terça-feira, 17 de abril de 2012

Anda por ai de mail em mail, vendo pelo preço que comprei

Assunto: Fwd: FW: Carta aberta ao Presidente da república - ESTA MERECE UMA MEDALHA

- há nos
> Lusíadas, conheço Camilo, Eça, Ferreira de Castro, Aquilino, Florbela,
> Natália, Sofia e mais uns quantos de que penso V/Exa já terá ouvido
> falar e a "navegar na net".
>
> São precisamente as "modernices" com que tenho bastante dificuldade em
> lidar que motivam esta minha tomada de posição porquanto é aí que
> circulam a respeito de V/Exa afirmações que desprestigiam a figura
> máxima do País Portugal, que, em minha opinião, não pode estar sujeita
> a tais insinuações que espero V/Exa desminta categoricamente.
>
> Passemos à frente das insinuações de que V/Exa foi 1º Ministro de
> Portugal durante mais de dez anos, época em que V/Exa vendeu as nossa
> pescas, a nossa agricultura, a nossa indústria a troco dos milhões da
> CEE, milhões que, ao contrário do que seria desejável, não serviram
> para qualquer modernização ou reforma do nosso País mas sim para
> encher os bolsos de alguns, curiosamente seus correligionários senão
> mesmos seus amigos. Acredito que esse tempo que vivemos sob o comando
> de V/Exa e que tanto mal nos fez foi apenas fruto de incompetência o
> que, sendo lamentável, não é crime, os crimes foram praticados por
> aqueles que se encheram à custa do regabofe, perdoe-me o popularismo,
> que se viveu nessa época e que, curiosamente, ou talvez não, continuam
> sem prestar contas à justiça.
>
> Entremos então no que mais me choca, porque nesses outros comentários,
>
> a maioria dos quais anónimos mas alguns assinados, é a honestidade de
> V/Exa que é posta em causa e eu não quero que o Presidente da
> República do meu país seja o indivíduo que alguns propalam pois que
> entendo que o cargo só pode ser ocupado por alguém em quem os
> portugueses se revejam como símbolo de coerência e honestidade, é
> assim que penso que nesta carta presto um favor a V/Exa, pois que
> respondendo às questões que vou colocar, findarão de vez as
> maledicências que, quero acreditar, são os escritos que por aí
> circulam.
>
>
>
>
>
> 1ª Questão:
>
> Circula por aí um "escrito" que afirma que V/Exa, professor da
> Universidade Nova de Lisboa, após ser ministro das finanças, foi
> convidado para professor da Universidade Católica, cargo que aceitou
> sem se ter desvinculado da Nova o que motivou que lhe fosse movido um
> processo disciplinar por faltar injustificadamente às aulas da Nova,
> processo esse conducente ao despedimento com justa causa, que se teria
> perdido no gabinete do então ministro da educação, a quem competiria o
> despacho final, João de Deus Pinheiro, seu amigo e beneficiado depois
> de V/Exa ascender a 1º Ministro com o lugar de comissário europeu,
> lugar que desempenhou tão eficazmente que o levou a ficar conhecido
> como "comissário do golfe".
>
> Pergunta directa:
>
> Foi ou não movido a V/Exa um processo disciplinar enquanto professor
> da Universidade Nova de Lisboa?
>
> Se a resposta for afirmativa, qual o resultado desse processo?
>
> Se a resposta for negativa é evidente que todas as informações que
> andam por aí a circular carecem de fundamento.
>
>
>
> 2ª Questão:
>
> Circulam por aí vários escritos sobre a regularidade da transacção de
> acções do BPN que V/Exa adquiriu.
>
> Sendo certo que as referidas acções não estavam cotadas em bolsa e
> portanto só poderiam ser transaccionadas por contactos directos, vulgo
> boca a boca, faço sobre a matéria várias perguntas:
>
> 1ª - Quem aconselhou a V/Exa tal investimento?
>
> 2 ª- A quem adquiriu V/Exa as referidas acções?
>
> 3ª- Em que data, de que forma e a quem vendeu V/Exa as acções?
>
> 4ª- Sendo V/Exa um renomado economista não estranhou um lucro de 140%
> numa aplicação de tão curto prazo?
>
>
>
> 3ª Questão
>
> Tendo em atenção o que por aí circula sobre a Casa da Coelha,
> limito-me a fazer perguntas:
>
> 1ª- É ou não verdade que o negócio entre a casa de Albufeira e a casa
> da Coelha foi feito como permuta de imóveis do mesmo valor para evitar
> pagamento de impostos?
>
> 2ª- Se já foi saldada ao estado a diferença de impostos com que atraso
> em relação à escritura se processou a referida regularização?
>
> 3ª- É ou não verdade que as alterações nas obras feitas na casa da
> Coelha, nomeadamente a alteração das áreas de construção foram feitas
> sem conhecimento da autarquia?
>
> 4ª- A ser positiva a resposta à pergunta anterior se já foi sanado o
> problema resultante de obras feitas à revelia da autarquia, em que
> data foi feita tal regularização e se foi feita antes ou depois das
> obras estarem concluídas?
>
> 5ª- Última pergunta, esta de mera curiosidade, será que V/Exa já se
> lembra do cartório em que foi feita a escritura?
>
>
>
> 4ª- Questão
>
> Esta não circula na Net, é uma questão que eu próprio lhe coloco:
>
> Ouvi V/Exa na TV dizer que tinha uma reforma de 1300 €, que quase lhe
> não chegava para as despesas, passando fugazmente pela reforma do
> Banco de Portugal. Assim pergunto:
>
> 1ª- Quantas reformas tem V/Exa?
>
> 2ª- De que entidades e a que anos de serviços são devidas essas reformas?
>
> 3ª- Em quantas não recebe 13º e 14º mês?
>
> 4ª- Abdicou V/Exa do ordenado de PR por iniciativa própria ou por
> imposição legal?
>
> 5ª Recebe ou não V/Exa alguns milhares de euros como "despesas de
> representação"?
>
>
>
> Fico a aguardar a resposta de V/Exa com o desejo de que a mesma seja
> de tal forma conclusiva e que, se V/Exa o achar conveniente, venha
> acompanhada de cópias de documentos, que provem a todos os portugueses
> que o que por aí circula na Net, não passam de calúnias e intrigas
> movidas contra a impoluta figura de Sua Exa o Senhor Presidente da
> República de Portugal.
>
>
>
> A terminar e depois de recordar mais uma das suas afirmações na TV,
> lembro uma frase do meu avô, há muito falecido, alentejano, analfabeto
> e vertical: " NÃO HÁ HOMENS MUITO OU POUCO SÉRIOS, HÁ HOMENS SÉRIOS E
> OUTRAS COISAS QUE PARECEM HOMENS". Por mim, com a idade que tenho já
> não preciso, nem quero nascer outra vez, basta-me morrer como tenho
> vivido, sério.
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> Ainda há portugueses com muita coragem e ousadia.

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