sábado, 27 de outubro de 2012

Ver o que fez o Mr. François Hollande apenas em 56 dias de presidência...

 
Vale a pena ler os bons exemplos e ver que existem outras alternativas democráticas...


Isto é o que fez o François Hollande (não palavras ... actos) em 56 dias no cargo:
- Suprimiu 100% dos carros oficiais e mandou que fossem leiloados; os rendimentos destinam-se ao Fundo da Previdência e destina-se a ser distribuído pelas regiões com maior número de centros urbanos com os subúrbios mais ruinosos.- Tornou a enviar um documento (doze linhas) para todos os órgãos estaduais que dependem do governo central em que comunicou a abolição do "carro da empresa" provocativa e desafiadora, quase a insultar os altos funcionários, com frases como "se um executivo que ganha € 650.000/ano, não se pode dar ao luxo de comprar um bom carro com o seu rendimento do trabalho, significa que é muito ambicioso, é estúpido, ou desonesto. A nação não precisa de nenhuma dessas três figuras ". Fora os Peugeot e os Citroen. 345 milhões de euros foram salvos imediatamente e transferidos para criar (a abrir em 15 ago 2012) 175 institutos de pesquisa científica avançada de alta tecnologia, assumindo o emprego de 2560 desempregados jovens cientistas "para aumentar a competitividade e produtividade da nação."- Aboliu o conceito de paraíso fiscal (definido "socialmente imoral") e emitiu um decreto presidencial que cria uma taxa de emergência de aumento de 75% em impostos para todas as famílias, líquidas, que ganham mais de 5 milhões de euros/ano. Com esse dinheiro (mantendo assim o pacto fiscal) sem afetar um euro do orçamento, contratou 59.870 diplomados desempregados , dos quais 6.900 a partir de 1 de julho de 2012, e depois outros 12.500 em 01 de setembro, como professores na educação pública.- Privou a Igreja de subsídios estatais no valor de 2,3 milhões de euros que financiavam exclusivas escolas privadas, e pôs em marcha (com esse dinheiro) um plano para a construção de 4.500 creches e 3.700 escolas primárias, a partir dum plano de recuperação para o investimento em infra-estrutura nacional.-- Estabeleceu um "bónus-cultura" presidencial, um mecanismo que permite a qualquer pessoa pagar zero de impostos se se estabelece como uma cooperativa e abrir uma livraria independente contratando, pelo menos, dois licenciados desempregados a partir da lista de desempregados, a fim de economizar dinheiro dos gastos públicos e contribuir para uma contribuição mínima para o emprego e o relançamento de novas posições sociais.- Aboliu todos os subsídios do governo para revistas, fundações e editoras, substituindo-os por comissões de "empreendedores estatais" que financiam acções de actividades culturais com base na apresentação de planos de negócios relativos a estratégias de marketing avançados.- Lançou um desafio (processo muito complexo) que dá aos bancos uma escolha (sem impostos): Quem proporcione empréstimos bonificados às empresas francesas que produzem bens recebe benefícios fiscais, quem oferece instrumentos financeiros paga uma taxa adicional: é pegar ou sair.- Reduzido em 25% o salário de todos os funcionários do governo, 32% de todos os deputados e 40% de todos os altos funcionários públicos que ganham mais de € 800.000 por ano. Com essa quantidade (cerca de 4 milhões) criou um fundo que dá garantias de bem-estar para "mães solteiras" em difíceis condições financeiras que garantam um salário mensal por um período de cinco anos, até que a criança vai à escola primária e três anos se a criança é mais velha. Tudo isso sem alterar o equilíbrio do orçamento.
Resultado: Olhem que SURPRESA !!!O spread com títulos alemães caiu, por magia.                                                                                                                                                                         

A inflação não aumentou.
                                                                                                                                                                                                                A competitividade da produtividade nacional aumentou no mês de Junho, pela primeira vez em três anos.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

será verdade?




Estão a ver porque É QUE há necessidade de retirar os SUBSÍDIOS DE FÉRIAS E DE NATAL AOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS?



Gestores com oito cartões de crédito

Os ex-administradores da GEBALIS (empresa municipal da CM Lisboa) Francisco Teixeira, Clara Costa e Mário Peças receberam, entre Fevereiro de 2006 e Outubro de 2007, oito cartões de crédito daquela empresa municipal. O limite de crédito atribuído àqueles ex-gestores oscilou entre cinco mil euros e dez mil euros por mês. O despacho de acusação do Ministério Público, a que o CM teve acesso, diz que, 'no início do mandato, a cada um dos arguidos foram fornecidos cartões de crédito', apesar de haver 'uma omissão legal e dos próprios Estatutos da Gebalis [sobre essa regalia]', segundo o relatório da Polícia Judiciária.
A Francisco Ribeiro, ex-presidente da Gebalis, foram dados, segundo o despacho de acusação, três cartões de crédito: um do BES com limite de 7500 euros, um do BPI com dez mil euros e um do Millennium bcp com cinco mil euros. Mário Peças, ex-vogal da empresa, teve também três cartões de crédito: um do BES com 7500 euros, um do BPI com dez mil euros e um do Millennium bcp com cinco mil euros.
Já Clara Costa contou com um cartão de crédito do BES com um limite de crédito de 7500 euros e outro do Millennium bcp com cinco mil euros. À excepção do cartão de crédito do BPI atribuído a Mário Peças, todos os cartões tiveram vários números e diferentes datas.
'Com os respectivos cartões de crédito em seu poder, cada um dos arguidos decidiu que os utilizaria para pagamento das despesas relativas a refeições suas e com amigos e outras pessoas de cujo convívio poderiam beneficiar no seu percurso profissional, político ou financeiro, quer nos dias de trabalho, quer em férias ou fins-de-semana, quer, ainda, no decurso de viagens ao estrangeiro', precisa o despacho de acusação do Ministério Público.
Ontem, Clara Costa manifestou a sua 'total inocência'.

REFEIÇÕES
De Março de 2006 a Outubro de 2007, Clara Costa gastou 11 530 euros em refeições com o cartão de crédito.
40 145 euros foi a despesa de Mário Peças em refeições, de Março de 2006 a Outubro de 2007, com cartões de crédito.
12 738 euros foi o gasto de Francisco Ribeiro em refeições, de Março de 2006 a Outubro de 2007, com cartões de crédito.

REFEIÇÕES EM RESTAURANTES DE LUXO
MÁRIO PEÇAS
                                             RESTAURANTE DATA/HORA VALOR
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 11-02-006 / 17h12       134,50 euros+10,5 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 05-03-2006 / 17h09      304,40 euros + 25,6 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 29-04-2006 / 15h10      233.55 euros + 16,45 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 21-05-2006 / 16h05      237.75 euros + 12,25 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 10-06-2006 / 15h20   217.60euros + 12,4 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 13-06-2006 / 15h32      261.70 euros + 18,3 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 09-07-2006 / 15h37    253.20 euros + 16,8 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 27-08-2006 / 15h23     247.85 euros + 22, 55 euros de gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 11-11-2006 / 16h56      372.35 euros + 27,65 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 25-11-2006 / 16h25    305.40 euros + 24,6 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 14-01-2007 / 16h35    281.20euros + 38,8 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 05-05-2007 / 16h25    325 euros + 25 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 13-06-2007 / 16h01     287.30 euros + 22,7 euros gratificação
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 29-09-2007 / 14h43      251.45 euros + 28,55 euros gratificaçãoj
Porto Sta Maria (Estrada do Guincho) 20-10-2007 / 16h11    310.85 euros + 29,15 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 01-12-2006 / 16h09    223.50 euros + 16,5 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 04-12-2006 / 15h58    142 euros + 18 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 14-12-2006 / 16h42    471.20 euros + 28,8 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 05-01-2007 / 15h27     206.50 euros +23,5 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 29-01-2007 / 16h52    262.50 euros + 27,5 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 01-03-2007 / 15h36     212.50 euros + 17,5 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 08-03-2007 / 15h42    225 euros + 25 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 10-03-2007 / 15h04    180.890 euros + 39,1 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 27-03-2007 / 21h50    147 euros + 15 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 28-03-2007 / 14h54     185.30 euros +14,7 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 18-04-2007 / 16h00    458.60 euros + 21,3 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 25-05-2007 / 14h59    318 euros +32 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 12-06-2007 / 22h52    206.90 euros + 13,1 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 25-07-2007 / 15h13    129.40 euros + 15 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 01-08-2007 / 16h06    209.40 euros + 10,6 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 28-08-2007 / 15h25    167.60 euros + 15 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 29- 08- 2007 / 14h56 141 euros + 19 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 18-09-2007 / 15h56    217.30 euros + 22,7 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 17-10-2007 / 15h38      151 euros
Varanda da União s/ data    106 euros + 9 euros gratificação
Varanda da União 20-02-2006    137.75 euros + 12,25 euros gratificação
Varanda da União 16-03-2006    212 euros + 18 euros gratificação
Varanda da União 29-05-2006    141.50 euros + 13,5 euros gratificação
Varanda da União 26-06-2006    90 euros + 10 euros gratificação
Varanda da União 30-10-2006    817 euros + 53 euros gratificação
Varanda da União 29-11-2006    112 euros + 13 euros gratificação
Varanda da União 18-12-2006    223.25 euros + 21.75 euros gratificação
Varanda da União 10-04-2007    204 euros + 16 euros gratificação
Varanda da União 17-04-2007    110 euros + 10 euros gratificação
Varanda da União 10-08-2007    153.25 euros + 16.75 euros gratificação
António do Barrote 03-08-2006    125.95 euros + 14.05 euros gratificação
António do Barrote 17-08-2006    208.95 euros + 11.05 euros gratificação
António do Barrote 18-01-2007    144.50 euros + 15.5 euros gratificação
António do Barrote 13-03-2007    188.85 euros + 21.15 euros gratificação
António do Barrote 29-05-2007    160.85 euros +  14. 15 euros gratificação
Sabores, Artes, Imagens (Parque das Nações) 01-09-2006    96.10 euros + 8,9 euros gratificação
Sabores, Artes, Imagens (Parque das Nações) 07-09-2006    65 euros + 5 euros gratificação
Restaurante o Terreiro do Paço 31-10-2006    213.30 euros + 11,7 euros gratificação
O Nobre 02-11-2006    190 euros + 9,12 euros gratificação
O Nobre 13-11-2006    149.30 euros + 10.7 euros gratificação
Jardim Visconde da Luz (Cascais) 05-11-2006 198.90 euros + 11,1 euros gratificação
Restaurante A Gondola 15-11-2006 105.30euros + 24.7 euros gratificação
Atanvá 30-11-2006 89.70 euros + 5,3 euros gratificação
Atanvá 29-03-2007 194.70 euros + 25.3 euros gratificação
Atanvá 30-07-2007 62.20 euros +  17,8 euros gratificação
Atanvá 16-08-2007 62.30 euros +   7,7 euros gratificação
Atanvá 27-08-2007 72.55 euros +  7,45 euros gratificação
Atanvá 28-08-2007 114.50 euros +  10.5 euros gratificação
Atanvá 13-09-2007 152.90 euros + 17,1 euros gratificação
Atanvá 11-10-2007 56.80 euros + 8,2 euros gratificação
Antavá 23-10-2007 73.55 euros + 6.45 euros gartificação
Restaurante Paberesbares 12-12-2006 131.50 euros + 13.5 euros gratificação
Restaurante Paberesbares 03-10-2007 113 euros + 17 euros gratificação
Restaurante O Cortador 13-12-2006 152.20 euros + 17,8  euros gratificação
O Jacinto 15-12-2006 125 euros + 15 euros gratificação 
O Jacinto 17-12-2006 98.95 euros + 10.05 euros gratificação
O Jacinto 11-04-2007 158.65 euros +   11.35 euros gratificação
Tico Tico 11-03-2007 97.95 euros + 12.05 euros gratificação
A Laurentina 13-04-2007 61.20 euros +  13.8 euros gratificação
Taberna Ibérica 04-06-2007 199.60 euros +  20.4 euros gratificação
O Mercado do Peixe 14-06-2007 160.68 euros + 17.32 euros gratificação
Le Petit 26-07-2007 68.20 euros +  6.8 euros gratificação
O Polícia 22-08-2007 152.20 euros + 17,8 euros gratificação
Casa Gallega 16-08-2007 227.90 euros +  7.1 euros gratificação
Marisqueira Cais Sodré 19-09-2007 89.10 euros  + 10.9 euros gratificação
Belcanto 27-09-2007 102 euros  + 13 euros gratificação
Belcanto 24-10-2007 77 euros + 8 euros gratificação
1º Direito 04-10-2007 57 euros + 6 euros gratificação
O Galito 29-10-2007 57.55 euros +  7.45 euros gratificação
Ritz Four Seasons (Lisboa) 20-07-2006 321.75 euros +  28.25 euros gratificação
Ritz Four Seasons (Lisboa) 25-01-2007 110 euros
Sete Mares 16-04-2007 510.45 euros + 39.55  euros gratificação
Sete Mares 25-07-2007 251.25 euros + 18.75 euros gratificação
Vela Latina 31-03-2006 99.60 euros + 11,4 euros gratificação
Tertúlia do Paço 20-03-2006 112.20 euros + 7.8 euros gratificação
Restaurante XL 27-03-2006 106.05 euros + 8.95 euros gratificação
Gambrinus (Luxo) 08-05-2007 / 15h43 170.10 euros + 14,9 euros gratificação
Restaurante Paberesbares s/ data 130.50 euros +9.5 euros gratificação
Varanda da União 06-09-2006 102.25 euros + 7.75 euros

Este jovem come  caro. E muito, não vos parece??????

FRANCISCO RIBEIRO
Francisco Ribeiro efectuou pagamentos de refeições, utilizando cartões de crédito do BES (...) a partir de 31-05-2007 (...), do BPI (...) a partir de Setembro de 2007 (...) e Millenium (...) a partir de Março de 2007, num valor mensal aproximado e distribuídos pelos seguintes números de dias:Mês Nº dias Valor/MêsMarço 06   13        794,00 euros
Abril 06       13              415,28 euros
Maio 06      10         321,35 euros
Junho 06   14         675,43 euros 
Julho 06     13         302,19 euros
Agosto 06   8         629,29 euros
Setembro 06 14    729,27 euros
Outubro 06 9          297,98 euros
Novembro 06  8     163,41 euros
Dezembro 06 4     295,00 euros
Janeiro 07   4         158,00 euros
Fevereiro 07 6       245,00 euros
Março 07 7                508,00 euros
Abril 07     10         839,00 euros
Maio 07    13         1100,00 euros
Junho 07 13         610,00 euros
Julho 07    8                770,00 euros  Este outro, parece mais frugal!!!!!!!!!!!.............

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Tempo de minhocas e de filhos de meretriz

Posto tal como recebi por mail mas acho este senhor Luis genial 








Tempo de minhocas e de filhos de meretriz

“O dia deu em chuvoso”, escreveu Álvaro de Campos. Num tempo soturno, melancólico, deprimente.
“Tempo de solidão e de incerteza / Tempo de medo e tempo de traição / Tempo de injustiça e de vileza / Tempo de negação”, diria Sophia de Mello Breyner.
Tempo de minhocas e de filhos da puta, digo eu. Entendendo-se a expressão como uma metáfora grosseira utilizada no sentido de maldizer alguém ou alguma coisa, acepção veiculada pelo Dicionário da Academia e assente na jurisprudência emanada dos meritíssimos juízes desembargadores do Supremo Tribunal da Justiça.
Um reino de filhos da puta é assim uma excelente metáfora de um país chamado Portugal.
Que remunera vitaliciamente uma “sinistra matilha” de ex-políticos, quando tudo ou quase tudo à nossa volta se desagrega a caminho de uma miséria colectiva irreversível.
Carlos Melancia, ex-governador de Macau, empresário da indústria hoteleira, personificou o primeiro julgamento por corrupção no pós 25 de Abril. Recebe, actualmente, 9500€ mensais;
Dias Loureiro, um “quadrilheiro” do círculo político de Cavaco, ex-gestor da SLN, detentora do BPN, embolsa vitaliciamente 1700€ cada mês;
Joaquim Ferreira do Amaral, membro actual da administração da Lusoponte com a qual negociou em nome do governo de Cavaco Silva, abicha 3000 €;
Armando Vara, o amigo do sucateiro Godinho que lhe oferecia caixas de robalos e ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos, enfarda nada mais nada menos que 2000€;
Duarte Lima, outro dos “quadrilheiros” do círculo político cavaquista, acusado pela justiça brasileira do assassinato de uma senhora para lhe sacar uns milhões de euros, advogado na área de gestão de fortunas, alambaza-se mensalmente com 2200€;
Zita Seabra, que transitou do PCP para o PSD com a desfaçatez oportunista dos vira-casacas, actual presidente da Administração da Alêtheia Editores, açambarca 3000€…
E muitos, muitos outros, que os caracteres a que este espaço me obriga, me forçam a deixar de referir.
Quero, no entanto, relevar um deles – Ângelo Correia, o famoso ministro do tempo da chamada “insurreição dos pregos”, actual gestor e criador de Passos Coelho que, nesta democracia de merda, chegou a primeiro-ministro “sem saber ler nem escrever”!
Pois Ângelo Correia recebe 2200€ mensais de subvenção vitalícia!
E valerá a pena recuperar o que disse este homem ao Correio da Manhã em 14 de Junho de 2010:
“A terminologia político-sindical proclama a existência de „direitos adquiridos‟ (…) Ora, numa democracia, „adquiridos‟ são os direitos à vida, à liberdade de pensamento, acção, deslocação, escolha de profissão, organização política (…) Continuarmos a insistir em direitos adquiridos intocáveis é condenar muitos de nós a não os termos no futuro.”
Ora, perante a eventual supressão da acumulação da referida subvenção vitalícia com vencimentos privados, o mesmo Ângelo Correia disse à RTP em 24 de Outubro de 2011:
“Os direitos que nós temos (os políticos subvencionados) são direitos adquiridos”!
Querem melhor? Pois bem. Este é o paradigma do “filho da puta” criador.
Porque, depois, há o “filho da puta” criatura. Chama-se Passos Coelho. Ei-lo em todo o seu esplendor, afirmando em Julho de 2010:
“Nós não olhamos para as classes médias a partir dos 1000€, dizendo: aqui estão os ricos de Portugal. Que paguem a crise”.
E em Agosto de 2010:
“É nossa convicção não fazer mais nenhum aumento de imposto. Nem directo nem encapotado. Do nosso lado, não contem para mais impostos”.
Em Março de 2011:
“Já ouvi o primeiro-ministro (José Sócrates) a querer acabar com muitas coisas e até com o 13.º mês e isso é um disparate”. Ainda em Março de 2011:
“O que o país precisa para superar esta crise não é de mais austeridade”. Em Junho de 2011:
“Eu não quero ser o primeiro-ministro para dar emprego ao PSD. Eu não quero ser o primeiro-ministro para proteger os ricos em Portugal”.
Perante isto, há que dizer que pior que um “filho da puta”, só um “filho da puta” aldrabão. Ora, José Sócrates era um mentiroso compulsivo. Disse-o aqui vezes sem conta. Mas fazia-o com convicção e até, reconheço, com alguma coragem.

Este sacripanta de nome Coelho, não. É manhoso, sonso, cobarde.
Refira-se apenas uma citação mais, proferida pelo mesmo “láparo”, em Dezembro de 2010.
Disse ele:
“Nós não dizemos hoje uma coisa e amanhã outra (…) Nós precisamos de valorizar mais a palavra para que, quando é proferida, possamos acreditar nela”.
Querem melhor?
“O dia deu em chuvoso”, escreveu Álvaro de Campos. É o “tempo dos coniventes sem cadastro / Tempo de silêncio e de mordaça / Tempo onde o sangue não tem rasto / Tempo de ameaça”, disse Sophia. Tempo para minhocas e filhos da puta, digo eu. É o tempo do Portugal que temos.
Nota – Dada a exposição pública do jornal com esta crónica na última página, este título destina-se apenas a não ferir as sensibilidades mais puras. Ou mais púdicas.



Luís Manuel Cunha
 in Jornal de Barcelos











 

domingo, 21 de outubro de 2012

  Quero lá saber !!!.

      Eu quero lá saber
      Da roubalheira e da alta corrupção
      Que o Djaló esteja no Benfica ou no Casaquistão
      Que não se consiga controlar a inflação

      Eu quero lá saber
      Que haja cada vez mais desempregados
      Que dêem diplomas e haja cursos aldrabados
      Que me considerem reformado ou um excedentário?
      Que se financie cada vez mais a fundação do Mário
      Que se ilibe o Sócrates do processo
      Que não haja na democracia um só sucesso

      Eu quero lá saber
      Que o sócrates já não finja que namora a Câncio
      Que o BCE se livre do pavão armado do Constâncio
      Que roubem multibancos com retroescavadora
      Que o Nascimento esburaque os processos à tesoura
      Que deixe até  de haver o feriado do 1º de Maio
      Que a tuberculose seja mesmo um tacho pró Sampaio
      Que em Bruxelas mamem muitos deputados
      Que o Guterres trate apenas dos refugiados
      Que a nós nos deixou bem entalados

      Eu quero lá saber
      Que ele vá a cento e sessenta e não preguem uma multa
      Que amanhã ilibem os aldrabões da face oculta
      Que o Godinho pese a sucata e abata a tara
      Que pra compensar mande uns robalos ao Vara
      Que o buraco da Madeira sobre também para mim
      Que a Merkl se esteja borrifando pró Jardim

      Eu quero lá saber
      Que a corja dos deputados só se levante ao meio-dia
      Que a "justiça" indemenize os pedófilos da Casa Pia
      Que não haja aumentos de salários nem digna concertação social
      Que os ministros e gestores ganhem muito e façam mal
      Que Guimarães este ano se mantenha a capital
      Que alguem compre gasolina na cidade de Elvas
      Que só abasteça o condutor do Dr. Relvas
      Que na Assembleia continuem  230 cretinos
      Que nas autarquias haja muitos Isaltinos
      Que o Álvaro por tu ai esse sim  hei-de eu vir a tratar
      Que se lixe o falar doce do grande actor Gaspar
      Que morram os pobres e os velhos portugueses
      Que eles querem é que fiquem só os alemães e os franceses

      Eu quero lá saber
      Que o Zé seja montado quer por baixo quer por cima
      Que a justiça safe bem depressa o influente Duarte Lima
      Que o bancário Costa não volte a dormir na prisão
      Que o Cavaco chegue ao fim do mês sem um tostão
      Que na Procuradoria continue o Pinto Monteiro
      Que prós aldrabões tem sido um gajo porreiro
      Que os offsores andem a lavar dinheiro
      Que o BPN tenha sido gamado pelo Loureiro
      Que no BPP prescrevam os processos do Rendeiro
      Que à CEE presida um ex-maoista sacana e manhoso
      Que agora é o snob democrata Zé Manel Barroso
      Tudo isto já nada pra mim tem de anormal

     
Mas o que eu quero mesmo saber
      é onde está o meu país chamado PORTUGAL
      que isto aqui é vilanagem pura, roubalheira, corrupção
      Meu Deus manda de novo o Marquês de Pombal
      antes que este povo inerte permita a destruição !!!

      Maria (pseudonimo, claro!)
      Funcionária  Pública

Nem trabalharem para a Goldman Sachs lhes vale!

 

 

 

 

 

 

 

 

CHINA PRETENDE LANÇAR NOVA MOEDA INTERNACIONAL



Esta notícia provém da Índia, num artigo da IndiaVision News de 30 de Agosto de 2012. (no ocidente tentarão esconder esta notícia até ao limite).
http://www.indiavision.com/news/images/articles/2012_08/339477/u8_China-Launching-Gold-Backed-Global-Currency.jpg
Trata-se da morte anunciada tanto do dólar como do Euro.
O artigo indica que a China está a reestruturar toda a sua reserva de ouro em barras de 1kg para constituir a base de uma nova moeda para o comércio mundial.
Se isso se concretizar, será a morte do dólar como moeda internacional privilegiada e do Euro. Afinal têm tanto valor como notas do Monopólio (só valem enquanto aceitarmos jogar com elas).

Já na sua última Cimeira na África do Sul, o grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) e os seus aliados haviam decidido utilizar uma moeda, que não o dólar, para trocas comerciais entre si.

Agora a China pretende dar mais um passo (decisivo) para retirar ao dólar o privilégio de ser a moeda para trocas comerciais internacionais.
Todos irão preferir utilizar uma moeda valorizada por ouro, do que uma moeda (Dólar/Euro) sem valor real.
O dólar e o Euro valerão/circularão apenas nos Estados Unidos e União Europeia. Ninguém mais os vai querer.
Será o fim do sistema monetário actual baseado em crédito (dívida) para um novo sistema equitativo que já está pronto/preparado para o substituir.

Esta jogada (introdução de nova moeda escudada por ouro), já foi tentada antes, mas os americanos, percebendo que isso significaria o fim da sua "preciosa moeda" a curto prazo, arranjaram pretexto para atacar/destruir esse(s) país(es) e, para servir de exemplo a outros com a mesma ideia, assassinar o provocador - estou a referir-me a Saddam Hussein do Iraque e Muammar Gaddafi da Líbia.

Esta será a razão do título sarcástico do artigo.
Os Estados Unidos provocarão a China? Atacarão a China?

Bem, agora não se trata só da China mas de todo um novo grupo económico de que a China faz parte. Este grupo económico já abrange bem mais de 50% do Planeta.

Os 'maus' estão cada vez mais isolados e são apenas um pequeno grupo de países (Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha).

A China não fez antes esta jogada por ser detentora de muitos biliões de dólares e não lhe interessava que os dólares perdessem valor.

Não é novidade o intenso/maciço investimento que a China tem feito por todo o mundo nos últimos tempos.
Assim, o que a China tem feito é livrar-se dos dólares, trocá-los por coisas reais, palpáveis e com valor como empresas, infraestruturas, terrenos, minério, etc.

Entretanto, os Estados Unidos e a União Europeia, procurando obter maiores lucros, mesmo que isso implicasse um incremento do desemprego nos seus países, deslocaram as suas indústrias para a China, estando agora também descapitalizados do seu sistema industrial de outrora e dependentes industrialmente da China.

Isto é, os Estados Unidos e a União Europeia estão em recessão, sem dinheiro, atolados em dívidas, sem indústria e, os políticos, cuja política nos trouxe até aqui, falam em recuperação...
Só mesmo um político pode ter essa 'cara de pau'.

O actual sistema monetário está morto, a sua vitalidade é aparente e mantida artificialmente. É apenas uma questão de tempo até ser passada a certidão de óbito.

Não sei quando, como ou quanto tempo demorará a substituição do velho para o novo sistema. Possivelmente um fim-de-semana não será o suficiente e poderá acontecer 'férias bancárias' (1 semana?) para o novo sistema ser iniciado/introduzido globalmente.

Com este passo a China irá acelerar a introdução do novo sistema.
O Mundo está a mudar…rapidamente !!!







quarta-feira, 17 de outubro de 2012


 
 Assunto: BPNJoão Marcelino, diretor do D. N., Lx, considera que “é o maior escândalo financeiro da história de Portugal".


Isto é uma das maiores vergonhas de Portugal.Tenho pena que os actuais dirigentes do PSD não se desmarquem das ovelhas negras que protagonizaram este roubo, e que nada façam para que a Justiça julgue e condene os responsáveis.Quarta-feira, 21 de Março de 2012BPN-A Maior Burla de Sempre em PortugalEste número é demasiado grande para caber nos jornais (9.710.600.000,00€)!!!


Além disso, reparem bem, nos nomes dos protagonistas!!! Tudo “gente fina”, bem posicionada e intocáveis!!!

Parece anedota, mas é autêntico: dia 11 de abril do ano passado, um homem armado assaltou a dependência do Banco Português de Negócios, ou simplesmente BPN, na Portela de Sintra, arredores de Lisboa e levou 22
mil euros. Tratou-se de um assalto histórico: foi a primeira vez que o BPN foi assaltado por alguém que não fazia
parte da administração do banco.

O BPN tem feito correr rios de tinta e ainda mais rios de dinheiro dos contribuintes.
Foi a maior burla de sempre em Portugal, qualquer coisa como
9.710.539.940,09 euros.
Com esses nove biliões e setecentos e dez milhões de euros, li algures, podiam-se comprar 48 aviões Airbus A380 (o maior avião comercial do mundo), 16 plantéis de futebol iguais ao do Real Madrid, construir 7 TGV de Lisboa a Gaia, 5 pontes sobre o Tejo ou distribuir 971 euros por cada um dos 10 milhões de portugueses residentes no território nacional (os 5 milhões que vivem no estrangeiro não seriam contemplados).



João Marcelino, diretor do Diário de Notícias, de Lisboa, considera que “é o maior escândalo financeiro da história de Portugal. Nunca antes houve um roubo desta dimensão, “tapado” por uma nacionalização que já custou 2.400 milhões de euros delapidados algures entre gestores de fortunas privadas em Gibraltar, empresas do Brasil, offshores de Porto Rico, um oportuno banco de Cabo Verde e a voracidade de uma parte da classe política portuguesa que se aproveitou desta vergonha criada por figuras importantes daquilo que foi o cavaquismo na sua fase executiva”.

O diretor do DN conclui afirmando que este escândalo “é o exemplo máximo da promiscuidade dos decisores políticos e económicos portugueses nos últimos 20 anos e o emblema maior deste terceiro auxílio financeiro internacional em 35 anos de democracia. Justifica plenamente a pergunta que muitos portugueses fazem: se isto é assim à vista de todos, o que não irá por aí?”
O BPN foi criado em 1993 com a fusão das sociedades financeiras Soserfin e Norcrédito e era pertença da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que compreendia um universo de empresas transparentes e respeitando todos os requisitos legais, e mais de 90 nebulosas sociedades offshores sediadas em distantes paraísos fiscais como o BPN Cayman, que possibilitava fuga aos impostos e negociatas.


O BPN tornou-se conhecido como banco do PSD, proporcionando "colocações" para ex-ministros e secretários de Estado
sociais-democratas. O homem forte do banco era José de Oliveira e Costa, que Cavaco Silva foi buscar em 1985 ao Banco de Portugal para ser secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e assumiu a presidência do BPN em 1998, depois de uma passagem pelo Banco Europeu de Investimentos e pelo Finibanco.

O braço direito de Oliveira e Costa era Manuel Dias Loureiro, ministro dos Assuntos Parlamentares e Administração Interna nos dois últimos governos de Cavaco Silva e que deve ser mesmo bom (até para fazer falcatruas é preciso talento!), entrou na política em 1992 com quarenta contos e agora tem mais de 400 milhões de euros.
Vêm depois os nomes de Daniel Sanches, outro ex-ministro da Administração Interna (no tempo de Santana Lopes) e que foi para o BPN pela mão de Dias Loureiro; de Rui Machete, presidente do Congresso do PSD e dos ex-ministros Amílcar Theias e Arlindo Carvalho.


Apesar desta constelação de bem pagos gestores, o BPN faliu. Em 2008, quando as coisas já cheiravam a esturro, Oliveira e Costa deixou a presidência alegando motivos de saúde, foi substituido por Miguel Cadilhe, ministro das Finanças do XI Governo de Cavaco Silva e que denunciou os crimes financeiros cometidos pelas gestões anteriores.

O resto da história é mais ou menos conhecido e terminou com o colapso do BPN, sua posterior nacionalização e descoberta de um prejuízo de 1,8 mil milhões de euros, que os contribuintes tiveram que suportar.
Que aconteceu ao dinheiro do BPN? Foi aplicado em bons e em maus negócios, multiplicou-se em muitas operações “suspeitas” que geraram lucros e que Oliveira e Costa dividiu generosamente pelos seus homens de confiança em prémios, ordenados, comissões e empréstimos bancários.
Não seria o primeiro nem o último banco a falir, mas o governo de Sócrates decidiu intervir e o BPN passou a fazer parte da Caixa Geral de Depósitos, um banco estatal liderado por Faria de Oliveira, outro ex-ministro de Cavaco e membro da comissão de honra da sua recandidatura presidencial, lado a lado com Norberto Rosa, ex-secretário de estado de Cavaco e também hoje na CGD.


Outro social-democrata com ligações ao banco é Duarte Lima, ex-líder parlamentar do PSD, que se mantém em prisão preventiva por envolvimento fraudulento com o BPN e também está acusado pela polícia brasileira do assassinato de Rosalina Ribeiro, companheira e uma das herdeiras do milionário Tomé Feteira. Em 2001 comprou a EMKA, uma das
offshores do banco por três milhões de euros, tornando-se também accionista do BPN.

Em 31 de julho, o ministério das Finanças anunciou a venda do BPN, por 40 milhões de euros, ao BIC, banco angolano de Isabel dos Santos, filha do presidente José Eduardo dos Santos, e de Américo Amorim, que tinha sido o primeiro grande accionista do BPN.
O BIC é dirigido por Mira Amaral, que foi ministro nos três governos liderados por Cavaco Silva e é o mais famoso pensionista de Portugal devido à reforma de 18.156 euros por mês que recebe desde 2004, aos 56 anos, apenas por 18 meses como administrador da CGD.
O Estado português queria inicialmente 180 milhões de euros pelo BPN, mas o BIC acaba por pagar 40 milhões (menos que a cláusula de rescisão de qualquer craque da bola) e os contribuintes portugueses vão meter

ainda mais 550 milhões de euros no banco, além dos 2,4 mil milhões que já lá foram enterrados. O governo suportará também os encargos dos despedimentos de mais de metade dos actuais 1.580 trabalhadores (20 milhões de euros).

As relações de Cavaco Silva com antigos dirigentes do BPN foram muito criticadas pelos seus oponentes durante a última campanha das eleições presidenciais. Cavaco Silva defendeu-se dizendo que apenas tinha sido primeiro-ministro de um governo de que faziam parte alguns dos envolvidos neste escândalo. Mas os responsáveis pela maior fraude de sempre em Portugal não foram apenas colaboradores políticos do presidente, tiveram também negócios com ele.
Cavaco Silva também beneficiou da especulativa e usurária burla que levou o BPN à falência.
Em 2001, ele e a filha compraram (a 1 euro por acção, preço feito por Oliveira e Costa) 255.018 acções da SLN, o grupo detentor do BPN e, em 2003, venderam as acções com um lucro de 140%, mais de 350 mil euros.
Por outro lado, Cavaco Silva possui uma casa de férias na Aldeia da Coelha, Albufeira, onde é vizinho de Oliveira e Costa e alguns dos administradores que afundaram o BPN. O valor patrimonial da vivenda é de apenas 199. 469,69 euros e resultou de uma permuta efectuada em 1999 com uma empresa de construção civil de Fernando Fantasia, accionista do BPN e também seu vizinho no aldeamento.
Para alguns portugueses são muitas coincidências e alguns mais divertidos consideram que Oliveira e Costa deve ser mesmo bom economista(!!!): Num ano fez as acções de Cavaco e da filha quase triplicarem de valor e, como tal, poderá ser o ministro das Finanças (!!??) certo para salvar Portugal na actual crise económica. Quem sabe, talvez Oliveira e Costa ainda venha a ser condecorado em vez de ir parar à prisão....ah,ah,ah.
O julgamento do caso BPN já começou, mas os jornais pouco têm falado nisso. Há 15 arguidos, acusados dos crimes de burla qualificada, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas nem sequer se sentam no banco dos réus.
Os acusados pediram dispensa de estarem presentes em tribunal e o Ministério Público deferiu os pedidos. Se tivessem roubado 900 euros, o mais certo era estarem atrás das grades, deram descaminho a nove biliões e é um problema político.
Nos EUA, Bernard Madoff, autor de uma fraude de 65 biliões de dólares, já está a cumprir 150 anos de prisão, mas os 15 responsáveis pela falência do BPN estão a ser julgados por juízes "condescendentes", vão apanhar talvez pena suspensa e ficam com o produto do roubo, já que puseram todos os bens em nome dos filhos e netos ou pertencentes a empresas sediadas em paraísos fiscais.
Oliveira e Costa colocou as suas propriedades e contas bancárias em nome da mulher, de quem entretanto se divorciou após 42 anos de casamento. Se estivéssemos nos EUA, provavelmente a senhora teria de devolver o dinheiro que o marido ganhou em operações ilegais, mas no Portugal dos brandos costumes talvez isso não aconteça.
Dias Loureiro também não tem bens em seu nome. Tem uma fortuna de 400 milhões de euros e o valor máximo das suas contas bancárias são apenas cinco mil euros.
Não há dúvida que os protagonistas da fraude do BPN foram meticulosos, preveniram eventuais consequências e seguiram a regra de Brecht: “Melhor do que roubar um banco é fundar um”.

 Por favor não parem de reenviar ,em nome da Cidadania estes pessoas  têm que ser responsabilizadas.
  

   


A culpa da crise é dos funcionários públicos ...




Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos             
Sim, a culpa da crise é do funcionário público Vítor Constâncio que não
viu, ou não quis ver o buraco do BPN;

Sim, a culpa da crise é do funcionário público Teixeira dos Santos que não
viu, ou não quis ver o buraco da Madeira;

Sim, a culpa da crise é do funcionário público Alberto João Jardim que
criou "às escondidas para os do continente não cortarem nas tranches" um
buraco de seis mil milhões de euros;

Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos da Assembleia da
República que auferiram só em ajudas de custo no ano de 2010 a módica
quantia de três milhões de euros, fora os salários e demais benefícios;

Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos que gerem, continuamente,
em prejuízo as empresas públicas como a Metro do Porto, CP, ANACOM, REFER,
REN, CARRIS, EDP, PT, Estradas de Portugal, Águas de Portugal, a lista é
interminável, mas não abdicam das viaturas topo de gama, telemóveis, talões
de combustível... enfim a lista é interminável;

Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos das Juntas de Freguesia e
Câmaras Municipais que ganham por cada reunião assistida;

Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos da Assembleia da
República, já reformados, com as suas subvenções vitalícias por meros 6
anos de "serviço". Reformados alguns com apenas 40 anos de idade!!! Quantos
são desde 1974? Enfim, a lista é interminável.

Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos que presidem fundações
como a Guimarães 2012 com salários imorais, na ordem dos milhares de euros.
Quantas são? Enfim, a lista é interminável;

Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos que compram submarinos;
Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos que adjudicam pareceres
jurídicos a empresas de advogados, quando podiam solicitar o mesmo serviço
às Universidades, pagando dez vezes menos, ajudando dez vezes mais as
finanças das mesmas;

Sim, a culpa da crise é dos funcionários públicos que adjudicaram obras
permitindo as famosas "derrapagens financeiras". E quem paga? É o Estado!!!

Etc., etc., etc..
Sim, a culpa da crise é desses funcionários públicos, e não dos funcionários públicos que trabalham arduamente para alimentar estes pulhas


 Carlos Couto,
funcionário público,
O pagador de impostos.
 










   

















terça-feira, 16 de outubro de 2012

 

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=390426&tm=7&layout=122&visual=61

 

 

Reformas na Suíça com tecto máximo de 1700 euros

Na Suíça, ao contrário de Portugal, não há reformas de luxo. Para evitar a ruína da Segurança Social, o governo helvético fixou que o máximo que um suíço pode receber de reforma são 1700 euros. E assim, sobra dinheiro para distribuir pelas pensões mais baixas.

A classe que julga poder ficar rica

Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV, na peça teatral Le Diable Rouge, de Antoine Rault:

Colbert: - Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possível.
Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço...

Mazarino - Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas, vai parar à prisão.
Mas o Estado... é diferente!
Não se pode mandar o Estado para a prisão.
Então, ele continua a endividar-se...
Todos os Estados o fazem!

Colbert: - Ah, sim?
Mas como faremos isso, se já criámos todos os impostos imagináveis?

Mazarino - Criando outros.
Colbert: - Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino - Sim, é impossível.
Colbert - E sobre os ricos?
Mazarino - Sobre os ricos também não.
Eles parariam de gastar.
E um rico que gasta faz viver centenas de pobres.

Colbert - Então como faremos?
Mazarino - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente!
Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer, e temendo empobrecer.
É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais!
Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos.
Formam um reservatório inesgotável.
É a classe média!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

  Assunto: Angela Merkel vem a Portugal
 


O presidente da Assembleia Nacional Francesa, Claude Bartolon, em
entrevista, pôs o dedo na ferida sobre o objectivo europeu dos défices
a 3%...Considerou ele tratar-se de uma coisa absurda e que a Europa é
o único continente cujas palavras de ordem são...
"rigor...rigor...desemprego".

Chamou a atenção para a enorme diferença que existe entre alcançar o
objectivo dos 3%
numa altura de crescimento ou numa altura em que os países enfrentam graves
dificuldades.

Mas a Europa insiste nesta loucura e a principal louca, Angela Merkel,
estará em Portugal no dia 12 de Novembro.

Espera-se agora pela versão definitiva do orçamento do estado e já se
conclui que a mitigação dos impostos não chega nem sequer para se
concluir que se trata de alguma mitigação...Como diz o Daniel Oliveira
no Expresso,
"é preciso escorraçar estes loucos de S.Bento". Sim mas não é votando no PS ou em qualquer outro partido com atual assento parlamentar que se consegue porque se votar noutro fazem o mesmo que estes e tal como os anteriores fizeram. Não votar será a arma do povo eventualmente num partido sem atual assento parlamentar
 
Nas manchetes portuguesas...

O Público diz que os investigadores do caso Monte Branco, tropeçaram
numa conversa telefónica de Miguel Relvas com José Maria Ricciardi,
do BES investimento, sendo o tema da conversa a privatização da EDP...

O Correio da Manhã relata que há salários milionários escondidos por
Vitor Gaspar, sendo um deles o do presidente da nova Agência de Gestão
da Tesouraria e da Dívida Pública, cujo ganha qualquer coisa como 300
mil euros por ano. Já se perguntou a Passos quanto ganhava o homem e o
Passos informou que o assunto dependia do ministro das Finanças. E
perguntado ao ministro das Finanças, ele ainda não respondeu.


Para tipos desses os
impostos são amendoins...
Joaquim Amaro
Urbanização Quinta João de Ourém, Lote 8- 2.º Direito
8700-132 Olhão


                                     
                                               Exmo. Senhor
                                               Doutor Miguel Macedo
Ministro da Administração Interna
Praça do Comércio
                                               1149-015 Lisboa

Registada c/ Aviso de Receção

                                                                               Olhão,25/09/2012

Senhor Ministro,

Com os meus cumprimentos, dirijo-me a V. Excelência verberando as suas recentes declarações que transcrevo:

“Portugal é um País com muitas cigarras e poucas formigas”

Esta sua afirmação leva-me a concluir que o Senhor Ministro por ignorância ou desconhecimento, não sabe interpretar o sentido da fábula da cigarra e da formiga.

Eu explico:

As formigas são a maioria dos Portugueses que o Senhor ofendeu com a sua infeliz afirmação, que trabalham (aqueles que têm trabalho) e levam para casa uns míseros trocos para o sustento das suas famílias.

Para que o Senhor Ministro meça no futuro as suas palavras, não resisto a contar-lhe a fábula como eu a conheço:

Aqui vai, nasci no longínquo ano de 1939 numa freguesia rural do Alentejo.
Sou filho de um camponês que tinha mais cinco descendentes, sendo eu o mais velho.

A formiga era o meu pai que trabalhava de sol a sol (assim como uma grande parte dos portugueses).

Ouso perguntar-lhe: O Senhor Ministro alguma vez na sua vida ouviu cantar o galo? Eu disse galo, não disse cigarra, essa certamente já a ouviu, porque elas só cantam com o sol em pleno.

Era precisamente à hora que os galos cantavam no verão entre as 4,30 horas e as 5,00 da manhã que ele se levantava para ir trabalhar. Levava no alforge um bocado de pão, azeitonas, toucinho ou chouriço, quando o havia e iniciava mais um dia de calvário calcorreando cerca de 2 léguas a pé para chegar à Quinta de São Pedro, onde trabalhava.

Chegado ali, dirigia-se às cavalariças para aparelhar as mulas, dar-lhes de beber e alguma ração e em seguida iniciava os trabalhos consoante a época do ano e que consistiam, em lavrar e arar a terra, semear, mondar, ceifar, debulhar as sementes e muitos outros serviços inerentes à atividade agrícola.

O Senhor Ministro antes de dizer aquelas “palermices” tem consciência do que é estar à boca de uma debulhadora ou a ceifar sob o tórrido sol do Alentejo? Eu respondo por si; não tem porque o Senhor nasceu em berço de ouro.

Quando o sol desaparecia no horizonte, no verão cerca das 21,00 horas, dirigia-se às cavalariças, desaparelhava o gado, dava-lhes água, palha e ração e regressava a casa, muitas vezes debaixo de grandes intempéries (isto no inverno, como é óbvio), atravessando ribeiras e trilhando caminhos cheios de lama, muitas vezes às escuras e com um feixe de lenha às costas para os filhos se aquecerem no inverno. Ceava qualquer coisa e deitava-se mais morto do que vivo, porque muitos dias não conseguia dormir com as dores que sentia no corpo. 

O Senhor imagina o que é fazer este ritual todos os dias do ano, praticamente sem um dia de descanso a não ser no dia de festa da aldeia, sim, porque neste tempo não havia feriados, nem fins-de-semana.

Tudo isto para trazer para casa uma jorna de 105 escudos por semana, correspondente a 7 dias a 15 escudos diários.

 Depois do meu pai chegar a altas horas da noite a minha mãe ia à mercearia do Sr. Silvério, pagar o avio da semana para poder trazer o outro para a semana seguinte, porque se não o fizesse não havia seguinte.

O Senhor Ministro comeu alguma vez pão com 8 dias ou mais?

Com certeza que não porque o Senhor nunca comeu o pão que o diabo amassou, como diz o povo do qual se arvora em defensor.

O Senhor alguma vez ouviu falar nas cadernetas de racionamento?

Certamente pensará que estou a ironizar. Não estou não senhor. Não se trata de uma caderneta de cromos era um livrinho que foi distribuído às famílias para controlar o consumo a que estavam autorizados e obrigados ao tempo.

Sabe o Senhor Ministro o que é que esta formiga amealhou durante os anos em que viveu e tanto se sacrificou? Eu digo-lhe, miséria e fome, tal como alguns milhões que o senhor infelizmente apelida de cigarras.

Sabe qual foi a escolaridade dos meus irmãos? Nenhum chegou à 4.ª classe, porque tiveram que ir guardar porcos e trabalhar no campo para minorar a pobreza do agregado familiar.

Agora espero que tenha compreendido na verdadeira aceção da palavra, o papel da formiga, comento o papel da outra interveniente na fábula.

A cigarra é o Senhor que está no governo e muitos outros que por lá têm passado que conduziram o País à miséria e quase à bancarrota, arvorando-se em defensores dos desprotegidos e dos mais pobres, que são afinal as únicas vítimas da crise e dos desmandos que os senhores estão a praticar e praticaram.

A cigarra são os senhores bem-falantes que estão na Assembleia da República, com bons vencimentos, mordomias e privilégios que ninguém tem, que se intitulam defensores do povo. Qual povo, qual carapuça, os senhores são é defensores dos “tachos” quando aí estão e quando saem para a vida privada. Afirmam muitos que para servir o País e a bem de Portugal, estão a perder dinheiro.

Como tenho pena dos “coitados”. Porque não experimentam viver com o salário mínimo nacional durante uns anos? Porque não têm a reforma só aos 65 anos como a maioria dos portugueses, aqueles que apelidam de cigarras?

A cigarra leva a vida a cantar é o que vocês fazem tentando adormecer os portugueses. Cuidado que eles estão a despertar e o feitiço pode voltar-se contra o feiticeiro e de repente o tapete desaparece debaixo dos vossos pés e ainda podem vir a ser responsabilizados pelo mal que têm feito a este triste País.

Levam uma vida faustosa e de luxúria com bons carros, motoristas, grandes banquetes e sabe-se lá mais o quê e ainda têm o descaramento de chamar “cigarras” aos desgraçados que têm espoliado escandalosamente, contrariando inclusive a própria Constituição da República. Os Senhores foram mandatados para nos governar, não para nos “desgovernar”.

Sabe o Senhor Ministro porque temos muitas cigarras e poucas formigas, eu explico:

Porque os senhores são muitos e para cúmulo mandaram quase um milhão de formigas para o desemprego e para a miséria. Foram os senhores e os vossos antecessores, que mercês das vossas políticas desastrosas acabaram com o aparelho produtivo do País.

Foram os políticos que estiveram nos sucessivos governos que, escudados na obrigatoriedade de cumprirem diretivas emanadas da União Europeia, acabaram com a agricultura, com as pescas e outras atividades que eram o sustentáculo da produção nacional ao ponto de não sermos mais autossuficientes em alguns produtos.

O Senhor Ministro lembra-se ou alguma vez viu os campos verdejantes do Alentejo cobertos de trigo, cevada, grão, milho e outros cereais? Lembra-se de campos cobertos de papoilas e malmequeres?

Sabe o que vejo atualmente nesses campos outrora verdejantes e cultivados?

Vejo-os ao abandono e desertificados.

Triste realidade a que nos conduziram. Houve evolução depois do 25 de Abril, houve sim senhor. O País melhorou em muitos aspetos; melhorou sim senhor. Piorou noutros; piorou.

Deixou de haver respeito e palavra de honra, não se respeitam as autoridades, as instituições, os professores, os mais velhos e quanto à palavra de honra há gente que não sabe o seu significado, incluindo os políticos do seu governo que hoje dizem uma coisa e amanhã outra. Diz-se que navegam à vista, eu, diria navegam ao sabor das correntes, isto é, dos seus interesses.

É por causa das vossas políticas que as empresas abrem falência diariamente e são mandados para o desemprego milhares de portugueses que vão engrossar o número das “formigas”.

O mais grave é que teimosamente os senhores não reconhecem os vossos erros.

A seu tempo o Imperador Napoleão Bonaparte censurou um dos seus generais de brigada e disse-lhe o seguinte:

“Junot o mal não está no erro, está na persistência do erro”

Este recuou na sua estratégia. Os senhores também recuam para depois investirem de forma mais austera, tendo sempre como destinatários os mais desfavorecidos e aqueles que trabalham.

Em suma, sempre os mesmos.

Dizem as cigarras estar preocupadas com a justiça, com a corrupção, com a fuga ao fisco e muito mais. O Dr. Paulo Morais, sabe e disse-o na televisão e numa entrevista no Correio da Manhã, onde está instalada a corrupção. Porque não lhe perguntam?

Certamente que ele vai colaborar e eu também, dizendo que estão instalados na Assembleia da República que é afinal o centro de todas as decisões.

Os lobby’s e os interesses instalados não abdicam dos seus privilégios e assim torna-se muito difícil tomar medidas estruturais.

Os problemas de Portugal além de estruturais são económicos. Se não produzimos, não exportamos e diminuímos o consumo interno.

Diminuindo o consumo interno asfixiamos o mercado nacional e somos obrigados a importar, fator que implica o agravamento da nossa balança comercial.

Deixo estas apreciações aos senhores economistas que tudo sabem, mas, que raramente estão em sintonia com as causas com que nos debatemos.

 Não vou alongar-me mais Senhor Ministro, apesar de ter muito para lhe dizer. Quando assisto aos debates na Assembleia da Republica, quase sempre nas vossas interpelações, oiço alguns gracejos, pelo que não devo bater-lhe mais, para não o deixar cheio de nódoas negras, mais, do que aquelas que já tem com a sua atuação que espero em breve ver julgada pelos portugueses.

O Senhor Ministro sabe a tristeza que eu sinto, quando perpasso o olhar pelo hemiciclo e oiço os senhores falarem em sacrifícios que os portugueses precisam de fazer para sair da crise e vejo um grupo de “emproados e anafados deputados”, defendendo as suas damas e acusando-se uns aos outros. Sim porque a culpa é sempre dos outros.

Senhor Ministro depois de ter ofendido a maioria dos portugueses que o elegeram, sugiro-lhe que se demita ou apresente a todos as suas desculpas, dizendo que as suas palavras foram deturpadas e foram reproduzidas fora de contexto? Aliás o final da sugestão é o que normalmente acontece quando os governantes metem “a pata na poça” como diz o povo. Reconhecer os erros é humildade, precisamente o contrário de arrogância.

Ouso perguntar-lhe se já viu a foto da menina que na manifestação de 19 do corrente junto ao Palácio de Belém, está a abraçar um polícia e que está a correr mundo nas redes sociais?

Se ainda não viu; veja que é elucidativa. Espero que o pobre coitado não seja castigado, pois, apesar de ter muita vontade, não esboçou sequer um sorriso apesar de a garota ser linda e muito ternurenta.

Penso que o elucidei sobre a verdadeira essência da fábula acima descrita para que não cometa mais “argoladas”

Reitero os meus cumprimentos,


.

a)   Joaquim Amaro
B.I. 1346083


 Nota - Esta carta respeita as normas do novo acordo ortográfico.

COM CONHECIMENTO: Aos Grupos Parlamentares do P.S.D. / P.S. / C.D.S./P.P. / P.C. / B.E. E P.E.V..