contribuinte - Gostava de comprar um carro.
Estado - Muito bem. Faça o favor de escolher.
Contribuinte - Já escolhi. Tenho que pagar alguma coisa?
Estado - Sim. Imposto sobre Automóveis (ISV) e Imposto sobre o Valor
Acrescentado (IVA)
Contribuinte - Ah... Só isso.
Estado - ... e uma "coisinha" para o pôr a circular. O selo.
Contribuinte - Ah!..
Estado - ... e mais uma coisinha na gasolina necessária para que o carro
efectivamente circule. O ISP.
Contribuinte - Mas... sem gasolina eu não circulo.
Estado - Eu sei.
Contribuinte - ... Mas eu já pago para circular...
Estado - Claro!..
Contribuinte - Então... vai cobrar-me pelo valor da gasolina?
Estado - Também. Mas isso é o IVA. O ISP é outra coisa diferente.
Contribuinte - Diferente?!
Estado - Muito. O ISP é porque a gasolina existe.
Contribuinte - ... Porque existe?!
Estado - Há muitos milhões de anos os dinossauros e o carvão fizeram
petróleo. E você paga.
Contribuinte - ... Só isso?
Estado - Só. Mas não julgue que pode deixar o carro assim como quer.
Contribuinte - Como assim?!
Estado - Tem que pagar para o estacionar.
Contribuinte - ... Para o estacionar?
Estado - Exacto.
Contribuinte - Portanto, pago para andar e pago para estar parado?
Estado - Não. Se quiser mesmo andar com o carro precisa de pagar seguro.
Contribuinte - Então pago para circular, pago para conseguir circular
e pago por estar parado.
Estado - Sim. Nós não estamos aqui para enganar ninguém. O carro é novo?
Contribuinte - Novo?
Estado - É que se não for novo tem que pagar para vermos se ele está
em condições de andar por aí.
Contribuinte - Pago para você ver se pode cobrar?
Estado - Claro. Acha que isso é de borla? Só há mais uma coisinha...
Contribuinte - ...Mais uma coisinha?
Estado - Para circular em auto-estradas
Contribuinte - Mas... mas eu já pago imposto de circulação.
Estado - Pois. Mas esta é uma circulação diferente.
Contribuinte - ... Diferente?
Estado - Sim. Muito diferente. É só para quem quiser.
Contribuinte - Só mais isso?
Estado - Sim. Só mais isso.
Contribuinte - E acabou?
Estado - Sim. Depois de pagar os 25 euros, acabou.
Contribuinte - Quais 25 euros?!
Estado - Os 25 euros que custa pagar para andar nas auto-estradas.
Contribuinte - Mas não disse que as auto-estradas eram só para quem quisesse?
Estado - Sim. Mas todos pagam os 25 euros.
Contribuinte - Quais 25 euros?
Estado - Os 25 euros é quanto custa o chip.
Contribuinte - ... Custa o quê?
Estado - Pagar o chip. Para poder pagar.
Contribuinte - Não perc...
Estado - Sim. Pagar custa 25 euros.
Contribuinte - Pagar custa 25 euros?
Estado - Sim. Paga 25 euros para pagar.
Contribuinte - Mas eu não vou circular nas auto-estradas.
Estado - Imagine que um dia quer...tem que pagar.
Contribuinte - Tenho que pagar para pagar porque um dia posso querer?
Estado - Exactamente. Você paga para pagar o que um dia pode querer.
Contribuinte - E se eu não quiser?
Estado - Paga multa.
Um acrescento a esta história:
Sabem que ficou estabelecido na última cimeira ibérica que os espanhóis vão poder associar a matricula do carro a uma conta (ou cartão) para poderem pagar as scuts???
A pergunta que se faz agora é: SE O SISTEMA PERMITE COBRAR PELA ANÁLISE DAS MATRICULAS PORQUE É QUE OS PORTUGUESES FORAM “OBRIGADOS” A COMPRAR O CHIP? NÃO PODIAM ASSOCIAR TAMBÉM ELES A MATRICULA À CONTA (OU CARTÃO)?
AHHHH CABEÇAS PENSADORAS.......LINDOS MENINOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 24 de junho de 2012

Poema de uma funcionária pública

Quero lá saber !!!.
Eu quero lá saber
Da roubalheira e da alta corrupção
Que o Djaló esteja no Benfica ou no Casaquistão
Que não se consiga controlar a inflação

Eu quero lá saber
Que haja cada vez mais desempregados
Que dêem diplomas e haja cursos aldrabados
Que me considerem reformado ou um excedentário?
Que se financie cada vez mais a fundação do Mário
Que se ilibe o Sócrates do processo
Que não haja na democracia um só sucesso

Eu quero lá saber
Que o sócrates já não finja que namora a Câncio
Que o BCE se livre do pavão armado do Constâncio
Que roubem multibancos com retroescavadora
Que o Nascimento esburaque os processos à tesoura
Que deixe até  de haver o feriado do 1º de Maio
Que a tuberculose seja mesmo um tacho pró Sampaio
Que em Bruxelas mamem muitos deputados
Que o Guterres trate apenas dos refugiados
Que a nós nos deixou bem entalados

Eu quero lá saber
Que ele vá a cento e sessenta e não preguem uma multa
Que amanhã ilibem os aldrabões da face oculta
Que o Godinho pese a sucata e abata a tara
Que pra compensar mande uns robalos ao Vara
Que o buraco da Madeira sobre também para mim
Que a Merkl se esteja borrifando pró Jardim

Eu quero lá saber
Que a corja dos deputados só se levante ao meio-dia
Que a "justiça" indemenize os pedófilos da Casa Pia
Que não haja aumentos de salários nem digna concertação social
Que os ministros e gestores ganhem muito e façam mal
Que Guimarães este ano se mantenha a capital
Que alguem compre gasolina na cidade de Elvas
Que só abasteça o condutor do Dr. Relvas
Que na Assembleia continuem  230 cretinos
Que nas autarquias haja muitos Isaltinos
Que o Álvaro por tu ai esse sim  hei-de eu vir a tratar
Que se lixe o falar doce do grande actor Gaspar
Que morram os pobres e os velhos portugueses
Que eles querem é que fiquem só os alemães e os franceses

Eu quero lá saber
Que o Zé seja montado quer por baixo quer por cima
Que a justiça safe bem depressa o influente Duarte Lima
Que o bancário Costa não volte a dormir na prisão
Que o Cavaco chegue ao fim do mês sem um tostão
Que na Procuradoria continue o Pinto Monteiro
Que prós aldrabões tem sido um gajo porreiro
Que os offsores andem a lavar dinheiro
Que o BPN tenha sido gamado pelo Loureiro
Que no BPP prescrevam os processos do Rendeiro
Que à CEE presida um ex-maoista sacana e manhoso
Que agora é o snob democrata Zé Manel Barroso
Tudo isto já nada pra mim tem de anormal


Mas o que eu qaber
é onde está o meu país chamado PORTUGAL
que isto aqui é vilanagem pura, roubalheira, corrupção
Meu Deus manda de novo o Marquês de Pombal
antes que este povo inerte permita a destruição !!!

Maria da Purificação
Funcionária  Pública

sábado, 23 de junho de 2012

mais roubos escondidos

TELEFONES
PREFIXOS 707
Telefonar para números começados por 707
custa uma fortuna, principalmente se for de
um telemóvel.
Recuse ligar para números 707
Estes números (chamados
pertencentes à rede fixa (!) pelo que
a pagar uma mensalidade com a promessa de terem chamadas grátis, terão sempre
que pagar (e muito!) estas chamadas.
A Autoridade Nacional de Comunicações tem recebido um volume considerável de
denúncias e reclamações de consumidores relativas ao uso indevido destes números.
Como se não bastasse o já de si elevado custo dos 707, em algumas das situações
fiscalizadas pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) foi detectada a
utilização dos prefixos 707 para a prestação de serviços de audiotexto - aumentando
assim exponencialmente o custo das chamadas - tendo por isso sido instaurados
processos contra-ordenacionais.
Por outro lado, muitas vezes surgem os 707 acompanhados de designação de
“chamada local” ou “número azul” - o que é
prefixo 808 – confundindo assim quem faz a chamada e levando a pensar tratar-se de
números de baixo custo.
únicos pela PT) não são considerados númerossão sempre pagos. Mesmo aqueles que estãofalso, pois estas chamadas são as com
Burla já detectada pela Anacom
Os números de telefone começados por 707, para além de apresentarem um
elevadíssimo custo para quem faz a chamada, raramente são acompanhados do
seu custo por minuto (por que será?).
Quanto custa ligar para estes números?
Só quando se recebe a factura ou o saldo do
telemóvel termina se poderá ter a percepção do
roubo
(Veja alguns exemplos em rodapé)
que fomos alvo.
TELEFONES
PREFIXOS 707
Telefonar do telemóvel para um 707 custa,
pelo menos, três vezes mais do que do fixo
Recuse ligar para números 707
Como se pode verificar, estes números pelo seu elevadíssimo custo são uma
fantástica invenção da PT (e outros operadores) por forma a obrigar o consumidor
a pagar verdadeiras fortunas por um simples telefonema. Agora quando ligar para
um 707 e lhe derem música do lado de lá, já sabe que a musiquinha lhe ficará
bastante cara.
Informe os seus amigos/colegas/familiares
Mais grave ainda é muitos
por que será que nos querem obrigar a gastar fortunas com os
telefones?. É o caso do telefone da DGCI, das «novas oportunidades»
do MTSS (o tal programa do Governo que transforma
semi-analfabetos em proprietários do 12.º ano de escolaridade), da EPUL,
do número de apoio da Secretaria de Estado das
Comunidades (707202000), Etc. Etc.
É um
aos nossos bolsos?
Quem encomenda roupa, bilhetes para o cinema, etc. etc,
ligando para um 707 acaba por pagar mais pelo
telefonema que pelo bem que pretende comprar, curioso não??
números de telefone oficiais estarem a mudar para 707,escândalo, será que ninguém proíbe este atentado
Governo obriga cidadãos a gastar fortunas em telefonemas
Companhias de seguros também aderem à triste “moda”
Quando se circula de automóvel e se tem um acidente, o natural será
ligar para a seguradora através do telemóvel. E qual o prefixo da maior
parte dos números de assistência disponibilizados pelas seguradoras?
707 é claro! Por que nos obrigam a gastar fortunas em telefonemas?
Será que
que necessitam de apoio?
recebem uma percentagem dos elevados custos pagos pelos desafortunados

quinta-feira, 21 de junho de 2012


Meus amigos,
Isto está mau, muito mau!
Desemprego como nunca visto, falências às catadupas, roubos de subsídios aos funcionários públicos e aos reformados para engordar os banqueiros (e tantas outras malfeitorias) e vai daí, há uma partido, o PCP, que apresenta uma moção de censura ao (des)governo das troikas e tem do PS uma resposta absolutamente espatafúrdia, mas nem por isso surpreendente: ABSTÉM-SE!
Percebe-se porquê, estão comprometidos até ao tutano com estas politicas de rapina!
Acresce ainda que se as comadres se zangam, correm o risco de pelarem e mostrarem as carecas. Por isso, dizem-se oposição, mas na prática são aliados destes rapazelhos que apanharam o poder à custa de muita mentira e usando-o, nos precipitam ainda mais nos abismos da desgraça social e económica, tão afanosamente cavado pelos últimos governos do PS/Sócrates (com o conluio dos partidos da direita, então na oposição...)
Por isso, este excerto de um momento televisivo da sic notícias, deve ser visto e entendido como denúncia que a todos deve inquietar


http://www.youtube.com/watch?v=tJj0H5C-uhc&feature=player_embedded*


*http://www.youtube.com/watch?v=tJj0H5C-uhc&amp;feature=player_embedded*<http://www.youtube.com/watch?v=tJj0H5C-uhc&feature=player_embedded>

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Correio da Manhã 15 Junho 2012 - 00h18

Justiça: Milhões em pareceres

O docente universitário Paulo Morais criticou ontem, em Coimbra, o facto de muita legislação ser produzida nos grandes escritórios de advogados que “depois passam a vida a dar pareceres”. E exemplificou: desde que o Código de Contratação Pública entrou em vigor, o escritório de Sérvulo Correia “facturou 7,5 milhões de euros para explicar a lei”.


... e as empresas de softwer que para cumprir objetivos enviam "inventam" aplicações  e dão formação desnecessária em empresas e organismos publicos com quem têm contratos? Naturalmente estão sempre a faturar e as empresas a pagarem  e os empregados sempre em formação e sempre desatualizados!
É uma maravilha! Para que essas empresas tenham lucro outras pagam sem necessidade.
vendo pelo preço que comprei
anda de mail em mail...
sabiam?





O British Hospital  pertence ao Grupo Português de Saúde desde o início dos anos 1980. O Grupo Português de Saúde pertence ao universo da Sociedade Lusa de Negócios, a tal que tinha um banco dentro. Exactamente: o BPN. O banco serviu para financiar a compra do British. Um fiasco. Entre 1999 e 2009, o British recuou de uma média anual de 12 mil consultas para cerca de 1800. Entre 2004 e 2007, o presidente do Grupo Português de Saúde foi o economista José António Mendes Ribeiro, o qual, quando saiu do grupo, deixou um passivo de perto de cem milhões de euros. Pois foi precisamente José António Mendes Ribeiro que o ministro da Saúde, Paulo Macedo, foi buscar para coordenar o grupo de trabalho que vai propor os cortes a aplicar no Serviço Nacional de Saúde. Isto, que podia ser uma charada dos Malucos do Riso, é o ponto em que estamos.

domingo, 17 de junho de 2012

DEPOIS DIGAM QUE ACULPA É DOS PROFESSORES! TRISTEZA!

Teolinda Gersão faz uma declaração de amor à Língua portuguesa


Tempo de exames no secundário, os meus netos pedem-me ajuda para estudar português. Divertimo-nos imenso, confesso. E eu acabei por escrever a redacção que eles gostariam de escrever. As palavras são minhas, mas as ideias são todas deles.
11-06-2012
Redacção – Declaração de Amor à Língua Portuguesa
Vou chumbar a Língua Portuguesa, quase toda a turma vai chumbar, mas a gente está tão farta que já nem se importa. As aulas de português são um massacre. A professora? Coitada, até é simpática, o que a mandam ensinar é que não se aguenta. Por exemplo, isto: No ano passado, quando se dizia “ele está em casa”, ”em casa” era o complemento circunstancial de lugar. Agora é o predicativo do sujeito.”O Quim está na retrete” : “na retrete” é o predicativo do sujeito, tal e qual como se disséssemos “ela é bonita”. Bonita é uma característica dela, mas “na retrete” é característica dele? Meu Deus, a setôra também acha que não, mas passou a predicativo do sujeito, e agora o Quim que se dane, com a retrete colada ao rabo.
No ano passado havia complementos circunstanciais de tempo, modo, lugar etc., conforme se precisava. Mas agora desapareceram e só há o desgraçado de um “complemento oblíquo”. Julgávamos que era o simplex a funcionar: Pronto, é tudo “complemento oblíquo”, já está. Simples, não é? Mas qual, não há simplex nenhum, o que há é um complicómetro a complicar tudo de uma ponta a outra: há por exemplo verbos transitivos directos e indirectos, ou directos e indirectos ao mesmo tempo, há verbos de estado e verbos de evento, e os verbos de evento podem ser instantâneos ou prolongados, almoçar por exemplo é um verbo de evento prolongado (um bom almoço deve ter aperitivos, vários pratos e muitas sobremesas). E há verbos epistémicos, perceptivos, psicológicos e outros, há o tema e o rema, e deve haver coerência e relevância do tema com o rema; há o determinante e o modificador, o determinante possessivo pode ocorrer no modificador apositivo e as locuções coordenativas podem ocorrer em locuções contínuas correlativas. Estão a ver? E isto é só o princípio. Se eu disser: Algumas árvores secaram, ”algumas” é um quantificativo existencial, e a progressão temática de um texto pode ocorrer pela conversão do rema em tema do enunciado seguinte e assim sucessivamente.
No ano passado se disséssemos “O Zé não foi ao Porto”, era uma frase declarativa negativa. Agora a predicação apresenta um elemento de polaridade, e o enunciado é de polaridade negativa.
No ano passado, se disséssemos “A rapariga entrou em casa. Abriu a janela”, o sujeito de “abriu a janela” era ela, subentendido. Agora o sujeito é nulo. Porquê, se sabemos que continua a ser ela? Que aconteceu à pobre da rapariga? Evaporou-se no espaço?
A professora também anda aflita. Pelo vistos no ano passado ensinou coisas erradas, mas não foi culpa dela se agora mudaram tudo, embora a autora da gramática deste ano seja a mesma que fez a gramática do ano passado. Mas quem faz as gramáticas pode dizer ou desdizer o que quiser, quem chumba nos exames somos nós. É uma chatice. Ainda só estou no sétimo ano, sou bom aluno em tudo excepto em português, que odeio, vou ser cientista e astronauta, e tenho de gramar até ao 12º estas coisas que me recuso a aprender, porque as acho demasiado parvas. Por exemplo, o que acham de adjectivalização deverbal e deadjectival, pronomes com valor anafórico, catafórico ou deítico, classes e subclasses do modificador, signo linguístico, hiperonímia, hiponímia, holonímia, meronímia, modalidade epistémica, apreciativa e deôntica, discurso e interdiscurso, texto, cotexto, intertexto, hipotexto, metatatexto, prototexto, macroestruturas e microestruturas textuais, implicação e implicaturas conversacionais? Pois vou ter de decorar um dicionário inteirinho de palavrões assim. Palavrões por palavrões, eu sei dos bons, dos que ajudam a cuspir a raiva. Mas estes palavrões só são para esquecer. Dão um trabalhão e depois não servem para nada, é sempre a mesma tralha, para não dizer outra palavra (a começar por t, com 6 letras e a acabar em “ampa”, isso mesmo, claro.)
Mas eu estou farto. Farto até de dar erros, porque me põem na frente frases cheias deles, excepto uma, para eu escolher a que está certa. Mesmo sem querer, às vezes memorizo com os olhos o que está errado, por exemplo: haviam duas flores no jardim. Ou: a gente vamos à rua. Puseram-me erros desses na frente tantas vezes que já quase me parecem certos. Deve ser por isso que os ministros também os dizem na televisão. E também já não suporto respostas de cruzinhas, parece o totoloto. Embora às vezes até se acerte ao calhas. Livros não se lê nenhum, só nos dão notícias de jornais e reportagens, ou pedaços de novelas. Estou careca de saber o que é o lead, parem de nos chatear. Nascemos curiosos e inteligentes, mas conseguem pôr-nos a detestar ler, detestar livros, detestar tudo. As redacções também são sempre sobre temas chatos, com um certo formato e um número certo de palavras. Só agora é que estou a escrever o que me apetece, porque já sei que de qualquer maneira vou ter zero.
E pronto, que se lixe, acabei a redacção - agora parece que se escreve redação. O meu pai diz que é um disparate, e que o Brasil não tem culpa nenhuma, não nos quer impor a sua norma nem tem sentimentos de superioridade em relação a nós, só porque é grande e nós somos pequenos. A culpa é toda nossa, diz o meu pai, somos muito burros e julgamos que se escrevermos ação e redação nos tornamos logo do tamanho do Brasil, como se nos puséssemos em cima de sapatos altos. Mas, como os sapatos não são nossos nem nos servem, andamos por aí aos trambolhões, a entortar os pés e a manquejar. E é bem feita, para não sermos burros.
E agora é mesmo o fim. Vou deitar a gramática na retrete, e quando a setôra me perguntar: Ó João, onde está a tua gramática? Respondo: Está nula e subentendida na retrete, setôra, enfiei-a no predicativo do sujeito.
João Abelhudo, 8º ano, turma C (c de c…r…o, setôra, sem ofensa para si, que até é simpática).

Teolinda Gersão, junho, 2012

VENDO PELO PREÇO QUE COMPREI

ANDA POR AI DE MAIL EM AMIL ETODA GENTE SABE QUE É VERDADE!

Parece anedota, mas é autêntico: dia 11 de Abril do ano passado, um homem armado assaltou a dependência do Banco Português de Negócios, ou simplesmente BPN, na Portela de Sintra, arredores de Lisboa e levou 22 mil euros.
Trata-se de um assalto histórico: foi a primeira vez que o BPN foi assaltado por alguém que não fazia parte da administração do banco.

O BPN tem feito correr rios de tinta e ainda mais rios de dinheiro dos contribuintes.
Foi a maior burla de sempre em Portugal, qualquer coisa como 9.710.539.940,09 euros.

Com esses nove biliões e setecentos e dez milhões de euros, li algures, podiam-se comprar 48 aviões Airbus A380 (o maior avião comercial do mundo), 16 plantéis de futebol iguais ao do Real Madrid, construir 7 TGV de Lisboa a Gaia, 5 pontes sobre o Tejo ou distribuir 971 euros por cada um dos 10 milhões de portugueses residentes no território nacional (os 5 milhões que vivem no estrangeiro não seriam contemplados).
João Marcelino, director do Diário de Notícias, de Lisboa, considera que “é o maior escândalo financeiro da história de Portugal. Nunca antes houve um roubo desta dimensão, “tapado” por uma nacionalização que já custou 2.400 milhões de euros delapidados algures entre gestores de fortunas privadas em Gibraltar, empresas do Brasil, offshores de Porto Rico, um oportuno banco de Cabo Verde e a voracidade de uma parte da classe política portuguesa que se aproveitou desta vergonha criada por figuras importantes daquilo que foi o cavaquismo na sua fase executiva”.
O diretor do DN conclui afirmando que este escândalo “é o exemplo máximo da promiscuidade dos decisores políticos e económicos portugueses nos últimos 20 anos e o emblema maior deste terceiro auxílio financeiro internacional em 35 anos de democracia. Justifica plenamente a pergunta que muitos portugueses fazem: se isto é assim à vista de todos, o que não irá por aí?”

O BPN foi criado em 1993 com a fusão das sociedades financeiras Soserfin e Norcrédito e era pertença da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que compreendia um universo de empresas transparentes e respeitando todos os requisitos legais, e mais de 90 nebulosas sociedades offshores sediadas em distantes paraísos fiscais como o BPN Cayman, que possibilitava fuga aos impostos e negociatas.
O BPN tornou-se conhecido como banco do PSD, proporcionando "colocações" para ex-ministros e secretários de Estado sociais-democratas. O homem forte do banco era José de Oliveira e Costa, que Cavaco Silva foi buscar em 1985 ao Banco de Portugal para ser secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e assumiu a presidência do BPN em 1998, depois de uma passagem pelo Banco Europeu de Investimentos e pelo Finibanco.
O braço direito de Oliveira e Costa era Manuel Dias Loureiro, ministro dos Assuntos Parlamentares e Administração Interna nos dois últimos governos de Cavaco Silva e que deve ser mesmo bom (até para fazer falcatruas é preciso talento!), entrou na política em 1992 com quarenta contos e agora tem mais de 400 milhões de euros (há trinta anos era um advogado "pé rapado", em início de carreira, em Coimbra).

Vêm depois os nomes de Daniel Sanches, outro ex-ministro da Administração Interna (no tempo de Santana Lopes) e que foi para o BPN pela mão de Dias Loureiro; de Rui Machete, presidente do Congresso do PSD e dos ex-ministros Amílcar Theias e Arlindo Carvalho.
Apesar desta constelação de bem pagos gestores, o BPN faliu. Em 2008, quando as coisas já cheiravam a esturro, Oliveira e Costa deixou a presidência alegando motivos de saúde, foi substituido por Miguel Cadilhe, ministro das Finanças do XI Governo de Cavaco Silva e que denunciou os crimes financeiros cometidos pelas gestões anteriores.
O resto da história é mais ou menos conhecido e terminou com o colapso do BPN, sua posterior nacionalização e descoberta de um prejuízo de 1,8 mil milhões de euros, que os contribuintes tiveram que suportar.

Que aconteceu ao dinheiro do BPN? Foi aplicado em bons e em maus negócios, multiplicou-se em muitas operações “suspeitas” que geraram lucros e que Oliveira e Costa dividiu generosamente pelos seus homens de confiança em prémios, ordenados, comissões e empréstimos bancários.
Não seria o primeiro nem o último banco a falir, mas o governo de Sócrates decidiu intervir e o BPN passou a fazer parte da Caixa Geral de Depósitos, um banco estatal liderado por Faria de Oliveira, outro ex-ministro de Cavaco e membro da comissão de honra da sua recandidatura presidencial, lado a lado com Norberto Rosa, ex-secretário de estado de Cavaco e também hoje na CGD.

Outro social-democrata com ligações ao banco é Duarte Lima, ex-líder parlamentar do PSD, que se mantém em prisão preventiva por envolvimento fraudulento com o BPN e também está acusado pela polícia brasileira do assassinato de Rosalina Ribeiro, companheira e uma das herdeiras do milionário Tomé Feteira.  Em 2001 comprou a EMKA, uma das offshores do banco por três milhões de euros, tornando-se também accionista do BPN.
Em 31 de julho de 2011, o ministério das Finanças anunciou a venda do BPN, por 40 milhões de euros, ao BIC, banco angolano de Isabel dos Santos, filha do presidente José Eduardo dos Santos, e de Américo Amorim, que tinha sido o primeiro grande accionista do BPN.
O BIC é dirigido por Mira Amaral, que foi ministro nos três governos liderados por Cavaco Silva e é o mais famoso pensionista de Portugal devido à reforma de 18.156 euros por mês que recebe desde 2004, aos 56 anos, apenas por 18 meses como administrador da CGD.
O Estado português queria inicialmente 180 milhões de euros pelo BPN, mas o BIC acaba por pagar 40 milhões (menos que a cláusula de rescisão de qualquer craque da bola) e os contribuintes portugueses vão meter ainda mais 550 milhões de euros no banco, além dos 2,4 mil milhões que já lá foram enterrados. O governo suportará também os encargos dos despedimentos de mais de metade dos actuais 1.580 trabalhadores (20 milhões de euros).

As relações de Cavaco Silva com antigos dirigentes do BPN foram muito criticadas pelos seus oponentes durante a última campanha das eleições presidenciais. Cavaco Silva defendeu-se dizendo que apenas tinha sido primeiro-ministro de um governo de que faziam parte alguns dos envolvidos neste escândalo. Mas os responsáveis pela maior fraude de sempre em Portugal não foram apenas colaboradores políticos do presidente, tiveram também negócios com ele, Cavaco Silva.
Cavaco Silva também beneficiou da especulativa e usurária burla que levou o BPN à falência.
Em 2001, ele e a filha compraram (a 1 euro por acção, preço feito por Oliveira e Costa) 255.018 acções da SLN, o grupo detentor do BPN e, em 2003, venderam as acções com um lucro de 140%, mais de 350 mil euros.

Por outro lado, Cavaco Silva possui uma casa de férias na Aldeia da Coelha, Albufeira, onde é vizinho de Oliveira e Costa e alguns dos administradores que afundaram o BPN. O valor patrimonial da vivenda é de apenas 199. 469,69 euros e resultou de uma permuta efectuada em 1999 com uma empresa de construção civil de Fernando Fantasia, accionista do BPN e também seu vizinho no aldeamento.
Para alguns portugueses são muitas coincidências e alguns mais divertidos consideram que Oliveira e Costa deve ser mesmo bom economista(!!!). Num ano fez as acções de Cavaco e da filha quase triplicarem de valor e, como tal, poderá ser o ministro das Finanças (!!??) certo para salvar Portugal na actual crise económica. Quem sabe, talvez Oliveira e Costa ainda venha a ser condecorado em vez de ir parar à prisão....ah,ah,ah.
O julgamento do caso BPN já começou, mas os jornais pouco têm falado nisso. Há 15 arguidos, acusados dos crimes de burla qualificada, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas nem sequer se sentam no banco dos réus.
Os acusados pediram dispensa de estarem presentes em tribunal e o Ministério Público deferiu os pedidos. Se tivessem roubado 900 euros, o mais certo era estarem atrás das grades, deram descaminho a nove biliões e é um problema político.
Nos EUA, Bernard Madoff, autor de uma fraude de 65 biliões de dólares, já está a cumprir 150 anos de prisão, mas os 15 responsáveis pela falência do BPN estão a ser julgados por juízes "condescendentes", vão apanhar talvez pena suspensa e ficam com o produto do roubo, já que puseram todos os bens em nome dos filhos e netos ou pertencentes a empresas sediadas em paraísos fiscais.

Oliveira e Costa colocou as suas propriedades e contas bancárias em nome da mulher, de quem entretanto se divorciou após 42 anos de casamento. Se estivéssemos nos EUA, provavelmente a senhora teria de devolver o dinheiro que o marido ganhou em operações ilegais, mas no Portugal dos brandos costumes talvez isso não aconteça.
Dias Loureiro também não tem bens em seu nome. Tem uma fortuna de 400 milhões de euros e o valor máximo das suas contas bancárias são apenas cinco mil euros.
Não há dúvida que os protagonistas da fraude do BPN foram meticulosos, preveniram eventuais consequências e seguiram a regra de Brecht:
“Melhor do que roubar um banco é fundar um”.
 

PORTUGAL ESTÁ CONDENADO!

FRASE DE 1920 ... Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa:






"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada;
 Quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores;
 Quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
Quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício;

"Então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada".

sábado, 16 de junho de 2012

porquê?


> *A TELEVISÃO NÃO NOTICIOU...(vá-se lá saber porquê!!!...)*
>
> *Nem o Miguelito Sousa Tavares. Por que será???
>
> *Ora, aqui está algo para animar a malta!  Divulguem bastante, mesmo aos não
> professores. Sobretudo a esses!*
>
> Domingo, 9 de Janeiro de 2011
> Uma Ovelha Negra Não Estraga o Rebanho
>
> No meio da crise sócio/económica e do cinzentismo emocional instalado no
> país há vários meses, eis que o *relatório PISA* trouxe algumas boas
> evidências para Portugal.
>
> E a melhor de todas, a que considero verdadeiramente paradigmática, foi
> omitida pela maioria dos órgãos de comunicação social: Mais de 90% dos
> alunos portugueses afirmaram ter uma imagem positiva dos seus professores!
>
> O relatório conclui que *os professores portugueses são os que têm a imagem
> mais positiva de entre os docentes dos 33 países da OCDE*, tendo em 2006
> aumentado 10 pontos percentuais.
>
> O mesmo relatório conclui que os professores portugueses *estão sempre
> disponíveis para as ajudas extras aos alunos e que mantêm com eles um
> excelente relacionamento.*
>
> Estas evidências são altamente abonatórias para os professores portugueses e
> deveriam ter sido amplamente divulgadas pelos órgãos de comunicação social*
>
> *(e pelos habituais *"fazedores de opinião"* luxuosamente remunerados que
> escrevem para os jornais ou são comentadores na rádio e na televisão)*
>
> *que* ostensivamente consideram os professores do ensino básico e secundário
> uma classe pouco profissional*, com imensos privilégios e luxuosas
> remunerações...
>
> Uma classe profissional que deveria ser acarinhada e apoiada por todos, que
> deveria ter direito às melhores condições de trabalho (salas de aula,
> equipamento, formação, etc.) e que tem sido maltratada pelo poder político e
> por todos aqueles que tinham o dever de estar suficientemente informados
> para poder produzir uma opinião isenta para os demais membros da comunidade.
>
> *Ao conjunto destas evidências acresce outra, onde o papel do professor é
> determinante: *a inclusão*.
>
> O relatório revela-nos que *Portugal é o sexto pais da OCDE cujo sistema
> educativo melhor compensa as assimetrias sócio/económicas!*
>
> E ainda refere que *o nosso país tem a maior percentagem de alunos
> carenciados com excelentes níveis de desempenho em leitura*.
>
> Nada acontece por acaso! Os professores portugueses são excelentes
> profissionais, pessoas que se dedicam de corpo e alma aos seus alunos,
> *mesmo quando são vilipendiados e ofendidos por membros de classes
> profissionais tão corporativistas (ou mais!) que a dos professores*!
>
> Como diz a quase totalidade dos alunos, os professores são excelentes
> pessoas que estão sempre disponíveis para ajudar os seus alunos. Esta é que
> é a realidade dos professores das escolas do ensino básico e secundário!
> Obviamente que, *como em todas as demais classes profissionais, haverá
> exceções à regra, aqueles que não cumprem, não assumem as suas
> responsabilidades, não justificam o ordenado que recebem.* Mas, assim como
> uma andorinha não faz a primavera, também uma ovelha negra não estraga um
> rebanho.*
>
> *Pergunto: porque se escondem os arautos da desgraça, detentores da verdade
> absoluta, que estão sempre na linha da frente para achincalhar os
> professores do ensino básico e secundário.* Estranha-se o silêncio*.
>
> Margarida Rufino in *Jornal de Cascais*
>
> SOLICITA-SE DIVULGAÇÃO.*

terça-feira, 12 de junho de 2012

domingo, 10 de junho de 2012

EU NÃO VOTO EM NINGUÉM


acho que a solução passa por ninguém votar ou melhor anular o voto


Um ano depois
o PSD ganhou as eleições legislativas antecipadas, o que lhe permitiu formar governo, em coligação com o CDS-PP. É irrelevante falar hoje nas três falsidades em que assentou a estratégia de Passos Coelho e que lhe deram a vitória eleitoral, mas nunca é de mais relembrá-las: 1) votar contra o PEC IV, fundamentando a rejeição na “extrema violência contra os portugueses” das medidas aí propostas; 2) forçar, com essa rejeição, o pedido de intervenção financeira externa, escondendo que era a única oportunidade de poder executar o programa do PSD a coberto da execução do acordo com a troika; 3) fazer uma campanha eleitoral “cor-de-rosa”, contra o despesismo do Estado e pelo bem-estar dos cidadãos, cujo paradigma foi a resposta a uma jovem estudante sobre a intenção de cortes nos subsídios de férias e de Natal - “um disparate”. É evidente que estas três falsidades assentaram que nem luva no contexto: José Sócrates estava esgotado, pessoal e politicamente, arrastando consigo o PS; o PCP, que pouco mais representa do que um adorno na lapela da nossa democracia - eleitoralmente, não aquece, nem arrefece – está sempre a sonhar, desde Novembro de 1975, com uma “grande vitória eleitoral dos comunistas”; e só a cegueira política e a ambição pessoal de Francisco Louçã, que é ao mesmo tempo, o herói e o coveiro do Bloco de Esquerda, o levaram a pensar que a derrota eleitoral do PS corresponderia à ascensão da extrema-esquerda. Tudo somado, permitiu que o PCP e o BE contribuíssem para a concretização do projecto de poder deste PSD.
Passado um ano de governo, o quadro do país é desolador e a piorar dia a dia. O que o PSD quer para Portugal conduz-nos inevitavelmente à ruína. E todos os indicadores o comprovam. As receitas do Estado diminuem consideravelmente, apesar do drástico aumento de impostos, enquanto as despesas do Estado aumentam (e já ninguém se lembra daquela “história” das poupanças nos gastos “intermédios”); os prejuízos das empresas do Estado duplicam em relação a igual período do ano passado – duplicam, sublinhe-se -, ora pela quebra de receita, ora pelo aumento dos encargos financeiros; o desemprego atinge níveis socialmente insustentáveis; os salários dos portugueses (mais de 60% dos portugueses que trabalham por conta de outrem ganha menos de 900 euros) são reduzidos significativamente; o consumo cai a pique e a economia definha, o endividamento externo cresce, enquanto o cumprimento das metas do deficit orçamental são cada vez mais uma miragem. Exactamente o contrário dos objectivos que o governo se propunha atingir. Como disse há dias a insuspeita Teodora Cardoso, presidente do Conselho de Finanças Públicas, estamos a caminho do “terceiro mundo, ou mesmo do quarto”. Não há, neste percurso, incompetência ou impreparação. A destruição da economia portuguesa e o empobrecimento dos portugueses fazem parte de um plano gizado em Berlim, pela senhora Merkel, e que, entre nós, tem em Passos Coelho um dos seus mais fiéis seguidores, cujo alinhamento com a Alemanha, na última Cimeira europeia informal, roçou um servilismo que só estávamos habituados a ver nos dirigentes do PCP, em relação à antiga União Soviética, quando lhes chamavam “o Sol da Terra”.

Podíamos ainda, crédulos e benevolentes, aceitar o empobrecimento em curso, como parte da “expiação” dos nossos “pecados”, sobretudo por termos “vivido muitos anos acima das nossas possibilidades”, como nos dizem o governo e os seus mensageiros. Mas, para que isso acontecesse, era necessário que o governo se comportasse à altura dos sacrifícios que impõe à maioria dos portugueses. O que não acontece, antes pelo contrário. O governo não diminui as despesas do Estado em serventias e mordomias e continua a viver acima das nossas possibilidades. É ver, por todos, o exemplo de António Borges, a quem o governo paga, com o dinheiro dos contribuintes, 25 mil euros por mês, para o aconselhamento sobre as privatizações. O mesmo senhor que, sem pingo de vergonha, qual abutre sobre a presa, diz que é urgente diminuir ainda mais os salários dos portugueses. Dos portugueses que já vivem na miséria, já se sabe. Em menos de um ano, percebeu-se que chegar de mota à tomada de posse ou viajar de avião em classe turística faziam parte de uma rábula bem urdida.» [i]
 Autor: Tomás Vasques  citado no Blogue”O Jumento”

De um professor universitário e investigador


Este texto anda por ai de mail em amil "vendo pelo preço que comprei"
Sabiam que o Banco de Portugal comparticipa a ( Eu diria, paga ) 100% as despesas de saúde dos seus funcionários? Quem paga isso? Somos nós os contribuintes, enquanto que a ADSE paga só aquilo que nós sabemos. Eu não sei. Só sei que o meu sistema de saúde é o SNS . Discordo completamente, que haja vários sistemas de saúde.
    É por isso que funcionários do Banco de Portugal fazem implantes dentários e os "outros implantes" que estão agora na moda às funcionárias e às mulheres dos funcionários.
Como é isto possível?
E nós que somos os pagantes, ficamos calados???,,,,
Vá bardamerda senhor Governador!

Neste país há investigadores universitários que estudam todos os dias até altas horas da noite, que trabalham continuamente sem limites de horários, sem fins-de-semana e sem feriados. Há professores universitários que dão o seu melhor, que prepararam cuidadosamente as suas aulas pensando no futuro dos seus alunos, que dão o melhor e sem limites pelas suas universidades. Há policias que ganham miseravelmente, que não recebem horas extraordinárias, que pagam as fardas do seu bolso e para sobreviverem têm de prestar os serviços remunerados.
Toda esta gente e muita mais que poderia ser referida foi eleita como a culpada da crise, denunciada como gorduras do Estado, tratada como inutilidade social, acusada de ganhar mais do que a média, desprezada por supostamente não ser necessária para a direita se manter no poder. Mas há uns senhores neste país que ganham muito mais do que a média dos funcionários públicos, que têm subsídios extras para tudo e mais alguma coisa, que cumprem com incompetência as suas funções, que recebem pensões chorudas, que vivem do dinheiro dos contribuintes como todo o Estado, mas que não foram alvo de nenhuma das medidas de austeridade que até hoje foram aplicadas aos funcionários públicos. São os meninos e meninas do BdP. Ainda as pessoas mal estavam refeitas do anúncio da pilhagem aos seus rendimentos e há um tal Costa, governador do Banco de Portugal, vinha defender que as medidas deste OE deveriam prolongar-se para além de 2014. Isto é, o senhor defende que os cortes se tornem definitivos. No mesmo dia a comunicação social informava que as medidas de austeridade aplicadas aos funcionários públicos não seriam aplicadas aos funcionários do banco de Portugal, o argumento para tal situação era o da independência do banco. Mas se o Governo não pode nem deve interferir na gestão do BdP e o senhor Costa se comporta como um cruzamento entre a ave agoirenta e o Medina Carreira o mínimo que se espera é que ele dê o exemplo pois nada o impede de aplicar aos seus (incluindo os pensionistas do BdP) a austeridade que exige aos outros. No caso do BdP o senhor Costa não só estaria a adaptar as mordomias dos funcionários públicos e pensionistas do BdP à realidade do país como estaria a dar um duplo exemplo, um exemplo porque aplica aos seus a austeridade que exige aos outros e um exemplo porque chama os seus a responder pela incompetência demonstrada enquanto entidade reguladora de bancos como o BPN ou o BPP. Porque razão um professor catedrático de finanças ganha menos do que um quadro do BdP, não recebe subsídio para livros como este e na hora da austeridade perde parte do vencimento e os subsídios enquanto o funcionário público do BdP não corta nada e muito provavelmente ainda recebe um aumento? E já que falamos no BdP que tanto se bate pela transparência das contas públicas e do Estado enquanto o seu governador anda por aí armado em santinha das finanças, porque razão os vencimentos e mordomias do BdP não aparecem no seu site de forma a que sejam conhecidas pelos contribuintes que as pagam? Todas as colocações, subidas de categoria e remunerações dos funcionários públicos são divulgadas no Diário da República mas o que se passa no BDP é segredo, muito provavelmente para que o povo não saiba e assim manterem o esquema. Ainda a propósito de transparência seria interessante saber porque razão os fundos de pensões da banca vão ser transferidos para o Estado e o do Banco de Portugal fica de fora. O argumento da independência não pega, o que nos faz recear que o fundo de pensões seja abastecido de formas pouco aceitáveis para os portugueses. Seria interessante, por exemplo, saber a que preço e em que condições uma boa parte do imobiliário que o banco detinha por todo o país foi transferido para o fundo de pensões dos seus dirigentes e funcionários. É por estas e por outras o senhor Costa não tem autoridade moral para propor o mais pequeno sacrifício seja a quem for e deveria abster-se de parecer em público, este senhor só merece a resposta que lhe daria o saudoso Almirante Pinheiro de Azevedo:  «vá bardamerda, snr. governador»!...

 









sábado, 9 de junho de 2012

Nunca é demais ver os vídeos desta grande criatura

"Nação valente e imortal" - António Lobo Antunes

Crónica na Visão da primeira semana de Abril. (Boa demais para deixar passar sem partilhar)
Deixam de ser ministros e a sua vida é um horror, suportado em estóico
silêncio.
Veja-se, por exemplo, o senhor Mexia, o senhor Dias Loureiro, o senhor
Jorge Coelho,
coitados. Não há um único que não esteja na franja da miséria.   Um único.
Mais aqueles rapazes generosos, que, não sendo ministros, deram o
litro pelo País e
só por orgulho não estendem a mão à caridade.
O senhor Rui Pedro Soares, os senhores Penedos pai e filho, que isto da bondade
as vezes é hereditário, dúzias deles.
Tenham o sentido da realidade, portugueses, sejam gratos, sejam honestos,
reconheçam o que eles sofreram, o que sofrem. Uns sacrificados, uns Cristos,
que pecado feio, a ingratidão.
O senhor Vale e Azevedo, outro santo, bem o exprimiu em Londres.
O senhor Carlos Cruz, outro santo, bem o explicou em livros.
E nós, por pura maldade, teimamos em não entender.
Claro que há povos ainda piores do que o nosso: os islandeses, por exemplo,
que se atrevem a meter os beneméritos em tribunal.
Pelo menos nesse ponto, vá lá, sobra-nos um resto de humanidade, de respeito.
Um pozinho de consideração por almas eleitas, que Deus acolherá decerto, com
especial ternura, na amplidão imensa do Seu Seio. Já o estou a ver

- Senta-te aqui ao meu lado ó Loureiro
- Senta-te aqui ao meu lado ó Duarte Lima
- Senta-te aqui ao meu lado ó Azevedo que é o mínimo que se pode fazer
por esses
Padres Américos, pela nossa interminável lista de bem-aventurados, banqueiros,
coitadinhos, gestores que o céu lhes dê saúde e boa sorte e demais penitentes
de coração puro, espíritos de eleição, seguidores escrupulosos do Evangelho.
E com a bandeirinha nacional na lapela, os patriotas, e com a arraia miúda no
coração. E melhoram-nos obrigando-nos a sacrifícios purificadores,
aproximando-nos dos banquetes de bem-aventuranças da Eternidade.

As empresas fecham, os desempregados aumentam, os impostos crescem,
penhoram casas,
automóveis, o ar que respiramos e a maltosa incapaz de enxergar a capacidade
purificadora destas medidas. Reformas ridículas, ordenados mínimos irrisórios,
subsídios de cacaracá?  Talvez.  Mas passaremos sem dificuldade o buraco da
agulha enquanto os Loureiros todos abdicam, por amor ao próximo, de uma
Eternidade feliz. A transcendência deste acto dá-me vontade de ajoelhar à sua
frente. Dá-me vontade? Ajoelho à sua frente indigno de lhes desapertar as
correias dos sapatos.

Vale e Azevedo para os Jerónimos, já!
Loureiro para o Panteão já!
Jorge Coelho para o Mosteiro de Alcobaça, já!
Sócrates para a Torre de Belém, já! A Torre de Belém não, que é tão
feia. Para a Batalha.

Fora com o Soldado Desconhecido, o Gama, o Herculano, as criaturas de
pacotilha com que os
livros de História nos enganaram.

Que o Dia de Camões passe a chamar-se Dia de Armando Vara.
Haja sentido das proporções, haja espírito de medida, haja respeito.
Estátuas equestres para todos, veneração nacional.
Esta mania tacanha de perseguir o senhor Oliveira e Costa:  libertem-no.
Esta pouca vergonha contra os poucos que estão presos, os quase
nenhuns que estão presos como provou o senhor Vale e Azevedo, como provou o
senhor Carlos Cruz, hedionda perseguição pessoal com fins inconfessáveis.
Admitam-no. E voltem a pôr o senhor Dias Loureiro no Conselho de Estado, de
onde o obrigaram, por maldade e inveja, a sair.
Quero o senhor Mexia no Terreiro do Paço, no lugar D. José que, aliás,
era um pateta.
Quero outro mártir qualquer, tanto faz, no lugar do Marquês de Pombal,
esse tirano.
Acabem com a pouca vergonha dos Sindicatos.
Acabem com as manifestações, as greves, os protestos, por favor deixem
de pecar.
Como pedia o doutor João das Regras, olhai, olhai bem, mas vêde.
E tereis mais fominha e, em consequência, mais Paraíso.
Agradeçam este solzinho. Agradeçam a Linha Branca. Agradeçam a sopa e
a peçazita de fruta do jantar.
Abaixo o Bem-Estar.

Vocês falam em crise mas as actrizes das telenovelas continuam a
aumentar o peito: onde é
que está a crise, então? Não gostam de olhar aquelas generosas abundâncias que
uns violadores de sepulturas, com a alcunha de cirurgiões plásticos, vos
oferecem ao olhinho guloso? Não comem carne mas podem comer lábios da
grossura de bifes do lombo e transformar as caras das mulheres em
tenebrosas máscaras de
Carnaval.

Para isso já há dinheiro, não é? E vocês a queixarem-se sem vergonha,
e vocês cartazes,
cortejos, berros. Proíbam-se os lamentos injustos. Não se vendem
livros? Mentira.
O senhor Rodrigo dos Santos vende e, enquanto vender, o nível da nossa cultura
ultrapassa, sem dificuldade, a Academia Francesa. Que queremos? Temos peitos,
lábios, literatura e os ministros e os ex-ministros a tomarem conta disto.

Sinceramente, sejamos justos, a que mais se pode aspirar?
O resto são coisas insignificantes:
desemprego, preços a dispararem, não haver com que pagar ao médico e à
farmácia, ninharias.
Como é que ainda sobram criaturas com a desfaçatez de protestarem?
Da mesma forma que os processos importantes em tribunal a indignação
há-de, fatalmente, de prescrever. E, magrinhos, magrinhos mas com
peitos de litro e beijando-nos uns aos outros com os bifes das bocas seremos,
como é nossa obrigação, felizes.




in Revista Visão
05.04.2012













domingo, 3 de junho de 2012

O Poder da Arrogância   
 Um agente da ASAE vai a uma propriedade e diz ao dono, um velho agricultor:
 - "Preciso inspecionar a sua propriedade. Há uma denúncia de plantação ilegal."

O agricultor diz:
  -"Ok, inspeccione o que quiser, mas não vá àquele campo ali."
     E aponta para uma determinada área.

O agente da ASAE diz indignado:
 - "O senhor sabe que tenho o poder da autoridade comigo?"
     E tira do bolso um crachá mostrando ao agricultor:
 - "Este crachá dá-me a autoridade de ir onde quero.... e entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta.
     Está claro? Fiz-me entender?"

 O agricultor, muito educado, pede desculpa e volta para o que estava a fazer.
Poucos minutos depois, ouve uma gritaria e vê o agente de autoridade a correr para salvar e sua própria vida perseguido pelo Asdrúbal, o maior touro da quinta.
A cada passo o touro vai chegando mais perto do agente, que parece que será apanhado antes de conseguir alcançar um lugar seguro. O agente está apavorado.
O agricultor larga as ferramentas, corre para a cerca e grita com todas as forças de seus pulmões:
- "O Crachá, mostre-lhe o CRACHÁ!" 
Ó i ó ái.....


Vejam só a imensa quantidade de gente que nos anda a observar e, como era de esperar, não fazem a ponta de um chavo. 
Dá para imaginar quanta gente aqui trabalha.... vamos fazer um calculo !!!
Contamos pelo menos 111 Observatórios vezes 20 “empregados” (entre Presidente e Vice, Adjuntos, Tesoureiros, Secretárias, Administraticos e Porteiros)...
Estamos a falar de pelo menos 2200 Portugueses que têm a tal oportunidade de que o “outro” falava de ter um emprego !!!
Afinal, quem observa somos nós e pagamos bem caro por toda esta palhaçada. Depois queremos dinheiro para a saúde, a educação,  “pitróleo” para os Submarinos.!.!.e não há !!!
Observatório do medicamentos e dos produtos da saúde
Observatório nacional de saúde
Observatório português dos sistemas de saúde (...só para a saúde são 3 !!!)
Observatório vida
Observatório do ordenamento do território
Observatório do comércio
Observatório da imigração
Observatório para os assuntos da família
Observatório permanente da juventude
Observatório nacional da droga e toxicodependência
Observatório europeu da droga e toxicodependência
Observatório geopolítico das drogas (...mais 3 !!!)
Observatório do ambiente
Observatório das ciências e tecnologias
Observatório do turismo
Observatório para a igualdade de oportunidades
Observatório da imprensa
Observatório das ciências e do ensino superior
Observatório dos estudantes do ensino superior
Observatório da comunicação
Observatório das actividades culturais
Observatório local da Guarda
Observatório de inserção profissional
Observatório do emprego e formação profissional (...???)
Observatório nacional dos recursos humanos
Observatório regional de Leiria (...o que é que esta gente fará ??)
Observatório permanente do ensino secundário
Observatório permanente da justiça
Observatório estatístico de Oeiras (...deve ser para observar o SATU !!!)
Observatório da criação de empresas
Observatório Mcom
Observatório têxtil
Observatório da neologia do português
Observatório de segurança
Observatório do desenvolvimento do Alentejo
Observatório de cheias  (...lol...lol...)
Observatório da sociedade de informação
Observatório da inovação e conhecimento
Observatório da qualidade em serviços de informação e conhecimento (...mais 3 !!!)
Observatório das regiões em reestruturação
Observatório das artes e tradições
Observatório de festas e património
Observatório dos apoios educativos
Observatório da globalização
Observatório do endividamento dos consumidores (...serão da DECO ??)
Observatório do sul Europeu
Observatório europeu das relações profissionais
Observatório transfronteiriço Espanha-Portugal  (...o que é estes fazem ???)
Observatório europeu do racismo e xenofobia
Observatório dos territórios rurais
Observatório dos mercados agrícolas
Observatório virtual da astrofísica
Observatório nacional dos sistemas multimunicipais e municipais (...valha-nos a virgem !!!)
Observatório da segurança rodoviária
Observatório das prisões portuguesas
Observatório nacional dos diabetes
Observatório de políticas de educação e de contextos educativos
Observatório ibérico do acompanhamento do problema da degradação dos povoamentos de sobreiro e azinheira (lol...lol...)
Observatório estatístico
Observatório dos tarifários e das telecomunicações (...este não existe !!! é mesmo tacho !!!)
Observatório da natureza
Observatório qualidade
Observatório da literatura e da literacia
Observatório da inteligência económica (hé! hé!! hé!!!)
Observatório para a integração de pessoas com deficiência
Observatório da competitividade e qualidade de vida
Observatório nacional das profissões de desporto
Observatório das ciências do 1º ciclo
Observatório nacional da dança
Observatório da língua portuguesa
Observatório de entradas na vida activa
Observatório europeu do sul
Observatório de biologia e sociedade
Observatório sobre o racismo e intolerância
Observatório permanente das organizações escolares
Observatório médico
Observatório solar e heliosférico
Observatório do sistema de aviação civil (...o que é este gente fará ??)
Observatório da cidadania
Observatório da segurança nas profissões
Observatório da comunicação local (...e estes ???)
Observatório jornalismo electrónico e multimédia
Observatório urbano do eixo atlântico (...minha nossa senhora !!!)
Observatório robótico
Observatório permanente da segurança do Porto (...e se cada cidade fosse criado um !!!)
Observatório do fogo (...que raio de observação !!)
Observatório da comunicação (Obercom)
Observatório da qualidade do ar (...o Instituto de Meteo e Geofisica não faz já isto ???)
Observatório do centro de pensamento de política internacional
Observatório ambiental de teledetecção atmosférica e comunicações aeroespaciais (...este á bom !!! com o nosso desenvolvimento aero-espacial !!!)
Observatório europeu das PME
Observatório da restauração
Observatório de Timor Leste
Observatório de reumatologia
Observatório da censura
Observatório do design
Observatório da economia mundial
Observatório do mercado de arroz
Observatório da DGV
Observatório de neologismos do português europeu
Observatório para a educação sexual
Observatório para a reabilitação urbana
Observatório para a gestão de áreas protegidas
Observatório europeu da sismologia (...o Instituto de Meteo e Geofisica não faz isto também ???)
Observatório nacional das doenças reumáticas
Observatório da caça
Observatório da habitação
Observatório do emprego em portugal  (...este é mesmo brincadeira !!!)
Observatório Alzheimer
Observatório magnético de Coimbra


Pergunta; em que é que esta gente que “Observa” tornaram o País melhor ? Para que servem?

Será que têm funções semelhantes às "Entidades Reguladoras...   ..."?
Por ex. a Entidade Reguladora da Saúde serve para multar quem não faz os respetivos descontos para ela! Um médico com consultório privado, que não pague a respetiva quota "ela" vem lá e multa-o! Serve para isso!
Para todas as mulheres :

           
Há uns dias, numa cidade de França, um cartaz, com uma jovem espectacular, na montra de um ginásio, dizia:
"Este verão, queres ser sereia ou baleia?"

Dizem que uma mulher jovem-madura, cujas características físicas não interessam, respondeu à pergunta publicitária nestes termos:
"Estimados Senhores:
As baleias estão sempre rodeadas de amigos (golfinhos, leões-marinhos, humanos curiosos). Têm uma vida sexual muito activa, engravidam e têm baleiazinhas ternurentas, às quais amamentam.
Divertem-se à brava com os golfinhos, enchendo a barriga de camarões.
Brincam e nadam, sulcando os mares, conhecendo lugares tão maravilhosos como a Patagónia, o mar de Barens ou os recifes de coral da Polinésia.
As baleias cantam muito bem e até gravam CD's. São impressionantes e praticamente não têm outros predadores além dos humanos. São queridas, defendidas e admiradas por quase toda a gente.

As sereias não existem. E, se existissem, fariam fila nas consultas dos psicanalistas, porque teríam um grave problema de personalidade, "mulher ou peixe?".
Não têm vida sexual, porque matam os homens que delas se aproximam, além disso, por onde? Por isso, também não têm filhos. São bonitas, é verdade,
mas solitárias e tristes. Além disso, quem quereria aproximar-se de uma rapariga que cheira a peixaria?
Para mim está claro, quero ser baleia.

P.S.: Nesta época em que os meios de comunicação nos metem na cabeça a ideia de que apenas as magras são bonitas, prefiro desfrutar de um gelado com os
meus filhos, de um bom jantar com um homem que me faça vibrar, de um café e bolos com os meus amigos.

Com o tempo ganhamos peso, porque ao acumular tanta informação na cabeça, quando já não cabe, espalha-se pelo resto do corpo, por isso não estamos
gordas, somos tremendamente cultas. A partir de hoje, *quando vir o meu rabo no espelho, pensarei, Meu Deus, que inteligente que sou..." *


 





Desconheço o autor, mas... receio que tenha razão...



 Aí está ela... a evolução surpresa!...
 Há Cerca de 3 ou 4 meses começaram a dar-se alterações profundas, e de nível global, em 10 dos principais factores que sustentam a sociedade actual. Num processo rápido e radical, que resultará em algo novo, diferente e porventura traumático, com resultados visíveis dentro de 6 a 12 meses... E que irá mudar as nossas sociedades e a nossa forma de vida nos próximos 15 ou 25 anos!

... tal como ocorreu noutros períodos da história recente: no status político-industrial saído da Europa do pós-guerra, nas alterações induzidas pelo Vietname/ Woodstock/ Maio de 68 (além e aquém Atlântico), ou na crise do petróleo de 73.

Façamos um rápido balanço da mudança, e do que está a acontecer aos "10 factores":
1º- A Crise Financeira Mundial : desde há 8 meses que o Sistema Financeiro Mundial está à beira do colapso (leia-se "bancarrota") e só se tem aguentado porque os 4 grandes Bancos Centrais mundiais - a FED, o BCE, o Banco do Japão e o Tesouro Britânico - têm injectado (eufemismo que quer dizer: "emprestado virtualmente à taxa zero") montantes astronómicos e inimagináveis no Sistema Bancário Mundial, sem o qual este já teria ruído como um castelo de cartas. Ainda ninguém sabe o que virá, ou como irá acabar esta história !...
2º- A Crise do Petróleo : Desde há 6 meses que o petróleo entrou na espiral de preços. Não há a mínima ideia/teoria de como irá terminar. Duas coisas são porém claras: primeiro, o petróleo jamais voltará aos níveis de 2007 (ou seja, a alta de preço é adquirida e definitiva, devido à visão estratégica da China e da Índia que o compram e amealham!) e começarão rapidamente a fazer sentir-se os efeitos dos custos de energia, de transportes, de serviços. Por exemplo, quem utiliza frequentemente o avião, assistiu há 2 semanas a uma subida no preço dos bilhetes de... 50% (leu bem: cinquenta por cento). É escusado referir as enormes implicações sociais deste factor: basta lembrar que por exemplo toda a indústria de férias e turismo de massas para as classes médias (que, por exemplo, em Portugal ou Espanha representa 15% do PIB) irá virtualmente desaparecer em 12 meses! Acabaram as viagens de avião baratas (...e as férias  massivas!), a inflação controlada, etc...
3º- A Contracção da Mobilidade : fortemente afectados pelos preços do petróleo, os transportes de mercadorias irão sofrer contracção profunda e as trocas físicas comerciais (que sempre implicam transporte) irão sofrer fortíssima retracção, com as óbvias consequências nas indústrias a montante e na interpenetração económica mundial.
4º- A Imigração : a Europa absorveu nos últimos 4 anos cerca de 40 milhões de imigrantes, que buscam melhores condições de vida e formação, num movimento incessante e anacrónico (os imigrantes são precisos para fazer os trabalhos não rentáveis, mas mudam radicalmente a composição social de países-chave como a Alemanha, a Espanha, a Inglaterra ou a Itália). Este movimento irá previsivelmente manter-se nos próximos 5 ou 6 anos! A Europa terá em breve mais de 85 milhões de imigrantes que lutarão pelo poder e melhor estatuto sócio-económico (até agora, vivemos nós em ascensão e com direitos à custa das matérias-primas e da pobreza deles)!
5º- A Destruição da Classe Média : quem tem oportunidade de circular um pouco pela Europa apercebe-se que o movimento de destruição das classes médias (que julgávamos estar apenas a acontecer em Portugal e à custa deste governo) está de facto a "varrer" o Velho Continente! Em Espanha, na Holanda, na Inglaterra ou mesmo em França os problemas das classes médias são comuns e (descontados alguns matizes e diferente gradação) as pessoas estão endividadas, a perder rendimentos, a perder força social e capacidade de intervenção.
6º- A Europa Morreu : embora ainda estejam projectar o cerimonial do enterro, todos os Euro-Políticos perceberam que a Europa moribunda já não tem projecto, já não tem razão de ser, que já não tem liderança e que já não consegue definir quaisquer objectivos num "caldo" de 27 países com poucos ou nenhuns traços comuns!... Já nenhum Cidadão Europeu acredita na "Europa", nem dela espera coisa importante para a sua vida ou o seu futuro! O "Requiem" pela Europa e dos "seus valores" foi chão que deu uvas: deu-se há dias na Irlanda!
7º- A China ao assalto! Contou-me um profissional do sector: a construção naval ao nível mundial comunicou aos interessados a incapacidade em satisfazer entregas de barcos nos próximos 2 anos, porque TODOS os estaleiros navais do Mundo têm TODA a sua capacidade de construção ocupada por encomendas de navios.... da China. O gigante asiático vai agora "atacar" o coração da Indústria europeia e americana (até aqui foi just a joke...). Foram apresentados há dias no mais importante Salão Automóvel mundial os novos carros chineses. Desenhados por notáveis gabinetes europeus e americanos, Giuggiaro e Pininfarina incluídos, os novos carros chineses são soberbos, réplicas perfeitas de BMWs e de Mercedes e vão chegar à Europa entre os 8.000 e os 19.000 euros! E quando falamos de Indústria Automóvel ou Aeroespacial europeia...helás! Estamos a falar de centenas de milhar de postos de trabalhos e do maior motor económico,  financeiro e tecnológico da nossa sociedade. À beira desta ameaça, a crise do têxtil foi uma brincadeira de crianças! (Os chineses estão estrategicamente em todos os cantos do mundo a escoar todo o tipo de produtos da China, que está a qualificá-los cada vez mais).
8º- A Crise do Edifício Social : As sociedades ocidentais terminaram com o paradigma da sociedade baseada na célula familiar! As pessoas já não se casam, as famílias tradicionais desfazem-se a um ritmo alucinante, as novas gerações não querem laços de projecto comum, os jovens não querem compromissos, dificultando a criação de um espírito de estratégias e actuação comum...
9º- O Ressurgir da Rússia/Índia : para os menos atentos: a Rússia e a Índia estão a evoluir tecnológica, social e economicamente a uma velocidade estonteante! Com fortes lideranças e ambições estratégicas, em 5 anos ultrapassarão a Alemanha!
10º- A Revolução Tecnológica : nos últimos meses o salto dado pela revolução tecnológica (incluindo a biotecnologia, a energia, as comunicações, a nano tecnologia e a integração tecnológica) suplantou tudo o previsto e processou-se a um ritmo 9 vezes superior à média dos últimos 5 anos!
Eis pois, a Revolução!
Tal como numa conta de multiplicar, estes dez factores estão ligados por um sinal de "vezes" e, no fim, têm um sinal de "igual". Mas o resultado é ainda desconhecido e... imprevisível. Uma coisa é certa: as nossas vidas vão mudar radicalmente nos próximos 12 meses e as mudanças marcar-nos-ão (permanecerão) nos próximos 10 ou 20 anos, forçando-nos a ter carreiras profissionais instáveis, com muito menos promoções e apoios financeiros, a ter estilos de vida mais modestos, recreativos e ecológicos.
Espera-nos o Novo! Como em todas as Revoluções!
Um conselho final: é importante estar aberto e dentro do Novo, visionando e desfrutando das suas potencialidades! Da Revolução! Ir em frente! Sem medo!
Afinal, depois de cada Revolução, o Mundo sempre mudou para melhor!...




Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (Judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa:
"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada;
Quando comprovar que o dinheiro flui para quem não negocia com bens, mas com favores;
Quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
Quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício;
Então poderá afirmar sem temor de errar, que a sua sociedade está condenada"