quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

INFELIZMENTE PARA TODOS NÓS

Acho que este video que partiu de um pps que anda por ai de mail em mail, não sei quem é o autor, mas acho que ele tem razão.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

"Carta aberta ao Senhor Primeiro Ministro

 Concordo na generalidade, mas não acredito que em termos práticos seja mãe solteira!Legalmente pode ser solteira! 
 Deixo aqui um texto da Myriam Zaluar,


 Exmo Senhor Primeiro Ministro
Começo por me apresentar, uma vez que estou certa que nunca ouviu
falar de mim. Chamo-me Myriam. Myriam Zaluar é o meu nome "de guerra".
Basilio é o apelido pelo qual me conhecem os meus amigos mais antigos
e também os que, não sendo amigos, se lembram de mim em anos mais
recuados.

Nasci em França, porque o meu pai teve de deixar o seu país aos 20 e
poucos anos. Fê-lo porque se recusou a combater numa guerra contra a
qual se erguia. Fê-lo porque se recusou a continuar num país onde não
havia liberdade de dizer, de fazer, de pensar, de crescer. Estou feliz
por o meu pai ter emigrado, porque se não o tivesse feito, eu não
estaria aqui. Nasci em França, porque a minha mãe teve de deixar o seu
país aos 19 anos. Fê-lo porque não tinha hipóteses de estudar e
desenvolver o seu potencial no país onde nasceu. Foi para França
estudar e trabalhar e estou feliz por tê-lo feito, pois se assim não
fosse eu não estaria aqui. Estou feliz por os meus pais terem
emigrado, caso contrário nunca se teriam conhecido e eu não estaria
aqui. Não tenho porém a ingenuidade de pensar que foi fácil para eles
sair do país onde nasceram. Durante anos o meu pai não pôde entrar no
seu país, pois se o fizesse seria preso. A minha mãe não pôde
despedir-se de pessoas que amava porque viveu sempre longe delas. Mais
tarde, o 25 de Abril abriu as portas ao regresso do meu pai e viemos
todos para o país que era o dele e que passou a ser o nosso. Viemos
para viver, sonhar e crescer.

 Cresci. Na escola, distingui-me dos demais. Fui rebelde e nem sempre
uma menina exemplar mas entrei na faculdade com 17 anos e com a melhor
média daquele ano: 17,6. Naquela altura, só havia três cursos em
Portugal onde era mais dificil entrar do que no meu. Não quero com
isto dizer que era uma super-estudante, longe disso. Baldei-me a
algumas aulas, deixei cadeiras para trás, saí, curti, namorei, vivi
intensamente, mas mesmo assim licenciei-me com 23 anos. Durante a
licenciatura dei explicações, fiz traduções, escrevi textos para
rádio, coleccionei estágios, desperdicei algumas oportunidades,
aproveitei outras, aprendi muito, esqueci-me de muito do que tinha
aprendido.

Cresci. Conquistei o meu primeiro emprego sozinha. Trabalhei. Ganhei a
vida. Despedi-me. Conquistei outro emprego, mais uma vez sem ajudas.
Trabalhei mais. Saí de casa dos meus pais. Paguei o meu primeiro
carro, a minha primeira viagem, a minha primeira renda. Fiquei
efectiva. Tornei-me personna non grata no meu local de trabalho. "És
provavelmente aquela que melhor escreve e que mais produz aqui
dentro." - disseram-me - "Mas tenho de te mandar embora porque te ris
demasiado alto na redacção". Fiquei.

Aos 27 anos conheci a prateleira. Tive o meu primeiro filho. Aos 28
anos conheci o desemprego. "Não há-de ser nada, pensei. Sou jovem,
tenho um bom curriculo, arranjarei trabalho num instante". Não
arranjei. Aos 29 anos conheci a precariedade. Desde então nunca deixei
de trabalhar mas nunca mais conheci outra coisa que não fosse a
precariedade. Aos 37 anos, idade com que o senhor se licenciou, tinha
eu dois filhos, 15 anos de licenciatura, 15 de carteira profissional
de jornalista e carreira 'congelada'. Tinha também 18 anos de
experiência profissional como jornalista, tradutora e professora,
vários cursos, um CAP caducado, domínio total de três línguas, duas
das quais como "nativa". Tinha como ordenado 'fixo' 485 euros x 7
meses por ano. Tinha iniciado um mestrado que tive depois de suspender
pois foi preciso escolher entre trabalhar para pagar as contas ou para
completar o curso. O meu dia, senhor primeiro ministro, só tinha 24
horas...

Cresci mais. Aos 38 anos conheci o mobbying. Conheci as insónias
noites a fio. Conheci o medo do amanhã. Conheci, pela vigésima vez, a
passagem de bestial a besta. Conheci o desespero. Conheci -
felizmente! - também outras pessoas que partilhavam comigo a revolta.
Percebi que não estava só. Percebi que a culpa não era minha. Cresci.
Conheci-me melhor. Percebi que tinha valor.

Senhor primeiro-ministro, vou poupá-lo a mais pormenores sobre a minha
vida. Tenho a dizer-lhe o seguinte: faço hoje 42 anos. Sou doutoranda
e investigadora da Universidade do Minho. Os meus pais, que deviam
estar a reformar-se, depois de uma vida dedicada à investigação, ao
ensino, ao crescimento deste país e das suas filhas e netos, os meus
pais, que deviam estar a comprar uma casinha na praia para conhecerem
algum descanso e descontracção, continuam a trabalhar e estão a
assegurar aos meus filhos aquilo que eu não posso. Material escolar.
Roupa. Sapatos. Dinheiro de bolso. Lazeres. Actividades
extra-escolares. Quanto a mim, tenho actualmente como ordenado fixo
405 euros X 7 meses por ano. Sim, leu bem, senhor primeiro-ministro. A
universidade na qual lecciono há 16 anos conseguiu mais uma vez
reduzir-me o ordenado. Todo o trabalho que arranjo é extra e a recibos
verdes. Não sou independente, senhor primeiro ministro. Sempre que
tenho extras tenho de contar com apoios familiares para que os meus
filhos não fiquem sozinhos em casa. Tenho uma dívida de mais de cinco
anos à Segurança Social que, por sua vez, deveria ter fornecido um
dossier ao Tribunal de Família e Menores há mais de três a fim que os
meus filhos possam receber a pensão de alimentos a que têm direito
pois sou mãe solteira. Até hoje, não o fez.

Tenho a dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: nunca fui
administradora de coisa nenhuma e o salário mais elevado que auferi
até hoje não chegava aos mil euros. Isto foi ainda no tempo dos
escudos, na altura em que eu enchia o depósito do meu renault clio com
cinco contos e ia jantar fora e acampar todos os fins-de-semana.
Talvez isso fosse viver acima das minhas possibilidades. Talvez as
duas viagens que fiz a Cabo-Verde e ao Brasil e que paguei com o
dinheiro que ganhei com o meu trabalho tivessem sido luxos. Talvez o
carro de 12 anos que conduzo e que me custou 2 mil euros a pronto
pagamento seja um excesso, mas sabe, senhor primeiro-ministro, por
mais que faça e refaça as contas, e por mais que a gasolina teime em
aumentar, continua a sair-me mais em conta andar neste carro do que de
transportes públicos. Talvez a casa que comprei e que devo ao banco
tenha sido uma inconsciência mas na altura saía mais barato do que
arrendar uma, sabe, senhor primeiro-ministro. Mesmo assim nunca me
passou pela cabeça emigrar...

Mas hoje, senhor primeiro-ministro, hoje passa. Hoje faço 42 anos e
tenho a dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: Tenho mais
habilitações literárias que o senhor. Tenho mais experiência
profissional que o senhor. Escrevo e falo português melhor do que o
senhor. Falo inglês melhor que o senhor. Francês então nem se fale.
Não falo alemão mas duvido que o senhor fale e também não vejo,
sinceramente, a utilidade de saber tal língua. Em compensação falo
castelhano melhor do que o senhor. Mas como o senhor é o
primeiro-ministro e dá tão bons conselhos aos seus governados, quero
pedir-lhe um conselho, apesar de não ter votado em si. Agora que penso
emigrar, que me aconselha a fazer em relação aos meus dois filhos, que
nasceram em Portugal e têm cá todas as suas referências? Devo
arrancá-los do seu país, separá-los da família, dos amigos, de tudo
aquilo que conhecem e amam? E, já agora, que lhes devo dizer? Que devo
responder ao meu filho de 14 anos quando me pergunta que caminho
seguir nos estudos? Que vale a pena seguir os seus interesses e
aptidões, como os meus pais me disseram a mim? Ou que mais vale
enveredar já por outra via (já agora diga-me qual, senhor
primeiro-ministro) para que não se torne também ele um excedentário no
seu próprio país? Ou, ainda, que venha comigo para Angola ou para o
Brasil por que ali será com certeza muito mais valorizado e feliz do
que no seu país, um país que deveria dar-lhe as melhores condições
para crescer pois ele é um dos seus melhores - e cada vez mais raros -
valores: um ser humano em formação.

Bom, esta carta que, estou praticamente certa, o senhor não irá ler já
vai longa. Quero apenas dizer-lhe o seguinte, senhor
primeiro-ministro: aos 42 anos já dei muito mais a este país do que o
senhor. Já trabalhei mais, esforcei-me mais, lutei mais e não tenho
qualquer dúvida de que sofri muito mais. Ganhei, claro, infinitamente
menos. Para ser mais exacta o meu IRS do ano passado foi de 4 mil
euros. Sim, leu bem, senhor primeiro-ministro. No ano passado ganhei 4
mil euros. Deve ser das minhas baixas qualificações. Da minha
preguiça. Da minha incapacidade. Do meu excedentarismo. Portanto, é o
seguinte, senhor primeiro-ministro: emigre você, senhor
primeiro-ministro. E leve consigo os seus ministros. O da mota. O da
fala lenta. O que veio do estrangeiro. E o resto da maralha. Leve-os,
senhor primeiro-ministro, para longe. Olhe, leve-os para o Deserto do
Sahara. Pode ser que os outros dois aprendam alguma coisa sobre
acordos de pesca.

 Com o mais elevado desprezo e desconsideração, desejo-lhe, ainda
assim, feliz natal OU feliz ano novo à sua escolha, senhor
primeiro-ministro.

 E como eu sou aqui sem dúvida o elo mais fraco, adeus." Myriam
Zaluar, 19/12/2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Sabiam que a nossa Presidente da Assembleia daRepública é reformada?

Não nos iludamos!
Para quem achava ou ainda acha que alguns dos actuais políticos são sérios e diferentes dos anteriores...quando lhes toca, nada fazem por alterar a situação, perdendo quaisquer argumentos condizentes com o discurso actual.
Sempre a mesma treta.
Não se trata de inveja; trata-se de falta de mínimo de bom senso, de equilíbrio, de esforço por parte de todos, e não apenas dos mesmos do costume.
Não entendo porque tenho de ser eu a pagar estes e anteriores devaneios; não fui eu que contríbui para esta situação.
Basta.
Benditos tiros nas câmaras de videovigilância e cobrança na A22. Apenas condeno a vítima inocente.


 

Sabiam que a nossa Presidente da Assembleia daRepública é reformada?


CUSTA A ACREDITAR, mas é verdade, afinal, estamos em Portugal! Não é
Pedro, Passos de Coelho?!

Mas não se incomodem a reencaminhar, porque mexer no vencimento dos
políticos é demagógico, enquanto que congelar reformas de €180, €270 e
€320, bem como subsídios de Férias e Natal a Reformados e Funcionários
Públicos é uma medida de recuperação económica.

Bom, mas nós somos a variável dispensável porque há reformados e
reformados, não é?

Leiam mais este belo exemplo de gestão exemplar dos nossos
Governantes, na senda dos anteriores e criando raízes para o futuro
(deles, claro):

Sabiam que a nossa Presidente da Assembleia da República é reformada?
Assunção Esteves, a actual Presidente da Assembleia da República
reformou-se aos...42 anos! Com a pensão mensal (14 vezes ano) de €
2.315,51.

Publicado em Diário da República de 30/07/1998 para vossa informação.
Para que saibam ainda, a Senhora Assunção Esteves recebe ainda de
vencimento mensal (também 14 vezes por ano) € 5.799,05 a que acrescem
como ajudas de custo mensais (também 14 vezes por ano) € 2.370,07.

Aufere, portanto, a quantia anual de €146.784,82. Ou seja, recebe do
erário público, a remuneração média mensal de € 12.232,07 (Doze mil,
duzentos e trinta e dois euros, sete cêntimos), sem direito a
reduções, congelamento ou retirada de qualquer benefício.

Relembramos que também tem direito a uma viatura oficial BMW a tempo
inteiro e até contratou o seu taxista particular para seu motorista de
Estado, com o simbólico vencimento de exclusividade e total
disponibilidade (não somos nós é o motorista – nós somos uns
preguiçosos e uns chulos que aqui andamos) de cerca de € 2700 mensais!

E quem quer apostar comigo que depois de acabar o seu mandato de
Presidente o seu motorista passa aos quadros da Assembleia da
República, com louvor atribuído e tudo?

NUNCA É DE MAIS DIVULGAR TODOS OS QUE VIVEM À GRANDE E À CUSTA DO NOSSOS
IMPOSTOS...

PARTILHEM!****

Este apelo  - o “PARTILHEM!” -  DEVE SER DIRIGIDO À Assunção, não?
Porque não voltar  afazer um referendo na Dinamarca para saber se os dinamarqueses querem continuar na UE?
Porque não tornar a fazer um referendo sobre o aborto para saber se os portuguese estão interessados em continuar a pagar abortos em hospitais públicos, enquanto a lista de espera para outras intervenções mais importantes continuam grande e ao mesmo tempo enquanto outros métodos anticonncecionais são muito mais baratos?"Já que colocam fotos de gente morta nos maços de cigarros,
por que não colocar também:

de gente obesa em pacotes de batata frita,
de animais torturados nos cosméticos,
de acidentes de trânsito nas garrafas e latas de bebidas alcoólicas,
de gente sem tecto nas contas de água e luz
e
de políticos corruptos nas guias de recolhimento de impostos?"

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ACHAM QUE A ELECTRICIDADE ESTÁ CARA ?.. $$$$$....

  


 
  Analisem a vossa factura de ELECTRICIDADE
É de espantar a nossa   generosidade na contribuição mensal para as energias renováveis, nomeadamente a eólica.
 
Para uma factura de 100 €, os custos serão os seguintes:
 
            - IVA de 6% (passará a 23% em Novembro) ......................................................                             5,7 €
            - Taxa de 7% para RDP e RTP ......................................................................                                  6,8 €
            - Subsídios diversos ...................................................................................                                  53,5€ 
                        - 3% para harmonização tarifária dos Açores e da Madeira..............................                      1,6 €
                        - 10% de rendas por passagem de cabos de alta tensão para Municípios e Autarquias.             5,4€ 
                        - 30% para compensar operadores - EDP, Tejo Energia e Turbo Gás..................                   16,1 €
                        - 50% para investimento em energias renováveis...........................................                      26,7 €
                        - 7% para custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência e da ERSE.......                  3,7 €
            -   CUSTO EFECTIVO DA ELECTRICIDADE CONSUMIDA ...........................                                       34,0 €
 
                                                                                                                      TOTAL.................          100,0 €
 
REPASSEM SEMPRE POR FAVOR........ESTES.... NÃO SE VÃO RIR DE NÓS...  
ACHAM QUE A ELECTRICIDADE ESTÁ CARA?....
ESTE EMAIL DEVE SER REPASSADO AO MÁXIMO PARA TODA A GENTE FICAR A CONHECER O ROUBO QUE NOS É FEITO NA FACTURA DA EDP !!!  
O QUE PAGAMOS NA FACTURA DA ELECTRICIDADE....
Caros amigos:
Vocês por acaso sabem o que pagam na factura da electricidade?
Eu também fiz a mesma pergunta antes de saber o que andamos a pagar.
Vejam, neste exemplo duma factura de cerca de 66,50 €.
O que se paga:
- 3,8 ¤, correspondentes a 6% do IVA ( vamos passar  a pagar 23%);
- 4,5 ¤, correspondente a 7% de Taxa para a RDP e RTP ( para que Malatos, Jorge Gabrieis, Catarinas Furtados e outras que tais possam receber 17.000 e mais ¤/mês;
-   35,6 ¤ , para   subsídios vários , que correspondem a   53%   do total da factura (em 2011 estes subsídios vários já atingiram   2.500 M¤ . Para não se perderem são   dois mil milhões de Euros)
-   22,6 ¤ correspondente realmente ao EFECTIVO consumo efectuado, ou seja 34% do total da factura. Desta forma,   apenas consumimos 22,6 ¤   de electricidade,   mas pagamos no total 66,50 ¤.
Mas agora vamos ver o que são os   subsídios vários , ou seja, os   53% do total da factura que pagamos , e que este ano já vão em   2.500 M¤ .  
Permaneçam sentados para não caírem:
-   3%   são a   harmonização tarifária para os Açores e Madeira , ou seja, e um esforço que o país (TODOS NÓS) fazemos pela insularidade, dos madeirenses e açorianos, para que estes tenham electricidade mais barata. Isto é,   NÓS já pagamos durante 2011, 75 M¤   para aqueles ilhéus terem a electricidade mais barata!!!!!!!!!!!!!!!
-   10% para rendas aos Municípios e Autarquias . Mas que m... vem a ser esta renda? Eu explico: a EDP (TODOS NÓS) pagamos aos Municípios e Autarquias uma renda sobre os terrenos, por onde passam os cabos de alta tensão. Isto é,   TODOS   NÓS, já pagamos durante 2011, 250 M¤   aos Municípios e Autarquias por aquela renda.
-   30% para compensação aos operadores . Ou seja,   TODOS NÓS, já pagamos em 2011, 750 M¤   para a EDP, Tejo Energia e Turbo Gás.
-   50%   para o   investimento nas energias renováveis.   Aqueles incentivos que o Sócrates deu para o investimento nas energias renováveis e que depois era descontado no IRS, também o pagamos. Ou seja, mais uns   1.250 M¤ .
-   7% de outros custos   incluídos na tarifa, ou sejam   175 M ¤ .   Que custos são estes? São   Custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência, custos de funcionamento da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Eléctricos), planos de promoção do Desempenho Ambiental da responsabilidade da ESE e planos de promoção e eficiência no consumo, também da responsabilidade da ERSE.
Estão esclarecidos? Isto é uma vergonha.   NÓS TODOS   pagamos tudo!
Pagamos para os   açorianos e madeirenses terem electricidade mais barata, pagamos aos Municípios e Autarquias, para além de IMI's, IRS's, IVA's em tudo que compramos e outras taxas... somos sugados, chupados, dissecados...
Passem a todos os v/ amigos e conhecidos.

Retrato do Português "chico-esperto". Ser assim não é nenhuma inevitabilidade, mas sim uma deformação. A solução? Mudar de atitude!. Reenviar este mail poderá ser um primeiro passo para essa mudança.

Está reclamando do Sócrates? do Victor Constâncio, do Passos Coelho? do António José Seguro, do Cavaco Silva? do Mário Soares, do Dias Loureiro? do Armando Vara? do Paulo Portas? do Isaltino Morais? do Duarte Lima, do Jorge Coelho, do João Jardim? do Joe Berardo, do Ministério Publico? da Ministra da Justiça? dos Tribunais ? do Procurador Geral da República, dos Autarcas do País? do Teixeira dos Santos, do Vítor Gaspar? da CGTP, da UGT? da Maioria dos deputados no Parlamento? da Comissão de Arbitragem, do Pinto da Costa, do Valentim Loureiro, ou de outro canalha qualquer?

O Português reclama de quê?
O Português é assim:
A- Coloca nome em trabalho/licenciatura que não fez.
B- Coloca nome de colega que faltou em lista de presença.
C- Paga para alguém fazer seus trabalhos.
1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
3. - Suborna ou tenta subornar quando é apanhado cometendo uma infração.
4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, peixe, camisolas e até placas dentárias.
5. - Fala no telemóvel enquanto conduz.
6. - Usa o telefone da empresa onde trabalha para ligar para o telemóvel dos amigos (me dá um toque que eu retorno...) - assim o amigo não gasta nada.
7. - Conduz pela direita e pelos passeios nos engarrafamentos.
8. – Para em filas duplas, triplas, em frente às escolas.
9. - Viola a lei do silêncio.
10. - Conduz bebado.
11. - Furafilas nos bancos, nas repartições públicas, etc. etc. utilizando-se as mais esfarrapadas desculpas.
12. – Deita  lixo nas ruas, nas calçadas nos jardins.
13. - Usa atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
14. - Usurpa"  luz, água e tv a cabo.
15. - Regista imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
16. - Compra recibos para abater na declaração das finanças para pagar menos imposto.
17. - Quando viaja em serviço pela empresa, se o almoço custou 10€, pede factura de 20€.
18. - Comercializa objectos doados em campanhas de catástrofes, ou para ajuda a mais necessitados.
19. - Estaciona em espaços exclusivos para deficientes.
20.. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
21. - Compra produtos piratas com a plena consciência de que são piratas.
22. - Substitui o catalisador do carro por um, que só tem a casca.
23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do metro, sem pagar passagem.
24. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos, como clipes, envelopes, canetas, lápis... etc. etc. como se isso não fosse roubo.
25. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.
26. - Quando volta do estrangeiro, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta ou perguntava o que traz na bagagem.
27. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
E quer que os políticos sejam honestos....
Escandaliza-se com a corrupção dos políticos, o dinheiro das  cartões de credito, das despesas nas passagens aéreas e da estadia no estrangeiro...
Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo, ou não?
O Português reclama de quê, afinal?
E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!
Vamos dar o bom exemplo!
Espalhe essa idéia!
"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos xemplos...."
Amigos!
Esse é um dos e-mails mais verdadeiros que recebi.
Colhemos o que plantamos! A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes.

NÃO DEIXE DE ENVIAR .

Há quem goste muito de deitar os outros abaixo e de os fazer sentir um trapo.

   É PREFERIVEL MATAR O DIRETOR DA ESCOLA...
VAI-SE PARA A PRISÃO,  LÁ  É VISTO COMO UM HERÓI E O ESTADO SUSTENTA-O DE GRAÇA!


>  Depois contribui-se para isto.
>
>
>   O professor do 1º Ciclo, Francisco Cuevas SUICIDOU-SE, no Sábado ( 5 - 11 -2011).
>
>  Sendo professor de QE do Agrupamento de Escolas de Sabrosa, foi o ano  passado obrigado a concorrer a DACL, porque o diretor lhe disse que não tinha perfil para continuar naquele agrupamento. Tão baixo deitou a moral e autoconceito do professor que este optou pela carreira Administrativa. Mas as setas injetadas pelos órgãos de gestão da escola, levaram-no a um único recurso - suicídio- porque não se achava Alguém, nem as sucessivas depressões melhoraram com esta avaliação de QUEM PENSA QUE PODE MEXER COM OS SENTIMENTOS DAS PESSOAS E PÔR E DISPOR DELAS COMO BEM ENTENDEM....
>
>   Está para autópsia no CHTMAD e a esposa na unidade de Psiquiatria.
>
>   Vamos todos divulgar este e outros casos de mau uso e gestão do poder. Responsabilizar quem mata com ações e palavras e apelar aqueles que também já sentiram isso, de recorrer aos tribunais e divulgarem sem medos, as instancias superiores, aquilo que passam num sítio onde deveria existir bem-estar, alegria e vontade de estar, trabalhar....
>
>   DIVULGUEM E NÃO TENHAM RECEIOS,NEM ACEITEM AMEAÇAS, DAQUELES QUE SÃO PROFESSORES,MAS QUE PENSAM QUE AS CADEIRAS DO PODER SÃO ETERNAS....
>
>   PASSSEM A MENSAGEM. Todos faremos a diferença, para sermos devidamente e legalmente respeitados, como pessoas.
>
>   EXIJAM JUSTIÇA!
>
>   Este mail não é uma cadeia, nem tão pouco para
>
>   enviar para 10, 20, 30 ou mais amigos!
>
>   Em memória do Professor Francisco Cuevas, vou enviar este mail para 10 milhões de Portugueses.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Assunto: autarcas

Pensamento do ano,... do triénio....

"A maioria dos autarcas portugueses são católicos praticantes.
  Nunca assinam nada sem terem um terço na mão."

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A desporporção da importancia devida para a importancia roubada, com cobertura da lei

Viva a democracia, pagas como eu quero ou roubamos-te!
Os gangues ditos protetores também dão proteção a quem lhes paga!

Atenção ao não pagamento de portagens!
Atenção às infracções nas portagens. A partir de julho de 2011 os processos deixam de ir a tribunal e são tratados como se fossem infracções tributárias. De um dia para o outro, após a notificação inicial pelo Instituto das Infra-estruturas Rodoviárias, os processos passam para a DGCI e rapidamente levam à penhora ( e apreensão ) e venda electrónica do veículo.

http://www.min-financas.pt/comunicados/2011/acordo-entre-o-inir-e-a-dgci-viabiliza-a-cobranca-coerciva-pela-dgci-das-dividas-decorrentes-do-nao-pagamento-de-taxas-de-portagem

CAVACO SILVA ENSINA-NOS COMO FAZER UMA ESCRITURA BEM FEITA !

Foi por causa de gracinhas destas, que caíram o Cadilhe e o António Vitorino...

Escritura da casa da A. da Coelha... "Afinal ainda está para nascer duas vezes alguém mais sério que ele!"
Leiam, mas não se esqueçam, que para duvidar da honestidade do homem, têm de nascer duas vezes!!!

Foi por causa de gracinhas destas, que caíram o Cadilhe e o António Vitorino...
Mas ao "Regressado" Silva ninguém o consegue tombar.
No dia 9 de Julho de 1998, a notária Maria do Carmo Santos deslocou-se ao escritório de Fernando Fantasia, na empresa industrial SAPEC,Rua Vítor Cordon, em Lisboa, ( empresa liderada por Eduardo Catroga, que também tem casa de férias na "COELHA"), para proceder a uma escritura especial.
O casal Cavaco Silva (cerimoniosamente identificados com os títulos académicos de "Prof. Dr." e "Dra.") entregava a sua casa de férias emMontechoro, Albufeira, e recebia em troca da Constralmada - Sociedade de Construções Lda. uma nova moradia no mesmo concelho. Ambas foram avaliadas pelas partes no mesmo valor: 135 mil euros. Este tipo de permutas, entre imóveis do mesmo valor, está isento do pagamento de sisa, o imposto que antecedeu o IMI, e vigorava à época.
Mas a escritura refere, na página 3, que Cavaco Silva recebe um "lote de terreno para construção", omitindo que a vivenda Gaivota Azul, no lote 18 da Urbanização da Coelha, já se encontrava em construção há cerca de nove meses.
Segundo o "livro de obras" que faz parte do registo da Câmara Municipal de Albufeira, as obras iniciaram-se em 10 de Outubro do ano anterior à escritura, em 1997.
Tal como confirma Fernando Fantasia, presente na escritura, e dono da Opi 92, que detinha 33% do capital da Constralmada, que afirmou, na quinta-feira, 20, à VISÃO que o negócio escriturado incluía a vivenda.
"A casa estava incluída, com certeza. Não há duas escrituras." Fantasia diz que a escritura devia referir "prédio", mas não é isso que ficou no documento que pode ser consultado no cartório notarial de António José Alves Soares, em Lisboa, e que o site da revista Sábado divulgou na quarta-feira à tarde.
Ou seja, não houve lugar a qualquer pagamento suplementar, por parte de Cavaco Silva à Constralmada.
A vivenda Mariani, mais pequena, e que na altura tinha mais de 20 anos, foi avaliada pelo mesmo preço da Gaivota Azul, com uma área superior (mais cerca e 500 metros quadrados), nova, e localizada em frente ao mar.
Fernando Fantasia (administrador do B.P.N,  amigo  de Cavaco )  refere que Montechoro "é a zona cara" de Albufeira e que a Coelha ( também na Zona de Albufeira e muito perto do mar)era, na altura, "uma zona deserta", do tipo "Alentejo profundo",  para justificar a avaliação feita por um valor, alegadamente, muito inferior ao seu valor real de mercado.
A Constralmada fechou portas em 2004.
Fernando Fantasia não sabe o que aconteceu à contabilidade da empresa!!!!!!. Será que anda tudo por aí a perder as Contabilidades das empresas????
O empresário, FERNANDO FANTASIA, amigo de infância e membro da Comissão de Honra da recandidatura presidencial de Cavaco Silva, NÃO SE RECORDA se houve "acerto de contas" entre o proprietário e a construtora---PERDEM-SE AS CONTABILIDADES E A MEMÓRIA ( isto dá cá um jeitão quando as trafulhices são grandes....)
"Quem é que se lembra disso agora? A única pessoa que podia lembrar-se era o senhor Manuel Afonso [gerente da Constralmada], que já morreu, coitado..." coisas que acontecem, azares.........
No momento da escritura, Manuel Afonso não estava presente, se estivesse vivo TAMBÉM não se poderia lembrar, ora morto é um bocadinho mais difícil.

A representar a sociedade estavam Martinho Ribeiro da Silva e Manuel Martins Parra. Este último, já não pertencia à Constralmada desde 1996, data em que renunciou ao cargo de gerente.

Parra era, de facto, administrador da Opi 92.
Outro interveniente deste processo É O ARQUITECTO OLAVO DIAS, contratado para projectar a casa de Cavaco Silva nove meses antes de este ser proprietário do lote 18.
OLAVO DIAS É FAMILIAR DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, por afinidade, e deu andamento ao projecto cujo alvará de construção foi aprovado no dia 22 de Setembro de 1997.
A "HABITAÇAO COM PISCINA" QUE OCUPA "620,70 M2" NUM TERRENO DE MAIS DE 1800, É COMPOSTA POR TRÊS PISOS, E ACABOU DE SER CONSTRUÍDA, SEGUNDO OS REGISTOS DA CÂMARA A 6 DE AGOSTO DE 1999.
A única intervenção de Cavaco Silva nas obras deu-se poucos dias antes da conclusão, a 21 de Julho de 1999, quando requereu a prorrogação do prazo das obras (cujo prazo caducara em 25 de Junho).
A família Cavaco Silva ocupa, então, a moradia, em Agosto.
A licença de utilização seria passada quatro meses depois, a 3 de Dezembro, pelo vereador (actual edil de Albufeira, do PSD) Desidério Silva, desrespeitando, segundo revela hoje a edição do Público, um embargo camarário à obra, decretado em Dezembro de 1997, e nunca levantado.
A VISÃO não conseguiu obter nenhum comentário do Presidente da República.
Aprendam com o nosso presidente, pois ele, só vai estar mais cinco anitos...

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Tempo de minhocas e de filhos de meretriz

"O dia deu em chuvoso", escreveu Álvaro de Campos. Num tempo soturno, melancólico, deprimente. "Tempo de solidão e de incerteza / Tempo de medo e tempo de traição / Tempo de injustiça e de vileza / Tempo de negação", diria Sophia de Mello Breyner. Tempo de minhocas e de filhos da puta, digo eu. Entendendo-se a expressão como uma metáfora grosseira utilizada no sentido de maldizer alguém ou alguma coisa, acepção veiculada pelo Dicionário da Academia e assente na jurisprudência emanada dos meritíssimos juízes desembargadores do Supremo Tribunal da Justiça. Um reino de filhos da puta é assim uma excelente metáfora de um país chamado Portugal. Que remunera vitaliciamente uma "sinistra matilha" de ex-políticos, quando tudo ou quase tudo à nossa volta se desagrega a caminho de uma miséria colectiva irreversível. Carlos Melancia
Quero, no entanto, relevar um deles –
de profissão, organização política (…) Continuarmos a insistir em direitos adquiridos intocáveis é condenar muitos de nós a não os termos no futuro." Ora, perante a eventual supressão da acumulação da referida subvenção vitalícia com vencimentos privados, o mesmo Ângelo Correia disse à RTP em 24 de Outubro de 2011: "Os direitos que nós temos (os políticos subvencionados) são direitos adquiridos"! Querem melhor? Pois bem.
"O dia deu em chuvoso", escreveu Álvaro de Campos. É o "tempo dos coniventes sem cadastro / Tempo de silêncio e de mordaça / Tempo onde o sangue não tem rasto / Tempo de ameaça", disse Sophia. Tempo para minhocas e filhos da puta, digo eu. É o tempo do Portugal que temos. , ex-governador de Macau, empresário da indústria hoteleira, personificou o primeiro julgamento por corrupção no pós 25 de Abril. Recebe, actualmente, 9500€ mensais; Dias Loureiro, um "quadrilheiro" do círculo político de Cavaco, ex-gestor da SLN, detentora do BPN, embolsa vitaliciamente 1700€ cada mês; Joaquim Ferreira do Amaral, membro actual da administração da Lusoponte com a qual negociou em nome do governo de Cavaco Silva, abicha 3000 €; Armando Vara, o amigo do sucateiro Godinho que lhe oferecia caixas de robalos e ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos, enfarda nada mais nada menos que 2000€; Duarte Lima, outro dos "quadrilheiros" do círculo político cavaquista, acusado pela justiça brasileira do assassinato de uma senhora para lhe sacar uns milhões de euros, advogado na área de gestão de fortunas, alambaza-se mensalmente com 2200€; Zita Seabra, que transitou do PCP para o PSD com a desfaçatez oportunista dos vira-casacas, actual presidente da Administração da Alêtheia Editores, açambarca 3000€… E muitos, muitos outros, que os caracteres a que este espaço me obriga, me forçam a deixar de referir.
Ângelo Correia, o famoso ministro do tempo da chamada "insurreição dos pregos", actual gestor e criador de Passos Coelho que, nesta democracia de merda, chegou a primeiro-ministro "sem saber ler nem escrever"! Pois Ângelo Correia recebe 2200€ mensais de subvenção vitalícia! E valerá a pena recuperar o que disse este homem ao Correio da Manhã em 14 de Junho de 2010: "A terminologia político-sindical proclama a existência de „direitos adquiridos‟ (…) Ora, numa democracia, „adquiridos‟ são os direitos à vida, à liberdade de pensamento, acção, deslocação, escolha Este é o paradigma do "filho da puta" criador. Porque, depois, há o "filho da puta" criatura. Chama-se Passos Coelho. Ei-lo em todo o seu esplendor, afirmando em Julho de 2010: "Nós não olhamos para as classes médias a partir dos 1000€, dizendo: aqui estão os ricos de Portugal. Que paguem a crise". E em Agosto de 2010: "É nossa convicção não fazer mais nenhum aumento de imposto. Nem directo nem encapotado. Do nosso lado, não contem para mais impostos". Em Março de 2011: "Já ouvi o primeiro-ministro (José Sócrates) a querer acabar com muitas coisas e até com o 13.º mês e isso é um disparate". Ainda em Março de 2011: "O que o país precisa para superar esta crise não é de mais austeridade". Em Junho de 2011: "Eu não quero ser o primeiro-ministro para dar emprego ao PSD. Eu não quero ser o primeiro-ministro para proteger os ricos em Portugal". Perante isto, há que dizer que pior que um "filho da puta", só um "filho da puta" aldrabão. Ora, José Sócrates era um mentiroso compulsivo. Disse-o aqui vezes sem conta. Mas fazia-o com convicção e até, reconheço, com alguma coragem. Este sacripanta de nome Coelho, não. É manhoso, sonso, cobarde. Refira-se apenas uma citação mais, proferida pelo mesmo "láparo", em Dezembro de 2010. Disse ele: "Nós não dizemos hoje uma coisa e amanhã outra (…) Nós precisamos de valorizar mais a palavra para que, quando é proferida, possamos acreditar nela". Querem melhor?

Nota 
– Dada a exposição pública do jornal com esta crónica na última página, este título destina-se apenas a não ferir as sensibilidades mais puras. Ou mais púdicas.

Luís Manuel Cunha in Jornal de Barcelos de 02 de Novembro de 2011.

Mensagem recebida de um emigrante a viver no estrangeiro:

LEIAM ATÉ AO FIM SE QUEREM LER VERDADES. ESPETACULAR - Conselho aos Filhos de Portugal
: Isto não deixa de ser lamentável, mas a verdade é que há aqui muitas verdades... (quando é que este país encontra o caminho?...)


Se és um jovem português,atravessa a fronteira do teu País e parte destemidona procura de um futuro com Futuro 
Porque no teu PaísA Educação é como uma licenciatura tirada sem mérito e sem trabalho,arquitectada por amigos docentes e abençoada numa manhã dominical 
 Porque no teu PaísÉ mais importante a estatística dos números que a competência científica dos alunos. O que interessa é encher as universidades, nem que seja de burros. 
Porque no teu PaísA corrupção faz parte do jogo onde os jogadores e os árbitrossão carne do mesmo osso e partilham o mesmo tempero 
Porque no teu PaísA justiça é ela própria uma injustiça porque serve quem é rico e influentecom leis democraticamente pobres  Porque no teu PaísAs prisões não são para os ladrões ricos porque os ricos não são ladrõesjá que um desvio é diferente de um roubo  Porque no teu PaísA Saúde é uma doença crónica onde, quem pouco temé sempre colocado na coluna da despesa  Porque no teu PaísSe paga a quem nada faz e se taxa a quem pouco aufere  Porque no teu PaísA incompetência política é definida como coragem patriótica 
 Porque no teu PaísO mar apenas serve para tomar banho e pescar sardinhas  Porque no teu PaísUm autarca condenado à prisão pela justiça pode continuar em funções em liberdade passeando e assobiando de mãos nos bolsos 
Porque no teu PaísOs manuais escolares são pagos enquanto a frota automóvel dos políticosé topo de gama  Porque no teu PaísHá reformas de duzentos euros e acumulação de reformas de milhares deles 
 Porque no teu PaísA universidade pública deixou cair a exigência e as licenciaturas na privadatiram-se ao ritmo das chorudas mensalidades
Porque no teu PaísOs governantes, na sua esmagadora maioria apenas possuem experiência partidária que os conduz pelas veredas do "sim ao chefe" 
Porque no teu PaísO que é falso, é dito como verdade, sob Palavra de Honra!São votos ganhos numa eleição 
Porque no teu PaísAs falências são uma normalidade, o desemprego é galopante,a criminalidade assusta, o limiar da pobreza é gritantee a venda de Porsche e Ferrari ... aumenta 
Porque no teu PaísHá esquadras da polícia em tal estado onde os agentes se servem da casa de banho dos cafés mais próximos  Porque no teu PaísSe oferecem computadores nas escolas apenas para compor as estatísticasdo saber "faz de conta" em banda larga  Porque no teu PaísSe os teus pais não forem ricos por mais que faças e labutespouco vales sem um cartão partidário
Porque no teu PaísOs governantes não taxam os bancos porque, quando saírem do governoserão eles que os empregam 
Porque no teu PaísÉs apenas mais um número onde o Primeiro-Ministro se chama Aliceque vive no País das Maravilhas mesmo ao lado do teu.
Foge !E não olhes para trás !" 
Fim de citação

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Aplique-se:

Com as devidas adptações à Assembleia da República Portuguesa aos ministros e secretários de Estado aos  Presidentes das Camaras Municipais e Vereadores  e Presidentes de Juntas de Freguesia



Lei de Reforma do  Congresso de 2011
L E I A !!
MUITO  BOM !!..............A HORA É AGORA.REPASSANDO...
 Lei de Reforma do Congresso de 2011 (Emenda à Constituição)
ACORDA Brasil!

A Lei da Ficha Limpa foi promulgada e aprovada rapidamente. Porque ?  Muito Simples ! O povo exigiu.

Peço a cada destinatário para encaminhar este e-mail a um mínimo de vinte pessoas em sua lista de endereços, por sua vez, pedir a cada um daqueles a fazer o mesmo.
Em três dias, a maioria das pessoas no Brasil terá esta mensagem. Esta é uma idéia que realmente deve ser considerada e repassada para o Povo.
Lei de Reforma do Congresso de 2011 (emenda da Constituição do Brasil)

1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. E não terá  aposentadoria proveniente somente pelo mandato.
2. O Congresso contribui para o INSS. Todo o mundo (passado, presente e futuro) atualmente no fundo de aposentadoria do Congresso passará para o regime vigente do INSS imediatamente. O Congresso participa dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria  não pode ser usado para qualquer outra finalidade.

3. Congresso deve pagar para seu plano de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.
4. Congresso deixa de votar seu próprio aumento de salário.
5. Congresso perde seu seguro atual de saúde e participa do mesmo sistema de saúde como o povo brasileiro.
6. Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõem o povo brasileiro.
7. Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira. Parlamentares devem servir os seus mandatos (não mais de 2), depois ir para casa e procurar emprego. Ex-congressista não pode ser um lobista.
Se cada pessoa repassar esta mensagem para um mínimo de vinte pessoas, em três dias a maioria das pessoas no Brasil receberá esta mensagem.
A hora para esta emenda na Constituição é AGORA.

É ASSIM QUE VOCÊ PODE CONSERTAR O CONGRESSO. Se você concorda com o exposto, REPASSE,  Se não, basta apagar.
Você é um dos meus 20. Por favor, mantenha esta mensagem CIRCULANDO.

Assunto: Grande carta que derrete a administração da Carris ( Imperdivel )

  
Grande carta

Para ser reenviada a todos e fazer correr pelo País de modo a denunciar esta corja de parasitas da banalidade que diariamente agravam o nosso futuro e dos nossos filhos.

ESTA CARTA MERECIA SER EMOLDURADA E POSTA EM TODAS AS ESTAÇÕES DE COMBOIOS E NÃO SÓ, POR TODAS AS INSTITUIÇÕES,  EMPRESAS PUBLICAS,
TODAS AS PAREDES DESTE PORTUGAL PARA QUE SEJAM DENUNCIADOS TODOS ESTES CASOS ..... E QUE SE ACABE DE VEZ COM "GESTÕES DANOSAS" QUE DÃO
MILHÕES EM CASH E MORDOMIAS, AOS MARAVILHOSOS GESTORES QUE AS PROVOCARAM E QUE AINDA OS DESLOCAM DE EMPRESA EM EMPRESA, PARA
CONTINUAR A SUA BOA "ACÇÃO" E RECOLHA DE "FUNDOS"


 
Carta da Marisa Moura à administração da Carris

Exmos. Senhores  José Manuel Silva Rodrigues, Fernando Jorge Moreira da Silva, Maria Isabel Antunes, Joaquim José Zeferino e Maria Adelina Rocha,
Chamo-me Marisa Sofia Duarte Moura e sou a contribuinte nº 215860101 da República Portuguesa. Venho por este meio colocar-vos, a cada um de vós, algumas perguntas:
Sabia que o aumento do seu vencimento e dos seus colegas, num total extra de 32 mil euros, fixado pela comissão de vencimentos numa altura em que a empresa apresenta prejuízos de 42,3 milhões e um buraco de 776,6 milhões de euros, representa um crime previsto na lei sob a figura de gestão danosa?
Terá o senhor(a) a mínima noção de que há mais de 600 mil pessoas desempregadas em Portugal neste momento por causa de gente como o senhor(a) que, sem qualquer moral, se pavoneia num dos automóveis de luxo que neste momento custam 4.500 euros por mês a todos os contribuintes?
 
A dívida do país está acima dos 150 mil milhões de euros, o que significa que eu estou endividada em 15 mil euros. Paguei em impostos no ano passado 10 mil euros. Não chega nem para a minha parte da dívida colectiva. E com pessoas como o senhor(a) a esbanjar desta forma o meu dinheiro, os impostos dos contribuintes não vão chegar nunca para pagar o que realmente devem pagar: o bem-estar colectivo.

A sua cara está publicada no site da empresa. Todos os portugueses sabem, portanto, quem é. Hoje, quando parar num semáforo vermelho, conseguirá enfrentar o olhar do condutor ao lado estando o senhor(a) ao  volante de uma viatura paga com dinheiro que a sua empresa não tem e que é paga às custas da fome de milhares de pessoas, velhos, adultos, jovens e crianças?
Para o senhor auferir do seu vencimento, agora aumentado ilegalmente, e demais regalias, há 900 mil pessoas a trabalhar (inclusive em empresas estatais como a "sua") sem sequer terem direito a Baixa se ficarem doentes, porque trabalham a recibos verdes. Alguma vez pensou nisso? Acha genuinamente que o trabalho que desempenha tem de ser tamanhamente bem remunerado ao ponto de se sobrepor às mais elementares necessidades de outros seres humanos?
Despeço-me sem grande consideração, mas com alguma pena da sua pessoa e com esperança que consiga reativar alguns genes da espécie humana que terá com certeza perdido algures no decorrer da sua vida.
Marisa Moura
Notícia que originou este meu mail emhttp://economia.publico.pt/Noticia/carris-administracao-recebeu-viaturas-topo-de-gama-em-ano-de-buraco-financeiro-de-7766-milhoes_1487820
Reenviar a todos e fazer correr pelo País
Obrigar estes pigmeus provincianos  a devolver o que retiram ao contribuinte e correr com eles na hora, depois obriga-los a aprender a tabuada mas na choldra.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

PODERIA SER ...CARTA PARA A CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS

A FANTÁSTICA CARTA AO BRADESCO

VEJAM QUE ABSURDO
Esta carta (abaixo) foi enviada ao Banco Bradesco, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direcionada a todas as instituições financeiras. 

Tenho que prestar reverência ao brasileiro(a) que, apesar de ser altamente explorado(a), ainda consegue manter o bom humor.
CARTA ABERTA AO BRADESCO
Senhores Diretores do Bradesco, Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.
Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc)..
Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.
Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade..

Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima.  Que tal?
Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas.
Por uma questão de equidade e de honestidade.
Minha certeza deriva de um raciocínio simples.
Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. 
O padeiro me atende muito gentilmente.
Vende o pãozinho.
Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço..
Além disso, me impõe taxas.
Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra 'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'.
Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.
Financiei um carro.
Ou seja, comprei um produto de seu negócio.
Os senhores me cobraram preços de mercado. 
Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.
Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.
Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.
Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como papagaios'.  para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado.
Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos gerentes inescrupulosos.
Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a manutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito.

Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.

- Mas, os senhores são insaciáveis.  A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco.
Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma...
Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria.
Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc e tal.
E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central.
Sei disso.
Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.
Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados..
Sei que são legais.
Mas, também sei que são imorais.
Por mais que estejam garantidas em lei, voces concordam o quanto são abusivas.!?!
ENTÃO ENVIEM A QUANTOS CONTATOS PUDEREM. VAMOS VER SE MEXE COM A CABEÇA DE QUEM FEZ ESSAS LEIS PARA PENSAREM O QUANTO ESTÃO ERRADOS!!!
Já fiz minha parte enviando p/você.  .  .
Precisamos evitar tais ROUBOS LEGALIZADOS !!!!

E viva a (chamada) democracia!

A Lei 2105
Artigos de Opinião
A
insulto à dignidade de quem trabalha para conseguir atingir a
meta de pagar as contas no fim do mês.
cabemos de vez com este desbragamento, este verdadeiro
Corria o ano de 1960 quando foi publicada no “Diário do
Governo” de 6 de Junho a Lei 2105, com a assinatura de
Américo Tomaz, Presidente da República e do Presidente do
Conselho de Ministros, Oliveira Salazar.
Conforme nos descreve Pedro Jorge de Castro no seu livro
“Salazar e os milionários”, publicado pela Quetzal em 2009,
essa lei destinou-se a disciplinar e moralizar as
remunerações recebidas pelos gestores do Estado, fosse em
que tipo de estabelecimentos fosse. Eram abrangidos os
organismos estatais, as empresas concessionárias de
serviços públicos onde o Estado tivesse participação
accionista, ou ainda aquelas que usufruíssem de
financiamentos públicos ou “que explorassem actividades
em regime de exclusivo”. Não escapava nada onde
houvesse, directa ou indirectamente, investimento do
dinheiro dos contribuintes.
E que dizia, em resumo, a Lei 2105?
Dizia que ninguém que ocupasse esses lugares de
responsabilidade pública podia ganhar mais do que um
Ministro.
A publicação desta lei altamente moralizadora ocorreu no Estado
Novo de Salazar, vai, dentro de 2 meses, fazer 50 anos. Catorze
anos depois desta lei “fascista”, em 13 de Setembro de 1974, o
Governo de Vasco Gonçalves, recém-saído do 25 de Abril, pegou
na Lei 2105 e, através do Decreto Lei 446/74, limitou os
vencimentos dos gestores públicos e semi-públicos ao salário
máximo de 1,5 vezes o vencimento de um Secretário de Estado.
Hoje, ao lermos esta legislação, dá a impressão que se
mudou, não de país, mas de planeta, porque isto era no
tempo do “fascismo” (Lei 2105) ou do “comunismo” (Dec.
Lei 446/74).
Agora, é tudo muito melhor, sobretudo para os reis da
fartazana que são os gestores do Estado dos nossos dias.
Não admira, porque mudando-se os tempos, mudam-se as
vontades, e onde o sector do Estado pesava 17% do PIB no
auge da guerra colonial, com todas as suas brutais despesas,
pesa agora 50%. E, como todos sabemos, é preciso gente
muito competente e soberanamente bem paga para gerir os
nossos dinheirinhos.
Tão bem paga é essa gente que o homem que preside aos
destinos da TAP, Fernando Pinto, que é o campeão dos
salários de empresas públicas em Portugal (se fosse no
Brasil, de onde veio, o problema não era nosso) ganha a
monstruosidade de 420.000
Henrique Granadeiro, o presidente da PT, o qual aufere a
módica quantia de 365.000
apenas o topo de uma imensa corte de gente que come e
dorme à sombra do orçamento e do sacrifício dos
contribuintes, como se pode ver pela lista divulgada
recentemente por um jornal semanário, onde vêm nomes
sonantes da nossa praça, dignos representantes do
despautério e da pouca vergonha a que chegou a vida
pública portuguesa.
Entretanto, para poupar uns 400 milhões nas deficitárias
contas do Estado, o governo não hesita em cortar benefícios
fiscais a pessoas que ganham por mês um centésimo, ou
mesmo 200 e 300 vezes menos que os homens (porque,
curiosamente, são todos homens…) da lista dourada que o
“Sol” deu à luz há pouco tempo. Curioso é também
comparar estes valores salariais com os que vemos pagar a
personalidades mundiais como o Presidente e o VicePresidente
dos EUA, os Presidentes da França, da Rússia
etc...
Acabemos de vez com este desbragamento, este verdadeiro
insulto à dignidade de quem trabalha para conseguir atingir
a meta de pagar as contas no fim do mês. Não é preciso
muito, nem sequer é preciso ir tão longe como o DL 446 de
Vasco Gonçalves, Silva Lopes e Rui Vilar; basta ressuscitar a
velhinha, mas pelos vistos revolucionária Lei 2105, assinada
há 50 anos por Oliveira Salazar.
/mês, um ”pouco” mais que/mês. Aliás, estes dois são
Vasco Garcia
Professor Catedrático

ESTOU À ESPERA DE SER ATIRADO PARA A POSENTAÇÃO ANTECIPADA

Maria Amélia Ribeiro Vieira, professora aposentada
Só a D. Milú não perceu o mal que fez a tantas pessoas e a este país! E agora está no seu "job for the girl" na maior e nós ... ficámos com as asneiras que ela deixou. Desejo para ela o mesmo prejuízo que ela me causou .... Mas elevado a 100.

Hoje é o meu terceiro dia como aposentada.
Acordei à hora habitual e lembrei-me que, pelo menos hoje, os meus alunos não teriam
tantas substituições; a sexta-feira era o único dia em que não tinham aulas comigo.
Até à última semana tinha com eles: 6 tempos de Língua Portuguesa, 3 de Língua Inglesa,
2 de Atividades de Apoio ao Estudo, 1 de Formação Cívica, 1 de Oficina de Leitura e Escrita
e 2 de apoio a Língua Inglesa. Muitas horas, ao longo de um ano e dois meses… uma
ligação profunda interrompida abruptamente. Sinto-lhes a falta e, de acordo com alguns
emails recebidos, eles também sentem a minha, mesmo os mais complicados.
Então por que saí? Limite de idade? Incapacidade física comprovada? Reforma
compulsiva?
Nada disso. Fui mesmo eu que pedi a aposentação antecipada. Tenho 57 anos e meio, 36
anos de serviço efetivo, todos na escola pública, sem licenças nem destacamentos. Saí
com 24% de penalização e com a noção clara que ainda tinha muito para dar à profissão
que segui por vocação, a que me dediquei em regime de exclusividade, seguindo o lema
“I’m a teacher, I touch the future!”.
Então o que me levou a pedir a aposentação em Dezembro último? É preciso recuar uns
anos, lembrar o ano em que começaram a transformar a profissão docente numa doença
terminal.
Em 2005, cheguei de férias em setembro e tomei o primeiro contato com as grandes
reformas da então Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. Surgiram as famosas
OTEs- ocupação de tempos escolares, acabaram os chamados “feriados” e os meninos
deixaram de poder libertar energias nos recreios quando um professor faltava e passaram a
ficar na sala com outro professor, a fazer... Eu, que nunca tinha problemas disciplinares (a
partir de outubro de cada ano letivo estavam sempre resolvidos) passei por algumas
situações bem desagradáveis. O mais curioso é que, lá no pequeno mundo onde me movia,
quem faltava muito continuou e continua a fazê-lo, quem não faltava começou a ficar
exausto e a adoecer. Infelizmente são vários os colegas que se encontram afastados por
doença, principalmente a partir do ano passado. Até concordo com as OTEs, mas com
professores específicos, com tarefas próprias e a crise não deixa…
Depois vieram mais pérolas: o Estatuto do Aluno com as célebres Provas de Recuperação
(os atuais PITs –Plano Individual de Trabalho também não são muito diferentes), as
alterações ao Estatuto da Carreira Docente e a Avaliação de Desempenho Docente.
Divulgou-se a mentira da ausência de avaliação e da progressão automática. Estávamos
em 2007: exigiam a definição de objetivos individuais e eu defini apenas um: chegar à
aposentação em pleno uso das minhas faculdades mentais. Não entreguei os ditos
objetivos individuais, fui notificada por incumprimento. Até foi interessante. Nessa altura
ainda sentia fôlego para estas lutas e até me davam algum gozo. Maior ainda foi o que me
deu ver que as ameaças deram em nada, como seria de esperar.
Em 2008, criaram-se os professores titulares. Eu que sempre quis ser apenas professora,
uma professora significativa mas nada mais do que isso, tornei-me titular. A escola partiu-se
completamente. Ainda por cima, o mundo burocrático desabou sobre os ditos titulares.
Sempre desempenhei cargos, não existe no meu registo biográfico um ano em que tivesse
apenas dado aulas, mas ter de desempenhar dois e três cargos por ser titular e ter a
redução máxima do art.º 79.º era muito pesado. Existiam muitos formulários, muitas siglas,
muitas reuniões; escasseava o tempo para fazer o importante, para preparar aulas a sério e
não de memória, para fazer avaliação diferenciada ou remediação ativa. Comecei a sentirme
deprimida. Não me deixavam cumprir a meu gosto o conteúdo funcional da minha
profissão.
Ainda por cima os titulares eram prisioneiros, não podiam concorrer, eram “propriedade” dos
quadros dos respetivos agrupamentos. Vi colegas serem ultrapassados por outros com
menores qualificações. Conheço alguns que continuam a fazer muitos quilómetros por dia
graças a serem titulares.
Depois chegou a Drª Isabel Alçada e pensei que as coisas podiam melhorar. Puro engano.
Escreveu uma aventura suicida, envolta em sorrisos e mensagens pueris, como aquela de
votos de bom ano letivo, que passou em todos os blogues. O novo modelo da Avaliação de
Desempenho Docente, a reformulação do Estatuto do Aluno com os tais Planos Individuais
de Trabalho, a requalificação das escolas que deixou ao país uma dívida incomensurável
(para não falar das dificuldades das ditas para pagarem a conta da luz e outras) e,
finalmente, a reorganização da rede com a criação dos Mega-agrupamentos.
Em setembro de 2009, regressei de férias com a sensação de não ter reposto as energias,
como já vinha sucedendo desde 2006. Mal entrei, informaram-me que tinha de ir
apresentar-me noutra escola, a escola sede do Mega-agrupamento. Fiquei siderada. Então
nós éramos Agrupamento TEIP e agora íamos ficar na dependência de uma escola
secundária, sem a mínima experiência do que é ser agrupamento, até porque as
secundárias eram não-agrupadas? A resposta foi afirmativa.
Ainda em choque, dirigi-me à nova Direção. Fui muito bem recebida. Na reunião geral ouvi
falar de uma fusão não desejada, de um processo doloroso que teríamos de digerir, encarar
como um desafio e transformar num caso de sucesso. A economia manda! Vamos a isso!
Ah, mas esta não era a única novidade: em 2009/10 eu seria Diretora de Turma,
Coordenadora dos Diretores de Turma do 2.º ciclo, Gestora de Disciplina e Professora
Relatora. Por último seria professora das áreas já referidas. A função de Relatora era a que
mais me custava. Tentei escusar-me. Nada feito. Em nome da senioridade, de acordo com
os critérios legais, tinha mesmo de ser eu.
Em dezembro deixei de ser Gestora de Disciplina, pois finalmente perceberam que a minha
redução estava há muito ultrapassada. O resto continuou igual. Reuniões infindáveis,
deslocações quase diárias entre escolas, às vezes três idas e vindas por dia. As reuniões
de avaliação seriam também na escola sede, pois o programa informático estava lá sediado
(onde mais poderia estar?). Lá iríamos com os dossiers, todos ao monte a lançar níveis,
faltas e observações. Isto não estava a acontecer!
Mas ainda aconteceu pior. A escola onde trabalhei desde 1987/88 tinha uma boa avaliação
externa, estava cotada como das melhores a nível nacional, nos famosos rankings aparecia
colocada bem acima das que não eram Territórios Educativos de Intervenção Prioritária.
Tudo isto era fruto de muito, muito trabalho. Mas afinal comecei a ouvir que era tudo
engano. Expressões veladas anunciavam que não era assim, frases em que ninguém era
nomeado (por razões éticas, dizia-se) afirmavam que a escola era um monte de dívidas e
compadrios. Até a um sindicato chegaram estas informações. Foi talvez a gota de água.
Comecei a ter perturbações de sono, dores de cabeça inexplicáveis, perdas de memória
(até do local onde estacionara o carro, ou, durante a noite, onde era a minha própria casa
de banho, num T2 minúsculo). O médico avisou-me do perigo que corria, aumentou-me a
medicação, quis que ficasse em casa. Não obedeci ao último conselho. Em vez disso,
entreguei o meu pedido de aposentação antecipada em dezembro. Calculava sair em
julho/agosto, de acordo com os prazos previstos.
Até ao fim do ano letivo desenvolvi todas as funções com o máximo profissionalismo, mas
sem nunca me subjugar às fações que se foram criando, sem me calar sobre a paulatina
destruição de tudo o que estava construído e fora avaliado positivamente, para ser
substituído pelo que se considera agora um bom trabalho e não passa de um conjunto de
números, grelhas, estatísticas e documentos. A minha escola descaracterizou-se
completamente: os Serviços Administrativos estão desertos, as assistentes operacionais
são deslocadas conforme as “necessidades”, ainda não há mediador/a social, os concursos
arrastam-se, o número de professores ausentes continua alto…
Senti e sinto o Mega-agrupamento como uma anexação hitleriana. Conheci pessoas
admiráveis, é certo, mas perdeu-se a articulação que existia dentro da própria escola; com o
primeiro ciclo nem se fala.
A 10 de outubro, chegou a comunicação oficial da minha aposentação. Trabalhei conforme
o previsto até ao fim do mês, fiz os primeiros testes, a reunião intercalar do conselho de
turma, o preenchimento das 44 páginas de dados para estatística do modelo de Projeto
Curricular de Turma, orientei as planificações da disciplina de Inglês e a grelha de propostas
para o Plano Anual de Atividades do Agrupamento e a primeira grande atividade: um
concurso de chapéus para celebrar o Halloween. Tudo direitinho.
No dia 31, entreguei os prémios do referido concurso, sorridente e vestida a preceito.
Consegui suster as lágrimas na minha última aula, cantando Ghostbusters com os meus
alunos.
Quando tocou saltaram das cadeiras num abraço em cacho, que me projetou contra a
parede, fizeram-me prometer que os iria visitar. Passei o bloco à colega de História e
Geografia de Portugal, pedindo-lhes que se concentrassem, pois até iam ter teste na aula
seguinte.
Já tinha entregue as chaves do cacifo e o computador da equipa PTE que integrei desde
início.
Saí de cena.
Não irei para o ensino privado, fui sempre escola pública. Não irei ocupar vagas ou postos
de trabalho nesta ou noutra qualquer profissão, muito menos numa altura destas. Além
disso, eu só sei educar e ensinar. Encontrarei uma ocupação válida. Partirei para uma coisa
nova, ainda não sei bem o quê.
Empurraram-me para a aposentação, que a paguem muitos anos.
4 de novembro de 2011,