quinta-feira, 28 de abril de 2011

> (alguém foi entrevistado por um jornalista, e disse o seguinte:)

> Meus amigos e Senhores,
> Eu não sei se é verdadade o que abaixo li, mas na dúvida...
> Leiam com atenção o que abaixo é dado como uma denúncia de
> enriquecimento ilícito das farmácias à custa do Governo, (que no fundo somos
> todos nós que pagamos). E depois dizem que há crise...
> E já agora... a fraude não é só ao Estado. Os sistemas privados
> (SAMS, por exemplo) comem pela mesma medida.
>
>
> (alguém foi entrevistado por um jornalista, e disse o seguinte:)
>
> «- Há uma grande fraude que se está a passar nas farmácias.
> - Ai sim? Ora conte lá isso...
> - O senhor jornalista lembra-se de quando ia aviar remédios à
> farmácia e lhe cortavam um bocadinho da embalagem e a colavam na receita,
> que depois era enviada para o Ministério da Saúde, para reembolso às
> farmácias?
> - Lembro, perfeitamente... Mas isso já não existe, não é verdade?
> - É... Agora é tudo com código de barras. E é aí que está o
> problema... É aí que está a fraude. Deixe-me explicar: como o senhor sabe,
> há muita gente que não avia toda a receita. Ou porque não tem dinheiro, ou
> porque não quer tomar um dos medicamentos que o médico lhe prescreveu e não
> lhe diz para deixar de o receitar. Ora, em algumas farmácias - ao que
> parece, muitas - o que está a acontecer é que os medicamentos não aviados
> são na mesma processados como se o doente os tivesse levantado. É só passar
> o código de barras e já está. O Estado paga.
> - Mas o doente não tem que assinar a receita em como levou os
> medicamentos? - Perguntei.
> - Tem. Mas assina sempre, quer o levante, quer não. Ou então não tem
> comparticipação... Teria que ir ao médico pedir nova receita...
> - Continue, continue - Convidei
> - Esta trafulhice acontece, também, com as substituições. Como
> também saberá, os medicamentos que os médicos prescrevem são muitas vezes
> substituídos nas farmácias. Normalmente, com a desculpa de que "não há...
> Mas temos aqui um igualzinho, e ainda por cima mais barato". Pois bem: o
> doente assina a receita em como leva o medicamento prescrito, e sai porta
> fora com um equivalente, mais baratinho. Ora, como não é suposto
> substituírem-se medicamentos nas farmácias, pelo menos quando o médico
> tranca as receitas, o que acontece é que no processamento da venda,
> simula-se a saída do medicamento prescrito. É só passar o código de barras e
> já está. E o Estado paga pelo mais caro...
> Como o leitor certamente compreenderá, não tomei de imediato a
> denúncia como boa. Até porque a coisa me parecia simples de mais. Diria
> mesmo, demasiado simples para que ninguém tivesse pensado nela. Ninguém do
> Estado, claro está, que no universo da vigarice há sempre gente atenta à
> mais precária das possibilidades. Telefonei a alguns farmacêuticos amigos a
> questionar...
> - E isso é possível, assim, de forma tão simples, perguntei.
> - É!... Sem funfuns nem gaitinhas. É só passar o código de barras e
> já está, responderam-me do outro lado da linha.
> - E ninguém confere? - Insisti.
> - Mas conferir o quê? - Só se forem ter com o doente a confirmar se
> ele aviou toda a receita e que medicamentos lhe deram. De outro modo, não
> têm como descobrir a marosca. E ó Miguel, no estado a que as coisas
> chegaram, com muita malta à rasca por causa das descidas administrativas dos
> preços dos medicamentos... Não me admiraria nada se viessem a descobrir que
> a fraude era em grande escala...
> E pronto... Aqui fica a denúncia, tal qual ma passaram...
> Se for verdade... Acho que é desta que o Carmo e a Trindade caem
> mesmo!»

segunda-feira, 25 de abril de 2011

vergonha!

 

Sinto Vergonha de Mim

Sinto vergonha de mim
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.

Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos "floreios" para justificar
actos criminosos,a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre "contestar",
voltar atrás
e mudar o futuro.
 
   
Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar  meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.

Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
povo brasileiro! ( poder ler-se Portugues)
Tenho vergonha de mim
não reconheço,
"De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto".




























































































Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer...

Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões
e do meu cansaço.
 
Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação
com o "eu" feliz a qualquer custo,
buscando a tal "felicidade"
em caminhos eivados de desrespeito
para com o seu próximo.

domingo, 24 de abril de 2011

- 35 -
A prioridade da "Ordem" é acabar com todos os pequenos bancos submetendo-os ao domínio de um superbanco central. Pa- ra que isso se torne viável, "A Ordem" terá de "quebrar" todos os pequenos bancos. E é exatamente isso o que vem acontecendo no mundo: banco após banco está falindo. E isso não é acidente; é o plano em ação. Em 1991, nos EUA, 45 bancos quebraram em a- penas uma semana. E alguns pelo mundo.
Dentro em breve, o mundo verá a maior crise econômica da história. Em pouco tempo, todo o dinheiro será recolhido e uma nova moeda forte entrará em circulação. Esses homens, líderes dessas sociedades secretas, planejam fazer com que o sistema fi- nanceiro mundial entre em colapso deliberadamente. No caos provocado por esse colapso, todo dinheiro existente no mundo se tornará obsoleto. Assim, todo o dinheiro circulante será substituí- do por uma nova modalidade de moeda eletrônica, controlada por um superbanco mundial. O banqueiro David Rockefeller decla- rou:"Esse hiperbanco mundial será a salvação financeira da hu- manidade.
O plano é criar um novo sistema monetário, destruindo o a- tual sistema através de uma "quebradeira" proposital. Um artigo da revista The Economist, uma das mais conceituadas publicações da área financeira de Inglaterra dizia:
"Prepare-se para a nova moeda que entrará em circulação:
a moeda tendo o desenho do pássaro Fênix”.
A matéria dessa revista afirmava ainda que a única solução para a crise financeira mundial será a nova moeda que poderá se chamada de "A Fênix".
Outra citação do poderoso banqueiro David Rockefeller:
"Estamos no limiar de uma transformação global. Tudo o que precisamos é de uma crise mundial no momento certo, e as nações aceitarão a Nova Ordem Mundial”.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Dominio do mundo

Grupos secretos formados por gente economicamente poderosíssima, estão infiltrados em todas as organizações ditas normais ou oficiais.
Ele pretendem controlar tudo e todos a nível mundial.
Estão nos G7 ou G 20, estão na Maçonaria , nos Illuminati,( há quem diga que são apenas estes) nos Governos , no Futebol…   …   e pessoal que vê telenovelas vai acreditando no que eles fazem.
Ele são pequenos grupos que até os grandes senhores oficialmente aceites não conhecem…Afinal 1% da população mundial já detém 40% da sua riqueza!

É a guerra moderna!
Cada país tem que voltar a si próprio se quiser sobreviver!
Tem que sair da Aldeia Global  por muito que custe.
 Expulsar tudo o que é estrangeiro!

Ou então passará a ser um feudo desses grupos.



http://www.youtube.com/watch?v=QiY8QB1fNAY&feature=player_embedded

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Que o mundo ponha os olhos nisto !

Que o mundo ponha os olhos nisto !

A isto se chama EDUCAÇÃO,Respeito e Solidariedade...palavras sem significado para muita gente que por aí anda !


Enquanto o Japão conta os mortos (quase 17 mil, segundo as últimas estimativas oficiais) e eleva de quatro para cinco o nível de alerta nuclear, já a dois níveis do que se atingiu em
Chernobyl, um jornalista da CNN, Jack Cafferty, não esconde a surpresa e faz uma pergunta:

«Tendo em conta a escassez de comida e a incrível destruição, incluindo em Tóquio, por que razão não estão a ocorrer episódios de pilhagens e vandalismo no Japão?»

Cafferty estabelece um paralelo com o que sucedeu no seu próprio país depois da passagem devastadora do furacão Katrina e cita um colega, Ed West, do Telegraph.
West escreveu uma crónica na qual se confessava «estupefacto» pela reacção ordeira do povo japonês ao terramoto e ao tsunami, e do sentimento de solidariedade que encontrou um pouco por todo o lado.


«As cadeias de supermercado baixaram drasticamente os preços dos produtos assim que ficou clara a dimensão da catástrofe», conta Ed West. «Vendedores de bebidas começaram a distribui-las gratuitamente, com a justificação de que todos trabalhavam para assegurar a sobrevivência de todos».

Cafferty adianta uma explicação: os japoneses possuem um código moral tão elevado que se mantém intacto mesmo nas horas mais sombrias, mesmo quando só existe destruição em redor.
Esta atitude não é por caridade.
É SOLIDARIEDADE

Cortar a mama às sanguessugas

Cortar a mama às sanguessugas - Atenção ás facturas da EDP - importante ...
VAMOS DENUNCIAR POR TODA A EUROPA
 

Vá à loja da EDP ... e" dê cá o papel do Audio-Visual. Tenho
TVcabo.... pago 2 vezes... e não quero"

Mas se concordar, força! Isso é outra coisa!
Será possivel??? Pergunta a minha amiga ML, mas eu já tive a resposta
da EDP, invocando a legislaçãoi e informando o que já sabia:

Factura da EDP
Lê e reencaminha ao maior n.º de pessoas possível
Já toda a gente reparou na factura DA EDP que recebe em Casa?
Contribuição Audiovisual pelo valor de 3.42 Euros???... e vai aumentar para Janeiro

E porque temos nós, portuguesinhos, de pagar isto??? Eu não pedi nada
de Audiovisual... Estou a pagar porquê e para quem???

E para onde vai esse dinheiro???
E mais grave ainda. Porque é que as escadas de condomínios também pagam os tais
chamados euros para os audiovisuais. Temos televisão quando subimos as escada de Casa?

E outra, porque é que a casota de campo para apoio agrícola , também
paga para os meios audiovisuais? Só neste País. É o que temos e não há outro.

1 milhão de facturas dá mais de 3 milhões de Euros...
Onde anda esse dinheiro???

Eu quero saber...
E se me disserem que é para a RTP eu exijo a devolução do dinheiro.
Afinal pago a TVCabo para ter TV, outros pagam a TVTel, outros a Cabovisão, etc.

.....mas há mais, e os contadores agrícolas espalhados por esses
campos fora cada um a pagar esse imposto, deve ser para as plantinhas
ouvirem música ... e as explorações agropecuárias... é que os
animaizinhos parece que produzem melhor leite, ovos,
carne... se calhar até se justifica!?

neste país tudo se paga, até as incompetências dos nossos "desgovernantes".
Incompetências, uma ova! Eles governam-se e os imbecis pagam!!

EXISTE UM DOCUMENTO NA EDP QUE VOCÊS PODEM PEDIR E PREENCHER, A NÃO
AUTORIZAR QUE A EDP FAÇA ESSA COBRANÇA.
ISTO JÁ EXISTE HÁ MUITO TEMPO, BASTA PREENCHER O DITO DOCUMENTO, N.º
DO CONTRIBUINTE E B.I., E JÁ ESTÁ!
NO MÊS SEGUINTE JÁ NÃO VEM O AUDIOVISUAL PARA PAGAR

Vamos a reencaminhar, andamos a ser comidos por parvos e ninguém faz nada...
Reencaminhem por favor!

terça-feira, 19 de abril de 2011

COINCIDÊNCIAS

COINCIDÊNCIAS QUE FAZEM PENSAR!.....
-
Notícia de ontem no site da RTP: "Cerca de 30% dos portugueses sofrem de perturbações mentais".
- Sondagem da semana passada divulgada na comunicação social: "Sócrates recolhe 30% da preferência de voto dos Portugueses".

querem saber a verdade?

Leiam, analisem e reencaminhem se assim o entenderem
 


Foi pedido o resgate

Bom, dado o que está em causa é tão só o futuro dos nossos filhos e a própria sobrevivência da democracia em Portugal, não me parece exagerado perder algum tempo a desmontar a máquina de propaganda dos bandidos que se apoderaram do nosso país.
Já sei que alguns de vós estão fartos de ouvir falar disto e não querem saber, que sou deprimente, etc, mas é importante perceberem que o que nos vai acontecer é, sobretudo, nossa responsabilidade porque não quisemos saber durante demasiado tempo e agora estamos com um pé dentro do abismo e já não há possibilidade de escapar.
Estou convencido que aquilo a que assistimos nos últimos dias é uma verdadeira operação militar e um crime contra a pátria (mais um). Como sabem há muito que ando nos mercados (quantos dos analistas que dizem disparates nas TVs alguma vez estiveram nos ditos mercados?) e acompanho com especial preocupação (o meu Pai diria obsessão) a situação portuguesa há vários anos.
Algumas verdades inconvenientes não batem certo com a "narrativa" socialista há muito preparada e agora posta em marcha pela comunicação social como uma verdadeira operação de PsyOps, montada pelo círculo íntimo do bandido e executada pelos jornalistas e comentadores "amigos" e dependentes das prebendas do poder (quase todos infelizmente, dado o estado do "jornalismo" que temos).
Ora acredito que o plano de operações desta gente não deve andar muito longe disto:
Narrativa:  Se Portugal aprovasse o PEC IV não haveria nenhum resgate.
Verdade: Portugal já está ligado à máquina há mais de 1 ano (O BCE todos os dias salva a banca nacional de ter que fechar as portas dando-lhe liquidez e compra obrigações Portuguesas que mais ninguém quer - senão já teríamos taxas de juro nos 20% ou mais).
Ora esta situação não se podia continuar a arrastar, como é óbvio.
Portugal tem que fazer o rollover de muitos milhares de milhões em dívida já daqui a umas semanas só para poder pagar salários! Sócrates sabe perfeitamente que isso é impossível e que estávamos no fim da corda. 
O resto é calculismo político e teatro, como sempre fez.

Narrativa: Sócrates estava a defender Portugal e com ele não entrava cá o FMI.
Verdade: Portugal é que tem de se defender deste criminoso louco que levou o país para a ruína (há muito antecipada como todos sabem).
A diabolização do FMI é mais uma táctica dos spin doctors de Sócrates.
O FMI fará sempre parte de qualquer resgate, seja o do mecanismo do EFSF (que é o que está em vigor e foi usado pela Irlanda e pela Grécia), seja o do ESM (que está ainda em discussão entre os 27 e não se sabe quando, nem se, nem como irá ser aprovado).

Narrativa: Estava tudo a correr tão bem e Portugal estava fora de perigo mas vieram estes "irresponsáveis" estragar tudo. Verdade: Perguntem aos contabilistas do BCE e da Comissão que cá estiveram a ver as contas quanto é que é o real buraco nas contas do Estado e vão cair para o lado (a seu tempo isto tudo se saberá).
Alguém sinceramente fica surpreendido por descobrir que as finanças públicas estão todas marteladas e que os papéis que os socráticos enviam para Bruxelas para mostrar que são bons alunos não têm credibilidade nenhuma?
E acham que lá em Bruxelas são todos parvos e não começam a desconfiar de tanto oásis em Portugal?
Recordo que uma das razões pela qual a Grécia não contou com muita solidariedade alemã foi por ter martelado as contas sistematicamente, minando toda a confiança.
Acham que a Goldman Sachs só fez swaps contabilísticos com Atenas?
E todos sabemos que o Eng.º relativo é um tipo rigoroso, estudioso e duma ética e honestidade à prova de bala, certo?

Narrativa: Os mercados castigaram Portugal devido à crise política desencadeada pela oposição. Agora, com muita pena do incansável patriota Sócrates, vem aí o resgate que seria desnecessário.
Verdade: É óbvio que os mercados não gostaram de ver o PEC chumbado (e que não tinha que ser votado, muito menos agora, mas isso leva-nos a outro ponto), mas o que eles querem saber é se a oposição vai ou não cumprir as metas acordadas à socapa por Sócrates em Bruxelas (deliberadamente feito como se fosse uma operação secreta porque esse aspecto era peça essencial da sua encenação).
E já todos cá dentro e lá fora sabem que o PSD e CDS vão viabilizar as medidas de austeridade e muito mais.
É impressionante como a máquina do governo conseguiu passar a mensagem lá para fora que a oposição não aceitava mais austeridade.
Essa desinformação deliberada é que prejudica o país lá fora porque cria inquietação artificial sobre as metas da austeridade. Mesmo assim os mercados não tiveram nenhuma reacção intempestiva porque o que os preocupa é apenas as metas.
Mais nada.
O resto é folclore para consumo interno.
E, tal como a queda do governo e o resgate iminente não foram surpresa para mim, também não o foram para os mercados, que já contavam com isto há muito (basta ver um gráfico dos CDS sobre Portugal nos últimos 2 anos, e especialmente nos últimos meses).
Porque é que os media não dizem que a bolsa lisboeta subiu mais de 1% no dia a seguir à queda?
Simples, porque não convém para a narrativa que querem vender ao nosso povo facilmente manipulável (julgam eles depois de 6 anos a fazê-lo impunemente).

Bom, há sempre mais pontos da narrativa para desmascarar mas não sei se isto é útil para alguém ou se é já óbvio para todos.
E como é 5ª feira e estou a ficar irritado só a escrever sobre este assunto termino por aqui.
Se quiserem que eu vá escrevendo mais digam, porque isto dá muito trabalho.

Henrique Medina Carreira.

onde cortar

"Aqui vão algumas medidas importantes para que o Ministro das Finanças não continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar.
 Acabou o recreio!
 Se todos vocês reencaminharem como eu faço, ao fim do dia seremos centenas de milhar a fazer abarrotar os olhos e os ouvidos dos senhores que nos governam e precisam de ajuda para saber onde cortar no orçamento do Estado
 Todos os ''governantes'' [a saber: os que se governam...] de Portugal falam em cortes das despesas, mas não dizem quais, e aumentos de impostos, a pagar pela malta
 Não ouvi foi nenhum governante falar em:
. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados.
. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações,tudo à custa do pagode
. Acabar com os milhares de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e têm funcionários e administradores com 2º ou 3º emprego.
. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euros mês e que não servem para nada, antes acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma  do Mouzinho da Silveira, em 1821, etc
. Redução drástica das Juntas de Freguesia.
. Acabar com o pagamento de 200 ¤ por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 ¤ nas Juntas de Freguesia
. Acabar com o Financiamento aos Partidos. Que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem para conseguirem verbas para as suas actividades
 . Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País.
. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias, e até os filhos das amantes.... Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.
 . Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos às escolas, ir ao mercado a compras, etc. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis...
. Acabar com os "subsídios" de habitação e deslocação a deputados eleitos por circulos fora de Lisboa... que sempre residiram na Capital e nunca tiveram qualquer habitação nos circulos eleitorais a que concorreram!
 . Controlar os altos quadros "colocados" na Função Pública (pagos por nós...) que quase nunca estão no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total: HÁ QUADROS QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO OS DA COISA PÚBLICA...
 . Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCEPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...
 . Acabar com os milhares de pareceres jurídicos e outros, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar..
. Acabar com as várias reformas, acumuladas, por pessoa, de entre o pessoal do Estado e de entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP, com os juros devidos!
. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e quejandos, onde quer que estejam e recuperar essas quantias para os cofres do Estado.
. E por aí fora... Recuperaremos depressa a nossa posição, sobretudo a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado .
. Quem pode explicar porque é que o Presidente da Assembleia da República tem, ao seu dispor, dois automóveis de serviço? Deve ser um para a "pasta" e outro para a "lancheira"!...
Envie-a, pelo menos, 12 pessoas. Isto não pode parar. Nós contribuintes pagamos tudo. E só temos culpa porque somos frouxos, passivos, indolentes.

P.S: não esqueça de enviar e renviar ao ministro das finanças.

DESGOVERNO

Este é o (des)Governo do nosso descontentamento ... a incompetência aliada à corrupção, com os resultados que todos conhecemos.
Arrepiante. Absolutamente arrepiante. Pior: escandaloso. Absolutamente escandaloso. Mais uma invenção que trama o nosso futuro. PARPUBLICA e ESTAMO: o Estado vende o seu património e toma-o de arrendamento imediatamente
http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/NoticiasDinheiro/2011/3/em-2010-o-ministerio-das-financas-vendeu-466-imoveis-publicos-em-todo-o-pais17-03-2011-213651.htm

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Para avivar a memória a quem, por norma, não anota!!!

 
POR MIM, NÃO DEIXAREI DE AVIVAR A MEMÓRIA DOS ESQUECIDOS !...

Um  dos Motivos porque o Governo se tornou fiador de 20 mil  milhões de euros de transacções intra bancárias......??? 
Os de hoje, vão estar como gestores de Banca amanhã,  pois os de ontem, já estão por lá hoje.
Correcto???? Se  pensa que não, vejamos:

 EIS A LISTA :
Fernando Nogueira:
Antes -Ministro da  Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do  BCP Angola

-------------------------------------------------------------
José de Oliveira e Costa: (O TAL QUE ESTEVE NA GAIOLA)
Antes  -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora  -Presidente do Banco Português de Negócios  (BPN)

--------------------------------------------------------------------------------
Rui  Machete:  (AGORA NINGUÉM O OUVE)
Antes - Ministro dos Assuntos  Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do  BPN; (o banco falido, é só gamanço)
Presidente do Conselho Executivo da  FLAD

------------------------------------------------------------------------------
Armando Vara: (AQUELE A QUEM O SUCATEIRO DAVA CAIXAS DE ROBALOS)
Antes - Ministro adjunto do   Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do  BCP  (demissionário a seu pedido, antes que levasse um chuto no rabo)

----------------------------------------------------------------------------------------------
Paulo Teixeira Pinto:  (o tal que antes de trabalhar já estava reformado)
Antes - Secretário  de Estado da Presidência do Conselho de  Ministros
Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de  3 anos de 'trabalho', saiu com 10 milhões de  indemnização !!! e mais 35.000EUR x 15 meses por ano até  morrer...)
-----------------------------------------------------------------------------------

António Vitorino:
Antes -Ministro  da Presidência e da Defesa
Agora -Vice-Presidente da  PT Internacional;
Presidente da Assembleia Geral do  Santander Totta - (e ainda umas 'patacas' como  comentador RTP)

----------------------------------------------------------------------------
Celeste Cardona: (a tal que só aceitava o lugar na Biblioteca do Porto se tivesse carro e motorista às ordens - mas o vencimento era muito curto)  
Antes -  Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da  CGD  (QUE MARAVILHA - ORDENADO PRINCIPESCO - O ZÉ PAGA)
------------------------------------------------------------------------------

José Silveira Godinho:
Antes - Secretário  de Estado das Finanças
Agora - Administrador do  BES (VIVA O LUXO)
--------------------------------------------------------------------------------

João de Deus Pinheiro: (aquele que agora nem se vê)
Antes - Ministro da  Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA  do Banco Privado Português (O TAL QUE DEU O BERRO).

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Elias da  Costa:

Antes - Secretário de Estado da Construção e  Habitação -
Agora - Vogal do CA do  BES (POIS CLARO, AGORA É BANQUEIRO)

--------------------------------------------------------------------------------------------------
Ferreira do Amaral: (O ESPERTALHÃO, QUE PREPAROU O TERRENO)
Antes - Ministro das  Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante  de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora -  Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o  contrato (POIS CLARO, À TRIPA FORRA).

------------------------------------------------------------------------------------
etc., etc., etc...

O que é isto  ?
Cunha ?
Gamanço ?

É Portugal no seu esplendor  .

...e depois até querem que se  declarem as prendas de casamento e o seu valor.

Já é tempo de parar esta canalha nojenta!
Não te  cales, DENUNCIA!

Passa este e-mail,  fá-lo circular  por Portugal.

(Eu faço a minha parte. Por mim, estas sanguessugas já as tinha posto a trabalhar na estiva...)  

sábado, 16 de abril de 2011

Se estes são os devedores.... quem são os credores?

Conheça as maiores dívidas públicas

PAISES MIL MILHÕES % DO PIB

1 BELGICA 347 - 98.6
2 BULGARIA 6.5 -18.2
3 REP. CHECA 58.4 -  39.9
4 DINAMARCA 104.7  -44.9
5 ALEMANHA 1885- 75.7
6 ESTONIA 1.1- 8
7 IRLANDA 152.5 -97.4
8 GRECIA 325.2 -140.2
9 ESPANHA 676.9 -64.4
10 FRANÇA 1615.8 -83
11 ITALIA 1841.6 -118.9
12 CHIPRE 10.9 -62.2
13 LETONIA 8.1- 45.7
14 LITUANIA 10 -37.4
15 LUXEMBURGO 7.3 -18.2
16 HUNGRIA 80.1 -78.5
17 MALTA 4.3- 70.4
18 HOLANDA 379.5 -64.8
19 AUSTRIA 198.1 - 70.4
20 POLONIA 207.7 -55.5
21 PORTUGAL 142- 82.8
22 ROMENIA 37 -30.4
23 ESLOVENIA 15 -40.7
24 ESLOVAQUIA 27.8- 42
25 FINLANDIA 87.5- 49
26 SUECIA 143.6 -39.9
27 REINO UNIDO 1322.5- 77.8
28 CROACIA 18.6 -40.9
29 MACEDONIA 1.8 -25.6
30 TURQUIA 234.7 -42.8
31 ISLANDIA 8.4 -91.5
32 NORUEGA 153.1 -46.3
33 EUA 9752.9 -92.2
34 JAPAO 8809.2 -217.7
35 CANADÁ 909.8 -76.2

quinta-feira, 14 de abril de 2011

partido incómodo!

http://www.pnr.pt/#

Partido incómodo, neste sistema que se diz democrático, não querem que este partido exista!

...Com o PNR, são prioridades, a luta pela Soberania Nacional, pela Família e pela Vida.
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www.pnr.pt
O PNR completa hoje, 11 anos de vida: de uma vida de combate incessante pelo Nacionalismo, por Portugal e pelos portugueses em primeiro lugar.

domingo, 10 de abril de 2011

O mundo interior dos professores

João Ruivo | 2011-04-04

O clima percecionado na maioria das escolas é de desilusão, de desencanto, de anomia profissional.

Os professores portugueses não vivem momentos facilitadores do desabrochar da ilusão, da fantasia criadora e da utopia que leva à vontade de fazer e de vencer.
O clima percecionado na maioria das escolas é de desilusão, de desencanto, de anomia profissional.
Os mais jovens interrogam-se sobre as escolhas que fizeram no momento em que decidiram vir a ser professores. Os que acumularam mais experiência no desenrolar do seu percurso profissional questionam-se sobre o sentido da dádiva desinteressada com que se envolveram numa carreira que, pela sua nobreza e relevância social, deveria ter sido indiscutivelmente gratificante.
As políticas de reconstrução do tecido curricular, organizacional e de vida ativa dos docentes e das escolas correram mal. Correram mal a todos e pelos piores motivos. Correram mal aos governantes, por precipitação, autismo e muita soberba. Correram mal aos professores pelo desrespeito com que foram mimados, pelo desgaste da sua imagem social, e pela total desestruturação do seu mundo conceptual sobre a escola e sobre o seu futuro.
Há muito que os especialistas tentam compreender estes estádios de carreira, ou ciclos de vida dos professores.
Porque são previsíveis e, logo, facilmente controláveis, em termos de expectativas e de procedimentos, a literatura aconselha a manter os docentes em um dos três estádios clássicos do seu percurso profissional:
1- O estádio da sobrevivência, ou da fantasia, que geralmente coincide com o início da carreira, e que se singulariza pela necessidade de afirmação do professor, no contacto que mantém com os seus alunos, com os colegas e com comunidade educativa;
2- O estádio da mestria, em que o professor foca o seu esforço no desempenho profissional, na preocupação de ser um "bom" professor, dominando competências inerentes a essa intencionalidade, pelo que procura respostas adequadas para determinadas situações que o ato de ensinar lhe coloca: o número de alunos por turma, a ausência de regras bem definidas de ação, a falta de materiais e condições para o exercício do seu trabalho na classe, a falta de tempo para a consecução dos objetivos, ou para a abordagem dos conteúdos;
3- O estádio da estabilidade, em que o docente tenta individualizar o ensino, preocupando-se quer com os seus alunos, quer com as suas necessidades e anseios, sejam elas de ordem curricular como de natureza social e, até, familiar.

A pressão permanente sobre o sistema e sobre os professores; a sua menorização pessoal, intelectual e profissional, invariavelmente conduz a situações de prolongado e persistente mal-estar, retirando os docentes de um desses três estádios clássicos e colocando-os no que Francis Füller tão engenhosamente chamou de "curva ou estádio do desencanto".
Infelizmente, vivemos em Portugal um desses momentos raros e que presumimos indesejáveis para todos os intervenientes: professores, pais e governantes. Momento em que se rompeu com um período em que os professores se encontravam em ciclos da carreira de desinteressada dádiva ao sistema, à escola e aos alunos, e que os tinham levado a otimizar o seu investimento pessoal.
O ataque à sua profissionalidade surgiu uma vez e outra, até que esta inesperada e evitável curva do desencanto os atingiu fatalmente.
O acumular de situações provocadas por esta já longa e insuportável conjuntura, por todos conhecida, o retomar insistente de promessas incumpridas de verdadeira descentralização do sistema educativo português, e a negação de se atribuir mais poder de decisão aos professores e às escolas também contribuíram para que a desilusão e o desencanto se enquistassem no sistema, transformando as sinergias naturais em processos de entropia irrefreáveis.
O trabalho do professor é socialmente incontornável. Não depende apenas das políticas e dos políticos. É uma exigência social, reconhecida e validada, que implica com a construção do futuro e com o bem-estar das novas e das mais seniores gerações.
A escola é um bem não negociável. Não pode ser objeto de argumentos de fação, de olhares recriminatórios e de invetivas de tirania psicológica. Não pode, porque o que se faz à escola tem um efeito multiplicador e de imprevisível bumerangue. O desrespeito desleal pela escola marca e vitima os acusadores. A cicatriz social que daí resulta leva tempo a sarar.
O mal-estar que se instalou por demasiado tempo tem custos que ainda estão por calcular. E pagamos todos. Mesmo aqueles que, como nós, continuam a pensar que para com os professores temos uma dívida impagável que releva os momentos menos felizes do exercício da profissão. Porque lhes devemos uma boa parte do que somos e do que ainda queremos vir a ser.

*Porque silenciam a ISLÂNDIA?*

 REPASSE POR FAVOR ! A BEM DE TODOS OS PORTUGUESES ! COMO A
ISLÂNDIA "ABATEU" OS POLÍTICOS CORRUPTOS !


(Estamos neste estado lamentável por causa da corrupção interna – pública e
privada com incidência no sector bancário – e pelos juros usurários que a
Banca Europeia nos cobra.
Sócrates foi dizer à Sra. Merkle – a chanceler do Euro – que já tínhamos
tapado os buracos das fraudes e que, se fosse preciso, nos punha a pão e
água para pagar os juros ao valor que ela quisesse.
Por isso, acho que era altura de falar na Islândia, na forma como este país
deu a volta à bancarrota, e porque não interessa a certa gente que se fale
dele)
foto
Não é impunemente que não se fala da Islândia (o primeiro país a ir à
bancarrota com a crise financeira) e na forma como este pequeno país perdido
no meio do mar, deu a volta à crise.
Ao poder económico mundial, e especialmente o Europeu, tão proteccionista do
sector bancário, não interessa dar notícias de quem lhes bateu o pé e não
alinhou nas imposições usurárias que o FMI lhe impôs para a ajudar.
Em 2007 a Islândia entrou na bancarrota por causa do seu endividamento
excessivo e pela falência do seu maior Banco que, como todos os outros, se
afogou num oceano de crédito mal parado. Exactamente os mesmo motivos que
tombaram com a Grécia, a Irlanda e Portugal.
A Islândia é uma ilha isolada com cerca de 320 mil habitantes, e que durante
muitos anos viveu acima das suas possibilidades graças a estas “macaquices”
bancárias, e que a guindaram falaciosamente ao 13º no ranking dos países com
melhor nível de vida (numa altura em que Portugal detinha o 40º lugar).
País novo, ainda não integrado na UE, independente desde 1944, foi desde
então governado pelo Partido Progressista (PP), que se perpetuou no Poder
até levar o país à miséria.
Aflito pelas consequências da corrupção com que durante muitos anos
conviveu, o PP tratou de correr ao FMI em busca de ajuda. Claro que a usura
deste organismo não teve comiseração, e a tal “ajuda” ir-se-ia traduzir em
empréstimos a juros elevadíssimos (começariam nos 5,5% e daí para cima),
que, feitas as contas por alto, se traduziam num empenhamento das famílias
islandesas por 30 anos, durante os quais teriam de pagar uma média de 350
Euros / mês ao FMI. Parte desta ajuda seria para “tapar” o buraco do
principal Banco islandês.
Perante tal situação, o país mexeu-se, apareceram movimentos cívicos
despojados dos velhos políticos corruptos, com uma ideia base muito simples:
os custos das falências bancárias não poderiam ser pagos pelos cidadãos, mas
sim pelos accionistas dos Bancos e seus credores. E todos aqueles que
assumiram investimentos financeiros de risco, deviam agora aguentar com os
seus próprios prejuízos.
O descontentamento foi tal que o Governo foi obrigado a efectuar um
referendo, tendo os islandeses, com uma maioria de 93%, recusado a assumir
os custos da má gestão bancária e a pactuar com as imposições avaras do FMI.

Num instante, os movimentos cívicos forçaram a queda do Governo e a
realização de novas eleições.
Foi assim que em 25 de Abril (esta data tem mística) de 2009, a Islândia foi
a eleições e recusou votar em partidos que albergassem a velha, caduca e
corrupta classe política que os tinha levado àquele estado de penúria. Um
partido renovado (Aliança Social Democrata) ganhou as eleições, e
conjuntamente com o Movimento Verde de Esquerda, formaram uma coligação que
lhes garantiu 34 dos 63 deputados da Assembleia). O partido do poder (PP)
perdeu em toda a linha..
Daqui saiu um Governo totalmente renovado, com um programa muito objectivo:
aprovar uma nova Constituição, acabar com a economia especulativa em favor
de outra produtiva e exportadora, e tratar de ingressar na UE e no Euro logo
que o país estivesse em condições de o fazer, pois numa fase daquelas, ter
moeda própria (coroa finlandesa) e ter o poder de a desvalorizar para
implementar as exportações, era fundamental.
Foi assim que se iniciaram as reformas de fundo no país, com o inevitável
aumento de impostos, amparado por uma reforma fiscal severa. Os cortes na
despesa foram inevitáveis, mas houve o cuidado de não “estragar” os serviços
públicos tendo-se o cuidado de separar o que o era de facto, de outro tipo
de serviços que haviam sido criados ao longo dos anos apenas para serem
amamentados pelo Estado.
As negociações com o FMI foram duras, mas os islandeses não cederam, e
conseguiram os tais empréstimos que necessitavam a um juro máximo de 3,3% a
pagar nos tais 30 anos. O FMI não tugiu nem mugiu. Sabia que teria de ser
assim, ou então a Islândia seguiria sozinha e, atendendo às suas
características, poderia transformar-se num exemplo mundial de como sair da
crise sem estender a mão à Banca internacional. Um exemplo perigoso demais.
Graças a esta política de não pactuar com os interesses descabidos do
neo-liberalismo instalado na Banca, e de não pactuar com o formato do actual
capitalismo (estado de selvajaria pura) a Islândia conseguiu, aliada a uma
política interna onde os islandeses faziam sacrifícios, mas sabiam porque os
faziam e onde ia parar o dinheiro dos seus sacrifícios, sair da recessão já
no 3º Trimestre de 2010.
O Governo islandês (comandado por uma senhora de 66 anos) prossegue a sua
caminhada, tendo conseguido sair da bancarrota e preparando-se para dias
melhores. Os cidadãos estão com o Governo porque este não lhes mentiu,
cumpriu com o que o referendo dos 93% lhe tinha ordenado, e os islandeses
hoje sabem que não estão a sustentar os corruptos banqueiros do seu país nem
a cobrir as fraudes com que durante anos acumularam fortunas monstruosas.
Sabem também que deram uma lição à máfia bancária europeia e mundial,
pagando-lhes o juro justo pelo que pediram, e não alinhando em especulações.
Sabem ainda que o Governo está a trabalhar para eles, cidadãos, e aquilo que
é sector público necessário à manutenção de uma assistência e segurança
social básica, não foi tocado.
Os islandeses sabem para onde vai cada cêntimo dos seus impostos.
Não tardarão meia dúzia de anos, que a Islândia retome o seu lugar nos
países mais desenvolvidos do mundo.
O actual Governo Islandês, não faz jogadas nas costas dos seus cidadãos.
Está a cumprir, de A a Z, com as promessas que fez.
Se isto servir para esclarecer uma única pessoa que seja deste pobre país
aqui plantado no fundo da Europa, que por cá anda sem eira nem beira ao
sabor dos acordos milionários que os seus governantes acertam com o capital
internacional, e onde os seus cidadãos passam fome para que as contas dos
corruptos se encham até abarrotar, já posso dar por bem empregue o tempo que
levei a escrever este artigo.

Por Francisco Gouveia, Eng.º
gouveiafrancisco@hotmail.com

DISTRIBUAM e CIRCULEM

'Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de
dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...'
 Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896
 

Diário da República nº 28 - I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 - RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.
Poderão aceder através do site http://WWW.dre.pt
Algumas rubricas do orçamento da Assembleia da Republica
1 - Vencimento de Deputados .................................................12 milhões 349 mil Euros
2 - Ajudas de Custo de Deputados.............................................2 milhões 724 mil Euros
3 - Transportes de Deputados ...................................................3 milhões 869 mil Euros
4 - Deslocações e Estadas .........................................................2 milhões 363 mil Euros
5 - Assistência Técnica (??) .......................................................2 milhões 948 mil Euros
6 - Outros Trabalhos Especializados (??) ...................................3 milhões 593 mil Euros
7 - RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA...............................................961 mil Euros
8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares................................................970 mil Euros
9 - Equipamento de Informática ................................................2 milhões 110 mil Euros
10- Outros Investimentos (??) ....................................................2 milhões 420 mil Euros
11- Edificios ...............................................................................2 milhões 686 mil Euros
12- Transfer's (??) Diversos (??)................................................13 milhões 506 mil Euros
13- SUBVENÇÃO aos PARTIDOS na A. R. .................................16 milhões 977 mil Euros
14- SUBVENÇÕES CAMPANHAS ELEITORAIS ...........................73 milhões 798 mil Euros
NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para o ANO de 2010, é :€ 191 405 356,61 (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) - Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.

É VERGONHOSO...., O POVO É QUE TEM DE PAGAR !!!!!!!!!!!! REPASSEM PARA QUE TODOS SAIBAM ACERCA DOS QUE FALAM EM NOME DO POVO E DOS INTERESSES DO PAÍS


O porquê de Portugal estar na falência!
Como se chama a isto em Português?

 PORQUE ESTAMOS NA FALÊNCIA??????

420.000,00 €

TAPadministradorFernando Pinto


371.000,00 €CGDadministradorFaria de Oliveira


365.000,00 €PTadministradorHenrique Granadeiro


250.040,00 €RTPadministradorGuilherme Costa


249.448,00 €Banco PortugaladministradorVítor Constâncio


247.938,00 €ISPadministradorFernando Nogueira


245.552,00 €CMVMPresidente Carlos Tavares


233.857,00 €ERSEadministradorVítor Santos


224.000,00 €ANA COMadministradorAmado da Silva


200.200,00 €CTTPresidente Mata da Costa


134.197,00 €ParpublicaadministradorJosé Plácido Reis


133.000,00 €ANAadministradorGuilhermino Rodrigues


126.686,00 €ADPadministradorPedro Serra


96.507,00 €Metro PortoadministradorAntónio Oliveira Fonseca


89.299,00 €LUSAadministradorAfonso Camões


69.110,00 €CPadministradorCardoso dos Reis


66.536,00 €REFERadministradorLuís Pardal: Refer


66.536,00 €Metro LisboaadministradorJoaquim Reis


58.865,00 €CARRISadministradorJosé Manuel Rodrigues


58.859,00 €STCPadministradorFernanda Meneses


3.706.630,00 €  


51.892.820,00 €     Valor do ordenado anual (12 meses + subs Natal + subs férias)

 

 


       
        926.657,50 €

 

Média Prémios 


52.819.477,50 €  




 


900,00 €  Média de um funcionário público
 

 



 

58.688,31 - nº de funcionários públicos que dá para
pagar com o mesmo dinheiro...

E DEPOIS AINDA QUEREM SABER SE A MALTA
ESTÁ DISPOSTA A ABDICAR DO SUBSÍDIO DE
FÉRIAS E/OU NATAL PARA AJUDAR O PAÍS...
           

sábado, 9 de abril de 2011

80 - Se calhar não sabiam.

Para todos vós, meus queridos amigos e donos de iates.
> Acorda Zé Povinho!!!!....
> A sacanagem continua.
> Assunto: Gasóleo a 0,80
> O litro gasóleo PARA OS IATES vende-se a 80 cêntimos!...
>
> Agora, todos ficam a saber : quem tem iates e embarcações de recreio beneficia de gasóleo ao preço do que pagam os armadores e os pescadores, por aplicação do Artº 29º do Cap. II da Portaria 117-A de 8 de Fevereiro de 2008.
>
> Assim todos os portugueses são iguais perante a Lei, desde que tenham iates...
>
> É da mais elementar justiça que os trabalhadores e as empresas que tenham carro a gasóleo o paguem a 1,42€, e os banqueiros e empresários do 'Compromisso Portugal' o paguem a 0,80€, e é justo, porque estes não têm culpa que os trabalhadores não comprem iates!!!
>
> Eu Diria que é justo porque todos os outros, eu incluído, alimentamos essa canalha.
DANIEL OLIVEIRA: ANTES PELO CONTRÁRIOE
 E se em vez de dar conselhos a banca pagasse impostos?






Com o alto patrocínio do Banco de Portugal, os banqueiros apelaram à intervenção externa - recuso-me a usar eufemismos como "resgate" ou "ajuda". Compreende-se o interesse: sabe-se que parte desse dinheiro irá para os cofres dos bancos. Querem dinheiro? É natural. Mas não finjam que é com o País que estão preocupados.
Mais interessante: os bancos recordam que têm acudido o Estado português, fazendo a intermediação entre com o BCE. Importam-se de repetir? Têm recebido dinheiro barato do BCE para o vender caro ao Estado. De ajudas destas está o Inferno cheio. O que os bancos têm feito é aproveitar as absurdas regras do euro para fazer um excelente negócio.
Se bem me recordo, foi o Estado português que criou um fundo de garantia para segurar os bancos nacionais. E que se enterrou para salvar um deles e para com a nacionalização do BPN impedir, ao que se dizia, uma crise no setor. Eque recebe, dessa mesma banca, a mais baixa contribuição fiscal de todas as empresas. Quem tem acudido quem? Se até a banca se faz de vitima do Estado quer dizer que a vergonha já vale menos do que a nossa divida soberana.
O que não deixa de ser extraordinário é que esta gente, que não produz nada, que vive há décadas pendurada nos negócios do Estado e que, graças aos bons contatos que mantém com o poder político (pagos com simpáticas nomeações para conselhos de administração), garante para si um tratamento de excepção fiscal ainda tenha a suprema lata de dar conselhos à Nação.
Exigem que o Estado aceite uma intervenção externa que lhes garantirá liquidez. A ideia é a mesma de sempre: enforcármo-nos por eles. Caso contrário não emprestam mais dinheiro ao Estado. Uma coisa é certa: o Estado não estaria tão precisado desse dinheiro se os bancos pagassem impostos como as restantes empresas. Que cumpram os seus deveres. Faz-nos mais falta do que os seus conselhos.

Sabem quem possui estes popós, pagos com o nosso rico dinheirinho?

 














Respectivamente: o Presidente, o Vice-Presidente e os restantes 11 juízes do
TRIBUNAL CONSTITUCIONAL
Uma frota automóvel no valor de 665.504 EUR para um tribunal de nomeação política, que por esse facto resolveu comprar automóveis de Luxo e Super Luxo para cada um dos 'Juízes' (13). É o único Tribunal Superior onde os Juízes têm direito a carro como parte da sua remuneração (automóvel para uso pessoal). [A propósito, nestes termos, há obrigatoriedade de retenção em sede de IRS. Será que os senhores juízes se fiscalizam e cumprem, ou ainda não se deram conta?] A que propósito? Pura ostentação! Ninguém se indigna?! Será normal? Quem é que autorizou este disparate? Como é possível? Isto só na República das Bananas ?!!!!!!!! Direito a viatura para uso pessoal, certo e de acordo com a dignidade das funções exercidas. Que a viatura não seja um 'chaço', DE ACORDO! É lógico, compreensível. Mas já passa a ser indignidade o Governo sobrecarregar os portugueses em geral e continuar a impor restrições aos seus servidores públicos (já se esqueceram dos anos sem aumentos ou com aumentos sempre abaixo da taxa real de inflação) e ao mesmo tempo comprar justamente as viaturas mais caras de super luxo para os seus apaniguados.
Tanto se fala em crise, em défice orçamental, mas isso serve apenas para sacar mais impostos e impor mais restrições aos desgraçados trabalhadores por conta de outrem que têm de pagar sem poder refilar. Os Poderosos do Poder dispõem de liberdade total para obterem os maiores benefícios. Metem as mãos nos dinheiros públicos (de todos nós) sem escrúpulos, sem vergonha, sem pudor. Como pode progredir um País assim saqueado permanentemente por pessoas que deviam ser as primeiras a darem o exemplo de seriedade? Em quem podemos confiar quando os mais altos responsáveis dão estes exemplos de saque? Temos direito à indignação !!
Tal comportamento por parte do governo é inaceitável, numa democracia que eles tanto apregoam, mas que na prática é a verdadeira DEMOCRACIA DOS PORCOS!
RAZÃO TINHA GEORGE ORWELL
Repassem e chateiem, por favor. Porque eles merecem....

terça-feira, 5 de abril de 2011

QUEM VOTA NO PS NÃO LÊ JORNAIS... LIMPA O CÚ COM ELES!

Um coelhinho felpudo estava a fazer as suas necessidades matinais e quando olha para o lado, vê um enorme urso a fazer o mesmo.
O urso vira-se para ele e pergunta:
— Coelhinho, tu soltas pêlos?
O coelhinho, vaidoso e indignado, respondeu:
— Nunca! Venho de uma linhagem muito boa.
Então o urso agarrou o coelhinho e limpou o cú com ele.

MORAL DA HISTÓRIA:CUIDADO COM AS RESPOSTAS PRECIPITADAS!
PENSA BEM NAS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS ANTES DE RESPONDER!
  
No dia seguinte, o leão, ao passar pelo urso diz:
— Olá amigo urso! Com toda essa pinta de bravo, forte e machão vi-te ontem, dando cú a um coelhinho felpudo. Já contei a toda a gente!



MORAL DA HISTÓRIA:  

PODES SACANEAR ALGUÉM, MAS LEMBRA-TE DE QUE EXISTE SEMPRE ALGUÉM MAIS FILHO DA    ... que tu!!!
O problema deste País é que, quem elege os governantes não é a malta que lê jornal, mas quem limpa o cú com ele!"

segunda-feira, 4 de abril de 2011

FALTA DE VERGONHA

Eu não conheço o nome deste deputado. Envio, tal como recebi, pois , infelizmente, parece que tudo é possível.


 O PACÓVIO SALOIO...

 

PACÓVIO E SALOIO ?! NÃO SERÁ ANTES UM CHULO SEM VERGONHA E SEM QUALQUER PUDOR ?

Reencaminho como recebi, mas nem comento.
 
  "AFINAL A MERDA É TODA A MESMA"... O CHEIRO É QUE MUDA... 
O PACÓVIO SALOIO DO PSD (Aqui está um belo exemplo de gente séria que existe na AR)

Adriano Rafael Moreira propõe ao Governo cortes nos vencimentos e no número de chefes nas empresas públicas

A média são 60 chefes em cada empresa, mas existe o caso da Refer que tem 158 chefes. Há até chefes que não têm subordinados. A denúncia é feita pelo deputado do PSD Adriano Rafael Moreira, que diz que "é necessário que o Ministério solicite informações sobre estes casos".
O "cara" de pacóvio SÓ AGORA É QUE ACORDOU?

Pergunta-se a este saloio Deputado do PSD o que fez para diminuir o número de Quadros da CP quando foi Administrador do Pelouro em TRÊS Administrações da CP presididas por:
-Martins de Brito do PSD,
-António Ramalho do PSD
-Cardoso dos Reis do PS.


Pergunta-se, ainda, o que foi fazer para Assessor da Refer, quando saiu de Administrador da CP e antes de ir para Deputado do PSD?
Já esqueceu onde comeu do bom e do melhor, quando por cá passou 6 anos hospedado no hotel Tivoli Oriente pago pela CP.

É tão baixo e tão despudorado que não há palavras para qualificar esta situação torpe e asquerosa que só envergonha e diminui aqueles que a tornaram possível!
Este país não vai longe...com políticos deste calibre!
Haja vergonha, senso e respeito pelas pessoas!
Repassem, para que todos vejam bem a estirpe de gente que nos anda a (des) governar...

Junto a foto do BASTARDO  em anexo para lhe veres a tromba

TODOS FALAM DE BARRIGA (MUITO) CHEIA!

Geração à rasca foi a minha
Geração à rasca foi a minha. Foi uma Geração que viveu num país vazio de
gente por causa da emigração e da guerra colonial, onde era proibido ser
diferente, pensar que todos deveriam ter acesso à saúde, ao ensino e à
segurança social.


Uma Geração de opiniões censuradas a lápis azul. De mulheres com poucos
direitos, mas de homens cheios deles. De grávidas sem assistência e de
crianças analfabetas. A mortalidade infantil era de 44,9%. Hoje é de 3,6%.

Que viveu numa terra em que o casamento era para toda a vida, o divórcio
proibido, as uniões de facto eram pecado e filhos sem casar uma desonra.
Hoje, o conceito de família mudou. Há casados, recasados, em união de facto,
casais homossexuais, monoparentais, sem filhos por opção, mães solteiras
porque sim, pais biológicos, etc.

 A mulher era, perante a lei, inferior. A sociedade subjugava-a ao marido, o
chefe de família, que tinha o direito de não autorizar a sua saída do país
ou de ler-lhe a correspondência.

Os televisores LED, ou a 3 dimensões eram uns caixotes a preto e branco onde
se colocava à frente do ecrã um filtro colorido, mas apenas se conseguia
transformar os locutores em ET’s desfocados.

Na rádio ouviam-se apenas 3 estações – a oficial Emissora Nacional, a
católica Rádio Renascença e o inovador Rádio Clube Português. Não tínhamos
então os Gato Fedorento, mas dava-nos imenso gozo ouvir Os Parodiantes de
Lisboa, ou a Voz dos Ridículos.

As Raves da época eram as festas de garagem, onde de ouvia música de vinil e
se fumava liamba das colónias. Nada de Bares ou Danceterias. As Docas eram
para estivadores, e O Jamaica do Cais do Sodré para marujos.


A “Night” era para os boémios. Éramos a geração das tascas, das casas de
fado e das boites de fama duvidosa. Discotecas eram lojas que vendiam
discos, como a Valentim de Carvalho ou a Vadeca.

As Redes Sociais chamavam-se Aerogramas, cartas que a nossa juventude
enviava lá da guerra aos pais, noivas, namoradas ou madrinhas de guerra.
Agora vivem na Internet, ora alimentando números de socialização no
Facebook, ora cultivando batatas no Farmville. Os SMS e E-Mails cheios de k
e vazios de assentos eram as nossas cartas e postais ou papelinhos
contrabandeados nas aulas.

As viagens Low-Cost na nossa Geração eram feitas por via marítima. Quem não
se lembra do Niassa, do Timor, do Quanza, do Índia entre outros, tenebrosos
navios que, quando embarcávamos, só tínhamos uma certeza - a viagem de ida,
quer fosse para Angola, Moçambique ou Guiné.

Ginásios? Só nas coletividades. Os SPAS chamavam-se Termas e só serviam
doentes. Coca-Cola e Pepsi? Eram proibidas. Bebia-se laranjada, gasosa ou
pirolito.

Na minha geração, dos jovens só se esperava que fossem para a tropa ou
emigrassem.

Na minha Geração o país, tal como as fotografias, era a preto e branco.

José-Augusto Tavares


PS- Faziam-se viagens de Lisboa ao Porto e mesmo até ao Algarve, à boleia, mas era na estrada ao Sol ou à chuva, a levantar o dedo e fazer o sinal. Depois inventaram-se pequenas tabuletas de cartão com o nome da localidade para onde iamos e mostravam-se aos automobilistas e camionistas.  Viajava-se com relativa facilidade  à boleia!

domingo, 3 de abril de 2011

O Teu 13º Mês Não Existe

-FAZ** AS CONTAS ( VERDADE OCULTA* )

Os ingleses pagam à semana e claro, administrativamente é uma seca! Mas ...
diz-se que há sempre uma razão para as coisas! Ora bem, cá está um exemplo
aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática mas
talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica
enganosa. Que é esta que constroi mitos paternalistas e abençoados que a
malta mais pobre, estupidamente atenta e obrigada, come sem pensar!



*Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos
(lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas
brilhantes teorias...*

Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º
mês.

Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.
Perguntarão porquê.
Respondo: *Porque o 13º mês não existe.*
O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema
capitalista,
e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.

Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os
trabalhadores.

Suponhamos que você ganha ? 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário
por 12 meses,
você recebe um total de ? 8.400,00 por um ano de doze meses.

? 700*12 = ? 8.400,00
Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o conhecido 13º
mês.

? 8.400,00 + 13º mês = ? 9.100,00
? 8.400,00 (Salário anual) + ? 700,00 (13º mês) = ? 9.100 (Salário
anual mais o 13º mês)

O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.
Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer umas
simples contas
que aprendeu no 1º Ciclo:

Se o trabalhador recebe ? 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa
que ganha por semana ? 175,00.

? 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = ? 175,00 (Salário semanal)
O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos ? 175,00 (Salário semanal) por 52
(número de semanas anuais) o resultado será ? 9.100,00.

? 700,00 (Salário semanal) * 52 (número de semanas anuais) = ? 9.100.00
O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º mês
Surpresa, surpresa ? Onde está portanto o 13º Mês?
A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham
dado conta desse facto simples.

A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano,
pela simples razão de que há meses com 30 dias,
outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim,
apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas)
o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º mês,
cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

*Se o governo retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o roubo
é duplo.*

Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes. Não existe
nenhum 13º mês.
O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surrupiou do salário
anual.

*Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um
adicional.*