domingo, 30 de dezembro de 2012

SUBSÍDIOS FÉRIAS E NATAL 2012 - Dec.Lei não foi revogado!
Dec. Lei n.º496/80 de 20 OutubroOs nossos governantes e a Troika desconhecem isto!!!!Não tiveram tempo para consultar este decreto-lei uma vez que data de 1980.....Como pode o Governo Central retirar os subsídios de férias e de Natal se o Decreto Lei nº. 496/80,o qual não foi revogado, no seu artº.17, diz que os mesmos são inalienáveis e impenhoráveis?Faz a tua parte e divulga o máximo que te for possível.*D. Lei n.º496/80 de 20 Outubro**Para que conste os subsídios de natal e de férias são inalianáveis e impenhoráveis.**É o que diz o decreto lei, e que eu saiba até ao momento a lei ainda não foi alterada.* *Divulguem pelos vossos contactos para ver se chega a quem deve.**Divulga o dl n.º496/80 de 20 de Outubro*ESTES SENHORES COM ESTAS MEDIDAS ANDAM A APALPAR A NOSSA REACÇÃO. JÁ VIMOS QUE SÃO FRACOS COM OS FORTES E FORTES COM OS FRACOS, SE SENTIREM QUE OS FRACOS SÃO MESMO FRACOS, ENTÃO MEUS AMIGOS, ESTAMOS FEITOS E DEPOIS NÃO SE QUEIXEM.
É UM DIREITO INSCRITO NA CONSTITUIÇÃO QUE NOS ESTÃO A TIRAR E NO FUTURO AOS NOSSOS FILHOS.

POR ISSO: PASSEM E REPASSEM, VAMOS FAZER UM MOVIMENTO NACIONAL ANTES QUE NOS CORTEM ESTES SUBSÍDIOS PARA SEMPRE!!!!!!!!!!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

QUEREM OS 13º e 14º MESES DE VOLTA?
 
Sobre a retirada de subsídios de férias e Natal
Querem o vosso subsídio?
Peçam ao fugitivo de Paris os 90,000 milhões de euros que aumentou na dívida pública entre 2005 e 2010.
Peçam ao fugitivo de Paris, que decidiu nacionalizar o BPN,  colocando-o às costas do contribuinte, aumentando o seu buraco em 4300 milhões em 2 anos, e fornecendo ainda mais 4000 milhões em avales da CGD que irão provavelmente aumentar a conta final para perto de 8000 milhões, depois de ter garantido que não nos ia custar um euro.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 695 milhões de derrapagens nas PPPs só em 2011.
Peçam ao fugitivo de Paris,, que graças à sua brilhante PPP fez aumentar o custo do Campus da Justiça de 52 para 235 milhões.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 300 milhões que um banco público emprestou a um amigo do partido para comprar acções de um banco privado rival, que agora valem pouco mais que zero. Quem paga? O contribuinte.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 450 milhões injectados no BPP para pagar os salários dos administradores.
Peçam ao fugitivo de Paris,  os 587 milhões que gastou no OE de 2011 em atrasos e erros de projecto nas SCUTs Norte.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 200 milhões de euros que ?desapareceram?entre a proposta e o contrato da Auto-estrada do Douro Interior.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 5800 milhões em impostos que anulou ou deixou prescrever.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 7200 milhões de fundos europeus que perdemos pela incapacidade do governo de programar o seu uso.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 360 milhões que enterrou em empresas que prometeu extinguir.
Peçam ao fugitivo de Paris, para cancelar os 60,000 milhões que contratou de PPPs até 2040.
Peçam ao fugitivo de Paris,, que usou as vossas reformas para financiar a dívida de SCUTs e PPPs.
Peçam ao fugitivo de Paris, para devolver os 14000 milhões que deu de mão beijada aos concessionários das SCUTs na última renegociação.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 400 milhões de euros de agravamento do passivo da Estradas de Portugal em 2009.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 270 milhões que deu às fundações em apenas dois anos.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 3900 milhões que pagou em rendas excessivas à EDP tirados à força da vossa factura da electricidade.
Peçam ao PCP e à CGTP, cujos sindicatos  afundaram as empresas públicas em 30,000 milhões de passivo para encherem a pança aos camaradas sindicalizados com salários chorudos e mordomias, pagos pelo contribuinte.
Peçam ao PCP e ao BE, que ajudaram o PS a aprovar um TGV que já nos custou 300 milhões só em papelada, e vai custar outro tanto em indemnizações
E AGRADEÇAM AO FUGITIVO DE PARIS O SUCESSO DO DINHEIRO EMPATADO NO AEROPORTO DE BEJA!



"Todo o direito implica uma responsabilidade;
  toda a oportunidade uma obrigação;
 toda a posse,um dever."

Abraço,
"A Voz"
 






Eu já não voto há várias eleições...
Aqui se contam muitas verdades




http://apodrecetuga.blogspot.com/2012/12/quadras-de-antonio-aleixo-o-poder-e.html

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Ele, THOMAS JEFFERSON, terceiro presidente dos Estados Unidos, avisou...

Vejam bem o aviso do 3º PRESIDENTE dos EUA...!


Só (?!) passaram 210 anos...
Mas que actualidade... e que fatalidade???!!!


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

140.219.365,00É quanto nos vai custar em 2013 esta CASA PORTUGUESA da rua de São Bento onde se hospedam
os 230 Filhos da P…átria. SEM CORTES NA DESPESA!Orçamento da Assembleia da República - Ano 2013
Pág.6626   Diário da República, 1.ª série  N.º 222  16 de novembro de 2012
U.M. Euro
  
01. DESPESAS COM PESSOAL 42.174.204,00
01.01 Remunerações certas e permanentes 31.531.365,00
01.01.01 Titulares de órgãos de soberania: Deputados 9.803.094,00
01.01.01a Vencimentos ordinários de Deputados  9.048.644,00
01.01.01b Vencimentos Extraordinários de Deputados  754.450,00
01.01.03 Pessoal dos SAR e GAB- Vencimentos e Suplementos  11.116.950,00
01.01.05 Pessoal além dos Quadros - GP´s 6.127.139,00
01.01.05a Pessoal além dos Quadros - GP´s: Vencimentos  5.563.180,00
01.01.05b Pessoal além dos Quadros - GP´s: Sub.Férias e Natal  518.959,00
01.01.05c Pessoal além dos Quadros - GP´s:
  Doença e Maternidade/Paternidade  21.500,00
01.01.05d Pessoal além dos Quadros - GP´s: Pessoal aguardando aposentação 23.500,00
01.01.06 Pessoal contratado a termo  186.000,00
01.01.07 Pessoal em regime de tarefa ou avença  243.200,00
01.01.08 Pessoal aguardando aposentação (SAR)  76.300,00
01.01.09 Pessoal em qualquer outra situação  978.540,00
01.01.11 Representação (certa e permanente)  1.216.479,00
01.01.12 Subsídios, Suplementos e Prémios (certos e permanentes)  33.000,00
01.01.13 Subsídio de refeição 683.393,00
01.01.13a Subsídio de refeição (Pessoal dos SAR)  453.393,00
01.01.13b Subsídio de refeição (Pessoal dos GP´s) 3; 9 230.000,00
01.01.14 Subsídios de férias e de Natal (SAR)  1.017.270,00
01.01.15 Remunerações por doença e maternidade/paternidade (SAR) 50.000,00
01.02 Abonos Variáveis e Eventuais 4.195.074,00
01.02.02 Trabalhos em dias de descanso, feriados e horas extraordin. 470.000,00
01.02.02a Trabalhos em dias de descanso e feriados (SAR)  130.000,00
01.02.02b Horas extraordinárias (GP´s) 3;  340.000,00
01.02.03 Alimentação, alojamento e Transporte 155.000,00
01.02.03a Alimentação  87.000,00
01.02.03b Alojamento  33.000,00
01.02.03c Transportes  35.000,00
01.02.04 Ajudas de custo 3.060.412,00
01.02.04a Ajudas de custo: Funcionários SAR e GAB  143.234,00
01.02.04b Ajudas de custo: Outras  10.650,00
01.02.04c Ajudas de custo: Deputados  2.906.528,00
01.02.05 Abono para falhas  5.000,00
01.02.08 Subsídios e abonos de fixação, residência e alojamento  23.500,00
01.02.12 Subsídios de Reintegração e Indemnizações por cessação 418.342,00
01.02.12a Subsídio de reintegração (Deputados)  395.342,00
01.02.12b Indemnizações por cessação de funções 3.000,00
01.02.13 Outros suplementos e prémios  38.500,00
01.02.14 Outros abonos em numerário ou espécie 24.320,00

01.03 Segurança Social 6.447.765,00
01.03.01 Encargos com Saúde 486.650,00
01.03.01a Encargos com a saúde (SAR)  326.150,00
01.03.01b Encargos com a saúde (GP´s)  40.500,00
01.03.01c Encargos com a saúde (Deputados) 120.000,00

DESPESAS CORRENTES
01.03.02 Outros Encargos com Saúde 1.000,00
01.03.02a Outros encargos com a saúde (SAR)  1.000,00
01.03.03 Subsídio Familiar a crianças e jovens 35.575,00
01.03.03a Subsídio familiar a crianças e a joven s (SAR)  28.830,00
01.03.03b Subsídio familiar a crianças e a jovens (GP´s)  5.225,00
01.03.03c Subsídio familiar a crianças e a jovens (Deputados)  1.520,00

02.02.01a Encargos das instalações: Água  80.000,00
02.02.01b Encargos das instalações: Electricidade  638.000,00
02.02.01c Encargos das instalações: Gás (fornecimento)  65.000,00
02.02.02 Limpeza e higiene  780.000,00
02.02.03 Conservação de bens  658.010,00
02.02.04 Locação de edifícios  72.015,00
01.03.04 Outras prestações familiares e complementares 307.325,00
01.03.04a Outras prestações familiares e complementares (SAR)  211.100,00
01.03.04b Outras prestações familiares e complementares (GP´s)  81.500,00
01.03.04c Outras prestações familiares e complementares (Deputados) 14.725,00
01.03.05 Contribuições para a Segurança Social 2.790.890,00
01.03.05a Contribuições para a segurança social (SAR) 379.120,00
01.03.05b Contribuições para a segurança social (GP´s)  1.116.000,00
01.03.05c Contribuições para a segurança social (Deputados)  1.295.770,00
01.03.06 Acidentes em serviço e doenças profissionais 219.530,00
01.03.06a Acidentes em serviço e doenças profissionais (SAR)  219.000,00
01.03.06b Acidentes em serviço e doenças profissionais (GP´s)  530,00
01.03.09 Seguros 58.450,00
01.03.09a Seguros (SAR)  500,00
01.03.09c Seguros (Deputados)  57.950,00
01.03.10 Outras despesas de segurança social - CGA 2.548.345,00
01.03.10a Outras despesas de segurança social - CGA (SAR)  1.719.745,00
01.03.10b Outras despesas de segurança social - CGA (GP´s)  200.000,00
01.03.10c Outras despesas de segurança social - CGA (Deputados)  628.600,00

02. Aquisição de Bens e Serviços 16.324.860,00
 02.01 Aquisição de Bens 1.501.292,00
02.01.02 Combustíveis e lubrificantes  115.290,00
02.01.04 Limpeza e higiene  65.000,00
02.01.07 Vestuário e artigos pessoais  80.000,00
02.01.08 Material de Escritório 249.570,00
02.01.08a Material de escritório  63.030,00
02.01.08b Consumo de papel  51.540,00
02.01.08c Consumíveis de informática  135.000,00
02.01.09 Produtos químicos e farmacêuticos  9.000,00
02.01.11 Material de consumo clínico 4.000,00
02.01.13 Material de consumo hoteleiro  15.000,00
 02.01.14 Outro material - peças  3.000,00
02.01.15 Prémios, condecorações e ofertas  81.710,00
02.01.16 Mercadorias para venda  293.250,00
02.01.17 Ferramentas e utensílios 2.000,00
02.01.18 Livros e documentação e outras fontes de informação 262.454,00
02.01.18a Livros e documentação  60.950,00
02.01.18b Outras fontes de informação  201.504,00
02.01.19 Artigos honoríficos e de decoração  36.618,00
 02.01.21 Outros Bens e Consumíveis 284.400,00
02.01.21a Consumíveis de gravação audiovisual  36.000,00
02.01.21b Outros bens  248.400,00

02.02 Aquisição de Serviços 14.823.568,00
 02.02.01 Encargos das instalações 783.000,00
02.02.05 Locação de material de informática 1.000,00
02.02.06 Locação de material de transporte 228.000,00
 02.02.08 Locação de outros bens  719.300,00
02.02.09 Comunicações 804.800,00
02.02.09a Comunicações - Acessos Internet  96.200,00
 02.02.09b Comunicações fixas - Dados  30.000,00
 02.02.09c Comunicações fixas -Voz  415.500,00
 02.02.09d Comunicações Móveis  205.100,00
 02.02.09e Comunicações - Outros serviços
 (Consult./outsouc./etc)  12.000,00
 02.02.09f Comunicações - Outros (CTT/Correspondência)  46.000,00
 02.02.10 Transportes 3.588.892,00
02.02.10a Transportes: Deputados  3.317.379,00
 02.02.10b Transportes: Outras situações  271.513,00
 02.02.11 Representação dos serviços  178.160,00
 02.02.12 Seguros  42.670,00
 02.02.13 Deslocações e Estadas 1.401.996,00
 02.02.13a Deslocações - viagens  850.364,00
 02.02.13b Deslocações - Estadas  551.632,00
 02.02.14 Estudos, pareceres, projectos e consultadoria 406.400,00
 02.02.15 Formação  157.450,00
 02.02.16 Seminários, Exposições e similares  92.398,00
02.02.17 Publicidade  69.267,00
 02.02.18 Vigilância e segurança  180.000,00
 02.02.19 Assistência técnica  2.287.198,00
 02.02.20 Outros Trabalhos Especializados 2.329.786,00
02.02.20a Outros trabalhos especializados Diários da Assembleia da República  35.055,00
 02.02.20b Serviços de restaurante, refeitório e cafetaria  849.149,00
 02.02.20c Outros trabalhos especializados  1.445.582,00
 02.02.21 Utilização de infra-estruturas de transportes 10.000,00
 02.02.22 Serviços Médicos  28.200,00
 02.02.25 Outros serviços  5.026,00
03. Juros e Outros Encargos 9.000,00
03.06 Outros Encargos Financeiros 9.000,00
03.06.01 Outros Encargos Financeiros  9.000,00
04. Transferências Correntes 46.450,00
04.01 Entidades não Financeiras 39.450,00
04.01.02 Entidades Privadas 39.450,00
04.01.02a Grupo Desportivo Parlamentar  14.450,00
 04.01.02b Associação dos Ex-Deputados  25.000,00
04.09 Transferências Correntes - Resto do Mundo 7.000,00
04.09.03 Países terceiros - Cooperação Interparlamentar  7.000,00
05. Subvenções 880.081,00
05.07 Subvenções a Instituições sem fins lucrativos 880.081,00
05.07.01 Subvenções aos Grupos Parlamentares 880.081,00
05.07.01a Subvenção para encargos de assessoria aos deputados  679.136,00
 05.07.01b Subvenção para os encargos com comunicações  200.945,00
 06. Outras Despesas Correntes 3.307.248,00
06.01 Dotação provisional 3.000.000,00
06.01.01 Dotação provisional  3.000.000,00
06.02 Diversas 307.248,00
06.02.01 Impostos e taxas  100.000,00
06.02.03 Outras 207.248,00
06.02.03a Quotizações  193.848,00
06.02.03b Outras Despesas correntes não especificadas 13.400,00
 DESPESAS DE CAPITAL 3.874.390,00
07. Aquisição de Bens de Capital 3.354.390,00
07.01 Investimentos 2.194.390,00
07.01.03 Edifícios  440.000,00
07.01.06 Material de transporte  49.000,00
07.01.07 Equipamento de Informática 357.250,00
07.01.07a Material de informática: HW de comunicação 192.250,00
07.01.07b Material de informática: Outro HW  165.000,00
 07.01.08 Software de Informática 449.450,00
07.01.08b Software informático: Outro SW  449.450,00
 07.01.09 Equipamento Administrativo 140.000,00
07.01.09a Equipamento administrativo de comunicação  5.000,00
07.01.09b Outro equipamento administrativo  135.000,00
07.01.12 Artigos e objectos de valor  5.000,00
07.01.15 Outros Investimentos 753.690,00
07.01.15a Equipamento Audiovisual  753.690,00
07.03 Bens de Domínio Público 1.160.000,00
07.03.02 Edifícios 1.160.000,00
08. Transferências de Capital 20.000,00
08.09 Resto do Mundo 20.000,00
08.09.03 Países terceiros e Og. Int. - Cooperação Interparlamentar  20.000,00
11. Outras Despesas de Capital 500.000,00
11.01 Dotação provisional 500.000,00
11.01.01 Dotação provisional 85 500.000,00
 TOTAL DA DESPESA PARA FUNCIONAMENTO  66.616.233,00

Vejam agora alguns dos valores a título de Subvenções Estatais :
  05.07.01 Subvenções Políticas 63.315.219,00
05.07.01c Subvenções aos Partidos e Forças Políticas representados  14.510.941,00
05.07.01d Subvenções aos Partidos e Forças Políticas NÃO representados  342.518,00
05.07.01e Subvenção estatal p/campanhas eleitorais - FORÇAS POLÍTICAS  48.461.760,00

Em contraponto, para um órgão que DEFENDE os interesses do cidadão comum - Provedoria de Justiça –
vejam as correspondentes subvenções:
 04.03.05.52.02 PROV. JUST. - Transferências OE-correntes 4.831.731,00
 08.03.06.52.02 PROV. JUST. - Transferências OE-capital  63.100,00

Total para a Provedoria 4.894.831,00
 Como tudo isto é CARICATO !!!!
 Aqui tendes, finalmente, QUANTO NOS VAI CUSTAR, no ano 2013, ESTA CASA PORTUGUESA, CONCERTEZA .
 TOTAL DA DESPESA ORÇAMENTAL 140.219.365,00


 
   
 




 



 


 
Última atividade da conta: 58 minutos atrásDetalhesTem uma mensagem nova.

MUITO SÉRIO E GRAVE.


É preciso que a mensagem passe, contra os privilégios absurdos de alguns, que se estão nas tintas para a Crise (dos outros)...


António Marinho e Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados: Austeridade e privilégios, no Jornal de Notícias. Excertos:

«[...] O primeiro-ministro, se ainda possui alguma réstia de dignidade e de moralidade, tem de explicar por que é que os magistrados continuam a não pagar impostos sobre uma parte significativa das suas retribuições; tem de explicar por que é que recebem mais de sete mil euros por ano como subsídio de habitação; tem de explicar por que é que essa remuneração está isenta de tributação, sobretudo quando o Governo aumenta asfixiantemente os impostos sobre o trabalho e se propõe cortar mais de mil milhões de euros nos apoios sociais, nomeadamente no subsídio de desemprego, no rendimento social de inserção, nos cheques-dentista para crianças e — pasme-se — no complemento solidário para idosos, ou seja, para aquelas pessoas que já não podem deslocar-se, alimentar-se nem fazer a sua higiene pessoal.

O primeiro-ministro terá também de explicar ao país por que é que os juízes e os procuradores do STJ, do STA, do Tribunal Constitucional e do Tribunal de Contas, além de todas aquelas regalias, ainda têm o privilégio de receber ajudas de custas (de montante igual ao recebido pelos membros do Governo) por cada dia em que vão aos respetivos tribunais, ou seja, aos seus locais de trabalho.

Se o não fizer, ficaremos todos, legitimamente, a suspeitar que o primeiro-ministro só mantém esses privilégios com o fito de, com eles, tentar comprar indulgências judiciais.»
"A vida corre atrás de nós para nos roubar aquilo que em cada dia temos menos."

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Chamava-se Hugo;

Um alfaiate de  sucesso !

Chamava-se Hugo;
Este alemão de nome Hugo , beirava os 40 anos quando fundou em Metzingen, a cidadezinha onde nascera, uma pequena loja de confecções.
Seis anos depois abriu falência.
Desesperado, em 1931 ingressou no Partido Nazi – e aí a sua vida mudou para melhor.
Fornecedor exclusivo dos uniformes negros das SS (Schutzstaffel), da Juventude Hitleriana e de outras organizações nazis (sempre preocupadas com a elegância), ganhou milhões entre 1934 e 1945.
Neste período, de 1934 a 1945, e, para dar conta das encomendas, a solução foi apelar para a mão de obra – compreensivelmente baratíssima - dos prisioneiros de guerra.
Após a derrota do III Reich, foi levado aos tribunais mas apanhou penas leves, condenado a indemnizar as famílias dos trabalhadores forçados.
Ah, quase me esquecia: o nome completo do homem que era Hugo Boss.
E os negócios vão muito bem, obrigado. 

 Continuem a comprar Hugo Boss !

QUE MUNDO HIPÓCRITA !!!

Será verdade?...   
 Foi aprovada reforma aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da UE QUE MUNDO HIPÓCRITA !!!
Escândalo na UE - ATENÇÃO: LER E DIVULGAR Noruegueses,Finlandeses, Suecos, Franceses,.... Portugueses!, todos a denunciar! e a exigir HONESTIDADE Já reparou? Os políticos europeus estão a lutar como loucos para entrar na administração da UE! E por quê? Leia  o que segue, pense bem e converse com os amigos. Envie isto para os europeus que conheça! Simplesmente, escandaloso. Foi aprovada a aposentadoria aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da EU!!!. Este ano, 340 agentes partem para a reforma antecipada aos 50 anos com uma pensão de 9.000 euros por mês. Sim, leu correctamente! Para facilitar a integração de novos funcionários dos novos Estados-Membros da UE (Polónia, Malta, países da Europa Oriental ...), os funcionários dos países membros antigos (Bélgica, França, Alemanha ..) receberão da Europa uma prenda de ouro para se aposentar. Porquê e quem paga isto? Você e eu estamos a trabalhar ou trabalhámos para uma pensão de miséria, enquanto que aqueles que votam as leis se atribuem presentes de ouro. A diferença tornou-se muito grande entre o povo e os "Deuses do Olimpo!" Devemos reagir por todos os meios começando por divulgar  esta mensagem para todos os europeus. É uma verdadeira Mafia a destes Altos Funcionários da União Europeia .... Os tecnocratas europeus usufruem de verdadeiras reformas de nababos ... Mesmo os deputados nacionais que, no entanto, beneficiam do "Rolls" dos regimes especiais, não recebem um terço daquilo que eles embolsam. Vejamos! Giovanni Buttarelli, que ocupa o cargo de Supervisor Adjunto da Protecção de Dados, adquire depois de apenas 1 ano e 11 meses de serviço (em Novembro 2010), uma reforma de 1 515 ? / mês. O equivalente daquilo que recebe em média, um assalariado francês do sector privado após uma carreira completa (40 anos).. O seu colega, Peter Hustinx acaba de ver o seu contrato de cinco anos renovado.  Após 10 anos, ele terá direito a cerca de ? 9 000 de pensão por mês. É simples, ninguém lhes pede contas e eles decidiram aproveitar ao máximo. É como se para a sua reforma, lhes fosse passado um cheque em branco. Além disso, muitos outros tecnocratas gozam desse privilégio: 1. Roger Grass, Secretário do Tribunal Europeu de Justiça, receberá ? 12 500 por mês de pensão. 2. Pernilla Lindh, o juiz do Tribunal de Primeira Instância, ? 12 900 por mês. 3. Damaso Ruiz-Jarabo Colomer, advogado-geral, 14 000 ? / mês. Consulte a lista em:
http://www.kdo-mailing.com/redirect.asp?numlien=1276&numnews=1356&numabonneXSSCleanedXSSCleanedXSSCleaned=62286 Para eles, é o jackpot. No cargo desde meados dos anos 1990, têm a certeza de validar uma carreira completa e, portanto, de obter o máximo: 70% do último salário. É difícil de acreditar ... Não só as suas pensões atingem os limites, mas basta-lhes apenas 15 anos e meio para validar uma carreira completa, enquanto para você, como para mim, é preciso matar-se com trabalho durante 40 anos, e em breve 41 anos. Confrontados com o colapso dos nossos sistemas de pensões, os tecnocratas de Bruxelas recomendam o alongamento das carreiras: 37,5 anos, 40 anos, 41 anos (em 2012), 42 anos  (em 2020), etc. Mas para eles, não há problema, a taxa plena é 15,5 anos... De quem estamos falando? Originalmente, estas reformas de nababos eram reservadas para os membros da Comissão Europeia e, ao longo dos anos, têm também sido concedida a outros funcionários. Agora eles já são um exército inteiro a beneficiar delas:: juízes, magistrados, secretários, supervisores, mediadores, etc. Mas o pior ainda, neste caso, é que eles nem sequer descontam para a sua grande reforma. Nem um cêntimo de euro, tudo é à custa do contribuinte ... Nós, contribuímos toda a nossa vida e, ao menor atraso no pagamento, é a sanção: avisos, multas, etc. Sem a mínima piedade. Eles, isentaram-se totalmente disso. Parece que se está a delirar! Esteja ciente, que até mesmo os juízes do Tribunal de Contas Europeu que, portanto, é suposto « verificarem se as despesas da UE são legais, feitas pelo menor custo e para o fim a que são destinadas », beneficiam do sistema e não pagam as quotas. E que dizer de todos os tecnocratas que não perdem nenhuma oportunidade de armarem em «gendarmes de Bruxelas» e continuam a dar lições de ortodoxia fiscal, quando têm ambas as mãos, até os cotovelos, no pote da compota? Numa altura em que o futuro das nossas pensões está seriamente comprometido pela violência da crise económica e da brutalidade do choque demográfico, os funcionários europeus beneficiam, à nossa custa, da pensão de 12 500 a 14 000 ? / mês após somente 15 anos de carreira, mesmo sem pagarem quotizações... É uma pura provocação! O objectivo é alertar todos os cidadãos dos Estados-Membros da União Europeia. Juntos, podemos criar uma verdadeira onda de pressão. Não há dúvida de que os tecnocratas europeus continuam a gozar à nossa custa e com total impunidade, essas pensões. Nós temos que levá-los a colocar os pés na terra. «Sauvegarde Retraites» realizou um estudo rigoroso e muito documentado que prova por  "A + B" a dimensão do escândalo. Já foi aproveitado pelos media.
http://www.lepoint.fr/actualites-economie/2009-05-19/revelations-les-retraites-en-or-des-hauts-fonctionnaires-europeens/916/0/344867
Divulgue! DIVULGUE!
Quantos mais souberem deste descaramento de r..... melhor!!!...
EU JÁ COSTUMO ANULAR O VOTO MAS NÃO SABIA QUE MESMO ASSIM ESTOU A FAZER  O ESTADO PAGAR AOS GULOSOS.


Ddireitos do homem? Só para HOMENS!

Esse General precisava vir para o Brasil e implantar este sistema prisional aqui.
 

E  para Portugal?
Resposta Fantástica....

Perguntaram ao General Norman, do Exército dos Estados Unidos, se ele perdoaria os  terroristas do 11 de setembro de 2001.
A resposta:
"Eu creio que a tarefa de perdoá-los cabe a DEUS....A nossa é de simplesmente arranjar o encontro".
 


Esse é o xerifão!!!!!!  
Tragam esse cara para o Brasil!!!
 

ESSE É O CARA

Joe Arpaio é o xerife do Condado de Maricopa no Arizona já há bastante tempo e continua sendo re-eleito a cada nova eleição.
Ele criou a 'cadeia-acampamento', que são várias tendas de lona, cercadas por arame farpado e vigiado por guardas como numa prisão normal.

Baixou os custos da refeição para 40 centavos de dólar que os detentos, inclusive, têm de pagar..
Proibiu fumar, não permite a circulação de revistas pornográficas dentro da prisão e nem permite que os detentos pratiquem halterofilismo.
Começou a montar equipes de detentos que, acorrentados uns aos outros, (chain gangs), são levados à cidade para prestarem serviços para a comunidade e trabalhar nos projetos do condado.
Para não ser processado por discriminação racial, começou a montar equipes de detentas também, nos mesmos moldes das equipes de detentos.

Cortou a TV a cabo dos detentos, mas quando soube que TV a cabo nas prisões era uma determinação judicial, religou, mas só entra o canal do Tempo e da Disney.
Quando perguntado por que o canal do tempo, respondeu que era para os detentos saberem que temperatura vão enfrentar durante o dia quando estiverem prestando serviço na comunidade, trabalhando nas estradas, construções, etc.
Em 1994, cortou o café, alegando que além do baixo valor nutritivo, estava protegendo os próprios detentos e os guardas que já haviam sido atacados com café quente por outros detentos, sem falar na economia aos cofres públicos de quase US$ 100,000.00/ano.
Quando os detentos reclamaram, ele respondeu:
- Isto aqui não é hotel 5 estrelas e se vocês não gostam, comportem-se como homens e não voltem mais.

Distribuiu uma série de vídeos religiosos aos prisioneiros e não permite quaisquer outros tipos de vídeo na prisão.
Perguntado se não teria alguns vídeos com o programa do partido democrata para distribuir aos detentos, respondeu que nem se tivesse, pois provavelmente essa era a causa da maioria dos presos ali estarem.
Com a temperatura batendo recordes a cada semana, uma agência de notícias publicou:
Com a temperatura atingindo 116º F (47º C), em Phoenix no Arizona, mais de 2000 detentos na prisão acampamento de Maricopa tiveram permissão de tirar o uniforme da prisão e ficar só de shorts, (cor-de-rosa), que os detentos recebem do governo.

Na última quarta feira, centenas de detentos estavam recolhidos às barracas, aonde a temperatura chegou a atingir a marca de 138º F (60º C).
Muitos com toalhas cor de rosa enroladas no pescoço estavam completamente encharcados de suor. Parece que a gente está dentro de um forno, disse James Zanzot que cumpriu pena nessas tendas por um ano.
Joe Arpaio, o xerife durão que inventou a prisão-acampamento, faz com que os detentos usem uniformes cor-de-rosa e não faz questão alguma de parecer simpático.
Diz ele aos detentos:
- Nossos soldados estão no Iraque onde a temperatura atinge 120° F (50° C), vivem em tendas iguais a vocês, e ainda tem de usar fardamento, botinas, carregar todo o equipamento de soldado e, além de tudo, não cometeram crime algum como vocês, portanto calem a boca e parem de reclamar.

Se houvessem mais prisões como essa, talvez o número de criminosos e reincidentes diminuísse consideravelmente.
Criminosos têm de ser punidos pelos crimes que cometeram e não serem tratados a pão-de-ló, tendo do bom e melhor, até serem soltos pra voltar a cometer os mesmos crimes e voltar para a vida na prisão, cheia de regalias e reivindicações.
Muitos cidadãos honestos, cumpridores da lei, e pagadores de impostos não tem, por vezes, as mesmas regalias que esses bandidos têm na prisão.
(*) Artigo extraído e traduzido de um documentário da televisão Americana ...
Os fatos acima são verídicos e a prisão-acampamento está em Maricopa - Arizona .





domingo, 2 de dezembro de 2012

"Eu Já Vivi o Vosso Futuro"

"Eu Já Vivi o Vosso Futuro" , a propósito do Tratado de Lisboa Verdadeiramente assustador!  " Declarações do escritor e dissidente soviético, Vladimir Bukovsky, sobre o Tratado de Lisboa "É surpreendente que, após ter enterrado um monstro, a URSS, se tenha construído outro semelhante: a União Europeia (UE).
O que é, exactamente a União Europeia? Talvez fiquemos a sabe-lo examinando a sua versão soviética.
A URSS era governada por quinze pessoas não eleitas que se cooptavam mutuamente e não tinham que responder perante ninguém. A UE é governada por duas dúzias de pessoas que se reúnem à porta fechada e, também não têm que responder perante ninguém, sendo politicamente impunes.
Poderá dizer-se que a UE tem um Parlamento. A URSS também tinha uma espécie de Parlamento, o Soviete Supremo. Nós, (na URSS) aprovámos, sem discussão, as decisões do Politburo, como na prática acontece no Parlamento Europeu, em que o uso da palavra concedido a cada grupo está limitado, frequentemente, a um minuto por cada interveniente.
Na UE há centenas de milhares de eurocratas com vencimentos muito elevados, com prémios e privilégios enormes e, com imunidade judicial vitalícia, sendo apenas transferidos de um posto para outro, façam bem ou façam mal. Não é a URSS escarrada?
A URSS foi criada sob coacção, muitas vezes pela via da ocupação militar. No caso da Europa está a criar-se uma UE, não sob a força das armas, mas pelo constrangimento e pelo terror económicos.
Para poder continuar a existir, a URSS expandiu-se de forma crescente. Desde que deixou de crescer, começou a desabar. Suspeito que venha a acontecer o mesmo com a UE. Proclamou-se que o objectivo da URSS era criar uma nova entidade histórica: o Povo Soviético. Era necessário esquecer as nacionalidades, as tradições e os costumes. O mesmo acontece com a UE parece. A UE não quer que sejais ingleses ou franceses, pretende dar-vos uma nova identidade: ser «europeus», reprimindo os vosso sentimentos nacionais e, forçar-vos a viver numa comunidade multinacional. Setenta e três anos deste sistema na URSS acabaram em mais conflitos étnicos, como não aconteceu em nenhuma outra parte do mundo.
Um dos objectivos «grandiosos» da URSS era destruir os estados-nação. É exactamente isso que vemos na Europa, hoje. Bruxelas tem a intenção de fagocitar os estados-nação para que deixem de existir.
O sistema soviético era corrupto de alto a baixo. Acontece a mesma coisa na UE. Os procedimentos antidemocráticos que víamos na URSS florescem na UE. Os que se lhe opõem ou os denunciam são amordaçados ou punidos. Nada mudou. Na URSS tínhamos o «goulag». Creio que ele também existe na UE. Um goulag intelectual, designado por «politicamente correcto». Experimentai dizer o que pensais sobre questões como a raça e a sexualidade. Se as vossas opiniões não forem «boas», «politicamente correctas», sereis ostracizados. É o começo do «goulag». É o princípio da perda da vossa liberdade. Na URSS pensava-se que só um estado federal evitaria a guerra. Dizem-nos exactamente a mesma coisa na UE. Em resumo, é a mesma ideologia em ambos os sistemas. A UE é o velho modelo soviético vestido à moda ocidental. Mas, como a URSS, a UE traz consigo os germes da sua própria destruição. Desgraçadamente, quando ela desabar, porque irá desabar, deixará atrás de si um imenso descalabro e enormes problemas económicos e étnicos. O antigo sistema soviético era irreformável. Do mesmo modo, a UE também o é. (...)
Eu já vivi o vosso «futuro»..."

E viva a Republica!

E viva a Republica!

Subject: Vencimentos e subsídios (Excelente trabalho de pesquisa) leiam e reflitam....

 O sítio onde se insere este extraordinário e vasto trabalho sobre os VENCIMENTOS DOS CARGOS POLÍTICOS é uma fonte inesgotável de informações úteis para qualquer académico, político, jornalista ou cidadão comum.

Parabéns aos autores pelo seu excelente, longo e permanente trabalho de sapa que a toda a hora disponibilizam ao grande público para consulta sobre diversos temas, se navegarem pela coluna da esquerda de cada página consultada.
Puro exercício de Cidadania.....
Excelente trabalho de pesquisa

http://tretas.org/VencimentoCargosPoliticos
É nosso dever divulgar as mordomias !

sábado, 1 de dezembro de 2012

Zé Manel



Dá nojo………………..Não admira o estado das finanças deste pobre país....  Gabinete do Primeiro-Ministro Passos Coelho Função - Nome - Idade - Nomeação - Vencimento €


Chf,  Gabinete - Francisco Ribeiro de Menezes - 46 anos - 06-08-2011 − 4.592,43 Assessor - Carlos Henrique Pinheiro Chaves - 60 anos - 21-06-2011 − 3.653,81 Assessor - Pedro Afonso A, Amaral e Almeida - 38 anos - 18-07-2011 − 3.653,81 Assessor - Paulo João L, Rêgo Vizeu Pinheiro - 48 anos - 11-07-2011 − 3.653,81 Assessor - Rudolfo Manuel Trigoso Rebelo - 48 anos - 21-06-2011 − 3.653,81 Assessor - Rui Carlos Baptista Ferreira - 47 anos - 21-06-2011 − 3.653,81 Assessora - Eva Maria Dias de Brito Cabral - 54 anos - 12-10-2011 − 3.653,81 Assessor - Miguel Ferreira Morgado - 37 anos - 21-06-2011 − 3.653,81 Assessor - Carlos A Sá Carneiro Malheiro - 38 anos - 01-12-2011 − 3.653,81 Assessora − Marta Maria N, Pereira de Sousa − 34 anos − 21-06-2011 − 3.653,81 Assessor − Bruno V de Castro Ramos Maçaes − 37 anos − 01-07-2011 − 3.653,81 Adjunta − Mafalda Gama Lopes Roque Martins − 35 anos − 01-07-2011 − 3.287,08 Adjunto − Carlos Alberto Raheb Lopes Pires − 38 anos − 21-06-2011 − 3.287,08 Adjunto − João Carlos A Rego Montenegro − 34 anos − 21-06-2011 − 3.287,08 Adjunta − Cristina Maria Cerqueira Pucarinho − 46 anos − 23-08-2011 − 3.287,08 Adjunta − Paula Cristina Cordeiro Pereira − 41 anos − 22-08-2011 − 3.287,08 Adjunto − Vasco Lourenço C P Goulart Ávila − 47 anos − 21-11-2011 − 3.287,08 Adjunta − Carla Sofia Botelho Lucas − 28 anos − 25-01-2012 − 3.287,08 Técnica Especialista − Bernardo Maria S Matos Amaral − 38 anos − 07-09-2011 − 3.287,08 Técnica Especialista − Teresa Paula Vicente de Figueiredo Duarte − 44 anos − 21-07-2011 − 3.653,81 Técnica Especialista − Elsa Maria da Palma Francisco − 40 anos − 16-01-2012 − 3.653,81 Técnica Especialista − Maria Teresa Goulão de Matos Ferreira − 49 anos − 18-07-2012 − 3.653,81 Secretária pessoal − Maria Helena Conceição Santos Alves − 54 anos − 18-07-2011 − 1.882,76 Secretária pessoal − Inês Rute Carvalho Araújo − 46 anos − 18-07-2011 − 1.882,76 Secretária pessoal − Ana Clara S Oliveira − 38 anos − 13-07-2011 − 1.882,76 Secretária pessoal − Maria de Fátima M L Hipólito Samouqueiro − 47 anos − 21-06-2011 − 1.882,76 Secretária pessoal − Maria Dulce Leal Gonçalves − 52 anos − 01-07-2011 − 1.882,76 Secretária pessoal − Maria M, Brak-Lamy Paiva Raposo − 59 anos − 13-07-2011 − 1.882,76 Secretária pessoal − Margarida Maria A A Silva Neves Ferro − 53 anos − 21-06-2011 − 1.882,76 Secretária pessoal − Maria Conceição C N Leite Pinto − 51 anos − 21-06-2011 − 1.882,76 Secretária pessoal − Maria Fernanda T C Peleias de Carvalho − 45 anos − 01-08-2011 − 1.882,76 Secretária pessoal − Maria Rosa E Ramalhete Silva Bailão − 58 anos − 01-09-2011 − 1.882,76 Coordenadora − Luísa Maria Ferreira Guerreiro − 48 anos − 01-01-2012 − 1.506,20 téc, administrativo − Alberto do Nascimento Cabral − 59 anos − 01-01-2012 − 1.506,20 téc, administrativo − Ana Paula Costa Oliveira da Silva − 42 anos − 01-01-2012 − 1.506,20 téc, administrativo − Elisa Maria Almeida Guedes − 47 anos − 01-01-2012 − 1.500,00 téc, administrativo − Isaura Conceição A Lopes de Sousa − 59 anos − 01-01-2012 − 1.506,20 téc, administrativo − José Manuel Perú Éfe − 60 anos − 01-01-2012 − 1.506,20 téc, administrativo − Liliana de Brito − 50 anos − 01-01-2012 − 1.500,00 téc, administrativo − Maria de Lourdes Gonçalves Ferreira Alves − 61 anos − 01-01-2012 − 1.506,20 téc, administrativo − Maria Fernanda Esteves Ferreira − 57 anos − 01-01-2012 − 1.506,20 téc, administrativo − Maria Fernanda da Piedade Vieira − 61 anos − 01-01-2012 − 1.506,20 téc, administrativo − Maria Umbelina Gregório Fernandes Barroso − 47 anos − 01-01-2012 − 1.500,00 téc, administrativo − Zulmira Jesus G Simão Santos Velosa − 47 anos − 01-01-2012 − 1.506,20 téc, administrativo − Artur Vieira Gomes − 53 anos − 01-01-2012 − 1.600,15 téc, administrativo − Benilde Rodrigues Loureiro da Silva − 58 anos − 01-01-2012 − 975,52 Apoio Auxiliar − Fernando Manuel da Silva − 68 anos − 01-01-2012 − 975,52 Apoio Auxiliar − Francisco José Madaleno Coradinho − 45 anos − 01-01-2012 − 1.472,82 Apoio Auxiliar − Joaquim Carlos da Silva Batista − 57 anos − 01-01-2012 − 975,52 Apoio Auxiliar − José Augusto Morais − 51 anos − 01-01-2012 − 975,52 Apoio Auxiliar − Maria Lurdes da Silva Barbosa Pinto − 58 anos − 01-01-2012 − 975,52 Apoio Auxiliar − Maria de Lurdes Camilo Silva − 65 anos − 01-01-2012 − 975,52 Apoio Auxiliar − Maria Júlia R Gonçalves Ribeiro − 58 anos − 01-01-2012 − 975,52 Apoio Auxiliar − Maria Natália Figueiredo − 64 anos − 01-01-2012 − 975,52 Apoio Auxiliar − Maria Rosa de Jesus Gonçalves − 58 anos − 01-01-2012 − 975,52 Motorista − António Francisco Guerra − 52 anos − 01-01-2012 − 1.848,53 Motorista − António Augusto Nunes Meireles − 61 anos − 01-01-2012 − 2.028,28 Motorista − António José Pereira − 48 anos − 01-01-2012 − 1.848,53 Motorista − Arnaldo de Oliveira Ferreira − 49 anos − 01-01-2012 − 1.848,53 Motorista − Jaime Manuel Valadas Matias − 52 anos − 01-01-2012 − 1.848,53 Motorista − Jorge Henrique S Teixeira Cunha − 52 anos − 01-01-2012 − 1.848,53 Motorista − Jorge Martins Morais − 46 anos − 01-01-2012 − 1.848,53 Motorista − José Hermínio Frutuoso − 53 anos − 01-01-2012 − 1.848,53 Motorista − Nuno Miguel R Martins Cardoso − 37 anos − 01-01-2012 − 1.848,53 Motorista − Paulo Jorge Pinheiro da Cruz Barra − 40 anos − 01-01-2012 − 1.848,53 Motorista − Rui Miguel Pedro da Silva Machado − 42 anos − 01-01-2012 − 1.848,53 Motorista − Vitor Manuel G Marques Ferreira − 42 anos − 01-01-2012 − 1.848,53

Resumo: 01 Chefe de Gabinete10 Acessores07 Adjuntos04 Técnicos Especialistas10 Secretárias Pessoais01 Coordenadora13 Técnicos Administrativos09 Apoio Auxiliar12 Motoristas Total − 67Total/Mês − 149.486,76 €

e nós a pagar?

Assunto: A incrível associação dos ex-deputados:(! É isso mesmo, existe uma Associação de Ex-deputados da Assembleia da República (AEDAR) que, segundo o orçamento da Assembleia da República recebeu só este ano mais de 42 mil euros para a sua actividade. Se lhe parece muito, convém referir que sofreu um duro corte de 4,9 por cento face a 2011. E o que faz a associação? A ver pela página no Facebook, com apenas 25 gostos, organiza passeios a Tomar e tertúlias com temas tão pertinentes como "Inovação Aprende-se". No blogue da associação o último post data de Julho e refere-se a outro colóquio, desta vez com o tema "Como conviver com o seu corpo". Um tema pertinente em tempos de troika. Num exemplo de falta de transparência, o blogue da associação não explica como é gasto o dinheiro de todos nós. Fica-se apenas a saber que "o relatório, enviado a todos os associados da AEDAR, foi aprovado por maioria, tendo os participantes louvado a boa gestão e iniciativa da AEDAR".
 SERIA NATURAL QUE ESSA ASSOCIAÇÃO GARANTISSE  A SUA EXISTÊNCIA À CUSTA DO PAGAMENTO DE QUOTAS DOS SEUS ASSOCIADOS. CASO ISTO NÃO ACONTEÇA TORNA-SE ASSIM UMA "ASSOCIAÇÃO DE MALFEITORES" DO ERÁRIO PÚBLICO.

A recolha de alimentos é sempre um êxito!

A Isabel Jonet tem toda a razão no que disse.
Apesar de ajudar a alimentar a probreza com a minha contribuição ninguém a consegue fazer desaparecer de um dia para outro e as pessoas precisam de comer. é revoltante que o governo deixe andar, mas ao governo convem-lhe até porque nós para ajudarmos os pobres pagamos 23% para o estado e ajudamos a enriquecer mais, os mais ricos donos das grandes superficies, que ganham com as nossas compras para os pobres. Estes  por outras campanhas oferecem umas coisas a algumas instituições e têm deduções no irs e nós que compramos pagamos com iva.
Vejam lá se não é "bom" para todos!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012


E DE UM DOENTE ESTRANGEIRO RESIDENTE EM PORTUGAL...Assunto: TESTEMUNHO DE UM MÉDICO!Carlos Manuel Costa Almeida <http://www.facebook.com/c.m.costa.almeida>«I WOULD BE DEAD NOW»
ou o SNS português e os nossos hospitais

JS, sexo masculino, raça caucasiana, de 66 anos de idade, cidadão britânico a viver em Portugal há cinco anos, nascido e anteriormente residente em Inglaterra, teve um acidente vascular cerebral. Foi atendido no local e transportado de imediato pelo INEM para o Serviço de Urgência do Hospital dos Covões, em Coimbra (agora do CHUC), hospital central de referência da sua área de residência. Deu entrada seguindo a Via Verde dos AVCs, foi observado, tratado, internado, evoluiu bem, teve alta. No estudo da circulação carótido-vertebral feito por ecodoppler foi detectada uma estenose significativa da carótida esquerda, que a angioTAC confirmou com indicação para intervenção, na sequência dum acidente vascular a que se atribuiu natureza isquémica. Por isso foi enviado à minha consulta.Veio com a esposa, ambos simpáticos, cultos, educados, britânicamente contidos, falando em inglês entremeado ocasionalmente com algumas palavras, muito poucas, em português com um sotaque típico. Disse-lhe que precisava de ser operado, e perguntei-lhe se para isso não preferiria ir a Inglaterra. Respondeu-me, naturalmente em inglês: "Doutor, eu tive um AVC e ao fim de meia hora estava a ser tratado - tratado, veja bem - neste hospital. No meu país isso não seria possível! Por isso é aqui que quero continuar a ser tratado. É neste hospital que eu quero ser operado."
E foi. Fez-se-lhe endarterectomia carotídea esquerda, sem intercorrências ou complicações, esteve internado quatro dias. Voltou passado um mês, em consulta de controlo pós-operatório. Sempre acompanhado pela esposa, sem sequelas evidentes de AVC, bem dispostos os dois. Exibe a cicatriz cervical, "You did a great job here" - afirma. Prescrevo o clopidogrel, conversamos, conversa rápida de consultório, o tempo (claro, ou não fosse ele inglês!), a política europeia, a crise, o euro. Levantamo-nos, depois de me despedir da esposa estendo-lhe a mão. Aperta-ma com a sua e diz, com alguma tremura no porte fleumaticamente britânico: "You know, if I lived in my country I would be dead now. Portugal saved my life. Obrigado."
Podem crer que no momento fiquei emocionado. Disfarcei o melhor que pude, acompanhei-os à porta do gabinete. É destes momentos - pessoais, como este, ou apenas conhecidos através de outros - que se constrói o enorme prazer de ter a nossa profissão. Basta o sentimento íntimo de ter feito um bom trabalho, e que acabou bem, frequentemente reconhecido por colegas e, às vezes, se calhar não muitas, pelos doentes. Mas este caso teve um sabor muito especial, porque foi a opinião de um paciente estrangeiro esclarecido, que não fala por ouvir dizer, com possibilidade de estabelecer comparações e de escolher, e que deu fortemente preferência ao nosso Serviço Nacional de Saúde e aos nossos hospitais.Um SNS sob ataque de há vários anos para cá, em processo de descaracterização, de restruturação que parece uma desestruturação, de redução, e eliminação. Um SNS que trabalhava bem. Aquele doente inglês, ao pôr frontalmente em causa o National Health Service, fala obviamente do NHS de agora, depois da governação da Mrs. Thatcher. Depois das restruturações, descaracterizações, fusões e eliminações que sofreu, muito na senda do que tem vindo a ser feito por cá. Não do NHS que serviu de exemplo ao Mundo, e até deu o nome ao nosso. É claro que o nome manteve-se, o serviço também, mas não são nada do que eram, e os doentes sabem disso. Continua a haver grandes médicos e óptimas instituições médicas na Grã-Bretanha, mas já não são o NHS que costumava ser. E todo o esquema de assistência se ressentiu disso, agora que nos Serviços médicos dos hospitais públicos por lá há pessoal administrativo que toma parte em decisões que deveriam ser puramente clínicas. A minha emoção ao ouvir o desabafo do paciente inglês tratado em Portugal, deveu-se também à pena de termos entre nós algo de bom durante tanto tempo e os nossos doentes tantas vezes não o apreciarem devidamente, e estarmos se calhar a resvalar no sentido de a perder.
Mudar por mudar, não. Em equipa que ganha não se mexe, diz o povo e o bom senso. Em momentos de crise há frequentemente a fraqueza, por parte dos dirigentes menos esclarecidos, de mudar para ver o que é que dá, sem o discernimento de atender ao que está bem e assim o manter. É claro que mais tarde ou mais cedo virá a exigência de responsabilidades, e a exposição pública do mal que foi feito e de quem o fez, mas em geral tarde demais para o corrigir. E Portugal não pode dar-se ao luxo de deixar destruir o pouco que dentro de si funciona bem. A Saúde é um exemplo disso, e um exemplo para o estrangeiro, e matéria em que não se deve querer copiar o que vem de fora.

Carlos Costa Almeida

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Na prisão também pode comer e beber à conta...????!!!!?!?



TODOS OS PORTUGUESES DEVERIAM VER ESTE VIDEO E REVER VÁRIAS VEZES... ISTO FUNCIONARIA SEGURAMENTE MELHOR...
PASSEM A TODA A GENTE PARA QUE HAJA CONHECIMENTO DISTO... PODE SER QUE SIRVA DE EXEMPLO...

http://www.youtube.com/embed/lNt7zc6ouco"

Ísto e muito mais

Verdizela, 2012/06/24

Exmº Senhor Primeiro-Ministro de Portugal

LISBOA

Exmº Snr:

Tenho 74 anos, sou reformado (descontei para a reforma durante 41 anos apesar de ter trabalhado durante 48) e esperava acabar os meus dias com a tranquilidade que uma vida de trabalho honesto justificava, mas tal está a mostrar-se impossível e daí a razão desta “carta aberta”.
Não, não lhe escrevo para lhe dizer que me mentiu, como mentiu a todos os portugueses, já estou (estamos) habituado à falta de verticalidade daqueles que aparecem nas campanhas eleitorais a prometer o céu para chegados ao poleiro nos transportarem ao inferno, também não lhe escrevo para lhe dizer que sou um dos que, em nome da salvação da Pátria e dos sacrifícios para todos, foi espoliado dos subsídios de férias e Natal, nem ao menos para lhe dizer que o curriculum de V/Exª não justificaria mais do que ser presidente do clube lá do bairro e muito menos para lhe dizer que o falar grosso não representa autoridade e competência, pode, isso sim, ser disfarce de autoritarismo e incompetência…

Porquê então esta carta?

Ignoro as muitas razões que tenho para lhe manifestar o meu protesto e fixo-me apenas numa palavra: VERGONHA.

Acha o Senhor Primeiro-Ministro que quem comunicou, com ar pungente, aos reformados, aos funcionários públicos e ainda a alguns trabalhadores de empresas com alguma ligação ao estado que lhes ia retirar os subsídios de férias e Natal por ganharem a exorbitância de algo mais de 1100 € e em contrapartida nomeia para o seu governo centenas de adjuntos, conselheiros, especialistas com ordenados três ou quatro vezes superiores e direito aos subsídios que aos outros retirou, tem um pingo de vergonha?

Acha o Senhor Primeiro-Ministro que quem fala na necessidade dos sacrifícios serem repartidos por todos os portugueses e requisita para os gabinetes ministeriais funcionários públicos com aumentos de vencimentos mensais de centenas, quando não milhares de euros e direito aos subsídios de férias e Natal, tem alguma vergonha?

Acha o Senhor Primeiro-Ministro que quem disse aos que depois de terem trabalhado durante dez, vinte ou trinta anos perderam o emprego que isso era uma nova oportunidade, tem qualquer tipo de vergonha?


Acha o Senhor Primeiro-Ministro que quem disse aos jovens do nosso país, talvez a geração mais bem preparada de sempre, para procurarem no estrangeiro o pão que Portugal lhes nega, tem réstia de vergonha?

Acha o Senhor Primeiro-Ministro que quem trocou os direitos dos portugueses pela caridadezinha das refeições nas escolas para os filhos famintos de Portugal e pelas cantinas sociais, tem vergonha na cara?

Acha o Senhor Primeiro-Ministro que com, ar ridiculamente cândido de menino do coro ou chefe de quina da mocidade portuguesa com a bandeira na lapela, aparece a falar aos portugueses, num discurso que eu julgava enterrado em 25 de Abril, com frases enfáticas que em português corrente podemos traduzir como: Morre de fome hoje que amanhã tens comida, sente alguma vergonha do que diz?

Eu respondo Senhor Primeiro-Ministro.

Eu tenho vergonha Sr Primeiro-Ministro

Eu tenho vergonha de o ter como Primeiro-Ministro do meu país.

Embora no Alentejo, onde nasci, o cumprimento seja devido a todas as pessoas (os velhos da minha meninice chamavam-lhe “salvação”) não posso, por coerência ainda que com mágoa, cumprimentar V/Exa.


José Nogueira Pardal

A pilhagem da riqueza dos países pelos grandes bancos e corporações internacionais, o Banco Mundial, o FMI e o BCE - O caso português

1ª parte - Dívidas soberanas e programas de "resgate" (I)Por Vasco Moura Esteves


 (Dou início hoje, a um excelente e completo estudo sobre a pilhagem da riqueza dos países pelos grandes bancos  e corporações internacionais, da autoria de Vasco Moura Esteves. Este estudo é composto por várias partes, mas dado a sua extensão, tomei a liberdade de dividir esta 1ª parte em três)


Os grandes bancos e corporações internacionais mais as instituições Banco Mundial, FMI e BCE, que estão ao seu serviço, têm uma estratégia de pilhagem da riqueza dos países que é concretizada, principalmente, através da criação de dívidas soberanas (dívidas dos estados) impagáveis.

A partir de certo momento os estados extremamente endividados não conseguem mais obter nos mercados de financiamento o dinheiro necessário para pagar os seus compromissos financeiros. Nos últimos anos, este processo tem sido acelerado através da subida das taxas de financimento dos países manipulada de forma concertada pelas agências de notação financeira Moody's, Standard & Poor's e Fitch (que são controladas pelos grandes bancos e corporações internacionais) e pelos investidores dos mercados financeiros (que são dominados pelos grandes bancos e corporações internacionais). Os casos da Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha e Itália são paradigmáticos.

É nessa altura que os estados super endividados são obrigados a pedir empréstimos ao FMI e aos seus associados (BCE - Banco Central Europeu, FED - Federal Reserve System, etc.) pois estas são as únicas entidades dispostas a emprestar mais dinheiro para os estados poderem pagar os seus encargos financeiros apenas de curto/médio prazo.

Contudo, os empréstimos só são disponibilizados por essas entidades quando os estados (o governo e os partidos políticos do arco de governação) se comprometem a executar um programa financeiro-económico-social (Memorando de Entendimento) definido e imposto por essas entidades, sob a justificação de que tal programa é necessário para permitir o saneamento das finanças públicas desses países.

Esta "ajuda" (há quem lhe chame "resgate") trata-se na realidade de um ataque disfarçado à soberania desses países e de conquista, controlo e pilhagem dos seus recursos (materiais, financeiros e laborais), como se verá a seguir.





Os estados tutelados (com perda de soberania) pelo FMI/Troika têm que cumprir, entre as várias medidas do programa de "assistência", a privatização ou concessão aos "investidores do mercado" (os grandes bancos e corporações internacionais) de todo o património público dos respectivos países que possa ser lucrativo.

Por exemplo, no caso português:

  a) Os transportes aéreos (TAP - Transportes Aéreos Portugueses  e  ANA - Aeroportos de Portugal);  b) Os transportes ferroviários (CP - Comboios de Portugal  e em estudo a REFER - Rede Ferroviária Nacional);  c) Os transportes rodoviários (Carris e STCP) - apenas as carreiras rentáveis;  d) Os metropolitanos (Metro de Lisboa e talvez do Porto);  e) A electricidade (EDP - Electricidade de Portugal  e  REN - Redes Energéticas Nacionais);  f) A água (Águas de Portugal);  g) O gás e outros combustíveis (GALP);  h) As comunicações e telecomunicações (Portugal Telecom  e  CTT - Correios de Portugal);  i) A comunicação social (RTP - Rádio e Televisão de Portugal (Televisão Pública, Antena 1, 2 e 3) e LUSA - Agência de Notícias de Portugal);  j) Campos petrolíferos e de gás natural (o primeiro campo a ser explorado é Aljubarrota-3 [1]); k) Minérios (em pouco mais de um ano de Governo já foram assinados cerca de 78 contratos mineiros com o "capital estrangeiro" [2])       O actual sistema de ‘royalties’ (direitos de concessão) de exploração dos minérios é pouco vantajoso para o Estado, logo, é muito vantajoso para as empresas concessionárias.

Os estados tutelados ao serem obrigados a vender/concessionar todo o património público que possa ser lucrativo perdem fontes de rendimento que poderiam ser utilizados no saneamento das finanças públicas, tornando deste modo os estados mais pobres e, portanto, mais dependentes de futuras "ajudas" do FMI/Troika!





Em paralelo com a aquisição de empresas públicas que possam ser rentáveis, o programa de "assistência/ajuda" do FMI/Troika impõe directa ou indirectamente as seguintes situações para aumentar os lucros dos investidores internacionais (os grandes bancos e corporações internacionais):

a) As privatizações são feitas a preços inferiores ao valor real das empresas devido ao facto destas vendas serem forçadas. Além disso, para ajudar a baixar ainda mais o preço de venda das empresas, as agências de notação financeira Moody's, Standard & Poor's e Fitch (controladas pelos grandes bancos e corporações internacionais) têm piorado sucessivamente a notação destas empresas. Este negócio de privatização a preços de saldo é obviamente prejudicial para o interesse público;
b) As privatizações têm como alvo, principalmente, as empresas públicas que constituem um monopólio na sua área de intervenção, garantindo assim aos futuros donos privados um mercado sem concorrência;
c) O aumento exigido do preço ao consumidor dos serviços a privatizar (electricidade, gás, água, transportes, etc.) serve para garantir que as empresas a privatizar possam vir a dar lucro;
d) A diminuição generalizada dos salários provocada por:        - cortes nos salários,        - medidas administrativas de contenção das actualizações salariais face à inflação,        - diminuição das indemnizações por despedimento,        - corte do subsídio de Natal, numa 1ª fase de 50% a todos os trabalhadores em 2011, como balão de ensaio para o corte permanente,        - corte dos subsídios de férias e de Natal, numa 1ª fase a todos os trabalhadores da função pública em 2012, 2013, ...?, como exemplo a seguir pelo sector privado - A Comissão Europeia sugeriu a eliminação definitiva destes direitos [3],       - tentativa (falhada, por enquanto) de aumento do horário laboral em meia-hora sem aumento proporcional do salário,
        - eliminação de feriados,
        - eliminação de dias/períodos de tolerância de ponto,
        - aumento brutal do desemprego (ver nota 2),
        - diminuição para metade no valor de retribuição das horas extraordinárias,
        - o "incentivo" maquiavélico para a empregabilidade dos desempregados (ver nota 3),
       - sub-contratação de profissionais da saúde (médicos, enfermeiros e nutricionistas) ao menor preço,
     - tentativa gorada de transferência de parte da TSU paga pelas empresas para os ombros dos trabalhadores (que passariam a pagar 18%), que seria equivalente à diminuição de um salário em cada ano,
       - tentativa gorada de corte em 10% no subsídio de desemprego mínimo e no subsídio social de desemprego.    
Estas medidas garantem maiores lucros futuros às empresas como resultado da diminuição dos custos de produção associados aos salários;

e) A redução progressiva do acesso dos cidadãos ao Serviço Nacional de Saúde serve para criar oportunidades de negócio para as empresas privadas do ramo (prestação de cuidados de saúde) e seguradoras;
f) A redução progressiva dos benefícios da Segurança Social aos cidadãos serve para criar oportunidades de negócio para as empresas privadas do ramo (seguradoras e fundos de investimento internacionais), pois ao obrigar os cidadãos a procurarem apoios sociais futuros (para a reforma, doença, desemprego, gravidez, pós-parto, abono de família, funeral, pensões de invalidez, de velhice, etc.) nas empresas privadas, estas ficarão com as poupanças dos cidadãos à sua disposição para a especulação financeira sem responsabilidade. Veja-se o que aconteceu nos EUA: desde 2008 até à data as pensões desvalorizaram-se em cerca de 50%, sem que os cidadãos possam reclamar os 50% perdidos, porque as leis estão feitas para proteger os especuladores;
g) A implementação de políticas económicas fortemente recessivas (ou seja, que asfixiam a economia do país), através de cortes no investimento do Estado na economia, da sobrecarga fiscal obscena dos cidadãos e das empresas (23% na restauração) e da contracção do consumo interno, são destinadas a provocar a destruição do tecido produtivo do país. O  objectivo destas políticas é o de criar uma legião de desempregados e de empresários falidos num deserto empresarial, criando assim condições para a instalação posterior dos grandes bancos e corporações internacionais no país, sem qualquer concorrência e com salários miseráveis;
i) A execução de cortes brutais na Educação para destruir todo o sector público da Educação, com vista a criar oportunidades de negócio para as escolas e universidades privadas e para os bancos que irão emprestar dinheiro aos estudantes que queiram frequentar o ensino superior. Veja-se o que aconteceu nos EUA: Os finalistas do ensino superior estão endividados para o resto da vida;
 j) A redução significativa das Forças Armadas Portuguesas com o objectivo de desarmar o país, de modo que Portugal não se possa defender no caso de tentar recuperar a sua independência financeira e em consequência disso sofrer uma invasão militar;
k) O controlo total da comunicação social dos países nas mãos dos privados (grandes corporações internacionais) facilitará futuras pilhagens sem que os cidadãos se apercebam da situação. Para isso é necessário acabar com o serviço público de televisão, rádio e notícias (no caso português RTP e LUSA). Têm sido óbvias as manobras do governo nesse sentido (tentativa de concessionar a uma empresa privada o serviço público de televisão e rádio e o estrangulamento financeiro da LUSA retirando-lhe 20% do seu orçamento);
l) O controlo total das comunicações dos países (em especial a Internet) nas mãos dos privados (grandes corporações internacionais) juntamente com controlo total da comunicação social permitirá às grandes corporações internacionais o controlo total da informação a que os cidadãos terão acesso. A título de exemplo, veja-se o caso de França, onde Sarkosy conseguiu a aprovação de uma lei que permite às empresas fornecedoras de acesso à Internet a capacidade de cortar o acesso à Internet a qualquer cidadão ou entidade colectiva com base em denúncias de "downloads ilegais", sem ser necessária uma ordem judicial para o efeito (ver nota 4). Outros exemplos mais recentes são o SOPA [4], o PIPA [4], o ACTA [5], o CISPA [6] e o TPP [7].
m) A colocação de homens de confiança e ao serviço dos grandes bancos e corporações internacionais nas estruturas governativas dos países ajudados (ou melhor, saqueados) para garantir a implementação das medidas previstas no Memorando de Entendimento (forçado) e até, se possível, ir mais além do Memorando. É o que tem estado a acontecer com o governo português que tem ido e tentado ir para além do que exige a Troika. Vejamos dois exemplos de homens ao serviço dos grandes bancos e corporações internacionais nas estruturas governativas de Portugal:
     - Carlos Moedas (homem do Banco Goldman Sachs) é Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro para o poder orientar e controlar.
     - António Borges (ex Vice-Presidente do Conselho de Administração do Banco Goldman Sachs International, em Londres e ex-Director do Departamento Europeu do FMI, na altura em que foi imposto a Portugal aceitar o acordo com a Troika). Após a privatização da EDP e a sua entrega aos chineses, António Borges foi transferido do FMI para Portugal para coordenar (controlar) as privatizações. Nesta posição, António Borges poderá garantir que as futuras empresas públicas a privatizar só irão parar às mãos dos grandes bancos e corporações internacionais, via qualquer empresa ocidental que seja controlada por eles. A segunda missão de António Borges consiste em orientar ideologicamente o Primeiro-Ministro Passos Coelho, de perto, e lançar para a opinião pública ideias ultra-liberais quer directamente (entrevistas onde defendeu a baixa generalizada dos salários e a concessão do serviço público de televisão a privados sem risco no negócio) quer indirectamente via Passos Coelho e alguns ministros (transferência de parte da TSU paga pelas empresas para os ombros dos trabalhadores, redução do subsídio mínimo de desemprego e do subsídio social de desemprego, etc.) para aferir o grau de resistência da sociedade portuguesa a medidas radicais de saque. Caso as medidas sofram grande contestação o governo propõe a seguir, como alternativa, medidas menos gravosas contando com a sua aceitação fruto da reacção esperada "do mal o menos".

Nota 1 - É muito importante ter a noção de que, desde há vários anos, as empresas privadas "portuguesas", que operam nas áreas das privatizações, têm vindo a ser compradas pelo chamado investimento estrangeiro (grandes bancos e corporações internacionais), graças à globalização e, em particular, à livre circulação de capitais imposta a todos os países. Portanto, quando se fala de privatizar um serviço público (por ex. a RTP) ou uma empresa pública (Águas de Portugal) e entregá-los a empresas "portuguesas", a maior parte das vezes trata-se de empresas que no passado foram de capital 100% português, mas que agora são de capital maioritariamente estrangeiro.
Nota 2 - Quando o desemprego aumenta muito, os desempregados em desespero aceitam trabalhar por qualquer salário. Assim, através de uma política de despedimento dos empregados mais onerosos para a empresas e da subsequente contratação de desempregados desesperados, torna-se muito fácil baixar significativamente os salários de todas as profissões.
Nota 3 -  O "incentivo" maquiavélico para a empregabilidade dos desempregados, que está em vigor, consiste na possibilidade legal de um desempregado poder decidir aceitar um emprego onde receberá um salário inferior ao valor do subsídio de desemprego que tem estado a receber, podendo acumular o subsídio de desemprego com o salário do novo emprego durante 3 meses e de acumular 50% do subsídio de desemprego com o salário do novo emprego durante os 3 meses seguintes. Após 6 meses no novo emprego receberá apenas o salário (inferior ao subsídio de desemprego a que tinha direito e muito inferior ao salário anterior que lhe deu direito ao referido subsídio de desemprego). Se nos dias/meses seguintes o sujeito ficar desempregado novamente já só terá direito a um subsídio de desemprego bastante menor que o anterior por ser calculado com base no último salário o qual será necessariamente bastante inferior ao salário anterior, tendo em conta a forma de cálculo do subsídio de desemprego. Com a "cenoura" grande nos 3 primeiros meses e com a "cenoura" pequena nos 3 meses seguintes, o governo pensa conseguir baixar muitos salários, contando com a "burrice" do desempregado e a "esperteza" de muitos empresários que trocarão (despedirão) trabalhadores com salários mais altos por trabalhadores "burros" mais baratos.
Nota 4 - A lei de Sarkosy é justificada oficialmente pela necessidade de defender os direitos de autor e impedir as cópias piratas via Internet. Porém, em termos práticos, quando o utilizador da Internet transfere um ficheiro digital (contendo uma música, uma fotografia, um livro, uma apresentação de PowerPoint , um vídeo do YouTube, etc. ) por qualquer via (downloads, messenger, e-mail, aplicações específicas, etc.), a maior parte das vezes, não sabe nem pode saber se o conteúdo está protegido por direitos de autor, ou se o pagamento do download cobre os direitos de autor. Quem disponibiliza na Internet ficheiros digitais para venda ou para partilha é que sabe se os seus conteúdos estão sujeitos ou não a direitos de autor. Portanto, não é o consumidor final dos ficheiros digitais quem é responsável pela pirataria. Assim, torna-se claro, que o objectivo final e encoberto da lei de Sarkosy é o de permitir o corte discricionário do acesso à Internet aos cidadãos ou às entidades colectivas "perigosos(as)" para o sistema.

o cartel

* (Esta carta foi direccionada ao banco BES, porém devido à criatividade
com que foi redigida, deveria ser direccionada a todas as instituições
financeiras.)*

     Exmos. Senhores Administradores do BES
Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena
taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. Rua, ou pela
existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de
qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria desta forma: todos os senhores e todos os usuários pagariam uma
pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico,
tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito
extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os
proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta
qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer outro produto
adquirido (um pão, um remédio, uns litro de combustível, etc.) o usuário
pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente
acima do preço de mercado.

Que tal?
Pois, ontem saí do BES com a certeza que os senhores concordariam com tais
taxas. Por uma questão de equidade e honestidade. A minha certeza deriva de
um raciocínio simples.

*Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão.
O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de
embrulhar ou ensacar o pão, assim como todo e qualquer outro serviço. Além
disso impõe-se taxas de. Uma 'taxa de acesso ao pão', outra 'taxa por
guardar pão quente' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com
muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.*

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que
ocorreu comigo no meu Banco.

*Financiei um carro, ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os
senhores cobram-me preços de mercado, assim como o padeiro cobra-me o preço
de mercado pelo pão.*

*Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem
cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.*

*Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobram-me uma 'taxa
de abertura de crédito'-equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao
pão', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar*


Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui
obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse
possível, *os senhores cobram-me uma  'taxa de abertura de conta'.*

*Como só é possível fazer negócios  com os senhores depois de abrir uma
conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de
abertura de padaria', pois só é possível fazer negócios com o padeiro,
depois de abrir a padaria.*

Antigamente os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como
'Papagaios'. Para gerir o 'papagaio', alguns gerentes sem escrúpulos
cobravam 'por fora', o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco
resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos. Agora, ao contrário de
'por fora' temos muitos 'por dentro'.

*Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores
cobram-me uma taxa de 1 EUR. Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de
5 EUR 'para manutenção da conta' - semelhante àquela 'taxa de existência da
padaria na esquina da rua'.*

*A surpresa não acabou. Descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre -
uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu
utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo.
Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quente'.*

*Mas os senhores são insaciáveis.*
*A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde
sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu
fizer.*

*Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os
senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive
nas instalações de v/. Banco.*

*Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um
financiamento ou se vendi a alma?*

Depois de eu pagar as taxas correspondentes talvez os senhores me respondam
informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é
muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande,
que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito
elevados, etc., etc., etc. *e que apesar de lamentarem muito e de nada
poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto pela lei,
regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal.* Sei disso, como sei
também que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de
todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta
com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.

*Sei que são legais, mas também sei que são imorais. Por mais que  estejam
protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia
vai* * acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma. *

terça-feira, 20 de novembro de 2012



Adeus império financeiro suiço!? 


A MAIOR LAVANDARIA DE DINHEIRO DO MUNDO AMEAÇA FALIR !


 A MAIOR LAVANDARIA DE DINHEIRO DO MUNDO AMEAÇA FALIR!

A Suíça estremece.Zurique alarma-se.Os belos bancos, elegantes, silenciosos de Basileia e Berna estão ofegantes.Poderia dizer-se que eles estão assistindo na penumbra a uma morte ou estão velando um moribundo.Esse moribundo, que talvez acabe mesmo morrendo, é o segredo bancário suíço.O ataque veio dos Estados Unidos, em acordo com o presidente Obama.
 O primeiro tiro de advertência foi dado na quarta-feira.A UBS - União de Bancos Suíços, gigantesca instituição bancária suíça viu-se obrigada a fornecer os nomes de 250 clientes americanos por ela ajudados para defraudar o fisco.O banco protestou, mas os americanos ameaçaram retirar a sua licença nos Estados Unidos.Os suíços, então, passaram os nomes.E a vida bancária foi retomada tranquilamente.
 Mas, no fim da semana, o ataque foi retomado.Desta vez os americanos golpearam forte, exigindo que a UBS forneça o nome dos seus 52.000 clientes titulares de contas ilegais!
 O banco protestou.A Suíça está temerosa.O partido de extrema-direita, UDC (União Democrática do Centro), que detém um terço das cadeiras no Parlamento Federal, propõe que o segredo bancário seja inscrito e ancorado pela Constituição federal.Mas como resistir?
 A União de Bancos Suíços não pode perder sua licença nos EUA, pois é nesse país que aufere um terço dos seus benefícios.Um dos pilares da Suíça está sendo sacudido.O segredo bancário suíço não é coisa recente.
 Esse dogma foi proclamado por uma lei de 1934, embora já existisse desde 1714.No início do século 19, o escritor francês Chateaubriand escreveu que neutros nas grandes revoluções nos Estados que os rodeavam, os suíços enriqueceram à custa da desgraça alheia e fundaram os bancos em cima das calamidades humanas.Acabar com o segredo bancário será uma catástrofe económica.
 Para Hans Rudolf Merz, presidente da Confederação Helvética, uma falência da União de Bancos Suíços custaria 300 biliões de francos suíços.E não se trata apenas do UBS.Toda a rede bancária do país funciona da mesma maneira.O historiador suíço Jean Ziegler, que há mais de 30 anos denuncia a imoralidade helvética, estima que os banqueiros do país, amparados no segredo bancário, fazem frutificar três triliões de dólares de fortunas privadas estrangeiras, sendo que os activos estrangeiros chamados institucionais, como os fundos de pensão, são nitidamente minoritários.
 Ziegler acrescenta ainda que se calcula em 27% a parte da Suíça no conjunto dos mercados financeiros offshore" do mundo, bem à frente de Luxemburgo, Caribe ou o extremo Oriente.Na Suíça, um pequeno país de 8 milhões de habitantes, 107 mil pessoas trabalham em bancos.O manejo do dinheiro na Suíça, diz Ziegler, reveste-se de um carácter sacramental.Guardar, recolher, contar, especular e ocultar o dinheiro, são todos actos que se revestem de uma majestade ontológica, que nenhuma palavra deve macular e realizam-se em silêncio e recolhimento...
 Onde param as fortunas recolhidas pela Alemanha Nazi?Onde estão as fortunas colossais de ditadores como Mobutu do Zaire, Eduardo dos Santos de Angola, dos Barões da droga Colombiana, Papa-Doc do Haiti, de Mugabe do Zimbabwe e da Máfia Russa?Quantos actuais e ex-governantes, presidentes, ministros, reis e outros instalados no poder, até em cargos mais
discretos como Presidentes de Municípios têm chorudas contas na Suíça?

Quantas ficam eternamente esquecidas na Suíça, congeladas, e quando os titulares das contas morrem ou caem da cadeira do poder, estas tornam-se impossíveis de alcançar pelos legítimos herdeiros ou pelos países que indevidamente espoliaram?
 Porquê após a morte de Mobutu, os seus filhos nunca conseguiram entrar na Suíça?Tudo lá ficou para sempre e em segredo...Agora surge um outro perigo, depois do duro golpe dos americanos.Na mini cúpula europeia que se realizou em Berlim, (em preparação ao encontro do G-20 em Londres), França, Alemanha e Inglaterra (o que foi inesperado)  chegaram a um acordo no sentido de sancionar os paraísos fiscais.
 "Precisamos de uma lista daqueles que recusam a cooperação internacional", vociferou a chanceler Angela Merkel.No domingo, o encarregado do departamento do Tesouro britânico Alistair Darling, apelou aos suíços para se ajustarem às leis fiscais e bancárias europeias.Vale observar, contudo, que a Suíça não foi convidada para participar do G-20 de Londres, quando serão debatidas as sanções a serem adoptadas contra os paraísos fiscais.


Há muito tempo se deseja o fim do segredo bancário. Mas até agora, em razão da prosperidade económica mundial, todas as tentativas eram abortadas.
 Hoje, estamos em crise.Viva a crise!!!
 É preciso acrescentar que os Estados Unidos têm muitos defeitos, mas a fraude fiscal sempre foi considerada um dos crimes mais graves no país.
 Nos anos 30, os americanos conseguiram caçar Al Capone.Sob que pretexto?Fraude fiscal !!!
 Para muito breve, a queda do império financeiro suíço!»
Não sei quem é Carlos paz mas já recebi trâs vezes, esta carta que anda por ai de mail em mail.


Carta publicada no Facebook, por Carlos Paz                                
Meu caro Ilustre Prof. CAVACO SILVA,
Tomo a liberdade de me dirigir a V. Exa., através deste meio [o Facebook],  uma vez que o Senhor toma a liberdade de se dirigir a mim da mesma forma.
É, aliás, a única maneira que tem utilizado para conversar comigo (ou com qualquer dos outros Portugueses, quer tenham ou não, sido seus eleitores).

Falando de eleitores, começo por recordar a V. Exa., que nunca votei em si, para nenhum dos cargos que o Senhor tem ocupado, praticamente de forma consecutiva, nos últimos 30 anos em Portugal (Ministro das Finanças, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Presidente da
República, Presidente da República).

No entanto, apesar de nunca ter votado em si, reconheço que o Senhor:
1) Se candidatou de livre e espontânea vontade, não tendo sido para isso coagido de qualquer forma e
    foi eleito pela maioria dos eleitores que se dignaram a comparecer no acto eleitoral;
2) Tomou posse, uma vez mais, de livre vontade, numa cerimónia que foi PAGA POR MIM (e por todos
    os outros que AINDA TINHAM, nessa altura, a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus
    impostos);
3) RESIDE NUMA CASA QUE É PAGA POR MIM (e por todos os outros que AINDA TÊM a boa ventura de
    ter um emprego para pagar os seus impostos);
4) TEM TODAS AS SUAS DESPESAS CORRENTES PAGAS POR MIM (e pelos mesmos);
5) TEM TRÊS REFORMAS CUMULATIVAS (duas suas e uma da Exma. Sra. D. Maria) que são PAGAS por
    um sistema previdencial que é alimentado POR MIM (e pelos mesmos);
6) Quando, finalmente, resolver retirar-se da vida política activa, vai ter uma QUARTA REFORMA
    (pomposamente designada por subvenção vitalícia) que será PAGA POR MIM (e por todos os outros
    que, nessa altura, AINDA TIVEREM a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos).

Neste contexto, é uma verdade absoluta que o Senhor VIVE À MINHA CUSTA (bem  como toda a sua família directa e indirecta).
Mais: TEM VIVIDO À MINHA CUSTA quase TODA A SUA VIDA.
E, não me conteste já, lembrando que algures na sua vida profissional:
a) Trabalhou para o Banco de Portugal;
b) Deu aulas na Universidade.

Ambos sabemos que NADA DISSO É VERDADE.
BANCO DE PORTUGAL: O Senhor recebia o ordenado do Banco de Portugal, mas fugia de lá, invariavelmente com gripe, de cada vez que era preciso trabalhar. Principalmente, se bem se lembra (eu lembro-me bem), aquando das primeiras visitas do FMI no início dos anos 80, em que o Senhor se fingiu doente para que a sua imagem como futuro político não ficasse manchada pela associação ao processo de austeridade da época. Ainda hoje a Teresa não percebe como é que o pomposamente designado chefe do gabinete de estudos NUNCA esteve disponível para o FMI (ao longo de MUITOS meses. Grande gripe essa).
Foi aliás esse movimento que lhe permitiu, CONTINUANDO A RECEBER UM ORDENADO PAGO POR MIM (e sem se dignar sequer a passar por lá), preparar o ataque palaciano à Liderança do PSD, que o levou com uma grande dose de intriga e traição aos seus, aos vários lugares que tem vindo a ocupar (GASTANDO O MEU DINHEIRO).
AULAS NA UNIVERSIDADE: O Senhor recebia o ordenado da Universidade (PAGO POR MIM). Isso é verdade. Quanto ao ter sido Professor, a história, como sabe melhor que ninguém, está muito mal contada. O Senhor constava dos quadros da Universidade, mas nunca por lá aparecia, excepto para RECEBER O ORDENADO, PAGO POR MIM. O escândalo era de tal forma que até o nosso comum conhecido JOÃO DE DEUS PINHEIRO, como Reitor, já não tinha qualquer hipótese de tapar as suas TRAPALHADAS. É verdade que o Senhor depois o acabou por o presentear com um lugar de Ministro dos Negócios Estrangeiros, para o qual o João tinha imensa apetência, mas nenhuma competência ou preparação.
Fica assim claro que o Senhor, de facto, NUNCA trabalhou, poucas vezes se  dignou a aparecer nos locais onde recebia o ORDENADO PAGO POR MIM e devotou toda a vida à sua causa pessoal: triunfar na política.
Mas, fica também claro, que o Senhor AINDA VIVE À MINHA CUSTA e, mais ainda, vai, para sempre, CONTINUAR A VIVER À MINHA CUSTA.
Sou, assim, sua ENTIDADE PATRONAL.
Neste contexto, eu e todos os outros que O SUSTENTÁMOS TODA A VIDA, temos o direito de o chamar à responsabilidade:
a) Se não é capaz de mais nada de relevante, então: DEMITA-SE e desapareça;
b) Se se sente capaz de fazer alguma coisa, então: DEMITA O GOVERNO;
c) Se tiver uma réstia de vergonha na cara, então: DEMITA O GOVERNO e, a seguir, DEMITA-SE.

Aproveito para lhe enviar, em nome da sua entidade patronal (eu e os outros
PAGADORES DE IMPOSTOS), votos de um bom fim de semana.

Respeitosamente