sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Tempo de minhocas e de filhos de meretriz

"O dia deu em chuvoso", escreveu Álvaro de Campos. Num tempo soturno, melancólico, deprimente. "Tempo de solidão e de incerteza / Tempo de medo e tempo de traição / Tempo de injustiça e de vileza / Tempo de negação", diria Sophia de Mello Breyner. Tempo de minhocas e de filhos da puta, digo eu. Entendendo-se a expressão como uma metáfora grosseira utilizada no sentido de maldizer alguém ou alguma coisa, acepção veiculada pelo Dicionário da Academia e assente na jurisprudência emanada dos meritíssimos juízes desembargadores do Supremo Tribunal da Justiça. Um reino de filhos da puta é assim uma excelente metáfora de um país chamado Portugal. Que remunera vitaliciamente uma "sinistra matilha" de ex-políticos, quando tudo ou quase tudo à nossa volta se desagrega a caminho de uma miséria colectiva irreversível. Carlos Melancia
Quero, no entanto, relevar um deles –
de profissão, organização política (…) Continuarmos a insistir em direitos adquiridos intocáveis é condenar muitos de nós a não os termos no futuro." Ora, perante a eventual supressão da acumulação da referida subvenção vitalícia com vencimentos privados, o mesmo Ângelo Correia disse à RTP em 24 de Outubro de 2011: "Os direitos que nós temos (os políticos subvencionados) são direitos adquiridos"! Querem melhor? Pois bem.
"O dia deu em chuvoso", escreveu Álvaro de Campos. É o "tempo dos coniventes sem cadastro / Tempo de silêncio e de mordaça / Tempo onde o sangue não tem rasto / Tempo de ameaça", disse Sophia. Tempo para minhocas e filhos da puta, digo eu. É o tempo do Portugal que temos. , ex-governador de Macau, empresário da indústria hoteleira, personificou o primeiro julgamento por corrupção no pós 25 de Abril. Recebe, actualmente, 9500€ mensais; Dias Loureiro, um "quadrilheiro" do círculo político de Cavaco, ex-gestor da SLN, detentora do BPN, embolsa vitaliciamente 1700€ cada mês; Joaquim Ferreira do Amaral, membro actual da administração da Lusoponte com a qual negociou em nome do governo de Cavaco Silva, abicha 3000 €; Armando Vara, o amigo do sucateiro Godinho que lhe oferecia caixas de robalos e ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos, enfarda nada mais nada menos que 2000€; Duarte Lima, outro dos "quadrilheiros" do círculo político cavaquista, acusado pela justiça brasileira do assassinato de uma senhora para lhe sacar uns milhões de euros, advogado na área de gestão de fortunas, alambaza-se mensalmente com 2200€; Zita Seabra, que transitou do PCP para o PSD com a desfaçatez oportunista dos vira-casacas, actual presidente da Administração da Alêtheia Editores, açambarca 3000€… E muitos, muitos outros, que os caracteres a que este espaço me obriga, me forçam a deixar de referir.
Ângelo Correia, o famoso ministro do tempo da chamada "insurreição dos pregos", actual gestor e criador de Passos Coelho que, nesta democracia de merda, chegou a primeiro-ministro "sem saber ler nem escrever"! Pois Ângelo Correia recebe 2200€ mensais de subvenção vitalícia! E valerá a pena recuperar o que disse este homem ao Correio da Manhã em 14 de Junho de 2010: "A terminologia político-sindical proclama a existência de „direitos adquiridos‟ (…) Ora, numa democracia, „adquiridos‟ são os direitos à vida, à liberdade de pensamento, acção, deslocação, escolha Este é o paradigma do "filho da puta" criador. Porque, depois, há o "filho da puta" criatura. Chama-se Passos Coelho. Ei-lo em todo o seu esplendor, afirmando em Julho de 2010: "Nós não olhamos para as classes médias a partir dos 1000€, dizendo: aqui estão os ricos de Portugal. Que paguem a crise". E em Agosto de 2010: "É nossa convicção não fazer mais nenhum aumento de imposto. Nem directo nem encapotado. Do nosso lado, não contem para mais impostos". Em Março de 2011: "Já ouvi o primeiro-ministro (José Sócrates) a querer acabar com muitas coisas e até com o 13.º mês e isso é um disparate". Ainda em Março de 2011: "O que o país precisa para superar esta crise não é de mais austeridade". Em Junho de 2011: "Eu não quero ser o primeiro-ministro para dar emprego ao PSD. Eu não quero ser o primeiro-ministro para proteger os ricos em Portugal". Perante isto, há que dizer que pior que um "filho da puta", só um "filho da puta" aldrabão. Ora, José Sócrates era um mentiroso compulsivo. Disse-o aqui vezes sem conta. Mas fazia-o com convicção e até, reconheço, com alguma coragem. Este sacripanta de nome Coelho, não. É manhoso, sonso, cobarde. Refira-se apenas uma citação mais, proferida pelo mesmo "láparo", em Dezembro de 2010. Disse ele: "Nós não dizemos hoje uma coisa e amanhã outra (…) Nós precisamos de valorizar mais a palavra para que, quando é proferida, possamos acreditar nela". Querem melhor?

Nota 
– Dada a exposição pública do jornal com esta crónica na última página, este título destina-se apenas a não ferir as sensibilidades mais puras. Ou mais púdicas.

Luís Manuel Cunha in Jornal de Barcelos de 02 de Novembro de 2011.

Mensagem recebida de um emigrante a viver no estrangeiro:

LEIAM ATÉ AO FIM SE QUEREM LER VERDADES. ESPETACULAR - Conselho aos Filhos de Portugal
: Isto não deixa de ser lamentável, mas a verdade é que há aqui muitas verdades... (quando é que este país encontra o caminho?...)


Se és um jovem português,atravessa a fronteira do teu País e parte destemidona procura de um futuro com Futuro 
Porque no teu PaísA Educação é como uma licenciatura tirada sem mérito e sem trabalho,arquitectada por amigos docentes e abençoada numa manhã dominical 
 Porque no teu PaísÉ mais importante a estatística dos números que a competência científica dos alunos. O que interessa é encher as universidades, nem que seja de burros. 
Porque no teu PaísA corrupção faz parte do jogo onde os jogadores e os árbitrossão carne do mesmo osso e partilham o mesmo tempero 
Porque no teu PaísA justiça é ela própria uma injustiça porque serve quem é rico e influentecom leis democraticamente pobres  Porque no teu PaísAs prisões não são para os ladrões ricos porque os ricos não são ladrõesjá que um desvio é diferente de um roubo  Porque no teu PaísA Saúde é uma doença crónica onde, quem pouco temé sempre colocado na coluna da despesa  Porque no teu PaísSe paga a quem nada faz e se taxa a quem pouco aufere  Porque no teu PaísA incompetência política é definida como coragem patriótica 
 Porque no teu PaísO mar apenas serve para tomar banho e pescar sardinhas  Porque no teu PaísUm autarca condenado à prisão pela justiça pode continuar em funções em liberdade passeando e assobiando de mãos nos bolsos 
Porque no teu PaísOs manuais escolares são pagos enquanto a frota automóvel dos políticosé topo de gama  Porque no teu PaísHá reformas de duzentos euros e acumulação de reformas de milhares deles 
 Porque no teu PaísA universidade pública deixou cair a exigência e as licenciaturas na privadatiram-se ao ritmo das chorudas mensalidades
Porque no teu PaísOs governantes, na sua esmagadora maioria apenas possuem experiência partidária que os conduz pelas veredas do "sim ao chefe" 
Porque no teu PaísO que é falso, é dito como verdade, sob Palavra de Honra!São votos ganhos numa eleição 
Porque no teu PaísAs falências são uma normalidade, o desemprego é galopante,a criminalidade assusta, o limiar da pobreza é gritantee a venda de Porsche e Ferrari ... aumenta 
Porque no teu PaísHá esquadras da polícia em tal estado onde os agentes se servem da casa de banho dos cafés mais próximos  Porque no teu PaísSe oferecem computadores nas escolas apenas para compor as estatísticasdo saber "faz de conta" em banda larga  Porque no teu PaísSe os teus pais não forem ricos por mais que faças e labutespouco vales sem um cartão partidário
Porque no teu PaísOs governantes não taxam os bancos porque, quando saírem do governoserão eles que os empregam 
Porque no teu PaísÉs apenas mais um número onde o Primeiro-Ministro se chama Aliceque vive no País das Maravilhas mesmo ao lado do teu.
Foge !E não olhes para trás !" 
Fim de citação

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Aplique-se:

Com as devidas adptações à Assembleia da República Portuguesa aos ministros e secretários de Estado aos  Presidentes das Camaras Municipais e Vereadores  e Presidentes de Juntas de Freguesia



Lei de Reforma do  Congresso de 2011
L E I A !!
MUITO  BOM !!..............A HORA É AGORA.REPASSANDO...
 Lei de Reforma do Congresso de 2011 (Emenda à Constituição)
ACORDA Brasil!

A Lei da Ficha Limpa foi promulgada e aprovada rapidamente. Porque ?  Muito Simples ! O povo exigiu.

Peço a cada destinatário para encaminhar este e-mail a um mínimo de vinte pessoas em sua lista de endereços, por sua vez, pedir a cada um daqueles a fazer o mesmo.
Em três dias, a maioria das pessoas no Brasil terá esta mensagem. Esta é uma idéia que realmente deve ser considerada e repassada para o Povo.
Lei de Reforma do Congresso de 2011 (emenda da Constituição do Brasil)

1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. E não terá  aposentadoria proveniente somente pelo mandato.
2. O Congresso contribui para o INSS. Todo o mundo (passado, presente e futuro) atualmente no fundo de aposentadoria do Congresso passará para o regime vigente do INSS imediatamente. O Congresso participa dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria  não pode ser usado para qualquer outra finalidade.

3. Congresso deve pagar para seu plano de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.
4. Congresso deixa de votar seu próprio aumento de salário.
5. Congresso perde seu seguro atual de saúde e participa do mesmo sistema de saúde como o povo brasileiro.
6. Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõem o povo brasileiro.
7. Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira. Parlamentares devem servir os seus mandatos (não mais de 2), depois ir para casa e procurar emprego. Ex-congressista não pode ser um lobista.
Se cada pessoa repassar esta mensagem para um mínimo de vinte pessoas, em três dias a maioria das pessoas no Brasil receberá esta mensagem.
A hora para esta emenda na Constituição é AGORA.

É ASSIM QUE VOCÊ PODE CONSERTAR O CONGRESSO. Se você concorda com o exposto, REPASSE,  Se não, basta apagar.
Você é um dos meus 20. Por favor, mantenha esta mensagem CIRCULANDO.

Assunto: Grande carta que derrete a administração da Carris ( Imperdivel )

  
Grande carta

Para ser reenviada a todos e fazer correr pelo País de modo a denunciar esta corja de parasitas da banalidade que diariamente agravam o nosso futuro e dos nossos filhos.

ESTA CARTA MERECIA SER EMOLDURADA E POSTA EM TODAS AS ESTAÇÕES DE COMBOIOS E NÃO SÓ, POR TODAS AS INSTITUIÇÕES,  EMPRESAS PUBLICAS,
TODAS AS PAREDES DESTE PORTUGAL PARA QUE SEJAM DENUNCIADOS TODOS ESTES CASOS ..... E QUE SE ACABE DE VEZ COM "GESTÕES DANOSAS" QUE DÃO
MILHÕES EM CASH E MORDOMIAS, AOS MARAVILHOSOS GESTORES QUE AS PROVOCARAM E QUE AINDA OS DESLOCAM DE EMPRESA EM EMPRESA, PARA
CONTINUAR A SUA BOA "ACÇÃO" E RECOLHA DE "FUNDOS"


 
Carta da Marisa Moura à administração da Carris

Exmos. Senhores  José Manuel Silva Rodrigues, Fernando Jorge Moreira da Silva, Maria Isabel Antunes, Joaquim José Zeferino e Maria Adelina Rocha,
Chamo-me Marisa Sofia Duarte Moura e sou a contribuinte nº 215860101 da República Portuguesa. Venho por este meio colocar-vos, a cada um de vós, algumas perguntas:
Sabia que o aumento do seu vencimento e dos seus colegas, num total extra de 32 mil euros, fixado pela comissão de vencimentos numa altura em que a empresa apresenta prejuízos de 42,3 milhões e um buraco de 776,6 milhões de euros, representa um crime previsto na lei sob a figura de gestão danosa?
Terá o senhor(a) a mínima noção de que há mais de 600 mil pessoas desempregadas em Portugal neste momento por causa de gente como o senhor(a) que, sem qualquer moral, se pavoneia num dos automóveis de luxo que neste momento custam 4.500 euros por mês a todos os contribuintes?
 
A dívida do país está acima dos 150 mil milhões de euros, o que significa que eu estou endividada em 15 mil euros. Paguei em impostos no ano passado 10 mil euros. Não chega nem para a minha parte da dívida colectiva. E com pessoas como o senhor(a) a esbanjar desta forma o meu dinheiro, os impostos dos contribuintes não vão chegar nunca para pagar o que realmente devem pagar: o bem-estar colectivo.

A sua cara está publicada no site da empresa. Todos os portugueses sabem, portanto, quem é. Hoje, quando parar num semáforo vermelho, conseguirá enfrentar o olhar do condutor ao lado estando o senhor(a) ao  volante de uma viatura paga com dinheiro que a sua empresa não tem e que é paga às custas da fome de milhares de pessoas, velhos, adultos, jovens e crianças?
Para o senhor auferir do seu vencimento, agora aumentado ilegalmente, e demais regalias, há 900 mil pessoas a trabalhar (inclusive em empresas estatais como a "sua") sem sequer terem direito a Baixa se ficarem doentes, porque trabalham a recibos verdes. Alguma vez pensou nisso? Acha genuinamente que o trabalho que desempenha tem de ser tamanhamente bem remunerado ao ponto de se sobrepor às mais elementares necessidades de outros seres humanos?
Despeço-me sem grande consideração, mas com alguma pena da sua pessoa e com esperança que consiga reativar alguns genes da espécie humana que terá com certeza perdido algures no decorrer da sua vida.
Marisa Moura
Notícia que originou este meu mail emhttp://economia.publico.pt/Noticia/carris-administracao-recebeu-viaturas-topo-de-gama-em-ano-de-buraco-financeiro-de-7766-milhoes_1487820
Reenviar a todos e fazer correr pelo País
Obrigar estes pigmeus provincianos  a devolver o que retiram ao contribuinte e correr com eles na hora, depois obriga-los a aprender a tabuada mas na choldra.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

PODERIA SER ...CARTA PARA A CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS

A FANTÁSTICA CARTA AO BRADESCO

VEJAM QUE ABSURDO
Esta carta (abaixo) foi enviada ao Banco Bradesco, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direcionada a todas as instituições financeiras. 

Tenho que prestar reverência ao brasileiro(a) que, apesar de ser altamente explorado(a), ainda consegue manter o bom humor.
CARTA ABERTA AO BRADESCO
Senhores Diretores do Bradesco, Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.
Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc)..
Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.
Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade..

Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima.  Que tal?
Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas.
Por uma questão de equidade e de honestidade.
Minha certeza deriva de um raciocínio simples.
Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. 
O padeiro me atende muito gentilmente.
Vende o pãozinho.
Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço..
Além disso, me impõe taxas.
Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra 'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'.
Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.
Financiei um carro.
Ou seja, comprei um produto de seu negócio.
Os senhores me cobraram preços de mercado. 
Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.
Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.
Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.
Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como papagaios'.  para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado.
Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos gerentes inescrupulosos.
Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a manutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito.

Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.

- Mas, os senhores são insaciáveis.  A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco.
Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma...
Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria.
Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc e tal.
E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central.
Sei disso.
Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.
Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados..
Sei que são legais.
Mas, também sei que são imorais.
Por mais que estejam garantidas em lei, voces concordam o quanto são abusivas.!?!
ENTÃO ENVIEM A QUANTOS CONTATOS PUDEREM. VAMOS VER SE MEXE COM A CABEÇA DE QUEM FEZ ESSAS LEIS PARA PENSAREM O QUANTO ESTÃO ERRADOS!!!
Já fiz minha parte enviando p/você.  .  .
Precisamos evitar tais ROUBOS LEGALIZADOS !!!!

E viva a (chamada) democracia!

A Lei 2105
Artigos de Opinião
A
insulto à dignidade de quem trabalha para conseguir atingir a
meta de pagar as contas no fim do mês.
cabemos de vez com este desbragamento, este verdadeiro
Corria o ano de 1960 quando foi publicada no “Diário do
Governo” de 6 de Junho a Lei 2105, com a assinatura de
Américo Tomaz, Presidente da República e do Presidente do
Conselho de Ministros, Oliveira Salazar.
Conforme nos descreve Pedro Jorge de Castro no seu livro
“Salazar e os milionários”, publicado pela Quetzal em 2009,
essa lei destinou-se a disciplinar e moralizar as
remunerações recebidas pelos gestores do Estado, fosse em
que tipo de estabelecimentos fosse. Eram abrangidos os
organismos estatais, as empresas concessionárias de
serviços públicos onde o Estado tivesse participação
accionista, ou ainda aquelas que usufruíssem de
financiamentos públicos ou “que explorassem actividades
em regime de exclusivo”. Não escapava nada onde
houvesse, directa ou indirectamente, investimento do
dinheiro dos contribuintes.
E que dizia, em resumo, a Lei 2105?
Dizia que ninguém que ocupasse esses lugares de
responsabilidade pública podia ganhar mais do que um
Ministro.
A publicação desta lei altamente moralizadora ocorreu no Estado
Novo de Salazar, vai, dentro de 2 meses, fazer 50 anos. Catorze
anos depois desta lei “fascista”, em 13 de Setembro de 1974, o
Governo de Vasco Gonçalves, recém-saído do 25 de Abril, pegou
na Lei 2105 e, através do Decreto Lei 446/74, limitou os
vencimentos dos gestores públicos e semi-públicos ao salário
máximo de 1,5 vezes o vencimento de um Secretário de Estado.
Hoje, ao lermos esta legislação, dá a impressão que se
mudou, não de país, mas de planeta, porque isto era no
tempo do “fascismo” (Lei 2105) ou do “comunismo” (Dec.
Lei 446/74).
Agora, é tudo muito melhor, sobretudo para os reis da
fartazana que são os gestores do Estado dos nossos dias.
Não admira, porque mudando-se os tempos, mudam-se as
vontades, e onde o sector do Estado pesava 17% do PIB no
auge da guerra colonial, com todas as suas brutais despesas,
pesa agora 50%. E, como todos sabemos, é preciso gente
muito competente e soberanamente bem paga para gerir os
nossos dinheirinhos.
Tão bem paga é essa gente que o homem que preside aos
destinos da TAP, Fernando Pinto, que é o campeão dos
salários de empresas públicas em Portugal (se fosse no
Brasil, de onde veio, o problema não era nosso) ganha a
monstruosidade de 420.000
Henrique Granadeiro, o presidente da PT, o qual aufere a
módica quantia de 365.000
apenas o topo de uma imensa corte de gente que come e
dorme à sombra do orçamento e do sacrifício dos
contribuintes, como se pode ver pela lista divulgada
recentemente por um jornal semanário, onde vêm nomes
sonantes da nossa praça, dignos representantes do
despautério e da pouca vergonha a que chegou a vida
pública portuguesa.
Entretanto, para poupar uns 400 milhões nas deficitárias
contas do Estado, o governo não hesita em cortar benefícios
fiscais a pessoas que ganham por mês um centésimo, ou
mesmo 200 e 300 vezes menos que os homens (porque,
curiosamente, são todos homens…) da lista dourada que o
“Sol” deu à luz há pouco tempo. Curioso é também
comparar estes valores salariais com os que vemos pagar a
personalidades mundiais como o Presidente e o VicePresidente
dos EUA, os Presidentes da França, da Rússia
etc...
Acabemos de vez com este desbragamento, este verdadeiro
insulto à dignidade de quem trabalha para conseguir atingir
a meta de pagar as contas no fim do mês. Não é preciso
muito, nem sequer é preciso ir tão longe como o DL 446 de
Vasco Gonçalves, Silva Lopes e Rui Vilar; basta ressuscitar a
velhinha, mas pelos vistos revolucionária Lei 2105, assinada
há 50 anos por Oliveira Salazar.
/mês, um ”pouco” mais que/mês. Aliás, estes dois são
Vasco Garcia
Professor Catedrático

ESTOU À ESPERA DE SER ATIRADO PARA A POSENTAÇÃO ANTECIPADA

Maria Amélia Ribeiro Vieira, professora aposentada
Só a D. Milú não perceu o mal que fez a tantas pessoas e a este país! E agora está no seu "job for the girl" na maior e nós ... ficámos com as asneiras que ela deixou. Desejo para ela o mesmo prejuízo que ela me causou .... Mas elevado a 100.

Hoje é o meu terceiro dia como aposentada.
Acordei à hora habitual e lembrei-me que, pelo menos hoje, os meus alunos não teriam
tantas substituições; a sexta-feira era o único dia em que não tinham aulas comigo.
Até à última semana tinha com eles: 6 tempos de Língua Portuguesa, 3 de Língua Inglesa,
2 de Atividades de Apoio ao Estudo, 1 de Formação Cívica, 1 de Oficina de Leitura e Escrita
e 2 de apoio a Língua Inglesa. Muitas horas, ao longo de um ano e dois meses… uma
ligação profunda interrompida abruptamente. Sinto-lhes a falta e, de acordo com alguns
emails recebidos, eles também sentem a minha, mesmo os mais complicados.
Então por que saí? Limite de idade? Incapacidade física comprovada? Reforma
compulsiva?
Nada disso. Fui mesmo eu que pedi a aposentação antecipada. Tenho 57 anos e meio, 36
anos de serviço efetivo, todos na escola pública, sem licenças nem destacamentos. Saí
com 24% de penalização e com a noção clara que ainda tinha muito para dar à profissão
que segui por vocação, a que me dediquei em regime de exclusividade, seguindo o lema
“I’m a teacher, I touch the future!”.
Então o que me levou a pedir a aposentação em Dezembro último? É preciso recuar uns
anos, lembrar o ano em que começaram a transformar a profissão docente numa doença
terminal.
Em 2005, cheguei de férias em setembro e tomei o primeiro contato com as grandes
reformas da então Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. Surgiram as famosas
OTEs- ocupação de tempos escolares, acabaram os chamados “feriados” e os meninos
deixaram de poder libertar energias nos recreios quando um professor faltava e passaram a
ficar na sala com outro professor, a fazer... Eu, que nunca tinha problemas disciplinares (a
partir de outubro de cada ano letivo estavam sempre resolvidos) passei por algumas
situações bem desagradáveis. O mais curioso é que, lá no pequeno mundo onde me movia,
quem faltava muito continuou e continua a fazê-lo, quem não faltava começou a ficar
exausto e a adoecer. Infelizmente são vários os colegas que se encontram afastados por
doença, principalmente a partir do ano passado. Até concordo com as OTEs, mas com
professores específicos, com tarefas próprias e a crise não deixa…
Depois vieram mais pérolas: o Estatuto do Aluno com as célebres Provas de Recuperação
(os atuais PITs –Plano Individual de Trabalho também não são muito diferentes), as
alterações ao Estatuto da Carreira Docente e a Avaliação de Desempenho Docente.
Divulgou-se a mentira da ausência de avaliação e da progressão automática. Estávamos
em 2007: exigiam a definição de objetivos individuais e eu defini apenas um: chegar à
aposentação em pleno uso das minhas faculdades mentais. Não entreguei os ditos
objetivos individuais, fui notificada por incumprimento. Até foi interessante. Nessa altura
ainda sentia fôlego para estas lutas e até me davam algum gozo. Maior ainda foi o que me
deu ver que as ameaças deram em nada, como seria de esperar.
Em 2008, criaram-se os professores titulares. Eu que sempre quis ser apenas professora,
uma professora significativa mas nada mais do que isso, tornei-me titular. A escola partiu-se
completamente. Ainda por cima, o mundo burocrático desabou sobre os ditos titulares.
Sempre desempenhei cargos, não existe no meu registo biográfico um ano em que tivesse
apenas dado aulas, mas ter de desempenhar dois e três cargos por ser titular e ter a
redução máxima do art.º 79.º era muito pesado. Existiam muitos formulários, muitas siglas,
muitas reuniões; escasseava o tempo para fazer o importante, para preparar aulas a sério e
não de memória, para fazer avaliação diferenciada ou remediação ativa. Comecei a sentirme
deprimida. Não me deixavam cumprir a meu gosto o conteúdo funcional da minha
profissão.
Ainda por cima os titulares eram prisioneiros, não podiam concorrer, eram “propriedade” dos
quadros dos respetivos agrupamentos. Vi colegas serem ultrapassados por outros com
menores qualificações. Conheço alguns que continuam a fazer muitos quilómetros por dia
graças a serem titulares.
Depois chegou a Drª Isabel Alçada e pensei que as coisas podiam melhorar. Puro engano.
Escreveu uma aventura suicida, envolta em sorrisos e mensagens pueris, como aquela de
votos de bom ano letivo, que passou em todos os blogues. O novo modelo da Avaliação de
Desempenho Docente, a reformulação do Estatuto do Aluno com os tais Planos Individuais
de Trabalho, a requalificação das escolas que deixou ao país uma dívida incomensurável
(para não falar das dificuldades das ditas para pagarem a conta da luz e outras) e,
finalmente, a reorganização da rede com a criação dos Mega-agrupamentos.
Em setembro de 2009, regressei de férias com a sensação de não ter reposto as energias,
como já vinha sucedendo desde 2006. Mal entrei, informaram-me que tinha de ir
apresentar-me noutra escola, a escola sede do Mega-agrupamento. Fiquei siderada. Então
nós éramos Agrupamento TEIP e agora íamos ficar na dependência de uma escola
secundária, sem a mínima experiência do que é ser agrupamento, até porque as
secundárias eram não-agrupadas? A resposta foi afirmativa.
Ainda em choque, dirigi-me à nova Direção. Fui muito bem recebida. Na reunião geral ouvi
falar de uma fusão não desejada, de um processo doloroso que teríamos de digerir, encarar
como um desafio e transformar num caso de sucesso. A economia manda! Vamos a isso!
Ah, mas esta não era a única novidade: em 2009/10 eu seria Diretora de Turma,
Coordenadora dos Diretores de Turma do 2.º ciclo, Gestora de Disciplina e Professora
Relatora. Por último seria professora das áreas já referidas. A função de Relatora era a que
mais me custava. Tentei escusar-me. Nada feito. Em nome da senioridade, de acordo com
os critérios legais, tinha mesmo de ser eu.
Em dezembro deixei de ser Gestora de Disciplina, pois finalmente perceberam que a minha
redução estava há muito ultrapassada. O resto continuou igual. Reuniões infindáveis,
deslocações quase diárias entre escolas, às vezes três idas e vindas por dia. As reuniões
de avaliação seriam também na escola sede, pois o programa informático estava lá sediado
(onde mais poderia estar?). Lá iríamos com os dossiers, todos ao monte a lançar níveis,
faltas e observações. Isto não estava a acontecer!
Mas ainda aconteceu pior. A escola onde trabalhei desde 1987/88 tinha uma boa avaliação
externa, estava cotada como das melhores a nível nacional, nos famosos rankings aparecia
colocada bem acima das que não eram Territórios Educativos de Intervenção Prioritária.
Tudo isto era fruto de muito, muito trabalho. Mas afinal comecei a ouvir que era tudo
engano. Expressões veladas anunciavam que não era assim, frases em que ninguém era
nomeado (por razões éticas, dizia-se) afirmavam que a escola era um monte de dívidas e
compadrios. Até a um sindicato chegaram estas informações. Foi talvez a gota de água.
Comecei a ter perturbações de sono, dores de cabeça inexplicáveis, perdas de memória
(até do local onde estacionara o carro, ou, durante a noite, onde era a minha própria casa
de banho, num T2 minúsculo). O médico avisou-me do perigo que corria, aumentou-me a
medicação, quis que ficasse em casa. Não obedeci ao último conselho. Em vez disso,
entreguei o meu pedido de aposentação antecipada em dezembro. Calculava sair em
julho/agosto, de acordo com os prazos previstos.
Até ao fim do ano letivo desenvolvi todas as funções com o máximo profissionalismo, mas
sem nunca me subjugar às fações que se foram criando, sem me calar sobre a paulatina
destruição de tudo o que estava construído e fora avaliado positivamente, para ser
substituído pelo que se considera agora um bom trabalho e não passa de um conjunto de
números, grelhas, estatísticas e documentos. A minha escola descaracterizou-se
completamente: os Serviços Administrativos estão desertos, as assistentes operacionais
são deslocadas conforme as “necessidades”, ainda não há mediador/a social, os concursos
arrastam-se, o número de professores ausentes continua alto…
Senti e sinto o Mega-agrupamento como uma anexação hitleriana. Conheci pessoas
admiráveis, é certo, mas perdeu-se a articulação que existia dentro da própria escola; com o
primeiro ciclo nem se fala.
A 10 de outubro, chegou a comunicação oficial da minha aposentação. Trabalhei conforme
o previsto até ao fim do mês, fiz os primeiros testes, a reunião intercalar do conselho de
turma, o preenchimento das 44 páginas de dados para estatística do modelo de Projeto
Curricular de Turma, orientei as planificações da disciplina de Inglês e a grelha de propostas
para o Plano Anual de Atividades do Agrupamento e a primeira grande atividade: um
concurso de chapéus para celebrar o Halloween. Tudo direitinho.
No dia 31, entreguei os prémios do referido concurso, sorridente e vestida a preceito.
Consegui suster as lágrimas na minha última aula, cantando Ghostbusters com os meus
alunos.
Quando tocou saltaram das cadeiras num abraço em cacho, que me projetou contra a
parede, fizeram-me prometer que os iria visitar. Passei o bloco à colega de História e
Geografia de Portugal, pedindo-lhes que se concentrassem, pois até iam ter teste na aula
seguinte.
Já tinha entregue as chaves do cacifo e o computador da equipa PTE que integrei desde
início.
Saí de cena.
Não irei para o ensino privado, fui sempre escola pública. Não irei ocupar vagas ou postos
de trabalho nesta ou noutra qualquer profissão, muito menos numa altura destas. Além
disso, eu só sei educar e ensinar. Encontrarei uma ocupação válida. Partirei para uma coisa
nova, ainda não sei bem o quê.
Empurraram-me para a aposentação, que a paguem muitos anos.
4 de novembro de 2011,

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

“…com direito à percepção dos subsídios de férias e de Natal”…

  gosto particularmente do J  Diário da República, 2.ª série — N.º 217 — 11 de Novembro de 2011
Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Despacho n.º 15296/2011
Nos termos e ao abrigo do artigo 11.º do Decreto -Lei n.º 262/88, de 23 de Julho, nomeio o mestre João Pedro Martins Santos, do Centro de Estudos Fiscais, para exercer funções de assessoria no meu Gabinete, em regime de comissão de serviço, através do acordo de cedência de interesse público, auferindo como remuneração mensal, pelo serviço de origem, a que lhe é devida em razão da categoria que detém, acrescida de dois mil euros por mês, diferença essa a suportar pelo orçamento do meu Gabinete, com direito à percepção dos subsídios de férias e de Natal.
O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de Setembro de 2011.
9 de Setembro de 2011. — O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais,
Paulo de Faria Lince Núncio 

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Gostava de ouvir o Presidente Aníbal Cavaco Silva falar

Tiago Mesquita - jornalista do "Expresso"
"Gostava de ouvir o Presidente Aníbal Cavaco Silva falar um pouco sobre estes três senhores, Oliveira e Costa, Duarte Lima, e Dias Loureiro, acólitos, amigos de casa, colegas de partido, de governo e de lideranças, conselheiros e companheiros de aventuras e lutas partidárias, vizinhos de Verão e sardinhadas.
Exmo. Sr. Presidente da Republica,
Tendo em conta tudo o que se tem passado, deixo-lhe algumas perguntas que me têm assolado o espírito, e estou certo que o de muitos portugueses, e que gostaria de ver respondidas, sabendo que jamais isso acontecerá.
1 - Onde pára Dias Loureiro?
2 - Há quanto tempo não fala com ele?
3 - Dias Loureiro foi Conselheiro de Estado. Alguma vez seguiu os conselhos dele?
4 - Não acha estranho que alguém que diz não ter posses e declarar uma miséria ir depois de Jaguar com motorista?
5 - Conseguia emprestar 5 euros a Dias Loureiro para ir ao café, sem pedir fiador na operação?
6 - Se nunca soube absolutamente nada do que se passava no BPN e na SLN, de que falava com esta rapaziada quando se juntavam na vivenda "Mariani"? Agora à distância, não se sente de alguma forma "traído" por lhe terem escondido tanta coisa?
7 - Oliveira e Costa é um bom vizinho no Algarve, ou é daqueles chatos que aparece a dizer que lhe faltou a luz por causa da andorinha que fez ninho na caixa da electricidade e depois fica até se acabar a garrafa de Chivas?
8 - O Sr. Presidente era homem para aplicar 200 mil euros seus numa poupança recomendada pelo seu amigo Oliveira e Costa? (na resposta considerar que este senhor perdeu 275 mil euros com a venda de acções que lhe fez)
9 - Acha que Duarte Lima "despachou" a velha no Brasil? (Se a resposta for não passar à pergunta 11)
10 - O que o leva a crer que sim? Alguma vez viu Duarte Lima ser agressivo com um idoso?
11 - Considera ter azar com os amigos que escolhe ou gosta de se rodear de gente com problemas com a justiça, desde crimes de colarinho branco aos de sangue?
12 - Acha que é injusto o provérbio português "diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és" ou concorda com ele?"

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Seres decentes

Crónica


Quando cumpria o seu segundo
mandato, Ramalho Eanes viu serlhe
apresentada pelo Governo uma
lei especialmente congeminada
contra si.

O texto impedia que o vencimento do Chefe do Estado fosse «acumulado
com quaisquer pensões de reforma
ou de sobrevivência» públicas que
viesse a receber.
Sem hesitar, o visado promulgou-o, impedindo-
se de auferir a aposentação de militar para a
qual descontara durante toda a carreira.
O desconforto de tamanha injustiça levou-o,
mais tarde, a entregar o caso aos tribunais que, há
pouco, se pronunciaram a seu favor.
Como consequência, foram-lhe disponibilizadas
as importâncias não pagas durante catorze
anos, com retroactivos, num total de um milhão
e trezentos mil euros.
Sem de novo hesitar, o beneficiado decidiu,
porém, prescindir do benefício, que o não era
pois tratava-se do cumprimento de direitos escamoteados
- e não aceitou o dinheiro.
Num país dobrado à pedincha, ao suborno, à
corrupção, ao embuste, à traficância, à ganância,
Ramalho Eanes ergueu-se e, altivo, desferiu uma
esplendorosa bofetada de luva branca no videirismo,
no arranjismo que o imergem, nos imergem
por todos os lados.
As pessoas de bem logo o olharam empolgadas:
o seu gesto era-lhes uma luz de conforto, de
ânimo em altura de extrema pungência cívica, de
dolorosíssimo abandono social.
Antes dele só Natália Correia havia tido comportamento
afim, quando se negou a subscrever
um pedido de pensão por mérito intelectual que
a secretaria da Cultura (sob a responsabilidade de
Pedro Santana Lopes) acordara, ante a difícil situ -
ação económica da escritora, atribuir-lhe. «Não,
não peço. Se o Estado português entender que a
mereço», justificar-se-ia, «agradeço-a e aceito-a.
Mas pedi-la, não. Nunca!»
O silêncio caído sobre o gesto de Eanes (deveria,
pelo seu simbolismo, ter aberto telejornais e
primeiras páginas de periódicos) explica-se pela
nossa recalcada má consciência que não suporta,
de tão hipócrita, o espelho de semelhantes comportamentos.
“A política tem de ser feita respeitando uma
moral, a moral da responsabilidade e, se possível,
a moral da convicção”, dirá. Torna-se indispensável
“preservar alguns dos valores de outrora, das
utopias de outrora”.
Quem o conhece não se surpreende com a sua
decisão, pois as questões da honra, da integridade,
foram-lhe sempre inamovíveis. Por elas, solitário
e inteiro, se empenha, se joga, se acrescenta
- acrescentando os outros.
“Senti a marginalização e tentei viver”, confidenciará,
“fora dela. Reagi como tímido, liderando”.
O acto do antigo Presidente («cujo carácter e
probidade sobrelevam a calamidade moral que
por aí se tornou comum», como escreveu numa
das suas notáveis crónicas Baptista-Bastos)
ganha repercussões salvíficas da nossa corrompida,
pervertida ética.
Com a sua atitude, Eanes (que recusara já o
bastão de Marechal) preservou um nível de di -
gnidade decisivo para continuarmos a respeitar-
-nos, a acreditar-nos - condição imprescindível
ao futuro dos que persistem em ser decentes.

Fernando
Dacosta

domingo, 13 de novembro de 2011

MADEIRA



Ensaio sobre a cegueira
Ontem
Na Madeira, o Carnaval é sempre que um homem quiser. E o homem, Jardim, quer que seja todos os dias. Assim, os cerca de 30 mil funcionários públicos madeirenses (mais de 10% da população total!) tiveram ontem direito a três horas de tolerância de ponto para assistir "pessoalmente ou através dos meios de comunicação social" à tomada de posse do querido líder.
O piedoso acto realizou-se às 17 horas na Assembleia Regional, mas a dispensa de serviço foi dada a partir das 14, imagina-se que para os funcionários entrarem em estágio de preparação para muitas e emocionantes horas de discursos e elogios mútuos.
Três é exactamente o número de horas de trabalho a mais que os "cubanos" do cont'nente terão que agora prestar gratuitamente todas as semanas em nome crise financeira do país, incluindo a grossa parte dela por que é responsável o Carnaval orçamental madeirense, onde abunda, não o em trabalho gratuito, mas a ociosidade remunerada: ainda há pouco tempo, em Agosto, Jardim tinha dado (isto é, demos todos nós) mais uma tolerância de ponto, com direito a "ponte", para os funcionários verem o Rali Vinho Madeira...
A "troika" descobriu na Grécia uma ilha turística onde há 700 falsos cegos que o Governo subsidiava anualmente com 6,4 milhões de euros. Em Portugal descobrirá um continente com 10 milhões de cegos que subsidiam anualmente, com muitos mais milhões de euros, o Governo turístico de uma ilha.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Trabalho no privado e ganho 475?

Na folha de ordenado e por "baixo da mesa" recebo da Empresa onde trabalho mais 1200? em papel-moeda.  Tenho direito a automóvel da Empresa de alta cilindrada e envelopes mensais recheados com 300 ? para gasóleo.
Tenho ainda direito a almoço completo no bar da Empresa com grande variedade e qualidade pagando apenas uma senha no montante de 1 ? por dia.
Quando vou à Caixa de Previdência, marcar uma consulta estou isento de taxa moderadora, porque na minha folha de ordenado apenas aparecem os 400?.
Esta é a realidade de milhares de trabalhadores portugueses!

A minha esposa que tirou um curso superior, trabalha na função pública com horário oficial das 09 às 17h. Nunca consegue sair antes as 19:30 horas, sem ganhar um cêntimo que seja, dado que do quadro de 6 funcionários 3 foram aposentados e não foi colocado mais nenhum!
Ganha 800 ?uros, já com subsídio de refeição incluído, desconta
mensalmente 150? de I.R.S; 50? para a Caixa Geral de Aposentações, 25? para a ADSE, 10? para uma verba que se destina ao pagamento futuro do funeral (comum a todos os funcionários públicos), e outros mais descontos que não me lembro.

Feitos os descontos fica com 565? "limpos", dos quais ainda retira 58? mensais para o passe e gasta cerca de 5? diários para almoçar de pé ao balcão de um café.
Trabalha num Edifício público degradado, a manusear pastas de
documentos cheias de pó onde circulam baratas ratos e outras pragas, e com computadores e sistemas informáticos do século passado, sempre a encravar. Atende dezenas de cidadãos por dia portadores das mais diversas doenças infecto- contagiosas e tem a seu cargo assuntos de muita responsabilidade.

Há dois anos que o Sócrates lhe congelou o ordenado e não preenche o quadro de pessoal, no entanto, os inspectores do serviço, aparecem a cada passo em cena, de forma prepotente a dizer que o trabalho devia estar mais em dia!
Quando a minha esposa vai à Caixa de Previdência marcar uma consulta paga taxa moderadora.
Se for a um médico da ADSE de descontos obrigatórios, paga a
totalidade da consulta, e largos meses depois, recebe uma pequena
percentagem do que pagou.
Todos os dias no serviço "ouve bocas" dos utentes contra a função
pública, que imaginam ser um "mar de rosas".

E vocês, gostariam de ser funcionários públicos? Eles é que são os parvos que pagam os impostos na totalidade e sustentam o país!
É claro que eu com o que ganho por fora, comprei um seguro de saúde a uma Companhia de Seguros, e vou aos médicos que quero!
Sou um "coitadinho" do privado que só ganho oficialmente 400?, tinha direito a isenção de taxa moderadora, mas mesmo assim não estava para esperar 6 anos por uma consulta, que com a saúde não se brinca!

Quando a minha esposa chega a casa vem exausta de um trabalho, que se fosse num privado, aparecia o IDICT e a ASAE e encerravam de imediato a porta por falta de condições!
Não sei quem escreveu este texto, mas aplaudo a sua coragem, por expor grandes verdades da nossa realidade...
Digo mais, quando disserem que a corja de Funcionários Públicos merece ter os salários congelados e ficar sem 13º mês...lembrem-se que os Funcionários Públicos que atacam, são:
Os polícias que vos protegem,  Os médicos e enfermeiros que vos tratam, bem como os auxiliares que vos assistem,  Os militares que garantem a soberania do país e morreram por vós, Os professores que ensinam os vossos filhos,  Os funcionários administrativos que tratam dos vossos papeis para os mais diversos fins. Os trabalhadores que recolhem os lixos que produzem diariamente e etc., etc.,...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

E nas faturas da água é a mesma coisa pagamos tudo... menos água.

Em Tomar um apartamento não habitado (Sem consumir de água) paga cerca de catorze euros por mês!

O QUE PAGAMOS NA FACTURA DA ELECTRICIDADE....

Caros amigos:
Vocês por acaso sabem o que pagam na factura da electricidade?
Eu também fiz a mesma pergunta antes de saber o que andamos a pagar.
Vejam, neste exemplo duma factura de cerca de 66,50 €.
O que se paga:
- 3,8 €, correspondentes a 6% do IVA (vamos passar  a pagar 23%);
- 4,5 €, correspondente a 7% de Taxa para a RDP e RTP (para que Malatos, Jorge Gabrieis, Catarinas Furtados e outras p... e p... possam receber 17.000 e mais €/mês;
- 35,6 €, para subsídios vários, que correspondem a 53% do total da factura (em 2011 estes subsídios vários já atingiram 2.500 M€. Para não se perderem são dois mil milhões de Euros)
- 22,6 € correspondente realmente ao EFECTIVO consumo efectuado, ou seja 34% do total da factura. Desta forma, apenas consumimos 22,6 € de electricidade, mas pagamos no total 66,50 €.
Mas agora vamos ver o que são os subsídios vários, ou seja, os 53% do total da factura que pagamos, e que este ano já vão em 2.500 M€.
Permaneçam sentados para não caírem de cu:
- 3% são a harmonização tarifaria para os Açores e Madeira, ou seja, e um esforço que o país (TODOS NÓS) fazemos pela insularidade, dos madeirenses e açorianos, para que estes tenham electricidade mais barata. Isto é, NÓS já pagamos durante 2011, 75 M€ para aqueles ilhéus terem a electricidade mais barata!!!!!!!!!!!!!!!
- 10% para rendas aos Municípios e Autarquias. Mas que merda vem a ser esta renda? Eu explico: a EDP (TODOS NÓS) pagamos aos Municípios e Autarquias uma renda sobre os terrenos, por onde passam os cabos de alta tensão. Isto é, TODOS NÓS, já pagamos durante 2011, 250 M€ aos Municípios e Autarquias por aquela renda.
- 30% para compensação aos operadores. Ou seja, TODOS NÓS, já pagamos em 2011, 750 M€ para a EDP, Tejo Energia e Turbo Gás.
- 50% para o investimento nas energias renováveis. Aqueles incentivos que o Sócrates deu para o investimento nas energias renováveis e que depois era descontado no IRS, também o pagamos. Ou seja, mais uns 1.250 M€.
- 7% de outros custos incluídos na tarifa, ou sejam 175 M€. Que custos são estes? São Custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência, custos de funcionamento da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Eléctricos), planos de promoção do Desempenho Ambiental da responsabilidade da ESE e planos de promoção e eficiência no consumo, também da responsabilidade da ERSE.
Estão esclarecidos? Isto é uma vergonha. NÓS TODOS pagamos tudo!
Pagamos para os açorianos e madeirenses terem electricidade mais barata, pagamos aos Municípios e Autarquias, para além de IMI's, IRS's, IVA's em tudo que compramos e outras taxas... somos sugados, chupados, dissecados...
Passem a todos os v/ amigos e conhecidos.

domingo, 6 de novembro de 2011

Veio do Brasil via mail!


Não era por acaso que antigamente os professores tinham horários diferentes dos trabalhadores que não têm  esforço intelectual e mais dias de férias ou o que lhe queiram chamar!






Cá também há muitoooooooossssss Isto passa-se no Brasil, mas podíamos copiar esta moda que não fazia mal nenhum ...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A trapeira do Job

Vendo conforme comprei, recebido por mail enviado por mail! E porque não acho ridículo e acho que vamos precisar de voltar a praticar agricultura de subsistencia... ...

20.10.2011
Isto que eu vou dizer vai parecer ridículo a muita gente.
Mas houve um tempo em que as pessoas se lembravam ainda, da época da infância, da primeira caneta de tinta permanente, da primeira bicicleta, da idade adulta, das vezes em que se comia fora, do primeiro frigorífico e do primeiro televisor, do primeiro rádio, de quando tinham ido ao estrangeiro.
Houve um tempo em que, nos lares, se aproveitava para a refeição seguinte o sobejante da refeição anterior, em que, com ovos mexidos e a carne ou peixe restante se fazia "roupa velha". Tempos em que as camisas iam a mudar o colarinho e os punhos do avesso, assim como os casacos, e se tingia a roupa usada, tempos em que se punham meias solas com protectores. Tempos em que ao mudar-se de sala se apagava a luz, tempos em que se guardava o "fatinho de ver a Deus e à sua Joana".
E não era só no Portugal da mesquinhez salazarista. Na Inglaterra dos Lordes, na França dos Luíses, a regra era esta. Em 1945 passava-se fome na Europa, a guerra matara milhões e arrasara tudo quanto a selvajaria humana pode arrasar.
Houve tempos em que se produzia o que se comia e se exportava. Em que o País tinha uma frota de marinha mercante, fábricas, vinhas, searas.
Veio depois o admirável mundo novo do crédito. Os novos pais tinham como filhos, uns pivetes tiranos, exigindo malcriadamente o último modelo de mil e um gadgets e seus consumíveis, porque os filhos dos outros também tinham. Pais que se enforcavam por carrões de brutal cilindrada para os encravaram no lodo do trânsito e mostrarem que tinham aquela extensão motorizada da sua potência genital. Passou a ser tempo de gente em que era questão de pedigree viver no condomínio fechado e sobretudo dizê-lo, em que luxuosas revistas instigavam em couché os feios a serem bonitos, à conta de spas e de marcas, assim se visse a etiqueta, em que a beautiful people era o símbolo de status como a língua nos cães para a sua raça.
Foram anos em que o campo tornou-se num imenso ressort de turismo de habitação, as cidades uma festa permanente, entre o coktail party e a rave. Houve quem pensasse até que um dia os serviços seriam o único emprego futuro ou com futuro.
O país que produzia o que comíamos ficou para os labregos dos pais e primos parolos, de quem os citadinos se envergonhavam, salvo quando regressavam à cidade dos fins de semana com a mala do carro atulhada do que não lhes custara a cavar e às vezes nem obrigado.
O país que produzia o que se podia transaccionar esse ficou com o operariado da ferrugem, empacotados como gado em dormitórios e que os víamos chegar, mortos de sono logo à hora de acordarem, as casas verdadeiras bombas relógio de raiva contida, descarregada nos cônjuges, nos filhos, na idiotização que a TV tornou negócio.
Sob o oásis dos edifícios em vidro, miragem de cristal, vivia o mundo subterrâneo de quantos aguentaram isto enquanto puderam, a sub-gente. Os intelectuais burgueses teorizavam, ganzados de alucinação, que o conceito de classes sociais tinha desaparecido. A teoria geral dos sistemas supunha que o real era apenas uma noção, a teoria da informação, substituía os cavalos-força da maquinaria pelos megabytes de RAM da computação universal. Um dia os computadores tudo fariam, o ser humano tornava-se um acidente no barro de um oleiro velho e tresloucado, que caído do Céu, morrera pregado a dois paus, e que julgava chamar-se Deus, confundindo-se com o seu filho e mais uma trinitária pomba.
Ás tantas os da cidade começaram a notar que não havia portugueses a servir à mesa, porque estávamos a importar brasileiros, que não havia portugueses nas obras, porque estávamos a importar negros e eslavos.
A chegada das lojas dos trezentos já era alarme de que se estava a viver de pexibeque, mas a folia continuava. A essas sucedeu a vaga das lojas chinesas, porque já só havia para comprar «balato». Mas o festim prosseguia e à sexta-feira as filas de trânsito em Lisboa eram o caos e até ao dia quinze os táxis não tinham mãos a medir.
Fora disto os ricos, os muito ricos, viram chegar os novos ricos. O ganhão alentejano viu sumir o velho latifundário absentista pelo novo turista absentista com o mesmo monte mais a piscina e seus amigos, intelectuais claro, e sempre pela reforma agrária e vai um uísque de malte, sempre ao lado do povo e já leu o New Yorker?
A agiotagem financeira essa ululava. Viviam do tempo, exploravam o tempo, do tempo que só ao tal Deus pertencia mas, esse, Nietzsche encontrara-o morto em Auschwitz. Veio o crédito ao consumo, a conta-ordenado, veio tudo quanto pudesse ser o ter sem pagar. Porque nenhum banco quer que lhe devolvam o capital mutuado quer é esticar ao máximo o lucro que esse capital rende.
Aguilhoando pela publicidade enganosa os bois que somos nós todos, os bancos instigavam à compra, ao leasing, ao renting ao seja como for desde que tenha e já, ao cartão, ao descoberto autorizado.
Tudo quanto era vedeta deu a cara, sendo actor, as pernas, sendo futebolista, ou o que vocês sabem, sendo o que vocês adivinham, para aconselhar-nos a ir àquele balcão bancário buscar dinheiro, vender-mo-nos ao dinheiro, enforcar-mo-nos na figueira infernal do dinheiro. Satanás ria. O Inferno começava na terra.
Claro que os da política do poder, que vivem no pau de sebo perpétuo do fazear arrear, puxando-os pelos fundilhos, quantos treparam para o poder, querem a canalha contente. E o circo do consumo, a palhaçada do crédito servia-os. Com isso comprávamos os plasmas mamutes onde eles vendiam à noite propaganda governamental, e nos intervalos, imbelicidades e telefofocadas que entre a oligofrenia e a debilidade mental a diferença é nula. E contentes, cretinamente contentinhos, os portugueses tinham como tema de conversa a telenovela da noite, o jogo de futebol do dia e da noite e os comentários políticos dos "analistas" que poupavam os nossos miolos de pensarem, pensando por nós.
Estamos nisto.
Este fim de semana a Grécia pode cair. Com ela a Europa.
Que interessa? O Império Romano já caiu também e o mundo não acabou. Nessa altura em Bizâncio discutia-se o sexo dos anjos. Talvez porque Deus se tivesse distraído com a questão teológica, talvez porque o Diabo tenha ganho aos dados a alma do pobre Job na sua trapeira. O Job que somos grande parte de nós.

  por José António Barreiros.

TOCA A TRABALHAR!!!

                  A crise segundo "Einstein" "Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."

Albert Einstein

será?

 VENDO, COMO COMPREI. ANDA POR AI DE MAIL EM MAIL.

DE CERTEZA QUE NÃO SÃO SÓ ESTAS RAZÕES, MAS ...
Porque cada vez mais acredito que "a crise" me vai parecendo cada vez mais criada pelos interesses instalados (Reserva Federal Americana, agências de rating e grandes especuladores) do que real, aqui vai mais um mail para PENSARMOS. Não estaremos a viver uma novaera de terrorismo?... o financeiro. A ser verdade...              O que os media não vão mostrar, porque:

I - KADDAFI, SEJA O BIZARRO QUE FOR, NÃO IMPEDIU A ONU DE CONSTATAR QUE EM 2007 A LÍBIA TEM:
1 - Maior Indice de Desenvolvimento Humano (IDH) da África (até hoje é maior que o do Brasil);
2 - Ensino gratuito até à Universidade;
3 - 10% dos alunos universitários a estudar na Europa, EUA, tudo pago;
4 - Ao casar, o casal recebe até 50.000 US$ para adquirir os seus bens;
5 - Sistema médico gratuito, rivalizando com os europeus. Equipamentos de última geração, etc...;
6 - Empréstimos pelo banco estatal sem juros;
7 - Inaugurado em 2007, maior sistema de irrigação do mundo, vem tornando o deserto (95% da Líbia), em fazendas produtoras de alimentos.;
E assim vai...  II - PORQUÊ, ENTÃO, DETONAR A LÍBIA?....

São três (3) os principais motivos:
1 - Tomar o seu petróleo de boa qualidade e com volume superior a 45 bilhões de barris em reservas;
2 - Fazer com que todo mar Mediterrâneo fique sob controlo da NATO. Só falta agora a Síria;
3 - E o maior... provavelmente:
O Banco Central Líbio não está atrelado ao Sistema Financeiro Mundial .As suas reservas são toneladas de ouro, dando suporte ao valor da moeda, o dinar, e desatrelando-a das flutuações do dólar.

Mas o sistema financeiro internacional ficou possesso com Kaddafi, quando ele propôs, e quase conseguiu, que os países africanos formassem uma moeda única desligada do dólar. Aí, o caldo entornou... e agora é o que se vê!  NOTA FINAL: PODE SUCEDER A QUALQUER PAÍS EMERGENTE. POR ISSO OS SEUS DIRIGENTES DEVEM TER UM COMPORTAMENTO EQUILIBRADO, COMEDIDO, AUSTERO Q. B., ETC., ETC.!
 

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Com os melhores cumprimentos,
Best regards,
Mit freundlichen Grüssen,
Think Global, Act Local
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