Então e porque é que quando pedem para o banco alimentar, quem oferece produtos comprados no hipermercado e entrega à porta, paga iva desses produtos que vai para o Estado e não pode ser isento desse imposto? Aqui o estado também ganha com a solidariedade!
-Porque é que os madeirenses receberam 2 milhões de Euros da solidariedade nacional, quando o que foi doado era de 2 milhões e 880 mil?Querem saber para onde foi esta "pequena" parcela de 880.000 € ?POIS É....EM PORTUGAL ATÉ A SOLIDARIEDADE DOS PORTUGUESESSERVE PARA FAZER NEGOCIATAS...A campanha a favor das vítimas do temporal na Madeira através de chamadas telefónicas é um insulto à boa-fé da gente generosa e um assalto à mão-armada.Pelas televisões a promoção reza assim: Preço da chamada 0,60 + IVA.São 0,72 no total. O que por má-fé não se diz é que o donativo que deverá chegar (?) ao beneficiário madeirense é de apenas 0,50.Assim oferecemos 0,50 a quem carece, mas cobram-nos 0,72, mais 0,22 ou seja 30 %.Quem fica com esta diferença?1º - a PT com 0,10 (17 %) isto é a diferença dos 50 para os 60.2º - o Estado 0,12 (20 %) referente ao IVA sobre 0,60.Numa campanha de solidariedade, a aplicação de uma margem de lucro pela PT e da incidência do IVA pelo Estado são o retrato da baixa moral a que tudo isto chegou.A RTP anunciou com imensa satisfação que o montante doado já atingiu os 2.000.000 de euros.Esqueceu-se de dizer que os generosos pagaram mais 44 % ou seja mais 880.000 euros divididosentre a PT (400.000 para a ajuda dos salários dos administradores) e o Estado (480.000 para ajuda ao reequilíbrio das contas públicas e aos trafulhas que por lá andam).A PT cobra comissão de quase 20 % num acto de solidariedade!!!O Estado faz incidir IVA sobre um produto da mais pura generosidade!!!ISTO É UMA TOTAL FALTA DE VERGONHA!!!ISTO É UM ASQUEROSO ESBULHO À BOLSA E AO ESPÍRITO DE SOLIDARIEDADEDO POVO PORTUGUÊS!!! NÃO COLABORE NESTAS CAMPANHAS, CASO NÃO SEJA ESCLARECIDO CABALMENTE QUE OS"DONATIVOS" ESTÃO ISENTOS DE IMPOSTOS, DE TAXAS OU COMISSÕES, BEM COMO NÃO CONTRIBUEM (SEM RETORNO SOLIDÁRIO) PARA O AUMENTO DO NEGÓCIO DOS APROVEITADORES DESTES GESTORES... Pelo menos… DENUNCIE!
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
Como só uma letra pode definir uma época...
Portugal, desde o séc. XX, tem estado sujeito a dois lemas:
No Estado Novo (1926-1974), o lema era:
"Deus, Pátria e Família!"
Na democracia, por espantoso que possa parecer, o lema tem sido
praticamente igual, apenas aumentou... uma letra.
De facto, o lema actual que Portugal segue, é:
"Adeus, Pátria e Família!"
No Estado Novo (1926-1974), o lema era:
"Deus, Pátria e Família!"
Na democracia, por espantoso que possa parecer, o lema tem sido
praticamente igual, apenas aumentou... uma letra.
De facto, o lema actual que Portugal segue, é:
"Adeus, Pátria e Família!"
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
São estes gajos que nos (se) governam!
Amigo Catroga...
Começa logo pelo facto de um despacho de 1/9/08 ser publicado a 26 de maio de 2010, e depois,... vem o resto!
Vem publicado na 2.ª Série do Diário da República um despacho do extraordinário João Duque, através do qual Eduardo Catroga é contratado para professor catedrático, o que parece que não lhe ocupará muito tempo ["a tempo parcial 0 %"], e, já que estamos com a mão na massa, o contrato produz "efeitos a partir de 1 de Setembro de 2008".
Expliquem-me lá os efeitos deste despacho. Se contratado para o quadro a 0% do tempo, eu diria que talvez fosse para não trabalhar mas para ter o lugar garantido. Agora contratado para além do quadro a tempo parcial 0% e ainda por cima com efeitos retroactivos a 01/09/2008, desculpem mas não entendo. Vá-se lá saber das intenções...
Que bem que falou este reformado (E. Catroga) na televisão, acerca da crise e das medidas duras necessárias para a debelar !!! Coincidência : O João Duque acumula as funções de Presidente do Conselho Directivo do ISEG, (e de professor, claro) com as de conselheiro económico do Passos Coelho...
Começa logo pelo facto de um despacho de 1/9/08 ser publicado a 26 de maio de 2010, e depois,... vem o resto!
Vem publicado na 2.ª Série do Diário da República um despacho do extraordinário João Duque, através do qual Eduardo Catroga é contratado para professor catedrático, o que parece que não lhe ocupará muito tempo ["a tempo parcial 0 %"], e, já que estamos com a mão na massa, o contrato produz "efeitos a partir de 1 de Setembro de 2008".
Expliquem-me lá os efeitos deste despacho. Se contratado para o quadro a 0% do tempo, eu diria que talvez fosse para não trabalhar mas para ter o lugar garantido. Agora contratado para além do quadro a tempo parcial 0% e ainda por cima com efeitos retroactivos a 01/09/2008, desculpem mas não entendo. Vá-se lá saber das intenções...
Que bem que falou este reformado (E. Catroga) na televisão, acerca da crise e das medidas duras necessárias para a debelar !!! Coincidência : O João Duque acumula as funções de Presidente do Conselho Directivo do ISEG, (e de professor, claro) com as de conselheiro económico do Passos Coelho...
Roubam-nos incobertos pela lei
Como é possivel....o que havemos de fazer...Ninguem reage a esta afronta!
No dia 28 de Julho de 2011 00:19, Manuel Carvalho <mjgcarvalho@sapo.pt> escreveu:
NEM QUERO ACREDITAR
DEPOIS DE NOS IREM AO BOLSO, VEJAM ESTE DESAFORO DE UMA TAL
dona assunção esteves, a beneficiadora,
e de um tal dom mota amaral, o beneficiário
Despacho n.º 1/XII Relativo à atribuição ao ex-Presidente da Assembleia da República Mota Amaral de um gabinete próprio, com a afetação de uma secretária e de um motorista do quadro de pessoal da Assembleia da República.
Ao abrigo do disposto no artigo 13.º da Lei de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), publicada em anexo à Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho, e do n.º 8, alínea a), do artigo 1.º da Resolução da Assembleia da República n.º 57/2004, de 6 de Agosto, alterada pela Resolução da Assembleia da República n.º 12/2007, de 20 de Março, determino o seguinte:
a) Atribuir ao Sr. Deputado João Bosco Mota Amaral, que foi Presidente da Assembleia da República na IX Legislatura, gabinete próprio no andar nobre do Palácio de São Bento;
b) Afectar a tal gabinete as salas n.º 5001, para o ex-Presidente da Assembleia da República, e n.º 5003, para a sua secretária;
c) Destacar para o desempenho desta função a funcionária do quadro da Assembleia da República, com a categoria de assessora parlamentar, Dra. Anabela Fernandes Simão;
d) Atribuir a viatura BMW, modelo 320, com a matrícula 86-GU-77, para uso pessoal do ex-Presidente da Assembleia da República;
e) Encarregar da mesma viatura o funcionário do quadro de pessoal da Assembleia da República, com a qualificação de motorista, Sr. João Jorge Lopes Gueidão;
Palácio de São Bento, 21 de Junho de 2011A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves.
No dia 28 de Julho de 2011 00:19, Manuel Carvalho <mjgcarvalho@sapo.pt> escreveu:
NEM QUERO ACREDITAR
DEPOIS DE NOS IREM AO BOLSO, VEJAM ESTE DESAFORO DE UMA TAL
dona assunção esteves, a beneficiadora,
e de um tal dom mota amaral, o beneficiário
Despacho n.º 1/XII Relativo à atribuição ao ex-Presidente da Assembleia da República Mota Amaral de um gabinete próprio, com a afetação de uma secretária e de um motorista do quadro de pessoal da Assembleia da República.
Ao abrigo do disposto no artigo 13.º da Lei de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), publicada em anexo à Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho, e do n.º 8, alínea a), do artigo 1.º da Resolução da Assembleia da República n.º 57/2004, de 6 de Agosto, alterada pela Resolução da Assembleia da República n.º 12/2007, de 20 de Março, determino o seguinte:
a) Atribuir ao Sr. Deputado João Bosco Mota Amaral, que foi Presidente da Assembleia da República na IX Legislatura, gabinete próprio no andar nobre do Palácio de São Bento;
b) Afectar a tal gabinete as salas n.º 5001, para o ex-Presidente da Assembleia da República, e n.º 5003, para a sua secretária;
c) Destacar para o desempenho desta função a funcionária do quadro da Assembleia da República, com a categoria de assessora parlamentar, Dra. Anabela Fernandes Simão;
d) Atribuir a viatura BMW, modelo 320, com a matrícula 86-GU-77, para uso pessoal do ex-Presidente da Assembleia da República;
e) Encarregar da mesma viatura o funcionário do quadro de pessoal da Assembleia da República, com a qualificação de motorista, Sr. João Jorge Lopes Gueidão;
Palácio de São Bento, 21 de Junho de 2011A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves.
VOU SER ROUBADO!
VOU SER ROUBADO! Decidi escrever este texto com duas intenções claras: a primeira, de desabafo, a segunda, de protesto. Estou farto de ouvir nas notícias que vou ser roubado. Até hoje nunca fui roubado. Esta vai ser a primeira vez. Felizmente nunca tive a necessidade de recorrer à polícia por um crime desse tipo. Agora, pela primeira vez na minha vida, sei com grande antecedência que vou ser roubado. Vão-me roubar muito dinheiro, o dinheiro dos subsídios de férias e de natal que conquistei com grande esforço, para o qual trabalho e ao qual acho que tenho direito. Não fiz nada para merecer este roubo. Sempre cumpri com as minhas obrigações, nomeadamente com as minhas obrigações fiscais, nunca deixei de cumprir com os meus compromissos financeiros, nunca deixei de pagar tudo aquilo que devia, nunca na minha vida roubei. Agora dizem-me que tenho que aceitar ser roubado por culpa dos erros de outros. Dizem-me também que aos responsáveis pelo facto de ter que ser roubado nada irá acontecer. Esses sim, aqueles que geriram mal os dinheiros públicos, aqueles que são os responsáveis pelas políticas que conduziram o nosso país à situação em que está, aqueles que gastaram dinheiros públicos muito para além das suas possibilidades,… foram eles que contribuíram para a situação em que se encontra o meu país. Não me recordo de ter tido algum comportamento ou ter feito algo que contribuísse para esta situação. Mas afinal, porque é que eu tenho que me deixar roubar e contribuir para pagar os erros de outros? Será que um dia também existirá o risco de me mandarem para a prisão por crimes que outros cometeram? Será que o meu erro foi, após anos a recibos verdes e a contratos a prazo, ter lutado com unhas e dentes para entrar para a função pública onde eu esperava encontrar estabilidade e segurança para assegurar segurança à minha família? Será este roubo uma inevitabilidade? Não quero acreditar! Quero lutar contra isto! Gostaria de manifestar a minha indignação e a minha profunda revolta com esta situação que me recuso a aceitar e pela qual estou disposto a lutar como nunca lutei tanto por algo na minha vida.
Desde já
Desde já agradeço a vossa atenção,
Pretendo lutar de todas as formas democráticas e pacíficas que se encontram disponíveis ou que venham a ser disponibilizadas para poder lutar e tentar evitar ser roubado. agradecia a todos os que leiam este documento que agora torno público, que o reencaminhassem ao maior número de pessoas possível, que o divulgassem e afixassem, e me indicassem, através do email que a seguir identifico, todas as formas de luta e de protesto a que poderei recorrer e aderir para tentar evitar ser roubado. Conto com a ajuda de todos! Estou disponível e muito interessado por enveredar por todas as formas de luta e de protesto que sejam legais, apesar de duvidar da legalidade daquilo que me querem fazer.
Filipe José Queirós Gomes Psicólogo e Funcionário Público E-mail: filipegomesvouserroubado@gmail.com
PS: espero nunca vir a sofrer nenhum tipo de retaliações por enveredar por esta ou qualquer outra forma de protesto pacífico para tentar lutar contra o roubo que me querem fazer, pois entendo que este é um direito que tenho, o direito de manifestar a minha mais profunda indignação com esta situação.
Desde já
Desde já agradeço a vossa atenção,
Pretendo lutar de todas as formas democráticas e pacíficas que se encontram disponíveis ou que venham a ser disponibilizadas para poder lutar e tentar evitar ser roubado. agradecia a todos os que leiam este documento que agora torno público, que o reencaminhassem ao maior número de pessoas possível, que o divulgassem e afixassem, e me indicassem, através do email que a seguir identifico, todas as formas de luta e de protesto a que poderei recorrer e aderir para tentar evitar ser roubado. Conto com a ajuda de todos! Estou disponível e muito interessado por enveredar por todas as formas de luta e de protesto que sejam legais, apesar de duvidar da legalidade daquilo que me querem fazer.
Filipe José Queirós Gomes Psicólogo e Funcionário Público E-mail: filipegomesvouserroubado@gmail.com
PS: espero nunca vir a sofrer nenhum tipo de retaliações por enveredar por esta ou qualquer outra forma de protesto pacífico para tentar lutar contra o roubo que me querem fazer, pois entendo que este é um direito que tenho, o direito de manifestar a minha mais profunda indignação com esta situação.
e que nós vamos pagar.
Eis algumas maluquices que este tipo fez
105 - milhões de euros numa marina que ninguém utiliza
1 - milhão de euros numa estrada que só serve DUAS!!!! habitações
670 - mil euros num heliporto que nunca foi utilizado
2,5 - milhões de euros num parque empresarial que está deserto
2 - milhões de euros numa piscina que só funcionou quatro meses, actualmente está encerrada
11,5 - milhões de euros no museu da baleia que quase ninguém visita
25 - milhões de euros no Forum-Machico que não funciona
10 - milhões de euros no Centro Cívico de Ponta do Pargo que serve 900 habitantes
7,7 - milhões de euros num campo de futebol para o Centro Desportivo da Madeira, mas a sua manutenção é tão cara que o clube não o utiliza.
Falando em estádios de futebol o concelho de Santa Cruz tem ONZE!!!!. No complexo desportivo do União da Madeira Alberto Jardim gastou 5,5 milhões de euros em TRÊS campos relvados que não servem para jogar oficialmente. Espalhados pela ilha existem mais CATORZE!!!!!! campos de futebol relvados com bancadas, sem condições para receberem jogos oficiais.
Entre 1997 e 2009 Alberto Jardim deu (do nosso dinheiro) 400 milhões de euros aos clubes da ilha, só em 2009 o Nacional da Madeira recebeu 8 milhões de euros e o Marítimo 5,6 milhões de euros.
E isto é só uma pequena migalha do autêntico regabofe em que se tornou a Madeira em matéria de despesismo.
No livro Suite 605 do escritor João Pedro Martins, estas e outras vergonhas vêm descritas com mais pormenor
105 - milhões de euros numa marina que ninguém utiliza
1 - milhão de euros numa estrada que só serve DUAS!!!! habitações
670 - mil euros num heliporto que nunca foi utilizado
2,5 - milhões de euros num parque empresarial que está deserto
2 - milhões de euros numa piscina que só funcionou quatro meses, actualmente está encerrada
11,5 - milhões de euros no museu da baleia que quase ninguém visita
25 - milhões de euros no Forum-Machico que não funciona
10 - milhões de euros no Centro Cívico de Ponta do Pargo que serve 900 habitantes
7,7 - milhões de euros num campo de futebol para o Centro Desportivo da Madeira, mas a sua manutenção é tão cara que o clube não o utiliza.
Falando em estádios de futebol o concelho de Santa Cruz tem ONZE!!!!. No complexo desportivo do União da Madeira Alberto Jardim gastou 5,5 milhões de euros em TRÊS campos relvados que não servem para jogar oficialmente. Espalhados pela ilha existem mais CATORZE!!!!!! campos de futebol relvados com bancadas, sem condições para receberem jogos oficiais.
Entre 1997 e 2009 Alberto Jardim deu (do nosso dinheiro) 400 milhões de euros aos clubes da ilha, só em 2009 o Nacional da Madeira recebeu 8 milhões de euros e o Marítimo 5,6 milhões de euros.
E isto é só uma pequena migalha do autêntico regabofe em que se tornou a Madeira em matéria de despesismo.
No livro Suite 605 do escritor João Pedro Martins, estas e outras vergonhas vêm descritas com mais pormenor
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Fechem-se em casa.
Tradução do discurso de Steps Rabbit?
Se tiverem a sorte de ter uma casa ou de conseguir pagar a renda de uma casa que nunca vai ser vossa.
Não se mexam para não gastarem energias que podem vir a precisar depois para trabalhar. Quanto mais se mexerem mais fome terão e sede. Evitem comer e beber, principalmente beber, porque vamos aumentar os impostos até sobre as bebedeiras. Nunca vão comer a restaurantes, nunca saiam para se divertir, nunca mas nunca vão de férias.
Saiam de casa apenas e só para ir trabalhar (de preferência vão a pé), sejam produtivos apesar de completamente desmotivados, esforcem-se por agradar aos patrões para não serem despedidos, ainda que vos peçam coisas que nada têm a ver com as vossas funções, ainda que vos maltratem, ainda que vos obriguem a trabalhar horas extra sem receber nada por isso, ainda que sejam explorados e estejam a recibos verdes (com patrão), ainda que sejam licenciados e estejam a receber o mesmo que um trabalhador sem formação, ainda que vos batam com um pau.
Aceitem tudo para não serem despedidos porque se vocês não quiserem há mais 100 ou 200 escravos prontos para fazerem o mesmo que vocês ou ainda mais por menos ordenado.
E os subsídios de desemprego... já se sabe, vão ser menores e por menos tempo... ninguém quer ir para o desemprego só porque não aceitou limpar os sapatos ao patrão com a língua, pois não? Portem-se com juízo, sejam cordeirinhos, aceitem tudo. Não comprem música, arte, não vão a museus, não visitem exposições, não comprem livros, não vão passear pelo campo: tudo isso são gastos desnecessários, ninguém morre por não ter acesso à cultura.
Não comprem prendas de Natal, nem de aniversário, nem de nada. Toda a agente vai perceber porque eles próprios também não têm dinheiro para as comprar.
Não mimem os vossos filhos com um doce sequer, porque depois vão ter de ir ao dentista com eles e isso, já se sabe, vai ficar-vos caro.
Aliás, estamos todos proibidos de adoecer, de engravidar, de partir uma perna ou espirrar sequer. O Estado não tem orçamento para baixas médicas, subsídios de maternidade e ainda suportar as despesas de saúde das pessoas que decidiram que tinham de nascer em Portugal.
Que azar termos nascido em neste sítio, daqui para a frente não devia nascer mais ninguém em Portugal!
Ouviram casais jovens que pensam ter filhos? Esqueçam isso, só vos vão dar mais despesas e preocupações... e se são daqueles que fumam (mais!) por terem preocupações, esqueçam isso também: o imposto sobre o tabaco (que dá lucro ao Estado, mesmo depois de pagar todas as despesas com a saúde dos fumadores) também vai aumentar e quando virem o preço vão perceber porque é nos maços está a avisar que "fumar pode aumentar o risco de ataques cardíacos".
Finalmente se já forem velhinhos, se trabalharam toda a vida para sustentar este ser virtual e egocêntrico que se chama Estado, que tudo vos pede e nada vos dá, se a única alegria que têm na vida é ir nas excursões do turismo sénior (esqueçam, esqueçam o turismo sénior...) ou dar uma notita aos vossos netos no Natal para ver um sorriso a nascer de quem nasceu de vós, dêm graças ao Alzeimer porque só ele vos pode ajudar a esquecer a merda de país em que "escolhemos" nascer.
Até sempre.
Se tiverem a sorte de ter uma casa ou de conseguir pagar a renda de uma casa que nunca vai ser vossa.
Não se mexam para não gastarem energias que podem vir a precisar depois para trabalhar. Quanto mais se mexerem mais fome terão e sede. Evitem comer e beber, principalmente beber, porque vamos aumentar os impostos até sobre as bebedeiras. Nunca vão comer a restaurantes, nunca saiam para se divertir, nunca mas nunca vão de férias.
Saiam de casa apenas e só para ir trabalhar (de preferência vão a pé), sejam produtivos apesar de completamente desmotivados, esforcem-se por agradar aos patrões para não serem despedidos, ainda que vos peçam coisas que nada têm a ver com as vossas funções, ainda que vos maltratem, ainda que vos obriguem a trabalhar horas extra sem receber nada por isso, ainda que sejam explorados e estejam a recibos verdes (com patrão), ainda que sejam licenciados e estejam a receber o mesmo que um trabalhador sem formação, ainda que vos batam com um pau.
Aceitem tudo para não serem despedidos porque se vocês não quiserem há mais 100 ou 200 escravos prontos para fazerem o mesmo que vocês ou ainda mais por menos ordenado.
E os subsídios de desemprego... já se sabe, vão ser menores e por menos tempo... ninguém quer ir para o desemprego só porque não aceitou limpar os sapatos ao patrão com a língua, pois não? Portem-se com juízo, sejam cordeirinhos, aceitem tudo. Não comprem música, arte, não vão a museus, não visitem exposições, não comprem livros, não vão passear pelo campo: tudo isso são gastos desnecessários, ninguém morre por não ter acesso à cultura.
Não comprem prendas de Natal, nem de aniversário, nem de nada. Toda a agente vai perceber porque eles próprios também não têm dinheiro para as comprar.
Não mimem os vossos filhos com um doce sequer, porque depois vão ter de ir ao dentista com eles e isso, já se sabe, vai ficar-vos caro.
Aliás, estamos todos proibidos de adoecer, de engravidar, de partir uma perna ou espirrar sequer. O Estado não tem orçamento para baixas médicas, subsídios de maternidade e ainda suportar as despesas de saúde das pessoas que decidiram que tinham de nascer em Portugal.
Que azar termos nascido em neste sítio, daqui para a frente não devia nascer mais ninguém em Portugal!
Ouviram casais jovens que pensam ter filhos? Esqueçam isso, só vos vão dar mais despesas e preocupações... e se são daqueles que fumam (mais!) por terem preocupações, esqueçam isso também: o imposto sobre o tabaco (que dá lucro ao Estado, mesmo depois de pagar todas as despesas com a saúde dos fumadores) também vai aumentar e quando virem o preço vão perceber porque é nos maços está a avisar que "fumar pode aumentar o risco de ataques cardíacos".
Finalmente se já forem velhinhos, se trabalharam toda a vida para sustentar este ser virtual e egocêntrico que se chama Estado, que tudo vos pede e nada vos dá, se a única alegria que têm na vida é ir nas excursões do turismo sénior (esqueçam, esqueçam o turismo sénior...) ou dar uma notita aos vossos netos no Natal para ver um sorriso a nascer de quem nasceu de vós, dêm graças ao Alzeimer porque só ele vos pode ajudar a esquecer a merda de país em que "escolhemos" nascer.
Até sempre.
DELÍCIA!!!
O BCE (Banco Central Europeu), explicado de FORMA INFANTIL.
O Que é o BCE?
- O BCE é o banco central dos Estados da UE que pertencem à zona euro, como é o caso de Portugal.
E donde veio o dinheiro do BCE?
- O dinheiro do BCE, ou seja o capital social, é dinheiro de nós todos, cidadãos da UE, na proporção da riqueza de cada país. Assim, à Alemanha correspondeu 20% do total. Os 17 países da UE que aderiram ao euro entraram no conjunto com 70% do capital social e os restantes 10 dos 27 Estados da UE contribuiram com 30%.E é muito, esse dinheiro?
- O capital social era 5,8 mil milhões de euros, mas no fim do ano passado foi decidido fazer o 1º aumento de capital desde que há cerca de 12 anos o BCE foi criado, em três fases. No fim de 2010, no fim de 2011 e no fim de 2012 até elevar a 10,6 mil milhões o capital do banco.
Então, se o BCE é o banco destes Estados pode emprestar dinheiro a Portugal, ou não? Como qualquer banco pode emprestar dinheiro a um ou outro dos seus accionistas.
- Não, não pode.Porquê?!
- Porquê? Porque... porque, bem... são as regras.
Então, a quem pode o BCE emprestar dinheiro?
- A outros bancos, a bancos alemães, bancos franceses ou portugueses.
Ah percebo, então Portugal, ou a Alemanha, quando precisa de dinheiro emprestado não vai ao BCE, vai aos outros bancos que por sua vez vão ao BCE.
- Pois.
Mas para quê complicar? Não era melhor Portugal ou a Grécia ou a Alemanha irem directamente ao BCE?
- Bom... sim.... quer dizer... em certo sentido... mas assim os banqueiros não ganhavam nada nesse negócio!Agora não percebi!!..
- Sim, os bancos precisam de ganhar alguma coisinha. O BCE de Maio a Dezembro de 2010 emprestou cerca de 72 mil milhões de euros a países do euro, a chamada dívida soberana, através de um conjunto de bancos, a 1%, e esse conjunto de bancos emprestaram ao Estado português e a outros Estados a 6 ou 7%.
Mas isso assim é um "negócio da China"! Só para irem a Bruxelas buscar o dinheiro!
- Não têm sequer de se deslocar a Bruxelas. A sede do BCE é na Alemanha, em Frankfurt. Neste exemplo, ganharam com o empréstimo a Portugal uns 3 ou 4 mil milhões de euros.
Isso é um verdadeiro roubo... com esse dinheiro escusava-se até de cortar nas pensões, no subsídio de desemprego ou de nos tirarem parte do 13º mês.
As pessoas têm de perceber que os bancos têm de ganhar bem, senão como é que podiam pagar os dividendos aos accionistas e aqueles ordenados aos administradores que são gente muito especializada.
Mas quem é que manda no BCE e permite um escândalo destes?
- Mandam os governos dos países da zona euro. A Alemanha em primeiro lugar que é o país mais rico, a França, Portugal e os outros países.Então, os Governos dão o nosso dinheiro ao BCE para eles emprestarem aos bancos a 1%, para depois estes emprestarem a 5 e a 7% aos Governos que são donos do BCE?
- Bom, não é bem assim. Como a Alemanha é rica e pode pagar bem as dívidas, os bancos levam só uns 3%. A nós ou à Grécia ou à Irlanda que estamos de corda na garganta e a quem é mais arriscado emprestar, é que levam juros a 6%, a 7 ou mais.Então nós somos os donos do dinheiro e não podemos pedir ao nosso próprio banco!...
- Nós, qual nós?! O país, Portugal ou a Alemanha, não é só composto por gente vulgar como nós. Não se queira comparar um borra-botas qualquer que ganha 400 ou 600 euros por mês ou um calaceiro que anda para aí desempregado, com um grande accionista que recebe 5 ou 10 milhões de dividendos por ano, ou com um administrador duma grande empresa ou de um banco que ganha, com os prémios a que tem direito, uns 50, 100, ou 200 mil euros por mês. Não se pode comparar.Mas, e os nossos Governos aceitam uma coisa dessas?
- Os nossos Governos... Por um lado, são, na maior parte, amigos dos banqueiros ou estão à espera dos seus favores, de um empregozito razoável quando lhes faltarem os votos.
Mas então eles não estão lá eleitos por nós?
- Em certo sentido, sim, é claro, mas depois.... quem tem a massa é quem manda. É o que se vê nesta actual crise mundial, a maior de há um século para cá.
Essa coisa a que chamam sistema financeiro transformou o mundo da finança num casino mundial, como os casinos nunca tinham visto nem suspeitavam, e levou os EUA e a Europa à beira da ruína. É claro, essas pessoas importantes levaram o dinheiro para casa e deixaram a gente como nós, que tinha metido o dinheiro nos bancos e nos fundos, a ver navios. Os governos, então, nos EUA e na Europa, para evitar a ruína dos bancos tiveram de repor o dinheiro.
E onde o foram buscar?
- Onde havia de ser!? Aos impostos, aos ordenados, às pensões. De onde havia de vir o dinheiro do Estado?...
Mas meteram os responsáveis na cadeia?
- Na cadeia? Que disparate! Então, se eles é que fizeram a coisa, engenharias financeiras sofisticadíssimas, só eles é que sabem aplicar o remédio, só eles é que podem arrumar a casa. É claro que alguns mais comprometidos, como Raymond McDaniel, que era o presidente da Moody's, uma dessas agências de rating que classificaram a credibilidade de Portugal para pagar a dívida como lixo e atiraram com o país ao tapete, foram... passados à reforma. Como McDaniel é uma pessoa importante, levou uma indemnização de 10 milhões de dólares a que tinha direito.
E então como é? Comemos e calamos?
- Isso já não é comigo, eu só estou a explicar...
O melhor ditado do mundo (António Aleixo):
Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que ás vezes fico pensando, se a burrice não será uma ciência.
Frase actualíssima por Barra da Costa, criminologista, “Jornal de Notícias”, 30-08-2008: “Portugal é hoje um paraíso criminal onde alguns inocentes imbecis se levantam para ir trabalhar, recebendo por isso dinheiro que depois lhes é roubado pelos criminosos e ajuda a pagar ordenados aos iluminados que bolsam certas leis”.
Perguntaram ao General Norman, do Exército dos Estados Unidos, se ele
perdoaria os terroristas do 11 de setembro de 2001.
A resposta:
" Eu creio que a tarefa de perdoá-los cabe a DEUS.... A nossa é de simplesmente arranjar o encontro ".
O Que é o BCE?
- O BCE é o banco central dos Estados da UE que pertencem à zona euro, como é o caso de Portugal.
E donde veio o dinheiro do BCE?
- O dinheiro do BCE, ou seja o capital social, é dinheiro de nós todos, cidadãos da UE, na proporção da riqueza de cada país. Assim, à Alemanha correspondeu 20% do total. Os 17 países da UE que aderiram ao euro entraram no conjunto com 70% do capital social e os restantes 10 dos 27 Estados da UE contribuiram com 30%.E é muito, esse dinheiro?
- O capital social era 5,8 mil milhões de euros, mas no fim do ano passado foi decidido fazer o 1º aumento de capital desde que há cerca de 12 anos o BCE foi criado, em três fases. No fim de 2010, no fim de 2011 e no fim de 2012 até elevar a 10,6 mil milhões o capital do banco.
Então, se o BCE é o banco destes Estados pode emprestar dinheiro a Portugal, ou não? Como qualquer banco pode emprestar dinheiro a um ou outro dos seus accionistas.
- Não, não pode.Porquê?!
- Porquê? Porque... porque, bem... são as regras.
Então, a quem pode o BCE emprestar dinheiro?
- A outros bancos, a bancos alemães, bancos franceses ou portugueses.
Ah percebo, então Portugal, ou a Alemanha, quando precisa de dinheiro emprestado não vai ao BCE, vai aos outros bancos que por sua vez vão ao BCE.
- Pois.
Mas para quê complicar? Não era melhor Portugal ou a Grécia ou a Alemanha irem directamente ao BCE?
- Bom... sim.... quer dizer... em certo sentido... mas assim os banqueiros não ganhavam nada nesse negócio!Agora não percebi!!..
- Sim, os bancos precisam de ganhar alguma coisinha. O BCE de Maio a Dezembro de 2010 emprestou cerca de 72 mil milhões de euros a países do euro, a chamada dívida soberana, através de um conjunto de bancos, a 1%, e esse conjunto de bancos emprestaram ao Estado português e a outros Estados a 6 ou 7%.
Mas isso assim é um "negócio da China"! Só para irem a Bruxelas buscar o dinheiro!
- Não têm sequer de se deslocar a Bruxelas. A sede do BCE é na Alemanha, em Frankfurt. Neste exemplo, ganharam com o empréstimo a Portugal uns 3 ou 4 mil milhões de euros.
Isso é um verdadeiro roubo... com esse dinheiro escusava-se até de cortar nas pensões, no subsídio de desemprego ou de nos tirarem parte do 13º mês.
As pessoas têm de perceber que os bancos têm de ganhar bem, senão como é que podiam pagar os dividendos aos accionistas e aqueles ordenados aos administradores que são gente muito especializada.
Mas quem é que manda no BCE e permite um escândalo destes?
- Mandam os governos dos países da zona euro. A Alemanha em primeiro lugar que é o país mais rico, a França, Portugal e os outros países.Então, os Governos dão o nosso dinheiro ao BCE para eles emprestarem aos bancos a 1%, para depois estes emprestarem a 5 e a 7% aos Governos que são donos do BCE?
- Bom, não é bem assim. Como a Alemanha é rica e pode pagar bem as dívidas, os bancos levam só uns 3%. A nós ou à Grécia ou à Irlanda que estamos de corda na garganta e a quem é mais arriscado emprestar, é que levam juros a 6%, a 7 ou mais.Então nós somos os donos do dinheiro e não podemos pedir ao nosso próprio banco!...
- Nós, qual nós?! O país, Portugal ou a Alemanha, não é só composto por gente vulgar como nós. Não se queira comparar um borra-botas qualquer que ganha 400 ou 600 euros por mês ou um calaceiro que anda para aí desempregado, com um grande accionista que recebe 5 ou 10 milhões de dividendos por ano, ou com um administrador duma grande empresa ou de um banco que ganha, com os prémios a que tem direito, uns 50, 100, ou 200 mil euros por mês. Não se pode comparar.Mas, e os nossos Governos aceitam uma coisa dessas?
- Os nossos Governos... Por um lado, são, na maior parte, amigos dos banqueiros ou estão à espera dos seus favores, de um empregozito razoável quando lhes faltarem os votos.
Mas então eles não estão lá eleitos por nós?
- Em certo sentido, sim, é claro, mas depois.... quem tem a massa é quem manda. É o que se vê nesta actual crise mundial, a maior de há um século para cá.
Essa coisa a que chamam sistema financeiro transformou o mundo da finança num casino mundial, como os casinos nunca tinham visto nem suspeitavam, e levou os EUA e a Europa à beira da ruína. É claro, essas pessoas importantes levaram o dinheiro para casa e deixaram a gente como nós, que tinha metido o dinheiro nos bancos e nos fundos, a ver navios. Os governos, então, nos EUA e na Europa, para evitar a ruína dos bancos tiveram de repor o dinheiro.
E onde o foram buscar?
- Onde havia de ser!? Aos impostos, aos ordenados, às pensões. De onde havia de vir o dinheiro do Estado?...
Mas meteram os responsáveis na cadeia?
- Na cadeia? Que disparate! Então, se eles é que fizeram a coisa, engenharias financeiras sofisticadíssimas, só eles é que sabem aplicar o remédio, só eles é que podem arrumar a casa. É claro que alguns mais comprometidos, como Raymond McDaniel, que era o presidente da Moody's, uma dessas agências de rating que classificaram a credibilidade de Portugal para pagar a dívida como lixo e atiraram com o país ao tapete, foram... passados à reforma. Como McDaniel é uma pessoa importante, levou uma indemnização de 10 milhões de dólares a que tinha direito.
E então como é? Comemos e calamos?
- Isso já não é comigo, eu só estou a explicar...
O melhor ditado do mundo (António Aleixo):
Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que ás vezes fico pensando, se a burrice não será uma ciência.
Frase actualíssima por Barra da Costa, criminologista, “Jornal de Notícias”, 30-08-2008: “Portugal é hoje um paraíso criminal onde alguns inocentes imbecis se levantam para ir trabalhar, recebendo por isso dinheiro que depois lhes é roubado pelos criminosos e ajuda a pagar ordenados aos iluminados que bolsam certas leis”.
Perguntaram ao General Norman, do Exército dos Estados Unidos, se ele
perdoaria os terroristas do 11 de setembro de 2001.
A resposta:
" Eu creio que a tarefa de perdoá-los cabe a DEUS.... A nossa é de simplesmente arranjar o encontro ".
"Imaginem", por MárioCrespo.
Enviem aos vossos amigos pode ser que se crie uma corrente de indignação e desencadeie uma petição à AR!!!
Imaginem
00h30m
Imaginem que todos os gestores públicos das 77 empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas.
Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público.
Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.
Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência.
Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.
Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam.
Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.
Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde.
Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros.
Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada.
Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido.
Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos.
Imaginem
00h30m
Imaginem que todos os gestores públicos das 77 empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas.
Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público.
Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.
Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência.
Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.
Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam.
Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.
Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde.
Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros.
Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada.
Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido.
Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Oferecendo-me a Passos Coelho por
UM PONTO É TUDO FERREIRA FERNANDES
Hoje10 comentários
Frase terrível e magnífica aquela de abertura da comunicação ao País, ontem: "Não preciso de vos dizer..." Ui, aquilo anunciava o fim do subsídio de férias para o ano... Enganei-me: foi o subsídio de férias e o de Natal. E mais, e mais... Passos Coelho permitiu-se aquela frase porque logo que tomou posse disse que viajaria de avião em turística e de carro próprio para Massamá. Isto é, que está como nós, no mesmo barco da crise. Como bom português esqueci-me, depois, de lhes controlar a aplicação, mas como bom português gostei das medidas humildes. Sempre gostei de políticos que valorizam os exemplos pequeninos. Sobre as grandes catástrofes ontem anunciadas não me pronuncio - é tão fácil acreditar que elas são boas (porque inevitáveis) ou más (porque reproduzem a recessão), que não convenço ninguém. Eu gostava, mesmo, era de convencer Passos Coelho a não abandonar aquela ideia de nos convencer de que os governantes estão no nosso barco. Por exemplo, ele tem dois colegas no Governo, Miguel Macedo e José Cesário, com casa própria em Lisboa, mas que, por serem da província, recebem subsídio (1150 euros/mês) de alojamento. Tudo legal, eu sei, mas também os subsídios de férias e Natal de outros portugueses eram legais e acabaram. Coisinha pouca (poupavam-se 2300 euros/mês), eu sei, mas seria exemplar. Se Passos Coelho me ouvisse, eu comprometia-me, cada semana, a custo zero por causa da crise, a dar-lhe um bom exemplo.
Hoje10 comentários
Frase terrível e magnífica aquela de abertura da comunicação ao País, ontem: "Não preciso de vos dizer..." Ui, aquilo anunciava o fim do subsídio de férias para o ano... Enganei-me: foi o subsídio de férias e o de Natal. E mais, e mais... Passos Coelho permitiu-se aquela frase porque logo que tomou posse disse que viajaria de avião em turística e de carro próprio para Massamá. Isto é, que está como nós, no mesmo barco da crise. Como bom português esqueci-me, depois, de lhes controlar a aplicação, mas como bom português gostei das medidas humildes. Sempre gostei de políticos que valorizam os exemplos pequeninos. Sobre as grandes catástrofes ontem anunciadas não me pronuncio - é tão fácil acreditar que elas são boas (porque inevitáveis) ou más (porque reproduzem a recessão), que não convenço ninguém. Eu gostava, mesmo, era de convencer Passos Coelho a não abandonar aquela ideia de nos convencer de que os governantes estão no nosso barco. Por exemplo, ele tem dois colegas no Governo, Miguel Macedo e José Cesário, com casa própria em Lisboa, mas que, por serem da província, recebem subsídio (1150 euros/mês) de alojamento. Tudo legal, eu sei, mas também os subsídios de férias e Natal de outros portugueses eram legais e acabaram. Coisinha pouca (poupavam-se 2300 euros/mês), eu sei, mas seria exemplar. Se Passos Coelho me ouvisse, eu comprometia-me, cada semana, a custo zero por causa da crise, a dar-lhe um bom exemplo.
Privilégios !
HÁ 6 MESES O QUE O SR. COSTA DIZIA, ERA SAGRADO, O QUE È QUE TERÁ MUDADO?JA
Vá à bardamerda senhor Governador
Neste país há investigadores universitários que estudam todos os dias até altas oras da noite, que trabalham continuamente sem limites de horários, sem fins-de-semana e sem feriados. Há professores universitários que dão o seu melhor, que prepararam cuidadosamente as suas aulas pensando no futuro dos seus alunos, que dão o melhor e sem limites pelas suas universidades. Há policias que ganham miseravelmente, que não recebem horas extraordinárias, que pagam as fardas do seu bolso e para sobreviverem têm de prestar os serviços remunerados.
Toda esta gente e muita mais que poderia ser referida foi eleita como a culpada da crise, denunciada como gorduras do Estado, tratada como inutilidade social, acusada de ganhar mais do que a média, desprezada por supostamente não ser necessária para a direita se manter no poder. Mas há uns senhores neste país que ganham muito mais do que a média dos funcionários públicos, que têm subsídios extras para tudo e mais alguma coisa, que cumprem com incompetência as suas funções, que recebem pensões chorudas, que vivem do dinheiro dos contribuintes como todo o Estado, mas que não foram alvo de nenhuma das medidas de austeridade que até hoje foram aplicadas aos funcionários públicos. São os meninos e meninas do BdP.
Ainda as pessoas mal estavam refeitas do anúncio da pilhagem aos seus rendimentos e á um tal Costa, governador do Banco de Portugal, vinha defender que as medidas deste OE deveriam prolongar-se par a além de 2014. Isto é, o senhor defende que os cortes se tornem definitivos. No mesmo dia a comunicação social informava que as medidas de austeridade aplicadas aos funcionários públicos não seriam aplicadas aos funcionários do banco de Portugal, o argumento para tal situação era o da independência do banco.
Mas se o Governo não pode nem deve interferir na gestão do BdP e o senhor Costa se comporta como um cruzamento entre a ave agoirenta e o Medina Carreira o mínimo que se espera é que ele dê o exemplo pois nada o impede de aplicar aos seus (incluindo os pensionistas do BdP) a austeridade que exige aos outros. No caso do BdP o senhor Costa não só estaria a adaptar as mordomias dos funcionários públicos e pensionistas do BdP à realidade do país como estaria a dar um duplo exemplo, um exemplo porque aplica aos seus a austeridade que exige aos outros e um exemplo porque chama os seus a responder pela incompetência demonstrada enquanto entidade reguladora de bancos como o BPN ou o BPP.
Porque razão um professor catedrático de finanças ganha menos do que um quadro do BdP, não recebe subsídio para livros como este e na hora da austeridade perde parte do vencimento e os subsídios enquanto o funcionário público do BdP não corta nada e muito provavelmente ainda recebe um aumento?
E já que falamos no BdP que tanto se bate pela transparência das contas públicas e do Estado enquanto o seu governador anda por aí armado em santinha das finanças, porque razão os vencimentos e mordomias do BdP não aparecem no seu site de forma a que sejam conhecidas pelos contribuintes que as pagam? Todas as colocações, subidas de categoria e remunerações dos funcionários públicos são divulgadas no Diário da República mas o que se passa no BDP é segredo, muito provavelmente para que o povo não saiba e assim manterem o esquema.
Ainda a propósito de transparência seria interessante saber porque razão os fundos de pensões da banca vão ser transferidos para o Estado e o do Banco de Portugal fica de fora. O argumento da independência não pega, o que nos faz recear que o fundo de pensões seja abastecido de formas pouco aceitáveis para os portugueses. Seria interessante, por exemplo, saber a que preço e em que condições uma boa parte do imobiliário que o banco detinha por todo o país foi transferido para o fundo de pensões dos seus dirigentes e funcionários.
É por estas e por outras o senhor Costa não tem autoridade moral para propor o mais pequeno sacrifício seja a quem for e deveria abster-se de parecer em público, este senhor só merece a resposta que lhe daria o saudoso Almirante Pinheiro de Azevedo, que vá à bardamerda.
--
====================
Muitas opiniões ...
... também afundam o barco !
(prov. grego) António G. Antunes dos Santos TLM - 917299770
MSN --> agsantos_2004@hotmail.com
Vá à bardamerda senhor Governador
Neste país há investigadores universitários que estudam todos os dias até altas oras da noite, que trabalham continuamente sem limites de horários, sem fins-de-semana e sem feriados. Há professores universitários que dão o seu melhor, que prepararam cuidadosamente as suas aulas pensando no futuro dos seus alunos, que dão o melhor e sem limites pelas suas universidades. Há policias que ganham miseravelmente, que não recebem horas extraordinárias, que pagam as fardas do seu bolso e para sobreviverem têm de prestar os serviços remunerados.
Toda esta gente e muita mais que poderia ser referida foi eleita como a culpada da crise, denunciada como gorduras do Estado, tratada como inutilidade social, acusada de ganhar mais do que a média, desprezada por supostamente não ser necessária para a direita se manter no poder. Mas há uns senhores neste país que ganham muito mais do que a média dos funcionários públicos, que têm subsídios extras para tudo e mais alguma coisa, que cumprem com incompetência as suas funções, que recebem pensões chorudas, que vivem do dinheiro dos contribuintes como todo o Estado, mas que não foram alvo de nenhuma das medidas de austeridade que até hoje foram aplicadas aos funcionários públicos. São os meninos e meninas do BdP.
Ainda as pessoas mal estavam refeitas do anúncio da pilhagem aos seus rendimentos e á um tal Costa, governador do Banco de Portugal, vinha defender que as medidas deste OE deveriam prolongar-se par a além de 2014. Isto é, o senhor defende que os cortes se tornem definitivos. No mesmo dia a comunicação social informava que as medidas de austeridade aplicadas aos funcionários públicos não seriam aplicadas aos funcionários do banco de Portugal, o argumento para tal situação era o da independência do banco.
Mas se o Governo não pode nem deve interferir na gestão do BdP e o senhor Costa se comporta como um cruzamento entre a ave agoirenta e o Medina Carreira o mínimo que se espera é que ele dê o exemplo pois nada o impede de aplicar aos seus (incluindo os pensionistas do BdP) a austeridade que exige aos outros. No caso do BdP o senhor Costa não só estaria a adaptar as mordomias dos funcionários públicos e pensionistas do BdP à realidade do país como estaria a dar um duplo exemplo, um exemplo porque aplica aos seus a austeridade que exige aos outros e um exemplo porque chama os seus a responder pela incompetência demonstrada enquanto entidade reguladora de bancos como o BPN ou o BPP.
Porque razão um professor catedrático de finanças ganha menos do que um quadro do BdP, não recebe subsídio para livros como este e na hora da austeridade perde parte do vencimento e os subsídios enquanto o funcionário público do BdP não corta nada e muito provavelmente ainda recebe um aumento?
E já que falamos no BdP que tanto se bate pela transparência das contas públicas e do Estado enquanto o seu governador anda por aí armado em santinha das finanças, porque razão os vencimentos e mordomias do BdP não aparecem no seu site de forma a que sejam conhecidas pelos contribuintes que as pagam? Todas as colocações, subidas de categoria e remunerações dos funcionários públicos são divulgadas no Diário da República mas o que se passa no BDP é segredo, muito provavelmente para que o povo não saiba e assim manterem o esquema.
Ainda a propósito de transparência seria interessante saber porque razão os fundos de pensões da banca vão ser transferidos para o Estado e o do Banco de Portugal fica de fora. O argumento da independência não pega, o que nos faz recear que o fundo de pensões seja abastecido de formas pouco aceitáveis para os portugueses. Seria interessante, por exemplo, saber a que preço e em que condições uma boa parte do imobiliário que o banco detinha por todo o país foi transferido para o fundo de pensões dos seus dirigentes e funcionários.
É por estas e por outras o senhor Costa não tem autoridade moral para propor o mais pequeno sacrifício seja a quem for e deveria abster-se de parecer em público, este senhor só merece a resposta que lhe daria o saudoso Almirante Pinheiro de Azevedo, que vá à bardamerda.
--
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Muitas opiniões ...
... também afundam o barco !
(prov. grego) António G. Antunes dos Santos TLM - 917299770
MSN --> agsantos_2004@hotmail.com
Redução de vencimentos: texto do Prof. Luis Menezes Leitão, da Fac de Direito de Lx
Fico perfeitamente siderado quando vejo constitucionalistas a dizer que não há qualquer problema constitucional em decretar uma redução de salários na função pública. Obviamente que o facto de muitos dos visados por essa medida ficarem insolventes e, como se viu na Roménia, até ocorrerem suicídios, é apenas um pormenor sem importância. De facto, nessa perspectiva a Constituição tudo permite.É perfeitamente constitucional confiscar sem indemnização os rendimentos das pessoas.É igualmente constitucional o Estado decretar unilateralmente a extinção das suas obrigações apenas em relação a alguns dos seus credores, escolhendo naturalmente os mais frágeis. E finalmente é constitucional que as necessidades financeiras do Estado sejam cobertas aumentando os encargos apenas sobre uma categoria de cidadãos.Tudo isto é de uma constitucionalidade cristalina. Resta acrescentar apenas que provavelmente se estará a falar, não daConstituição Portuguesa, mas da Constituição da Coreia do Norte.É por isso que neste momento tenho vontade de recordar Marcello Caetano, não apenas o último Presidente do Conselho do Estado Novo, mas também o prestigiado fundador da escola de Direito Público de Lisboa. No seu Manual de Direito Administrativo, II, 1980, p. 759, deixou escrito que uma redução de vencimentos “importaria para o funcionário uma degradação ou baixa de posto que só se concebe como grave sanção penal”. Bem pode assim a Constituição de 1976 proclamar no seu preâmbulo que "o Movimento das Forças Armadas […) derrubou o regime fascista".Na perspectiva de alguns constitucionalistas, acabou por consagrar um regime constitucional que permite livremente atentar contra os direitos das pessoas de uma forma que repugnaria até ao último Presidente do Estado Novo.Diz o povo que "atrás de mim virá quem de mim bom fará".Se no sítio onde estiver, Marcello Caetano pudesse olhar para o estado a que deixaram chegar o regime constitucional que o substituiu, não deixaria de rir a bom rir com a situação.
Fico perfeitamente siderado quando vejo constitucionalistas a dizer que não há qualquer problema constitucional em decretar uma redução de salários na função pública. Obviamente que o facto de muitos dos visados por essa medida ficarem insolventes e, como se viu na Roménia, até ocorrerem suicídios, é apenas um pormenor sem importância. De facto, nessa perspectiva a Constituição tudo permite.É perfeitamente constitucional confiscar sem indemnização os rendimentos das pessoas.É igualmente constitucional o Estado decretar unilateralmente a extinção das suas obrigações apenas em relação a alguns dos seus credores, escolhendo naturalmente os mais frágeis. E finalmente é constitucional que as necessidades financeiras do Estado sejam cobertas aumentando os encargos apenas sobre uma categoria de cidadãos.Tudo isto é de uma constitucionalidade cristalina. Resta acrescentar apenas que provavelmente se estará a falar, não daConstituição Portuguesa, mas da Constituição da Coreia do Norte.É por isso que neste momento tenho vontade de recordar Marcello Caetano, não apenas o último Presidente do Conselho do Estado Novo, mas também o prestigiado fundador da escola de Direito Público de Lisboa. No seu Manual de Direito Administrativo, II, 1980, p. 759, deixou escrito que uma redução de vencimentos “importaria para o funcionário uma degradação ou baixa de posto que só se concebe como grave sanção penal”. Bem pode assim a Constituição de 1976 proclamar no seu preâmbulo que "o Movimento das Forças Armadas […) derrubou o regime fascista".Na perspectiva de alguns constitucionalistas, acabou por consagrar um regime constitucional que permite livremente atentar contra os direitos das pessoas de uma forma que repugnaria até ao último Presidente do Estado Novo.Diz o povo que "atrás de mim virá quem de mim bom fará".Se no sítio onde estiver, Marcello Caetano pudesse olhar para o estado a que deixaram chegar o regime constitucional que o substituiu, não deixaria de rir a bom rir com a situação.
RTP e RDP cobram aos contribuintes e...
RTP e RDP pagam avenças a políticos
São 49 as figuras públicas que recebem dinheiro da RTP e da RDP para comentarem. Muitos dos políticos recebem 600 euros por intervenção.O "Correio da Manhã" escreve que Marinho Pinto e Carvalho da Silva fazem parte da lista de 49 personalidades públicas com avenças semanais na RTP e na RDP. O líder da CGTP ainda não assinou contrato com o canal do Estado, mas a verba que foi acordada é de 600 euros por cada programa, transmitido uma vez por semana - 2400 euros por mês. Esta è a mesma remuneração que recebe o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, e também o presidente da Câmara de Santarém, Moita Flores, pelo programa "Justiça Cega". O próximo presidente da ERC, Carlos Magno, recebe uma avença mensal de 1900 euros na Antena 1.
O eurodeputado do PSD Paulo Rangel, o ex-ministro do PS António Mendonça, o juiz Rui Rangel ou a ex-deputada do BE Joana Amaral Dias, são alguns dos exemplos de figuras públicas que recebem avenças de 600 euros por semana.
O minsitro Miguel Relvas garante que "o Governo já deu indicações concretas ao Conselho de Administração da RTP e da RDP para eliminar de imediato as avenças aos titulares de cargos públicos, sejam deputados, juízes, parceiros sociais ou gestores de empresas públicas", uma vez que a RTP e a RDP "não podem ficar à margem do esforço financeiro que está a ser exigido aos portugueses".
São 49 as figuras públicas que recebem dinheiro da RTP e da RDP para comentarem. Muitos dos políticos recebem 600 euros por intervenção.O "Correio da Manhã" escreve que Marinho Pinto e Carvalho da Silva fazem parte da lista de 49 personalidades públicas com avenças semanais na RTP e na RDP. O líder da CGTP ainda não assinou contrato com o canal do Estado, mas a verba que foi acordada é de 600 euros por cada programa, transmitido uma vez por semana - 2400 euros por mês. Esta è a mesma remuneração que recebe o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, e também o presidente da Câmara de Santarém, Moita Flores, pelo programa "Justiça Cega". O próximo presidente da ERC, Carlos Magno, recebe uma avença mensal de 1900 euros na Antena 1.
O eurodeputado do PSD Paulo Rangel, o ex-ministro do PS António Mendonça, o juiz Rui Rangel ou a ex-deputada do BE Joana Amaral Dias, são alguns dos exemplos de figuras públicas que recebem avenças de 600 euros por semana.
O minsitro Miguel Relvas garante que "o Governo já deu indicações concretas ao Conselho de Administração da RTP e da RDP para eliminar de imediato as avenças aos titulares de cargos públicos, sejam deputados, juízes, parceiros sociais ou gestores de empresas públicas", uma vez que a RTP e a RDP "não podem ficar à margem do esforço financeiro que está a ser exigido aos portugueses".
talvez sim!
Para conhecimento …
Enquanto autarca aceitarei prendas que possam ser encaminhadas para o
Banco Alimentar contra a Fome.
Quando tomei posse como presidente da Câmara de Santarém fui
confrontado com a quantidade de prendas que chegavam ao meu gabinete.
Era a véspera de Natal. Para um velho polícia, desconfiado e vivido, a
hecatombe de presuntos, leitões, garrafas de vinho muito caro, cabazes
luxuosos e dezenas de bolos-rei cheirou-me a esturro. Também chegaram
coisas menores. E coisas nobres: recebi vários ramos de flores, a
única prenda que não consigo recusar.
Decidi que todas as prendas seriam distribuídas por instituições de
solidariedade social, com excepção das flores. No segundo Natal a
coisa repetiu-se. E então percebi que as prendas se distribuíam por
três grupos. O primeiro claramente sedutor e manhoso que oferecia um
chouriço para nos pedir um porco. O segundo, menos provocador,
resultava de listas que grandes empresas ligadas a fornecimento de
produtos, mesmo sem relação directa com o município, que enviam como
se quisessem recordar que existem. O terceiro grupo é aquele que
decorre dos afectos, sem valor material mas com significado simbólico:
flores, pequenos objectos sem valor comercial, lembranças de Natal.
Além de tudo isto, o correio é encharcado com milhares de postais de
boas-festas que instituições públicas e privadas enviam numa escala
inimaginável. Acabei com essa tradição. Não existe tempo para apreciar
um cartão de boas--festas quando se recebe milhares e se expede
milhares.
Quanto às restantes prendas, por não conseguir acabar com o hábito,
alterei-o. Foi enviada nova carta em que informámos que agradecíamos
todas as prendas que enviassem. Porém, pedíamos que fosse em géneros
de longa duração para serem ofertados ao Banco Alimentar contra a
Fome. Teve um duplo efeito: aumentou a quantidade de dádivas que agora
têm um destino merecido. E assim, nos últimos dois Natais recebemos
cerca de 8 toneladas de alimentos.
Conto isto a propósito da proposta drástica que o PS quer levar ao
Parlamento que considera suborno qualquer oferta feita a funcionário
público. Se ao menos lhe pusessem um valor máximo de 20 ou 30 euros,
ainda se compreendia e seria razoável. Em vários países do mundo é
assim. Aqui não. Quer passar-se do 8 para o 80. O que significa que
nada vai mudar. Por isso, fica já claro que não cumprirei essa lei
enquanto funcionário público. Enquanto autarca aceitarei prendas que
possam ser encaminhadas para o Banco Alimentar. E jamais devolverei
uma flor que me seja oferecida.
Francisco Moita Flores, Professor Universitário
Enquanto autarca aceitarei prendas que possam ser encaminhadas para o
Banco Alimentar contra a Fome.
Quando tomei posse como presidente da Câmara de Santarém fui
confrontado com a quantidade de prendas que chegavam ao meu gabinete.
Era a véspera de Natal. Para um velho polícia, desconfiado e vivido, a
hecatombe de presuntos, leitões, garrafas de vinho muito caro, cabazes
luxuosos e dezenas de bolos-rei cheirou-me a esturro. Também chegaram
coisas menores. E coisas nobres: recebi vários ramos de flores, a
única prenda que não consigo recusar.
Decidi que todas as prendas seriam distribuídas por instituições de
solidariedade social, com excepção das flores. No segundo Natal a
coisa repetiu-se. E então percebi que as prendas se distribuíam por
três grupos. O primeiro claramente sedutor e manhoso que oferecia um
chouriço para nos pedir um porco. O segundo, menos provocador,
resultava de listas que grandes empresas ligadas a fornecimento de
produtos, mesmo sem relação directa com o município, que enviam como
se quisessem recordar que existem. O terceiro grupo é aquele que
decorre dos afectos, sem valor material mas com significado simbólico:
flores, pequenos objectos sem valor comercial, lembranças de Natal.
Além de tudo isto, o correio é encharcado com milhares de postais de
boas-festas que instituições públicas e privadas enviam numa escala
inimaginável. Acabei com essa tradição. Não existe tempo para apreciar
um cartão de boas--festas quando se recebe milhares e se expede
milhares.
Quanto às restantes prendas, por não conseguir acabar com o hábito,
alterei-o. Foi enviada nova carta em que informámos que agradecíamos
todas as prendas que enviassem. Porém, pedíamos que fosse em géneros
de longa duração para serem ofertados ao Banco Alimentar contra a
Fome. Teve um duplo efeito: aumentou a quantidade de dádivas que agora
têm um destino merecido. E assim, nos últimos dois Natais recebemos
cerca de 8 toneladas de alimentos.
Conto isto a propósito da proposta drástica que o PS quer levar ao
Parlamento que considera suborno qualquer oferta feita a funcionário
público. Se ao menos lhe pusessem um valor máximo de 20 ou 30 euros,
ainda se compreendia e seria razoável. Em vários países do mundo é
assim. Aqui não. Quer passar-se do 8 para o 80. O que significa que
nada vai mudar. Por isso, fica já claro que não cumprirei essa lei
enquanto funcionário público. Enquanto autarca aceitarei prendas que
possam ser encaminhadas para o Banco Alimentar. E jamais devolverei
uma flor que me seja oferecida.
Francisco Moita Flores, Professor Universitário
sábado, 22 de outubro de 2011
É caso para dizer Porra! Filhos dum cabaz de nesperas!
Assunto: Fwd: Despacho n.º 12988/2011. D.R. n.º 188, Série II de 2011-09-29
Data: Fri, 21 Oct 2011 21:17:43 +0100
MUDAM AS MOSCAS - disse o meu Amigo
POIS EU DIGO: " AS MOSCAS E O "RESTO" É EM TUDO IGUAL AO QUE JÁ POR CÁ PASSOU DESDE A CRIAÇÂO DESTE tão querido Decreto-Lei, que já dura há mais de 31 anos... O POVO É QUEM PAGA.
Despacho n.º 12988/2011. D.R. n.º 188, Série II de 2011-09-29
1 — Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 1.º do Decreto -Lei
n.º 72/80, de 15 de Abril, aos membros do Governo, que não tenham
residência permanente na cidade de Lisboa ou numa área circundante
de 100 km, é concedida habitação por conta do Estado ou atribuído um
subsídio de alojamento, a partir da data da sua tomada de posse.
2 — Verificados que estão os requisitos legais e nos termos do Decreto-
-Lei n.º 72/80, de 15 de Abril, concedo, sob proposta do Ministro de Estado
e das Finanças, a José Pedro Correia de Aguiar -Branco, Ministro da Defesa
Nacional, a Miguel Bento Martins Costa Macedo e Silva, Ministro da Administração
Interna, a José de Almeida Cesário, Secretário de Estado das
Comunidades Portuguesas, a Juvenal Silva Peneda, Secretário de Estado
Adjunto do Ministro da Administração Interna, a Paulo Jorge Simões Júlio,
Secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa,
a Cecília Felgueiras de Meireles Graça, Secretária de Estado do Turismo,
a José Daniel Rosas Campelo da Rocha, Secretário de Estado das Florestas
e do Desenvolvimento Rural, a Marco António Ribeiro dos Santos
Costa, Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social e a
Vânia Carvalho Dias da Silva de Antas de Barros, Subsecretária de Estado
Adjunta do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o subsídio
de alojamento a que se refere o artigo 1.º do citado diploma legal, no
montante de 75 % do valor das ajudas de custo estabelecidas para as remunerações
base superiores ao nível remuneratório 18, com efeitos a partir
da data da sua posse e pelo período de duração das respectivas funções.
20 de Setembro de 2011. — O Primeiro -Ministro, Pedro Passos
Coelho.
GOVERNANTES!!!!!!!! TENDE VERGONHA DA EXPLORAÇÃO QUE ESTAIS A EXIGIR AO POVO....
Data: Fri, 21 Oct 2011 21:17:43 +0100
MUDAM AS MOSCAS - disse o meu Amigo
POIS EU DIGO: " AS MOSCAS E O "RESTO" É EM TUDO IGUAL AO QUE JÁ POR CÁ PASSOU DESDE A CRIAÇÂO DESTE tão querido Decreto-Lei, que já dura há mais de 31 anos... O POVO É QUEM PAGA.
Despacho n.º 12988/2011. D.R. n.º 188, Série II de 2011-09-29
1 — Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 1.º do Decreto -Lei
n.º 72/80, de 15 de Abril, aos membros do Governo, que não tenham
residência permanente na cidade de Lisboa ou numa área circundante
de 100 km, é concedida habitação por conta do Estado ou atribuído um
subsídio de alojamento, a partir da data da sua tomada de posse.
2 — Verificados que estão os requisitos legais e nos termos do Decreto-
-Lei n.º 72/80, de 15 de Abril, concedo, sob proposta do Ministro de Estado
e das Finanças, a José Pedro Correia de Aguiar -Branco, Ministro da Defesa
Nacional, a Miguel Bento Martins Costa Macedo e Silva, Ministro da Administração
Interna, a José de Almeida Cesário, Secretário de Estado das
Comunidades Portuguesas, a Juvenal Silva Peneda, Secretário de Estado
Adjunto do Ministro da Administração Interna, a Paulo Jorge Simões Júlio,
Secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa,
a Cecília Felgueiras de Meireles Graça, Secretária de Estado do Turismo,
a José Daniel Rosas Campelo da Rocha, Secretário de Estado das Florestas
e do Desenvolvimento Rural, a Marco António Ribeiro dos Santos
Costa, Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social e a
Vânia Carvalho Dias da Silva de Antas de Barros, Subsecretária de Estado
Adjunta do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o subsídio
de alojamento a que se refere o artigo 1.º do citado diploma legal, no
montante de 75 % do valor das ajudas de custo estabelecidas para as remunerações
base superiores ao nível remuneratório 18, com efeitos a partir
da data da sua posse e pelo período de duração das respectivas funções.
20 de Setembro de 2011. — O Primeiro -Ministro, Pedro Passos
Coelho.
GOVERNANTES!!!!!!!! TENDE VERGONHA DA EXPLORAÇÃO QUE ESTAIS A EXIGIR AO POVO....
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
E se todos unidos não pagassem impostos?
E se todos não pagassem portagens?
E se todos fizessem agricultura de subsistencia e fossem autosuficientes?
E se todos não mais votassem em qualquer partido politico?
... ... ... os politicos cagavam-se de medo
Já lemos várias vezes mas, infelizmente, lá vem de novo a propósito …
Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV, da
peça de teatro Le Diable Rouge, de Antoine Rault:
Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar [o
contribuinte] já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente,
que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já
se está endividado até ao pescoço...
Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está
coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado,
esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então,
ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de
dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criámos todos os
impostos imagináveis?
Mazarino: Criam-se outros.
Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: Sim, é impossível.
Colbert: E então os ricos?
Mazarino: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que
gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: Então como havemos de fazer?
Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um
doente! Há uma quantidade enorme de gente entre os ricos e os pobres:
os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem
pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais,
sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão
para compensarem o que lhes tirámos. É um reservatório inesgotável"
E se todos fizessem agricultura de subsistencia e fossem autosuficientes?
E se todos não mais votassem em qualquer partido politico?
... ... ... os politicos cagavam-se de medo
Já lemos várias vezes mas, infelizmente, lá vem de novo a propósito …
Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV, da
peça de teatro Le Diable Rouge, de Antoine Rault:
Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar [o
contribuinte] já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente,
que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já
se está endividado até ao pescoço...
Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está
coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado,
esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então,
ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de
dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criámos todos os
impostos imagináveis?
Mazarino: Criam-se outros.
Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: Sim, é impossível.
Colbert: E então os ricos?
Mazarino: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que
gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: Então como havemos de fazer?
Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um
doente! Há uma quantidade enorme de gente entre os ricos e os pobres:
os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem
pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais,
sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão
para compensarem o que lhes tirámos. É um reservatório inesgotável"
As camaras minicipais deviam deixar de existir!
Claro !
As autarquias portuguesas actualmente funcionam de modo semelhante, não estão para servir os munícipes mas sim para viver e estoirar dinheiro que os munícipes pagam por tudo e por nada taxas, taxinhas, coimas, derramas, alugueres, ctc, etc. e continuam a fazer festas e sardinhadas com esse dinheiro. Os presidentes continuam a ter bons carros à custa da autarquia e a servirem-se deles para uso privado, etc. etc.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Portugal pais de políticos aldrab@es
Uma raiva a nascer-me nos dentes
Extraordinária análise de Nicolau Santos no Expresso desta semana.
Um manifesto de grande indignação!
Sr. primeiro-ministro, depois das medidas que anunciou sinto uma força
a crescer-me nos dedos e uma raiva a nascer-me nos dentes, como diria
o Sérgio Godinho. V.Exa. dirá que está a fazer o que é preciso. Eu
direi que V.Exa. faz o que disse que não faria, faz mais do que
deveria e faz sempre contra os mesmos. V.Exa. disse que era um
disparate a ideia de cativar o subsídio de Natal. Quando o fez por
metade disse que iria vigorar apenas em 2011. Agora cativa a 100% os
subsídios de férias e de Natal, como o fará até 2013. Lançou o imposto
de solidariedade. Nada disto está no acordo com a troika. A lista de
malfeitorias contra os trabalhadores por conta de outrem é extensa,
mas V.Exa. diz que as medidas são suas, mas o défice não. É verdade
que o défice não é seu, embora já leve quatro meses de manifesta
dificuldade em o controlar. Mas as medidas são suas e do seu ministro
das Finanças, um holograma do sr. Otmar Issing, que o incita a lançar
uma terrível punição sobre este povo ignaro e gastador, obrigando-o a
sorver até à última gota a cicuta que o há-de conduzir à redenção.
Não há alternativa? Há sempre alternativa mesmo com uma pistola
encostada à cabeça. E o que eu esperava do meu primeiro-ministro é que
ele estivesse, de forma incondicional, ao lado do povo que o elegeu e
não dos credores que nos querem extrair até à última gota de sangue. O
que eu esperava do meu primeiro-ministro é que ele estivesse a lutar
ferozmente nas instâncias internacionais para minimizar os sacrifícios
que teremos inevitavelmente de suportar. O que eu esperava do meu
primeiro-ministro é que ele explicasse aos Césares que no conforto dos
seus gabinetes decretam o sacrifício de povos centenários que Portugal
cumprirá integralmente os seus compromissos — mas que precisa de mais
tempo, melhores condições e mais algum dinheiro.
Mas V.Exa. e o seu ministro das Finanças comportam-se como diligentes
directores-gerais da troika; não têm a menor noção de como estão a
destruir a delicada teia de relações que sustenta a nossa coesão
social; não se preocupam com a emigração de milhares de quadros e
estudantes altamente qualificados; e acreditam cegamente que a receita
que tão mal está a provar na Grécia terá excelentes resultados por
aqui. Não terá. Milhares de pessoas serão lançadas no desemprego e no
desespero, o consumo recuará aos anos 70, o rendimento cairá 40%, o
investimento vai evaporar-se e dentro de dois anos dir-nos-ão que não
atingimos os resultados porque não aplicámos a receita na íntegra.
Senhor primeiro-ministro, talvez ainda possa arrepiar caminho. Até lá,
sinto uma força a crescer-me nos dedos e uma raiva a nascer-me nos
dentes.
Nicolau Santos, Expresso, 15/10/2011
Extraordinária análise de Nicolau Santos no Expresso desta semana.
Um manifesto de grande indignação!
Sr. primeiro-ministro, depois das medidas que anunciou sinto uma força
a crescer-me nos dedos e uma raiva a nascer-me nos dentes, como diria
o Sérgio Godinho. V.Exa. dirá que está a fazer o que é preciso. Eu
direi que V.Exa. faz o que disse que não faria, faz mais do que
deveria e faz sempre contra os mesmos. V.Exa. disse que era um
disparate a ideia de cativar o subsídio de Natal. Quando o fez por
metade disse que iria vigorar apenas em 2011. Agora cativa a 100% os
subsídios de férias e de Natal, como o fará até 2013. Lançou o imposto
de solidariedade. Nada disto está no acordo com a troika. A lista de
malfeitorias contra os trabalhadores por conta de outrem é extensa,
mas V.Exa. diz que as medidas são suas, mas o défice não. É verdade
que o défice não é seu, embora já leve quatro meses de manifesta
dificuldade em o controlar. Mas as medidas são suas e do seu ministro
das Finanças, um holograma do sr. Otmar Issing, que o incita a lançar
uma terrível punição sobre este povo ignaro e gastador, obrigando-o a
sorver até à última gota a cicuta que o há-de conduzir à redenção.
Não há alternativa? Há sempre alternativa mesmo com uma pistola
encostada à cabeça. E o que eu esperava do meu primeiro-ministro é que
ele estivesse, de forma incondicional, ao lado do povo que o elegeu e
não dos credores que nos querem extrair até à última gota de sangue. O
que eu esperava do meu primeiro-ministro é que ele estivesse a lutar
ferozmente nas instâncias internacionais para minimizar os sacrifícios
que teremos inevitavelmente de suportar. O que eu esperava do meu
primeiro-ministro é que ele explicasse aos Césares que no conforto dos
seus gabinetes decretam o sacrifício de povos centenários que Portugal
cumprirá integralmente os seus compromissos — mas que precisa de mais
tempo, melhores condições e mais algum dinheiro.
Mas V.Exa. e o seu ministro das Finanças comportam-se como diligentes
directores-gerais da troika; não têm a menor noção de como estão a
destruir a delicada teia de relações que sustenta a nossa coesão
social; não se preocupam com a emigração de milhares de quadros e
estudantes altamente qualificados; e acreditam cegamente que a receita
que tão mal está a provar na Grécia terá excelentes resultados por
aqui. Não terá. Milhares de pessoas serão lançadas no desemprego e no
desespero, o consumo recuará aos anos 70, o rendimento cairá 40%, o
investimento vai evaporar-se e dentro de dois anos dir-nos-ão que não
atingimos os resultados porque não aplicámos a receita na íntegra.
Senhor primeiro-ministro, talvez ainda possa arrepiar caminho. Até lá,
sinto uma força a crescer-me nos dedos e uma raiva a nascer-me nos
dentes.
Nicolau Santos, Expresso, 15/10/2011
A entrada nos espaços escolares é proibida aos pais
Três anos de prisão para mulher que agrediu e insultou professora
A entrada nos espaços escolares é proibida aos pais |
Uma mulher foi condenada a três anos de prisão efectiva por ter agredido fisicamente e insultado a professora da sua filha. O caso ocorreu no País Basco e a decisão judicial - sem precedentes - é aplaudida por ser exemplar e ter efeitos dissuasórios face a vários casos idênticos detectados nos estabelecimentos escolares.
Foi no dia 4 de Fevereiro de 2009, pela manhã, que Maria Soledad E.H. se deslocou ao Colégio de Txurdinaga, em Bilbao, País Basco. No recreio, estavam várias crianças entre os três e os seis anos de idade. Ali estava, também, a filha de Maria Soledad. A mulher entrou no recreio para dar um ovo de chocolate à miúda.
Ao ver a mulher ali, a professora avisou-a de que nem podia estar no recreio da escola, nem podia tão pouco estar ali a dar-lhe comida. Maria Soledad não fez caso das observações da educadora e deixou-se estar no recreio. A professora resolveu, então, levar as crianças para outro local.
Foi nessa altura que a mãe da menina agrediu a educadora, puxando-lhe os cabelos e dando-lhe murros e pontapés até que a professora caiu ao chão. Enquanto agredia, insultava-a com palavras indecorosas.
O caso chegou ao tribunal, tendo o juiz condenado Maria Soledad em três anos de prisão efectiva: dois anos pelo delito de atentado contra a autoridade e um ano e três meses pelas lesões causadas. Para a decisão terá contribuído o facto de a mulher ser reincidente. Em 2003 já havia sido condenada a um ano e dois meses de prisão, que ficou suspensa pelo facto de não ter antecedentes criminais.
Trata-se de uma decisão sem precedentes no País Basco. O Departamento de Educação do Governo local aplaudiu a decisão, tendo-a considerado contundente, exemplar e com efeitos dissuasórios face a casos idênticos que preocupam cada vez mais os estabelecimentos de ensino locais.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
O Silva das vacas
Algumas das reminiscências da minha escola primária têm a ver com vacas. Porque a D.ª Albertina, a professora, uma mulher escalavrada e seca, mais mirrada que uva-passa, tinha um inexplicável fascínio por vacas. Primavera e vacas. De forma que, ora mandava fazer redacções sobre a primavera, ora se fixava na temática da vaca. A vaca era, assim, um assunto predilecto e de desenvolvimento obrigatório, o que, pela sua recorrência, se tornava insuportavelmente repetitivo. Um dia, o Zeca da Maria "gorda", farto de escrever que a vaca era um mamífero vertebrado, quadrúpede ruminante e muito amigo do homem a quem ajudava no trabalho e a quem fornecia leite e carne, blá, blá, blá, decidiu, num verdadeiro impulso de rebelião criativa, explicar a coisa de outra
forma. E, se bem me lembro ainda, escreveu mais ou menos isto:
"A vaca, tal como alguns homens, tem quatro patas, duas à frente, duas atrás, duas à direita e duas à esquerda. A vaca é um animal cercado de pêlos por todos os lados, ao contrário da península que só não é cercada por um. O rabo da vaca não lhe serve para extrair o leite, mas para enxotar as moscas e espalhar a bosta. Na cabeça, a vaca tem dois cornos pequenos e lá dentro tem mioleira, que o meu pai diz que faz muito bem à inteligência e, por não comer mioleira, é que o padre é burro como um tamanco. Diz o meu pai e eu concordo, porque, na doutrina, me obriga a saber umas merdas de que não percebo nada como as bem-aventuranças. A vaca dá leite por fora e carne por dentro, embora agora as vacas já não façam tanta falta, porque foi descoberto o leite em pó. A vaca é um animal triste todo o ano, excepto no dia em que vai ao boi, disse-me o pai do Valdemar "pauzinho", que é dono do boi onde vão todas as vacas da freguesia. Um dia perguntei ao meu pai o que era isso da vaca ir ao boi e levei logo um estalo no focinho. O meu pai também diz que a mulher do regedor é uma vaca e eu também não entendi. Mas, escarmentado, já nem lhe perguntei se ela também ia ao boi."
Foi assim. Escusado será dizer que a D.ª Albertina, pouco dada a brincadeiras criativas, afinfou no pobre do Zeca um enxerto de porrada a sério. Mas acabou definitivamente com a vaca como tema de redacção. Recordei-me desta história da D.ª Albertina e da vaca do Zeca da Maria "gorda", ao ler que Cavaco Silva, presidente da República desta vacaria indígena, em visita oficial ao Açores, saiu-se a certa altura com esta pérola vacum: "Ontem eu reparava no sorriso das vacas, estavam satisfeitíssimas olhando o pasto que começava a ficar verdejante"! Este homem, que se deixou rodear, no governo, pelo que viria a ser a maior corja de gatunos que Portugal politicamente produziu; este homem, inculto e ignorante, cuja cabeça é comparada metaforicamente ao sexo dos anjos; este político manhoso que sentiu necessidade de afirmar publicamente que tem de nascer duas vezes quem seja mais honesto que ele; este "cagarola" que foi humilhado por João Jardim e ficou calado; este homem que, desgraçadamente, foi eleito presidente da República de Portugal, no momento em que a miséria e a fome grassam pelo país, em que o desemprego se torna incontrolável, em que os pobres são miseravelmente espoliados a cada dia que passa, este homem, dizia, não tem mais nada para nos mostrar senão o fascínio pelo
"sorriso das vacas", satisfeitíssimas olhando o pasto que começava a ficar verdejante"! Satisfeitíssimas, as vacas?! Logo agora, em tempos de inseminação artificial, em que as desgraçadas já nem sequer dispõem da felicidade de "ir ao boi", ao menos uma vez cada ano!
Noticiava há dias o Expresso que, há mais ou menos um ano e aquando de uma visita a uma exploração agrícola no âmbito do Roteiro da Juventude, Cavaco se confessou "surpreendidíssimo por ver que as vacas, umas atrás das outras, se encostavam ao robô e se sentiam deliciadas enquanto ele, durante seis ou sete minutos, realizava a ordenha"! Como se fosse possível alguma vaca poder sentir-se deliciada ao passar seis ou sete minutos com um robô a espremer-lhe as tetas!! Não sei se o fascínio de Cavaco por vacas terá ou não uma explicação freudiana. É possível. Porque este homem deve julgar-se o capataz de uma imensa vacaria, metáfora de um país chamado Portugal, onde há meia-dúzia de "vacas sagradas", essas sim com direito a atendimento personalizado pelo "boi", enquanto as outras são inexoravelmente "ordenhadas"! Sugadas sem piedade, até que das tetas não escorra mais nada e delas não reste senão peles penduradas, mirradas e sem proveito.
A este "Américo Tomás do século XXI" chamou um dia João Jardim, o "sr. Silva". Depreciativamente, conforme entendimento generalizado. Creio que não. Porque este homem deveria ser simplesmente "o Silva". O Silva das vacas. Presidente da República de Portugal. Desgraçadamente.
Luís Manuel Cunha in «Jornal de Barcelos», 5 de Outubro, 2011.
forma. E, se bem me lembro ainda, escreveu mais ou menos isto:
"A vaca, tal como alguns homens, tem quatro patas, duas à frente, duas atrás, duas à direita e duas à esquerda. A vaca é um animal cercado de pêlos por todos os lados, ao contrário da península que só não é cercada por um. O rabo da vaca não lhe serve para extrair o leite, mas para enxotar as moscas e espalhar a bosta. Na cabeça, a vaca tem dois cornos pequenos e lá dentro tem mioleira, que o meu pai diz que faz muito bem à inteligência e, por não comer mioleira, é que o padre é burro como um tamanco. Diz o meu pai e eu concordo, porque, na doutrina, me obriga a saber umas merdas de que não percebo nada como as bem-aventuranças. A vaca dá leite por fora e carne por dentro, embora agora as vacas já não façam tanta falta, porque foi descoberto o leite em pó. A vaca é um animal triste todo o ano, excepto no dia em que vai ao boi, disse-me o pai do Valdemar "pauzinho", que é dono do boi onde vão todas as vacas da freguesia. Um dia perguntei ao meu pai o que era isso da vaca ir ao boi e levei logo um estalo no focinho. O meu pai também diz que a mulher do regedor é uma vaca e eu também não entendi. Mas, escarmentado, já nem lhe perguntei se ela também ia ao boi."
Foi assim. Escusado será dizer que a D.ª Albertina, pouco dada a brincadeiras criativas, afinfou no pobre do Zeca um enxerto de porrada a sério. Mas acabou definitivamente com a vaca como tema de redacção. Recordei-me desta história da D.ª Albertina e da vaca do Zeca da Maria "gorda", ao ler que Cavaco Silva, presidente da República desta vacaria indígena, em visita oficial ao Açores, saiu-se a certa altura com esta pérola vacum: "Ontem eu reparava no sorriso das vacas, estavam satisfeitíssimas olhando o pasto que começava a ficar verdejante"! Este homem, que se deixou rodear, no governo, pelo que viria a ser a maior corja de gatunos que Portugal politicamente produziu; este homem, inculto e ignorante, cuja cabeça é comparada metaforicamente ao sexo dos anjos; este político manhoso que sentiu necessidade de afirmar publicamente que tem de nascer duas vezes quem seja mais honesto que ele; este "cagarola" que foi humilhado por João Jardim e ficou calado; este homem que, desgraçadamente, foi eleito presidente da República de Portugal, no momento em que a miséria e a fome grassam pelo país, em que o desemprego se torna incontrolável, em que os pobres são miseravelmente espoliados a cada dia que passa, este homem, dizia, não tem mais nada para nos mostrar senão o fascínio pelo
"sorriso das vacas", satisfeitíssimas olhando o pasto que começava a ficar verdejante"! Satisfeitíssimas, as vacas?! Logo agora, em tempos de inseminação artificial, em que as desgraçadas já nem sequer dispõem da felicidade de "ir ao boi", ao menos uma vez cada ano!
Noticiava há dias o Expresso que, há mais ou menos um ano e aquando de uma visita a uma exploração agrícola no âmbito do Roteiro da Juventude, Cavaco se confessou "surpreendidíssimo por ver que as vacas, umas atrás das outras, se encostavam ao robô e se sentiam deliciadas enquanto ele, durante seis ou sete minutos, realizava a ordenha"! Como se fosse possível alguma vaca poder sentir-se deliciada ao passar seis ou sete minutos com um robô a espremer-lhe as tetas!! Não sei se o fascínio de Cavaco por vacas terá ou não uma explicação freudiana. É possível. Porque este homem deve julgar-se o capataz de uma imensa vacaria, metáfora de um país chamado Portugal, onde há meia-dúzia de "vacas sagradas", essas sim com direito a atendimento personalizado pelo "boi", enquanto as outras são inexoravelmente "ordenhadas"! Sugadas sem piedade, até que das tetas não escorra mais nada e delas não reste senão peles penduradas, mirradas e sem proveito.
A este "Américo Tomás do século XXI" chamou um dia João Jardim, o "sr. Silva". Depreciativamente, conforme entendimento generalizado. Creio que não. Porque este homem deveria ser simplesmente "o Silva". O Silva das vacas. Presidente da República de Portugal. Desgraçadamente.
Luís Manuel Cunha in «Jornal de Barcelos», 5 de Outubro, 2011.
E se de repente deixasse de haver electricidade?
DESABAFO
Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa que deveria trazer os seus próprios sacos para as compras, uma vez que os sacos de plástico não eram amigos do meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: "Não havia essa onda verde no meu tempo."O empregado respondeu: "Esse é exactamente o nosso problema hoje, minha senhora. A sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso meio ambiente. ""Você está certo", responde a velha senhora, a nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidas à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes. Realmente não nos preocupámos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até ao comércio, em vez de utilizarmos o nosso carro de 300 cavalos de potência cada vez que precisamos de ir a dois quarteirões de distância.Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebés eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam as nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido dos seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como? Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas eléctricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou "pellets" de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.Naqueles tempos, não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a relva, era utilizado um cortador de relva, que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisávamos de ir a um ginásio e usar passadeiras que também funcionam a electricidade.Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos directamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora enchem os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes, em vez de comprar uma outra. Abandonámos as navalhas, ao invés de deitar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes, só porque a lâmina ficou sem corte.Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas apanhavam o autocarro e os meninos iam nas suas bicicletas ou a pé para a escola, em vez de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizaria mais próxima. Então, não dá vontade de rir que a actual geração fale tanto em meio ambiente, mas não queira abrir mão de nada e não pense em viver um pouco como na minha época?(Agora que você já leu o desabafo, envie para os seus amigos, e em especial para os que têm mais de 50 anos de idade.)
Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa que deveria trazer os seus próprios sacos para as compras, uma vez que os sacos de plástico não eram amigos do meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: "Não havia essa onda verde no meu tempo."O empregado respondeu: "Esse é exactamente o nosso problema hoje, minha senhora. A sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso meio ambiente. ""Você está certo", responde a velha senhora, a nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidas à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes. Realmente não nos preocupámos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até ao comércio, em vez de utilizarmos o nosso carro de 300 cavalos de potência cada vez que precisamos de ir a dois quarteirões de distância.Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebés eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam as nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido dos seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como? Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas eléctricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou "pellets" de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.Naqueles tempos, não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a relva, era utilizado um cortador de relva, que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisávamos de ir a um ginásio e usar passadeiras que também funcionam a electricidade.Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos directamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora enchem os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes, em vez de comprar uma outra. Abandonámos as navalhas, ao invés de deitar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes, só porque a lâmina ficou sem corte.Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas apanhavam o autocarro e os meninos iam nas suas bicicletas ou a pé para a escola, em vez de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizaria mais próxima. Então, não dá vontade de rir que a actual geração fale tanto em meio ambiente, mas não queira abrir mão de nada e não pense em viver um pouco como na minha época?(Agora que você já leu o desabafo, envie para os seus amigos, e em especial para os que têm mais de 50 anos de idade.)
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
CARRO MOVIDO A AR - Incrível
Cuidado, podem abafar o inventor!
Um peq. comentário:
Que se divulgue a fonte, deixando resguardado a
identidade do Eng.Projetista, pois pode ocorrer a mesma coisa, q.
houve com o Químico na década de 80,quando foi descoberto o isolamento
do Vírus HIV, ele fez a vacina, com 100% de êxito, na USA, saiu do
laboratório pra patentear e nunca mais foi visto, afinal era uma
doença nova e a Indústria Química, ganharia muito dinheiro, vendendo
Placebo, sem contar das cobaias em nome da ciência, que foi injetado
este mesmo Vírus, com isso aumentou em muito a quantidade alarmante de
pacientes com o Vírus...Poucas pessoas ficaram sabendo disto,será que
foi pq na época a internet estava engatinhando??
Fica no ar!!
Encaminhe esta mensagem para todos amigos de sua lista de e-mail.
Divulgue nas redes sociais!!!Fonte:
http://ww.arcombustivel.com/ http://www.revistameioambiente.com.br/2008/06/10/carro-a-ar-comprimido-atrai-600-pessoas-em-sao-paulo-e-mdi-fecha-contrato-de-25-milhoes-de-dolares/
http://www.theaircar.com/
http://www.youtube.com/watch?v=S4vaz2t9EQQ (Exibição do Carro a Ar no Programa Fantástico)http://www.youtube.com/watch?v=tMSqVet1rpg
Um peq. comentário:
Que se divulgue a fonte, deixando resguardado a
identidade do Eng.Projetista, pois pode ocorrer a mesma coisa, q.
houve com o Químico na década de 80,quando foi descoberto o isolamento
do Vírus HIV, ele fez a vacina, com 100% de êxito, na USA, saiu do
laboratório pra patentear e nunca mais foi visto, afinal era uma
doença nova e a Indústria Química, ganharia muito dinheiro, vendendo
Placebo, sem contar das cobaias em nome da ciência, que foi injetado
este mesmo Vírus, com isso aumentou em muito a quantidade alarmante de
pacientes com o Vírus...Poucas pessoas ficaram sabendo disto,será que
foi pq na época a internet estava engatinhando??
Fica no ar!!
Encaminhe esta mensagem para todos amigos de sua lista de e-mail.
Divulgue nas redes sociais!!!Fonte:
http://ww.arcombustivel.com/ http://www.revistameioambiente.com.br/2008/06/10/carro-a-ar-comprimido-atrai-600-pessoas-em-sao-paulo-e-mdi-fecha-contrato-de-25-milhoes-de-dolares/
http://www.theaircar.com/
http://www.youtube.com/watch?v=S4vaz2t9EQQ (Exibição do Carro a Ar no Programa Fantástico)http://www.youtube.com/watch?v=tMSqVet1rpg
INTERESSANTE NA VERDADE
Cavaco Silvapara avivar a memória do Zé Povinho ...
ONDE É QUE ESTAMOS METIDOS ? ? ? Interessante..(repasso)
"Reavivar memórias - O nosso Presidente
Quem ouvir Cavaco Silva e não o conhecer bem, ficará a pensar que está perante alguém que nada teve a ver com a situação catastrófica em que se encontra este país. Quem o ouvir e não o conhecer bem, ficará a pensar que está perante alguém que pode efectivamente ser a solução para um caminho diferente daquele até aqui seguido.
Só que... Este senhor,... ou sofre de amnésia, ou tem como adquirido que nós portugueses temos todos a memória curta, eu diria mesmo, muito curta.
Vejamos, então qual o contributo de Cavaco Silva para que as coisas estejam como estão e não de outra maneira:
Cavaco Silva foi ministro das finanças entre 1980 e 1981 no governo da AD. Foi primeiro-ministro de Portugal entre 1985 e 1995 (10 anos!!!). Cavaco Silva foi só a pessoa que mais tempo esteve na liderança do governo neste país desde o 25 de Abril. É presidente da República desde 2005 até hoje (5 anos) Por este histórico, logo se depreende que este senhor nada teve a ver com o estado actual do país.
Mas vejamos quais foram as marcas deixadas por Cavaco Silva nestes anos todos de andanças pelo poder:
Cavaco Silva enquanto primeiro-ministro alterou drasticamente as práticas na economia, nomeadamente reduzindo o intervencionismo do Estado, atribuindo um papel mais relevante à iniciativa privada e aos mecanismos de mercado.
Foi Cavaco Silva quem desferiu o primeiro ataque sobre o ensino "tendencialmente gratuíto".
Foi Cavaco Silva o pai do famoso MONSTRO com a criação de milhares de "jobs" para os "boys" do PPD/PSD e amigos. Além de ter inserido outros milhares de "boys" a recibos verdes no aparelho do Estado,
Foi no "consulado Cavaquista" que começou a destruição do aparelho produtivo português. Em troca dos subsídios diários vindos da então CEE, começou a aniquilar as Pescas, a Agricultura e alguns sectores da
Indústria. Ou seja: começou exactamente com Cavaco Silva a aniquilação dos nossos recursos e capacidades.
Durante o "consulado Cavaquista", entravam em Portugal muitos milhões de contos diáriamente como fundos estruturais da CEE. Pode-se afirmar que foram os tempos das "vacas gordas" em Portugal. Como foram aplicados esses fundos?
O que se investiu na saúde? E na educação? E na formação profissional?
Que reforma se fez na agricultura? O que foi feito para o desenvolvimento industrial?
A situação actual do país responde a tudo isto! NADA!
Mas então como foi gasto o dinheiro?
Simplesmente desbaratado sem rigor nem fiscalização pela incompetência do governo de Cavaco Silva.
Tal como eu, qualquer habitante do Vale do Ave, minimamente atento, sabe como muitos milhões vindos da CEE foram "surripiados" com a conivência do governo "Cavaquista".
Basta lembrar que na época, o concelho de Felgueiras era o local em Portugal com mais Ferraris por metro quadrado.
Quando acabaram os subsídios da CEE, onde estava a modernização e o investimento das empresas? Nos carros topo de gama, nas casas de praia em Esposende, Ofir, etc. Etc.
Quanto às empresas... Essas faliram quase todas. Os trabalhadores - as vítimas habituais destas malabarices patronais - foram para o desemprego, os "chico-espertos" que desviaram o dinheiro continuaram por aí como se nada se tivesse passado.
Quem foi o responsável? Óbviamente, Cavaco Silva e os seus ministros!
Quanto à formação profissional... Talvez ainda possamos perguntar a Torres Couto como se fartou de ganhar dinheiro durante o governo Cavaquista, porque é que teve que ir a tribunal justificar o desaparecimento de milhões de contos de subsídios para formação profissional. Talvez lhe possamos perguntar: como, porquê e para quê, Cavaco Silva lhe "ofereceu" esse dinheiro.
Foi também o primeiro-ministro Cavaco Silva que em 1989 recusou conceder ao capitão de Abril, Salgueiro Maia, quando este já se encontrava bastante doente, uma pensão por "Serviços excepcionais e relevantes prestados ao país", isto depois do conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República ter aprovado o parecer por unanimidade.
Mas foi o mesmo primeiro-ministro Cavaco Silva que em 1992, assinou os pedidos de reforma de 2 inspectores da polícia fascista PIDE/DGS, António Augusto Bernardo, último e derradeiro chefe da polícia política em Cabo Verde, e Óscar Cardoso, um dos agentes que se barricaram na sede António Maria Cardoso e dispararam sobre a multidão que festejava a liberdade.
Curiosamente, Cavaco Silva, premiou os assassinos fascistas com a mesma reforma que havia negado ao capitão de Abril Salgueiro Maia, ou seja: por "serviços excepcionais ou relevantes prestados ao país".
Como tenho memória, lembro-me também que Cavaco Silva e o seu "amigo" e ministro Dias Loureiro foram os responsáveis por um dos episódios mais repressivos da democracia portuguesa. Quando um movimento de
cidadãos, formado de forma espontânea, se juntou na Ponte 25 de Abril, num "buzinão" de bloqueio, em protesto pelo aumento incomportável das portagens. Dias Loureiro (esse mesmo do BPN e que está agora muito
confortávelmente em Cabo Verde), com a concordância do chefe, Cavaco Silva, ordenou uma despropositada e desproporcional carga policial contra os manifestantes. Nessa carga policial "irracional", foi disparado um tiro contra um jovem, que acabou por ficar tetraplégico.
Era assim nos tempos do "consulado Cavaquista", resolvia-se tudo com a repressão policial. Foi assim na ponte, foi assim com os mineiros da Marinha Grande, foi assim com os estudantes nas galerias do Parlamento...
Foi ainda no reinado do primeiro-ministro Cavaco Silva, que o governo vetou a candidatura deJosé Saramago a um prémio literário europeu por considerar que o seu romance "O Evangelho segundo Jesus Cristo" era um
ataque ao património religioso nacional. Este veto levou José Saramago a abandonar o país para se instalar em
Lanzarote, na Espanha, onde viveu até morrer. Considerou Saramago, que não poderia viver num país com censura.
Cavaco Silva foi o Presidente da República nos últimos 5 anos. Sendo ele o dono da famosa frase: "nunca tenho dúvidas e raramente me engano", como é que deixou Portugal chegar até à situação em que se encontra?
Mais! Diz a sabedoria popular: "diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és."
Bem... Alguns dos ministros, amigos, apoiantes e financiadores das suas campanhas eleitorais não abonam nada a seu favor. Embora, na minha opinião, esta gente reflete exactamente a essência do Cavaquismo.
Oliveira e Costa - Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do governo Cavaquista entre 1985 e 1991. Ex presidente do famoso BPN. A história deste fulano já é mais conhecida que os tremoços, nem vale a pena escrever mais nada.
Dias Loureiro - Ministro dos governos Cavaquistas. Assuntos Parlamentares entre1987 e 1991, Administração Interna entre1991 e 1995. Associado aos crimes financeiros do BPN, com ligações ainda não clarificadas ao traficante de armas libanês, Abdul Rahman El-Assir, de quem é grande amigo. Foi conselheiro de estado por nomeação directa de Cavaco Silva, função que ocupou com a "bênção" de Cavaco, até já não ser possível manter-se no lugar devido às pressões políticas e judiciais.
Encontra-se actualmente, muito confortavelmente a viver em Cabo Verde.Ferreira do Amaral - Ministro dos governos Cavaquistas. Comércio e Turismo, entre 1985 e 1990, Obras Públicas, Transportes e Comunicações entre 1990 e 1995. Foi nesta condição (ministro das obras públicas do governo Cavaquista) que assinou os contratos de construção da Ponte Vasco da Gama com a Lusoponte, e a concessão (super-vantajosa para a Lusoponte) de 40 anos sobre as portagens das duas pontes de Lisboa. Ferreira do Amaral é actualmente presidente do conselho de administração da Lusoponte. (Apenas por mera coincidência...)
ONDE É QUE ESTAMOS METIDOS ? ? ? Interessante..(repasso)
"Reavivar memórias - O nosso Presidente
Quem ouvir Cavaco Silva e não o conhecer bem, ficará a pensar que está perante alguém que nada teve a ver com a situação catastrófica em que se encontra este país. Quem o ouvir e não o conhecer bem, ficará a pensar que está perante alguém que pode efectivamente ser a solução para um caminho diferente daquele até aqui seguido.
Só que... Este senhor,... ou sofre de amnésia, ou tem como adquirido que nós portugueses temos todos a memória curta, eu diria mesmo, muito curta.
Vejamos, então qual o contributo de Cavaco Silva para que as coisas estejam como estão e não de outra maneira:
Cavaco Silva foi ministro das finanças entre 1980 e 1981 no governo da AD. Foi primeiro-ministro de Portugal entre 1985 e 1995 (10 anos!!!). Cavaco Silva foi só a pessoa que mais tempo esteve na liderança do governo neste país desde o 25 de Abril. É presidente da República desde 2005 até hoje (5 anos) Por este histórico, logo se depreende que este senhor nada teve a ver com o estado actual do país.
Mas vejamos quais foram as marcas deixadas por Cavaco Silva nestes anos todos de andanças pelo poder:
Cavaco Silva enquanto primeiro-ministro alterou drasticamente as práticas na economia, nomeadamente reduzindo o intervencionismo do Estado, atribuindo um papel mais relevante à iniciativa privada e aos mecanismos de mercado.
Foi Cavaco Silva quem desferiu o primeiro ataque sobre o ensino "tendencialmente gratuíto".
Foi Cavaco Silva o pai do famoso MONSTRO com a criação de milhares de "jobs" para os "boys" do PPD/PSD e amigos. Além de ter inserido outros milhares de "boys" a recibos verdes no aparelho do Estado,
Foi no "consulado Cavaquista" que começou a destruição do aparelho produtivo português. Em troca dos subsídios diários vindos da então CEE, começou a aniquilar as Pescas, a Agricultura e alguns sectores da
Indústria. Ou seja: começou exactamente com Cavaco Silva a aniquilação dos nossos recursos e capacidades.
Durante o "consulado Cavaquista", entravam em Portugal muitos milhões de contos diáriamente como fundos estruturais da CEE. Pode-se afirmar que foram os tempos das "vacas gordas" em Portugal. Como foram aplicados esses fundos?
O que se investiu na saúde? E na educação? E na formação profissional?
Que reforma se fez na agricultura? O que foi feito para o desenvolvimento industrial?
A situação actual do país responde a tudo isto! NADA!
Mas então como foi gasto o dinheiro?
Simplesmente desbaratado sem rigor nem fiscalização pela incompetência do governo de Cavaco Silva.
Tal como eu, qualquer habitante do Vale do Ave, minimamente atento, sabe como muitos milhões vindos da CEE foram "surripiados" com a conivência do governo "Cavaquista".
Basta lembrar que na época, o concelho de Felgueiras era o local em Portugal com mais Ferraris por metro quadrado.
Quando acabaram os subsídios da CEE, onde estava a modernização e o investimento das empresas? Nos carros topo de gama, nas casas de praia em Esposende, Ofir, etc. Etc.
Quanto às empresas... Essas faliram quase todas. Os trabalhadores - as vítimas habituais destas malabarices patronais - foram para o desemprego, os "chico-espertos" que desviaram o dinheiro continuaram por aí como se nada se tivesse passado.
Quem foi o responsável? Óbviamente, Cavaco Silva e os seus ministros!
Quanto à formação profissional... Talvez ainda possamos perguntar a Torres Couto como se fartou de ganhar dinheiro durante o governo Cavaquista, porque é que teve que ir a tribunal justificar o desaparecimento de milhões de contos de subsídios para formação profissional. Talvez lhe possamos perguntar: como, porquê e para quê, Cavaco Silva lhe "ofereceu" esse dinheiro.
Foi também o primeiro-ministro Cavaco Silva que em 1989 recusou conceder ao capitão de Abril, Salgueiro Maia, quando este já se encontrava bastante doente, uma pensão por "Serviços excepcionais e relevantes prestados ao país", isto depois do conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República ter aprovado o parecer por unanimidade.
Mas foi o mesmo primeiro-ministro Cavaco Silva que em 1992, assinou os pedidos de reforma de 2 inspectores da polícia fascista PIDE/DGS, António Augusto Bernardo, último e derradeiro chefe da polícia política em Cabo Verde, e Óscar Cardoso, um dos agentes que se barricaram na sede António Maria Cardoso e dispararam sobre a multidão que festejava a liberdade.
Curiosamente, Cavaco Silva, premiou os assassinos fascistas com a mesma reforma que havia negado ao capitão de Abril Salgueiro Maia, ou seja: por "serviços excepcionais ou relevantes prestados ao país".
Como tenho memória, lembro-me também que Cavaco Silva e o seu "amigo" e ministro Dias Loureiro foram os responsáveis por um dos episódios mais repressivos da democracia portuguesa. Quando um movimento de
cidadãos, formado de forma espontânea, se juntou na Ponte 25 de Abril, num "buzinão" de bloqueio, em protesto pelo aumento incomportável das portagens. Dias Loureiro (esse mesmo do BPN e que está agora muito
confortávelmente em Cabo Verde), com a concordância do chefe, Cavaco Silva, ordenou uma despropositada e desproporcional carga policial contra os manifestantes. Nessa carga policial "irracional", foi disparado um tiro contra um jovem, que acabou por ficar tetraplégico.
Era assim nos tempos do "consulado Cavaquista", resolvia-se tudo com a repressão policial. Foi assim na ponte, foi assim com os mineiros da Marinha Grande, foi assim com os estudantes nas galerias do Parlamento...
Foi ainda no reinado do primeiro-ministro Cavaco Silva, que o governo vetou a candidatura deJosé Saramago a um prémio literário europeu por considerar que o seu romance "O Evangelho segundo Jesus Cristo" era um
ataque ao património religioso nacional. Este veto levou José Saramago a abandonar o país para se instalar em
Lanzarote, na Espanha, onde viveu até morrer. Considerou Saramago, que não poderia viver num país com censura.
Cavaco Silva foi o Presidente da República nos últimos 5 anos. Sendo ele o dono da famosa frase: "nunca tenho dúvidas e raramente me engano", como é que deixou Portugal chegar até à situação em que se encontra?
Mais! Diz a sabedoria popular: "diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és."
Bem... Alguns dos ministros, amigos, apoiantes e financiadores das suas campanhas eleitorais não abonam nada a seu favor. Embora, na minha opinião, esta gente reflete exactamente a essência do Cavaquismo.
Oliveira e Costa - Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do governo Cavaquista entre 1985 e 1991. Ex presidente do famoso BPN. A história deste fulano já é mais conhecida que os tremoços, nem vale a pena escrever mais nada.
Dias Loureiro - Ministro dos governos Cavaquistas. Assuntos Parlamentares entre1987 e 1991, Administração Interna entre1991 e 1995. Associado aos crimes financeiros do BPN, com ligações ainda não clarificadas ao traficante de armas libanês, Abdul Rahman El-Assir, de quem é grande amigo. Foi conselheiro de estado por nomeação directa de Cavaco Silva, função que ocupou com a "bênção" de Cavaco, até já não ser possível manter-se no lugar devido às pressões políticas e judiciais.
Encontra-se actualmente, muito confortavelmente a viver em Cabo Verde.Ferreira do Amaral - Ministro dos governos Cavaquistas. Comércio e Turismo, entre 1985 e 1990, Obras Públicas, Transportes e Comunicações entre 1990 e 1995. Foi nesta condição (ministro das obras públicas do governo Cavaquista) que assinou os contratos de construção da Ponte Vasco da Gama com a Lusoponte, e a concessão (super-vantajosa para a Lusoponte) de 40 anos sobre as portagens das duas pontes de Lisboa. Ferreira do Amaral é actualmente presidente do conselho de administração da Lusoponte. (Apenas por mera coincidência...)
UM TAL DE MEXIA DA EDP
"Terão que se assumir sacrifícios no curto prazo por forma a obter vantagens no médio prazo, devendo esta geração evitar carregar inutilmente as próximas." São estas as palavras de António Mexia que se podem ler no site dos liberais caseiros do Compromisso Portugal.
Só que, como de costume, quando Mexia diz que se terão de assumir sacrifícios não está a falar dele próprio.
Soubemos que Mexia recebe 3,3 milhões por ano.
O mesmo que 500 trabalhadores com o salários mínimo nacional. Aquele salário que, por ser aumentado em vinte euros, iria, garantiram as associações patronais, rebentar com a nossa competitividade.
Recordar é viver, então recordemos que os nossos gestores recebem em média 32 vezes mais do que os trabalhadores mais mal pagos das suas empresas. Na Alemanha a média é 10 vezes mais.
Mas querem mesmo falar dos salários e da competitividade das nossas empresas?
Dirão: a EDP é uma empresa privada. Não temos nada a ver com isso.
Acontece que é uma empresa privada que foi pública e onde o Estado continua a ser o maior accionista.
E que vive em regime de monopólio. O ordenado de Mexia é pago pelos consumidores que não podem decidir mudar de empresa.
E, recorde-se, o preço da electricidade doméstica em Portugal é, em termos absolutos, superior ao da média comunitária.
Na factura lá estão o salário e prémios de António Mexia e seus comparsas.
E acontece que o currículo de António Mexia, apesar de se tratar de um convicto liberal sempre a pedir menos Estado, é bastante esclarecedor: foi Adjunto do Secretário de Estado do Comércio Externo, Vice-Presidente do Conselho de Administração do ICEP, Presidente dos Conselhos de Administração da Gás de Portugal e da Transgás, Vice-Presidente da Galp Energia, Presidente Executivo da Galp Energia, Presidente dos Conselhos de Administração da Petrogal, Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Presidente do Conselho Geral da Ambelis e representante do Governo Português junto da União Europeia no Grupo de trabalho para o desenvolvimento das redes transeuropeias. Agora está na EDP. Tirando a sua vida académica e uma passagem pelo Banco Espírito Santo, trabalhou sempre, seguramente contrariado, para o Estado ou para empresas participadas pelo Estado.
E quase sempre por escolha política.
Este homem, que fez a sua vida profissional à boleia da política e do Estado, quer menos Estado. Faz-se pagar como os 200 que mais recebem nos EUA e exige sacrifícios a bem das próximas gerações.
E foi ele mesmo, sempre lesto a gritar pelo mérito, que contratou, se bem se recordam, Pedro Santana Lopes (seu ex-primeiro-ministro) para assessor jurídico da EDP.
Porque os amigos são para as ocasiões.
E fez este senhor parte desse patusco encontro de gestores que exigiu, em 2006, o congelamento salarial dos funcionários públicos. Sacrifícios, já se sabe, têm de ser feitos.
São estes homens, transformados pela imprensa em oráculos da Nação, que nos dão lições de competitividade, meritocracia e estoicismo para vencer as adversidades.
Falam de cátedra. Mas não sabem do que falam.
Publicação: Wednesday, May 05, 2010 1:21 AM por AZURRO in http://sol.sapo.pt/blogs/azurro/archive/2010/05/05/UM-TAL-DE-MEXIA-DA-EDP.aspx
domingo, 2 de outubro de 2011
Os preços dos combustíveis no planeta ...
Eles tomam-nos por idiotas! E, NÓS SOMOS OS IDIOTAS
Bélgica - diesel € 1,222!
França - diesel € 1,294!
Azerbaijão - Diesel 0,31 euros
Egipto - Diesel 0,14 Euros
Etiópia - Super 0,24 EUR
Bahamas - Diesel 0,25 EUR SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Bolívia - Super 0,25 EUR
Brasil - Diesel 0,54 EUR
China - Normal 0,45 EUR...........e depois os chineses é que têm culpa do excesso de consumo!!!!! ou nós é que também andamos a pagar para estes?
Equador - Normal 0,24 EUR
Gana - Normal 0,09 EUR!!!!!!!
Gronelândia - Super 0,50 Euros
Guiana - Normal 0,67 EUR
Hong Kong - Diesel 0,84 Euros
Índia - Diesel 0,62 EUR
Indonésia - Diesel 0,32 EUR
Iraque - Super 0,60 EUR
Cazaquistão - Diesel 0,44 EUR
Qatar - Super 0,15 Euros
Kuwait - Super 0,18 Euros
Cuba - Normal 0,62 EUR SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Líbia - Diesel 0,08 Euros!!!!!!!
Malásia - Super 0,55 Euros
México - Diesel 0,41 EUR
Moldávia - Normal 0,25 EUR SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Omã - Super mais 0,20 euros
Perú - Diesel 0,22 EUR. SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Filipinas - Diesel 0,69 EUR
Russia - Super 0,64 Euros
Arábia Saudita - Diesel EUR 0,07 !!!!!!
África do Sul - Diesel 0,66 EUR SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Suazilândia - Super 0,10 ! Euros!!!!! SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Síria - Diesel 0,10 Euros!!!!!
Trinidad - Super 0,33 EUR SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Tailândia - Super 0,65 EUR
Tunísia - Diesel0,49 EUR
EUA - Diesel 0,61 Euros
Venezuela - Diesel 0,07 EUR!!!!!
Emiratos Árabes Unidos - Diesel 0,18 Euros
Vietname - Diesel 0,55 EUR
Ucrânia - Diesel 0,51 EUR
Portugal - Diesel € 1,405!
É inacreditável, não é?
Os países da União Europeia, e os seus Ministros das Finanças, realmente tomam as pessoas por idiotas ... + IVA TIPP + PIT + ISF + IVA + imposto de consumo sobre a extorsão de diversos e variados ...+ RQF (Raio que os F...)!!! + ...
Por favor encaminhe este e-mail, para que os cidadãos saibam como são enganados pelos políticos da Europa (que vivem em grande estilo com o dinheiro dos contribuintes!)
texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estarem;
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrevertudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como NÃO ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não podem aplicar a devida punição.
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.
A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema.
Eu, sou apenas uma vítima.
por isso é que eu não voto mais enquanto existir este sistema...
O BARBEIRO
>
> O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo.
> Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu:
> - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço
> comunitário essa semana.
> O florista ficou feliz e foi embora.
> No dia seguinte, ao abrir a barbearia,
> havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de
> agradecimento do florista.
> Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o
> corte, ao pagar, o barbeiro disse:
> - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço
> comunitário essa semana.
> O padeiro ficou feliz e foi embora.
> No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces
> na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.
> Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo.
> Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:
> - Não posso aceitar seu dinheiro porque
> estou prestando serviço comunitário essa semana.
> O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o barbeiro
> veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila
> para cortar cabelo de graça.
> Essa é a diferença entre os cidadãos e os políticos.>
> "Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela
> mesma razão."
> (Eça de Queiróz)
>
> O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo.
> Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu:
> - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço
> comunitário essa semana.
> O florista ficou feliz e foi embora.
> No dia seguinte, ao abrir a barbearia,
> havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de
> agradecimento do florista.
> Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o
> corte, ao pagar, o barbeiro disse:
> - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço
> comunitário essa semana.
> O padeiro ficou feliz e foi embora.
> No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces
> na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.
> Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo.
> Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:
> - Não posso aceitar seu dinheiro porque
> estou prestando serviço comunitário essa semana.
> O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o barbeiro
> veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila
> para cortar cabelo de graça.
> Essa é a diferença entre os cidadãos e os políticos.>
> "Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela
> mesma razão."
> (Eça de Queiróz)
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