Três anos de prisão para mulher que agrediu e insultou professora
A entrada nos espaços escolares é proibida aos pais |
Uma mulher foi condenada a três anos de prisão efectiva por ter agredido fisicamente e insultado a professora da sua filha. O caso ocorreu no País Basco e a decisão judicial - sem precedentes - é aplaudida por ser exemplar e ter efeitos dissuasórios face a vários casos idênticos detectados nos estabelecimentos escolares.
Foi no dia 4 de Fevereiro de 2009, pela manhã, que Maria Soledad E.H. se deslocou ao Colégio de Txurdinaga, em Bilbao, País Basco. No recreio, estavam várias crianças entre os três e os seis anos de idade. Ali estava, também, a filha de Maria Soledad. A mulher entrou no recreio para dar um ovo de chocolate à miúda.
Ao ver a mulher ali, a professora avisou-a de que nem podia estar no recreio da escola, nem podia tão pouco estar ali a dar-lhe comida. Maria Soledad não fez caso das observações da educadora e deixou-se estar no recreio. A professora resolveu, então, levar as crianças para outro local.
Foi nessa altura que a mãe da menina agrediu a educadora, puxando-lhe os cabelos e dando-lhe murros e pontapés até que a professora caiu ao chão. Enquanto agredia, insultava-a com palavras indecorosas.
O caso chegou ao tribunal, tendo o juiz condenado Maria Soledad em três anos de prisão efectiva: dois anos pelo delito de atentado contra a autoridade e um ano e três meses pelas lesões causadas. Para a decisão terá contribuído o facto de a mulher ser reincidente. Em 2003 já havia sido condenada a um ano e dois meses de prisão, que ficou suspensa pelo facto de não ter antecedentes criminais.
Trata-se de uma decisão sem precedentes no País Basco. O Departamento de Educação do Governo local aplaudiu a decisão, tendo-a considerado contundente, exemplar e com efeitos dissuasórios face a casos idênticos que preocupam cada vez mais os estabelecimentos de ensino locais.
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